40 resultados para Música popular - Brasil História
Resumo:
Revista do IHA, N.4 (2007), pp.232-245
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em História
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Esta pesquisa tem como objetivo central analisar a influncia da Cultura Popular nas artes cnicas do Brasil. Conceito que foi amplamente difundido no teatro brasileiro no incio da segunda metade do Sculo XX pelos intelectuais e artistas que compuseram o Movimento de Cultura Popular (MCP) e o Centro Popular de Cultura (CPC), instituies que vislumbraram nas artes cnicas um meio para contribuir como o desenvolvimento social e cultural do indivduo. No recorte desta investigao evidencia-se a atuao do grupo Teatro Experimental de Artes- coletivo emergente dos fundamentos estabelecidos pelo MCP e CPC- tentando perceber qual a principal funo do Teatro Experimental de Artes no teatro brasileiro do Sculo XX.
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O dirigente associativo Manuel Ginestal Machado defendeu numa entrevista publicada no Jornal de Santarm, a 20 de Maro de 1958, que todos tm direito cultura. Esta afirmao decorria num projecto mais vasto, dinamizado entre as dcadas de 30 e 50, na cidade de Santarm, por membros de um grupo social privilegiado que se empenharam na difuso cultural junto dos mais desfavorecidos da cidade, ao mesmo tempo que pretenderam contribuir para a construo da identidade da regio do Ribatejo. Maioritariamente ligados ao associativismo, estes homens definiram um amplo projecto de coordenao cultural que constitui o objecto central do estudo de caso que esta tese realiza e na qual igualmente se abordou a história da importncia das associaes culturais e recreativas na dinmica da cidade. Como unidades de observao estudaram-se casos significativos, como a organizao do Grupo de Coordenao Cultural no ps Segunda Guerra Mundial, a fundao do Crculo Cultural Scalabitano e a tentativa de construir o Palcio da Música. Tambm se estudou o papel desenvolvido pelas mulheres, especialmente nas colectividades, numa sociedade controlada e controladora. Os interesses da vasta e heterognea classe operria da cidade tambm mereceram um estudo especfico a partir da anlise do trabalho desenvolvido pela Sociedade Recreativa Operria. As cadeias de relacionamento cultural estabelecidas pela cidade com a regio ribatejana, Lisboa e alm fronteiras atravs da programao estabelecida com a delegao de Santarm da Alliance Franaise, tambm foram alvo de estudo. A tese pretende ser um contributo para alargar o conhecimento da história da cultura numa cidade de provncia, durante as dcadas de 30 a 50.
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Inclui dossier temtico Os judeus e o comrcio colonial (sculos XVI-XIX): novas abordagens, coord. Jos Alberto Rodrigues da Silva Tavim.
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Como noutros pases europeus, tambm em Portugal a arquitectura popular foi ao longo do sculo XX objecto privilegiado do interesse de intelectuais de extraco variada, especialmente de arquitectos e antroplogos. Esse interesse comeou por se desenvolver entre os arquitectos ligados ao movimento da Casa Portuguesa, liderado por Raul Lino. Tendo-se iniciado na viragem do sculo XIX para o sculo XX, o movimento da Casa Portuguesa estava ainda activo nos anos 1940 e 1950 e foi central tanto nas tentativas do Estado Novo de impor um estilo arquitectnico oficial, como nos modos de representao do cultura popular promovidos pelo regime. As principais ideias defendidas pelo movimento da Casa Portuguesa viriam entretanto a ser postas em causa por outras aproximaes ao tema, como aquelas que foram propostas: (a) pelo Inqurito Habitao Rural, que teve lugar no incio dos anos 1940 e foi conduzido por um grupo de engenheiros agrnomos preocupadas com as condies habitacionais existentes nas reas rurais portuguesas; (b) pelo Inqurito Arquitectura Popular em Portugal organizado no final dos anos 1950 por um grupo diversificado de arquitectos modernos hostis ao movimento da Casa Portuguesa; (c) e, finalmente, pelas pesquisas conduzidas pelo antroplogo Ernesto Veiga de Oliveira e seus colaboradores no Museu de Etnologia entre 1950 e 1960. O objectivo deste livro analisar as diferentes aproximaes arquitectura popular em cada um dos estudos mencionados como momentos de uma espcie de guerra cultural opondo diferentes vises da arquitectura e da cultura populares e distintos modos de tratamento do lao entre cultura popular e identidade nacional durante os anos do Estado Novo. As vises da ruralidade prevalecentes em cada uma destes estudos sobre arquitectura popular, as tenses entre nacionalismo e modernismo na percepo das virtualidades da arquitectura popular, as discusses sobre unidade e diversidade do pas no tocante arquitectura popular, so alguns dos tpicos que sero tratados com mais detalhe.
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O Colgio de invocao a Nossa Senhora de Monserrate foi reformado em 1549 pela rainha D. Catarina, mulher de D. Joo III, para ali se recolherem cerca de 30 crianas rfs. Esta funo social do edifcio manteve-se, pelo menos, at primeira metade do sculo XVIII, altura da colocao de um magnfico revestimento azulejar. Estes azulejos plasmam temas bblicos que evoluem temporalmente do Antigo para o Novo Testamento, medida que caminhamos do trio para o topo da escadaria, como se de um percurso em ascenso espiritual se tratasse. Alguns destes painis apresentam motivos musicais de extremo interesse, nomeadamente nas cenas sobre Jacob e Esa e vida de David. objectivo deste artigo analisar tais motivos musicais do ponto de vista organolgico, iconogrfico e iconolgico, bem como tecer uma reflexo sobre a questo de cpia e transmisso de fontes que serviram de modelo para os pintores de azulejo portugueses.
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Inclui dossier tamtico As Filipinas nos sculos XVI e XVII: governo do entreposto e relaes com os territrios da sia, coord. Elsa Penalva e Juan Gil
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A modinha um gnero musical que se encontra nas razes musicais tanto de Portugal quanto do Brasil. Em ambos os pases a modinha vem a se caracterizar como música nacional, mas as suas origens nos levam ao meio rural portugus dos sculos XVI e XVII e chamada moda portuguesa. Aps percorrer uma trajetria de cerca de duzentos anos, a modinha vem a desaparecer no sculo XX, no Brasil (enquanto em Portugal sua prtica j havia sido abandonada em meados do sculo XIX), mas ainda assim deixando extenso legado. A modinha se adaptou a diferentes sociedades e perodos e assimilou diversos gneros musicais, sendo de igual forma influenciada por diferentes correntes literrias. O gnero foi retratado por viajantes, religiosos, autoridades e esteve presente tanto nos saraus dos palcios da corte e dos sales das elites, quanto nas serenatas noturnas, entoadas por seresteiros. Procuramos aqui, atravs de grande variedade de fontes e documentos histricos remontar a trajetria da modinha, desde suas origens at sua dissipao, ressaltando ainda possveis desvios que possa ter tomado, ao que chamamos de veleidades.