52 resultados para SOCIEDADES COMERCIALES -ASPECTOS JUR


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Resumo A lepra resulta da infeco por M. leprae. Manifesta-se fundamentalmente por leses cutneas e dos nervos perifricos podendo, no entanto, atingir outros rgos e sistemas. A neuropatia perifrica a nvel dos membros, com consequente disfuno sensitiva e motora, pode culminar em leses deformantes e gravemente incapacitantes. A teraputica mdica e cirrgica, bem como a reabilitao tm um lugar importante na preveno e no tratamento destas leses. Este foi um estudo de carcter observacional, transversal e analtico, com o objectivo de caracterizar uma populao de doentes com lepra no que se refere s sequelas do foro neuro-msculo-esqueltico. Pretendeu-se avaliar o seu impacto em termos de incapacidade, de forma a determinar as necessidades no que respeita a intervenes preventivas e teraputicas. A populao estudada inclua dois grupos de doentes com diagnstico de lepra novos doentes (ND) e antigos doentes (AD) internados ou seguidos em ambulatrio no Hospital de Cumura, onde confluem todos os casos de lepra reportados na Guin-Bissau. Para a colheita de dados foi realizada a consulta de registos clnicos do hospital, bem como a avaliao de doentes segundo um protocolo elaborado para o efeito. Para a classificao da incapacidade foi usado o Maximum Impairment Grade da OMS e o Eye Foot and Hand Score. A amostra consistiu em 82 doentes (54 ND e 28 AD). No grupo ND obteve-se 9,3% de indivduos com idade inferior a 15 anos, 63,0% de indivduos com doena do tipo multibacilar (MB) e 29,6% de indivduos com incapacidade grau 2. Neste grupo os indivduos paucibacilares (PB) apresentavam 10,0% de incapacidade grau 2 e os MB 41,2%. No grupo dos AD a incapacidade grau 2 ocorreu em 80,0% dos casos. Os troncos nervosos mais frequentemente envolvidos foram, por ordem decrescente de frequncia: 1) nos ND, o tibial posterior, o mediano, o cubital, o citico popliteu externo e o radial; 2) nos AD, o tibial posterior, o cubital, o mediano, o citico popliteu externo e o radial. Os troncos nervosos que mais se associaram a leses/deformidades foram nos ND e AD: o tibial posterior, cubital e mediano. As leses dos membros mais frequentes foram: 1) nos ND, feridas e lceras das mos e dos ps, mutilao de dedos das mos; 2) nos AD, mutilao das mos e ps e mo em garra. O p pendente/equino ocorreu apenas nos AD. Aps o diagnstico a maioria dos AD foram abandonados pela famlia ou amigos e encontravam-se dependentes nas actividades domsticas. Globalmente, 78% no retomou a sua actividade profissional (na maior parte das vezes ligada ao trabalho rural) ou mudou de ocupao. Os resultados obtidos sugerem que uma proporo importante de indivduos est a ser diagnosticada tardiamente, o que pode corresponder a um maior nmero de casos detectados activamente em zonas antes no abrangidas pelas actividades de controlo da lepra. A maioria dos novos casos detectados eram MB, que correspondiam aos que apresentavam maior incapacidade. Os troncos nervosos mais atingidos foram os descritos na literatura, resultando nas leses habituais. Estas so abordadas correctamente se passveis de tratamento conservador, contudo parece escassear o recurso a solues cirrgicas. Estas leses estiveram associadas a impacto negativo na qualidade de vida e integrao social destes doentes. O estudo sugere que a deteco precoce da lepra e das leses incapacitantes a ela associadas podem ser optimizadas no hospital de Cumura. Existe lugar para o tratamento cirrgico que pode alterar a histria natural da doena e suas consequncias fsicas, familiares e sociais.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Filosofia Geral

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Tese de Doutoramento em Histria da Arte da Antiguidade.

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicina

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Antropologia.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em (Lingustica Teoria do Texto)

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil de Engenharia Ecolgica

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pp. 113-124

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Mestrado em Cincias Jurdicas empresariais

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Dissertao Sade Ocupacional em Portugal: O Caso do Servio de Sade Ocupacional da Cmara Municipal de Almada Autora: Ana Lusa Pinto Nunes Curto Procuramos contribuir com uma perspectiva sistmica para a compreenso das condicionantes das formulaes, polticas e prticas de Sade Ocupacional em geral, utilizando o Servio de Sade Ocupacional da Cmara Municipal de Almada como Caso e os aspectos mais singulares do seu processo de implementao e de desenvolvimento das prticas e actividades de sade. Para o efeito, recorremos a metodologia compreensiva (ou qualitativa), com desenho de Estudo de Caso, de caractersticas exploratrias/explanatrias e intrnseco/instrumental. Desenvolvemos duas abordagens prvias, para melhor contextualizar e compreender as singularidades do Caso em anlise. Uma abordagem geral Sade Ocupacional, no mbito da Sade Pblica e do modelo econmico e social europeu, incluindo o esclarecimento de alguns conceitos - recorremos a reviso da literatura sobre experincias e prticas nacionais e internacionais; e a informaes e percepes de intrpretes do processo e das circunstncias da institucionalizao da Sade Ocupacional no Pas, obtidos por entrevistas, dilogo e nossa reflexo. Como segunda abordagem, o desenvolvimento de um quadro de referncia conceptual, suportado na reviso bibliogrfica, no Estudo de Caso e reflexo, com as dimenses que condicionam o desenvolvimento de servios e sistemas de Sade Ocupacional. Apresentamos os resultados da Dissertao com um formato prximo da narrativa. Como uma histria preenchida por ambientes, pessoas e organizaes, para uma leitura mais fcil e para que melhor se perceba a ligao da Sade Ocupacional ao percurso das sociedades. Mas tambm para que no pensamento, reflexes e documentos que venham ser produzidos por quem aceda a este trabalho, a histria da Sade Ocupacional passe a estar ligada aos contributos de alguns protagonistas-chave, e a Almada. Com este trabalho, foi possvel conhecer e compreender melhor a contingncia da Sade Ocupacional, configurada como sistema de sade nacional ou rea de referncia em alguns pases, e quase desconhecida noutros, pese embora a maior visibilidade da relao sade e trabalho, fruto das angstias contemporneas do planeta financeiro, atento sustentabilidade dos sistemas de proteco social, impacto das desigualdades sociais e de sade nas capacidades produtivas e despesa dos Estados, . A evidncia de ganhos de sade e efectividade das medidas e cuidados de sade ocupacional so escassos, mas a solidez dos racionais, o reconhecimento de que os ambientes de trabalho so um Determinante Social de Sade susceptvel de provocar e/ou agravar as desigualdades em sade, e alguns exemplos de boas-prticas conhecidos, fundamentam a ateno das agncias internacionais e as recomendaes para que a rea se desenvolva. Em Portugal, apesar das dificuldades em reconhecer institucionalmente o mrito e os resultados, mesmo que validados por entidades de peritos independentes, destaca-se o Servio de Sade Ocupacional da Cmara Municipal de Almada. um Caso que ilustra as dimenses que necessrio fazer coincidir para que a Sade Ocupacional se possa desenvolver; a necessidade e vantagem de aco sistmica; a relevncia das lideranas e da viso e da capacidade tcnicas; e de como se podem concretizar os princpios gerais que vm escritos nos livros, mesmo que nem sempre em consonncia com as formulaes legais, sobretudo se desadequadas dos ambientes e das necessidades de sade. Ao longo do texto, acentuamos as dificuldades quase generalizadas em inspirar e mobilizar aco inovadora neste domnio; em conjugar os saberes e competncias que a rea requer; e a necessidade de valorizar o que invulgar e raro (Cisne Negro ). Na discusso e concluses, sublinhamos o potencial do Caso de Almada como exemplo de um sistema integrado de proteco e promoo da sade no trabalho, e a vantagem de o utilizar como recurso para organizar solues que permitam pensar, desenhar e realizar sistemas sociais e de sade que contribuam para que em Portugal, na Europa e por todo o lado, indivduos e comunidades vivam e se sintam bem. Palavras-Chave: Sade Ocupacional, Servio de Sade Ocupacional da Cmara Municipal de Almada, Quadro de referncia conceptual, Sistemas de sade, Promoo da sade no trabalho.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Ensino do Portugus como Lngua Segunda e Estrangeira

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A mudana, a complexidade e a desordem so aspectos determinantes da natureza e das sociedades humanas dos nossos dias no fim deste sculo. De resto, a idia de uma fradio estvel uma iluso que os anfroplogos h muito desmontaram. Os avanos nas cincias do computador e nas engenharias mecnica e elecfrnica tomaram vivel a constmo de sistemas artificiais com uma grande complexidade. Tal permitiu concluir que os sistemas de controlo linear e os projectos hierrquicos pr-programados nem sempre so os mais adequados. Nas questes do texto, ns preferimos a integridade imaginada de um objecto metafsico verso estvel de que dispomos. A insnia dos textualistas , em grande parte, metafsica. Aquilo que, de facto, mais nos incomoda a idia de metamorfose ou de metoikesis (Sloterdijk). Diria que a resistncia (metafsica) que se esconde por detrs da recusa do texto elecfrnico se deve unicamente ao mesmo receio que levou Plato a condenar a poesia: a insdia da metamorfose. "H muitas escalas de mudana na metamorfose de um texto", escreve F. J. Aarseth: voluntrias, usurpadoras, plagirias e subversivas (como as experincias de J. Cage e de W. Burroughs).

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia e Gesto da gua

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Nos trabalhos em lingstica encontram-se recorrentemente anlises que incidem sobre formas verbais que, conjuntamente com o Sintagma Nominal e ou com o Sintagma Preposicional, constituem entidades que se caracterizam por mostrarem algumas formas de solidariedade, nomeadamente ao nvel da variao das marcas gramaticais que as constituem. Um caso paradigmtico destas ocorrncias o das expresses fixas (ou frases feitas) em que constmda uma unidade complexa sob o ponto de vista da sua estrutura e do sentido, constituindo, at, uma unidade lexical (isto , constitui uma entrada de dicionrio). So exemplos destes casos expresses como dar f, tomar conhecimento, fazer de conta.... Ao tomarmos como referncia nesta comunicao o par ter paz /fazer guerra pretendemos encontrar resposta s seguintes questes: a) existe uma estrutura subjacente a estas seqncias que permita entend-las como predicados complexos? b) a estabilidade dessas formas, hoje comummente aceite como predicados complexos, encontra eco em textos de portugus medieval? c) a variao possvel na relao que as diferentes formas gramaticais estabelecem na construo destas predicaes (variao de tempo/aspecto no verbo e variao de determinao no nome, por exemplo) alteram a predicao, desfazendo o predicado complexo e passando o verbo a ser um verbo pleno (isto : fazer guerra ter ou no o mesmo valor (\ue fazer uma guerra, fazer a guerra, fazer guerras)!

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Como se ter j depreendido do ttulo da nossa comunicao, o tema destes encontros foi por ns tomado literalmente, no sentido em que se centra na esfrutura morfolgica da(s) palavra(s), ou seja, toma a forma lingstica como pretexto para uma apresentao que incidir sobre aspectos relativos ao processo derivacional de sufixao. De um modo geral, tem sido desigual o espao reservado morfologia derivacional nos estudos de lingstica terica, e foi sobretudo a partir de Chomsky (1970), com a chamada Hiptese Lexicalista, que se assistiu a um renovar do interesse pelo estudo da formao de palavras (Aronoff 1976, Scalise [1983] 1986^, etc, para mencionar apenas alguns dos nomes mais conhecidos na rea), de algum modo contrariando a idia de que os processos derivacionais teriam um caracter menos sistemtico que os processos relativos flexo e por isso se prestariam menos formulao de generalizaes que permitiriam o desejado enquadramento em hipteses tericas explicativas.