38 resultados para MESTRADO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
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RESUMO - Introduo: A ausncia de um plano de contabilidade analtica para os Cuidados de Sade Primrios um problema para a realizao da contabilidade interna, fundamental para a gesto de qualquer instituio de sade. Sem linhas orientadoras para a uniformizao dos critrios de imputao e distribuio dos custos/proveitos, torna-se complicado obter dados analticos para que haja um controlo de gesto mais eficaz, que permita a utilizao dos recursos de uma forma eficiente e racional, melhorando a qualidade da prestao de cuidados aos utentes. Objectivo: O presente projecto de investigao tem como principal objectivo apurar o custo por utente nos Cuidados de Sade Primrios. Metodologia: Foi construda uma metodologia de apuramento de custos com base no mtodo Time-Driven Activity-Based Costing. O custo foi imputado a cada utente utilizando os seguintes costs drivers: tempo de realizao da consulta e a produo realizada para a imputao dos custos com o pessoal mdico; produo realizada para a imputao dos outros custos com o pessoal e dos custos indirectos variveis; nmero total de utentes inscritos para a imputao dos custos indirectos fixos. Resultados: O custo total apurado foi 2.980.745,10. O nmero mdio de consultas de 3,17 consultas por utente inscrito e de 4,72 consultas por utente utilizador. O custo mdio por utente de 195,76. O custo mdio por utente do gnero feminino de 232,41. O custo mdio por utente do gnero masculino de 154,80. As rubricas com mais peso no custo total por utente so os medicamentos (40,32%), custo com pessoal mdico (22,87%) e MCDT (17,18%). Concluso: Na implementao de um sistema de apuramentos de custos por utente, fulcral que existam sistemas de informao eficientes que permitam o registo dos cuidados prestados ao utente pelos vrios nveis de prestao de cuidados. importante tambm que a gesto no utilize apenas os resultados apurados como uma ferramenta de controlo de custos, devendo ser potenciada a sua utilizao para a criao de valor ao utente.
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Relatrio de Estgio apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincia Poltica e Relaes Internacionais Especializao em Relaes Internacionais
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RESUMO - Caracterizao do problema: O sistema de sade portugus atingiu um patamar de ineficincia tal que urge ser reestruturado de forma a torn-lo sustentvel. De forma a atingir este nvel de sustentabilidade, uma srie de solues podem ser consideradas das quais destacamos a integrao de cuidados. Este conceito exige que os diferentes nveis de sade sigam um nico caminho, trabalhando de forma coordenada e contnua. A integrao de cuidados pode ser implementada atravs de vrias tipologias entre as quais se destaca a integrao clnica que por sua vez composta pela continuidade de cuidados. Assim, ao medir a continuidade de cuidados, quantifica-se de certa forma a integrao de cuidados. Objetivos: Avaliar o impacto da continuidade de cuidados nos custos. Metodologia: Os dados foram analisados atravs de estatsticas descritivas para verificar o seu grau de normalidade. Posteriormente foram aplicados testes t-student para analisar a existncia de diferenas estatisticamente significativas entre as mdias das diferentes variveis. Foi ento estudado o grau de associao entre variveis atravs da correlao de spearman. Por fim, foi utilizado o modelo de regresso log-linear para verificar a existncia de uma relao entre as vrias naturezas de custos e os ndices de continuidade. Com base neste modelo foram simulados dois cenrios para estimar o impacto da maximizao da continuidade de cuidados nas vrias naturezas de custos. Concluses: No geral, verifica-se uma relao muito ligeira entre a continuidade de cuidados e os custos. Mais especificamente, uma relao mais duradoura entre o mdico e o doente resulta numa poupana de custos, independentemente da tipologia. Analisando a densidade da relao, observa-se uma relao positiva entre a mesma e os custos totais e o custo com Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica (MCDT). Contudo verifica-se uma relao mdico-doente negativa entre a densidade e os custos com medicamentos e com pessoal. Ao analisar o impacto da continuidade de cuidados nos custos, conclui-se que apenas a durao da relao mdico-doente tem um impacto negativo em todas as categorias de custos, exceto o custo com medicamentos. A densidade de cuidados tem um impacto negativo apenas no custo com pessoal, influenciando positivamente as outras categorias de custos. Extrapolando para o nvel nacional se o nvel de densidade de uma relao fosse maximizado, existiria uma poupana de 0,18 euros, por ano, em custos com pessoal.
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RESUMO - Enquadramento: As mudanas demogrficas e na estrutura social das famlias precipitaram reformas das polticas dos cuidados de longa durao da populao idosa no continente Europeu. Aps um perodo em que as mulheres assumiam o papel de principais cuidadoras dos membros mais idosos, o aumento da sua incluso no mercado de trabalho, assim como o envelhecimento geral da populao introduziu mudanas no enquadramento dos cuidados a idosos. Estas mudanas tm particular impacte nos pases da Europa do Sul, visto que tradicionalmente o cuidado a idosos prestado maioritariamente pelo sector informal. Finalidade/objectivos: O presente estudo tem como finalidade conhecer as caractersticas dos cuidadores informais e dos idosos dependentes em Portugal. Definiram-se trs objectivos principais. O primeiro compreender a realidade demogrfica, de sade e dependncia funcional dos idosos alvo de cuidados informais em Portugal. Em segundo pretende-se conhecer a situao actual dos prestadores informais de cuidados de longa durao em Portugal. Em terceiro, discutem-se os aspectos que mais influenciam a acessibilidade a cuidados informais entre os idosos dependentes em Portugal. Metodologia: Para concretizar estes objectivos, para alm de se proceder a uma sistematizao bibliogrfica da literatura mais relevante nesta rea, recorre-se anlise descritiva e regresso logstica binria. Utilizando os dados do inqurito Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe descreve-se a realidade nacional dos idosos dependentes e seus cuidadores informais e estimam-se modelos de acessibilidade aos cuidados informais em Portugal. Resultados/concluses: Este estudo contribui para o conhecimento de trs aspectos fundamentais sobre os cuidados informais em Portugal: o primeiro prende-se com a quantificao da realidade nacional dos idosos dependentes em Portugal; o segundo relaciona-se com a quantificao da situao portuguesa dos cuidadores informais; e, por ltimo, estima-se modelos explicativos sobre a acessibilidade a cuidados informais. Para alm da quantificao da realidade nacional, o principal contributo deste trabalho reside na demonstrao de que o actual modelo de prestao de cuidados (baseado nos cuidados informais prestados por membros da famlia) deixa de fora uma parte significativa dos idosos dependentes. Na verdade, este estudo demonstra que uma parte significativa dos idosos no tem acesso a cuidados e que, embora sejam os elementos da famlia que maioritariamente prestam os cuidados informais, esse facto, por si s, no explica o acesso aos cuidados.
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RESUMO - Introduo: O presente trabalho, desenvolvido ao longo dos ltimos meses, teve como objetivo analisar comparativamente o impacto das Unidades Locais de Sade e dos Agrupamentos de Centros de Sade no processo de articulao entre cuidados de sade primrios e hospitais. Para tal, foram avaliadas as seguintes variveis: frequncia de contacto entre mdicos de famlia e especialistas; percentagem de informao de retorno recebida pelos mdicos de famlia; percentagem de recusas recebida pelos mdicos de famlia; e tempo de espera entre o pedido das consultas hospitalares e a efetivao das mesmas para as especialidades mais referenciadas. As instituies escolhidas para o estudo foram a Unidade Local de Sade de Castelo Branco e o ACeS Cova da Beira. Metodologia: O instrumento de medida utilizado para este estudo foi um questionrio, com questes de resposta aberta e fechada, dirigido a mdicos de famlia da Unidade Local de Sade de Castelo Branco e do ACeS Cova da Beira, pretendendo assim averiguar a perceo que os mesmos tm em relao s variveis descritas no tpico da Introduo. Resultados: Segundo dados estatsticos, meramente descritivos, os mdicos de famlia da ULSCB apresentaram uma frequncia de contacto inferior aos mdicos de famlia do ACeS com os mdicos hospitalares, e a percentagem de informao de retorno recebida pelos mdicos de famlia da ULSCB revelou ser tambm inferior recebida pelos mdicos de famlia do ACeS. No entanto, as diferenas encontradas no puderam ser confirmadas para a amostra existente, uma vez que o teste Qui-quadrado foi inconclusivo. Quanto percentagem de recusas recebida pelos mdicos de famlia de ambas as instituies, e aos tempos de espera para a realizao das consultas das especialidades mais referenciadas pelo ACeS Cova da Beira e pela ULSCB, a ULSCB no mostrou desvantagem significativa, mas tambm no revelou superioridade. Concluso: As principais concluses extradas deste estudo vo no sentido de questionar a eficcia do modelo de organizao institucional das ULS | Unidades Locais de Sade no que diz respeito articulao entre cuidados de sade primrios e cuidados de sade hospitalares, em particular, no que se refere partilha de informao clnica e eficincia do processo de referenciao para consultas hospitalares.
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RESUMO: Promover a qualidade de vida no envelhecimento implica responder s necessidades de cuidados dos mais velhos. Actualmente, muitos idosos permanecem no seu domiclio, o que exige a prestao adequada de cuidados informais e/ou formais nesse contexto. O presente estudo teve como objectivo identificar e comparar as necessidades de cuidados de utentes de um centro de dia e de um servio de apoio domicilirio numa Instituio Particular de Solidariedade Social. A amostra foi constituda por 54 utentes idosos e pelos seus cuidadores informais. Os utentes foram avaliados com recurso a: Camberwell Assessment of Need for the Elderly, Geriatric Depression Scale, Mini Mental State Examination, ndice de Barthel e Escala de Lawton e Brody para as actividades de vida diria. Os respectivos cuidadores informais foram avaliados quanto a necessidades de cuidados e a sobrecarga familiar. As necessidades de cuidados mais frequentes na amostra estavam relacionadas com alimentao, companhia, sade fsica e actividades dirias. Parte das necessidades estavam cobertas. Porm, muitas necessidades psicolgicas e sociais, nomeadamente actividades dirias, companhia e memria, no estavam cobertas, em particular nos utentes de apoio domicilirio. Tal como esperado, foi encontrado um maior nmero de necessidades de cuidados em situaes de dependncia e de doenas neuropsiquitricas. Comparativamente com os utentes de centro de dia, os utentes de apoio domicilirio apresentaram nmeros superiores de necessidades de cuidados, necessidades no cobertas. Uma melhor identificao das necessidades de cuidados e dos factores associados a estas poder ajudar a delinear intervenes adequadas em centros de dia e em servios de apoio domicilirio.------------ABSTRACT: To promote quality of life in aging means responding to the health and social needs of older people. Today, elderly people tend to stay at home until later stages of disease, which requires the provision of adequate informal care, formal care or both. This study aimed to identify and compare the needs for care of users of a day centre and a domiciliary care service, in a nonprofit organization in Portugal. The sample consisted of 54 elderly users and of their informal caregivers. The users were assessed using the Camberwell Assessment of Need for the Elderly (CANE), the Geriatric Depression Scale, the Mini Mental State Examination, the Barthel Index and the Lawton and Brody Scale for activities of daily living. Informal caregivers were assessed using the CANE and the Zarit Burden Interview. The more frequent care needs were related to food, company, physical health and daytime activities. A proportion of needs were met. However, many psychological and social needs were unmet, namely daytime activities, company and memory, and this was so in particular concerning domiciliary care users.As expected, a higher number of needs was related to dependency and the presence of neuropsychiatric conditions. The domiciliary care users had more total needs and more unmet needs when compared with day centre users. The identification of needs for care and their associated factors can help in the planning of appropriate interventions in day centres and domiciliary care services.
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Na identificao dos determinantes da satisfao dos alunos finalistas com a formao obtida no Instituto Superior Tcnico (IST) avaliou-se o impacto que a preparao para o mercado de trabalho, e a aprendizagem de competncias transversais como a gesto, administrao, empreendedorismo e liderana, tm na satisfao dos finalistas. O modelo terico privilegiou as adaptaes ao ensino superior (ES) dos modelos de medida da satisfao ECSI e SERVQUAL e, dos determinantes empricos do instrumento de medida. O Projeto centrou-se na anlise dos resultados ao questionrio aos Alunos Finalistas de Mestrado de 2012/13, da responsabilidade do Ncleo de Estudos e Projetos do IST. Os dados foram sujeitos a uma anlise fatorial em fatores comuns e especficos, cujos fatores foram utilizados na realizao de uma regresso em componentes principais. Os resultados demostraram que as competncias de gesto e administrao, as competncias tcnicas e informticas e a preparao para o mercado de trabalho eram os principais determinantes da satisfao dos alunos finalistas do IST. As competncias lingusticas e de conscincia ambiental foram as que menor impacto tiveram na satisfao com a formao obtida. A aplicao do modelo de regresso aos alunos de mestrados integrados e aos dos cursos de engenharias tradicionais revelou existirem diferenas nos determinantes e seu impacto na satisfao. Foi no primeiro grupo que o modelo revelou o seu potencial mximo explicativo, confirmando a importncia das competncias tcnicas e informticas e das competncias de gesto e administrao como as mais impactantes na satisfao dos finalistas com a sua formao. Para os alunos das engenharias tradicionais, a ligao ao mercado de trabalho no se assumiu como um dos fatores explicativos da satisfao.
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Os sistemas de sade deparam-se, atualmente, com cenrios epidemiolgicos caraterizados pelo envelhecimento da populao e predomnio de doenas crnicas; com novos paradigmas de garantia da qualidade e da segurana da prestao de cuidados de sade; com necessidade de controlo dos custos no setor da sade, obrigando, assim, as organizaes a adaptarem-se s crescentes necessidades da populao. O reconhecimento desta realidade mutvel, tem levado os governos a definirem polticas orientadas para problemas de sade especficos e a adotar estratgias de interveno que privilegiam uma abordagem integrada, com o objetivo de melhorar progressivamente a sade das populaes, a qualidade dos cuidados prestados e a eficincia na utilizao de recursos. Em Portugal, a orientao desses princpios basilares, deram origem a um modelo designado de Gesto Integrada da Doena, cujo principal objetivo promover uma ao concertada de diferentes prestadores de cuidados de sade, atravs da mobilizao de recursos adequados, que permitam uma melhoria do estado de sade, da qualidade de vida e do bem-estar global dos doentes. Esta abordagem passa pela colaborao e coordenao dos diferentes nveis de prestao de cuidados, no sentido de oferecerem cuidados integrados de sade, com qualidade elevada em termos de preveno, diagnstico, tratamento, reabilitao e acompanhamento. A primeira patologia a ser considerada neste modelo foi a doena renal crnica, por motivos de oportunidade e de resposta a uma crise poltica instalada em 2007 entre o Ministrio da Sade e os prestadores privados de hemodilise. Neste sentido, a presente tese visa contribuir para o aperfeioamento da poltica pblica de sade de gesto integrada da doena, dirigida doena renal crnica, atravs de uma sntese analtica de conhecimento, suportada em quatro estudos. No primeiro estudo, descreve-se a poltica de gesto integrada da doena renal crnica, particularizando-se a sua implementao, bem como os resultados monitorizados numa srie temporal de trs anos. No segundo estudo, apresenta-se o modelo lgico de anlise da gesto integrada da doena, bem como a poltica que, na sua gnese, incorpora a gesto clnica da doena,centrada no doente, com especial enfoque na autogesto e na clarificao das melhores prticas profissionais; a reorganizao dos servios de prestao de cuidados, com a criao de centros de elevada diferenciao e centros de tratamento, com especiais preocupaes de orientao do doente no sistema, para que os cuidados lhe sejam prestados no nvel mais adequado; um modelo de financiamento especfico, indexado aos resultados, que reflita a adoo das melhores prticas e um sistema de informao que permita a monitorizao e avaliao constante deste processo. No terceiro estudo, atravs da reviso de literatura sobre a gesto integrada da doena, procura-se identificar o grau de integrao de cuidados e as intervenes de gesto de doena predominantes, bem como os resultados observados em doentes. Neste estudo faz-se ainda a contextualizao dos resultados obtidos naquilo que realidade do modelo em Portugal. No quarto e ltimo estudo, faz-se a contextualizao da poltica de gesto integrada da doena renal crnica procurando-se, atravs do modelo terico de Walt e Gilson, contribuir para a compreenso do fenmeno poltico e para o planeamento de novas intervenes. A presente tese conclui que a implementao da poltica pblica de gesto integrada da doena renal crnica parece revelar-se uma estratgia inovadora como ferramenta de monitorizao da prestao de cuidados de sade, bem como de promoo da efetividade e eficincia.
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Os anexos deste trabalho esto disponveis no CD da tese
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RESUMO: O envelhecimento demogrfico tem vindo a aumentar em todo o mundo. Porm, constata-se que os ltimos anos de vida so, frequentemente, acompanhados de situaes de incapacidade que poderiam ter sido prevenidas. Apesar da importncia da actividade fsica na sade, verifica-se que uma grande proporo de idosos so sedentrios, aumentando o risco de incapacidade. Os profissionais de sade podem ser influenciados por imagens negativas relativas ao envelhecimento. Tal pode conduzir a prticas de discriminao, com repercusso na forma como os idosos se vem a si prprios e, consequentemente, no seu comportamento na prtica de actividade fsica. Este estudo tem como objectivo analisar o modo como as imagens do envelhecimento e dos idosos, bem como as prticas idadistas percebidas pelos idosos no contacto com profissionais de sade influenciam a sua prtica de actividade fsica. Realizou-se um estudo qualitativo, com recurso entrevista semi-estruturada e de associao livre das palavras, sendo entrevistados 18 utentes que recorreram a um Centro de Sade. Pelos resultados, constatou-se que uma parte considervel dos participantes (n=8) mencionou que a forma como so vistos pelos profissionais de sade e como estes lidam consigo influencia a sua prtica de actividade fsica. A imagem mais referida como favorecendo esta prtica foi o facto de se considerarem pessoas com vontade de viver. Como principal prtica favorecedora identificou-se o aconselhamento/educao para a sade. A imagem mais mencionada como dificultando a actividade fsica foi a de os idosos serem deprimidos/tristes/aborrecidos e rabugentos/teimosos. As prticas mais identificadas como dificultando a actividade fsica foram: o desinteresse face aos problemas de sade; o no encaminhamento para intervenes adequadas s necessidades; a indicao de que o problema de sade devido idade, no o sendo; a postura autoritria em que s o profissional decide a opo teraputica; e a verbalizao de que o utente j tem muita idade para realizar uma actividade. Conclui-se que as imagens negativas do envelhecimento e dos idosos bem como a existncia de prticas idadistas por parte dos profissionais de sade, condicionam de forma negativa a prtica de actividade fsica nos idosos.---------------ABSTRACT: The aging population has been increasing around the world. However, it appears that the last years of life are often accompanied by situations of disability, which could have been prevented. Despite the importance of physical activity on health, it appears that a large proportion of elderly people are sedentary, increasing the risk of disability. Health professionals may be influenced by negative images related to aging and that may lead to discriminatory practices with repercussion in how older people see themselves and thus their behavior as related to physical activity. This study aims to examine how the images concerning aging and older people, as well as ageist practices perceived by older people in contact with health professionals, do influence their physical activity. A qualitative study was conducted using a semi-structured interview and techniques of free word association. Eighteen primary care elderly users were interviewed. A considerable proportion of the sample (n=8) mentioned that the way health professionals see them and deal with them influences their level of physical activity. The image that most favoured this practice was that people are willing to live. Counseling/health education was identified as the main favouring practice. The image which was most often mentioned as hindering physical activity was that of elderly as being depressed, sad or bored, and grumpy or stubborn.The practices most often identified as hindering physical activity were: lack of interest regarding health problems; non-referral to appropriate intervention needs; indicating that the health problem is due to age, not being the case; authoritarian professional attitudes regarding who decides the treatment options; verbalization that the user is already to old to perform an activity. This study concludes that the negative images of aging and older people as well the existence of ageist practices by health professionals negatively affect the practice of physical activity in the elderly.
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RESUMO - 1. INTRODUO: Ao longo dos tempos, assistiu-se a um aumento da importncia da Sade Pblica na Comunidade Europeia, mas s h relativamente pouco tempo teve o merecido lugar de destaque luz da legislao comunitria. Neste contexto e com a adopo do Programa Europeu de Sade Pblica, surge a necessidade de actualizar o pensamento nesta rea. Assim, identificada uma oportunidade para formular uma estratgia, que seja passvel de reduzir desigualdades e que tambm em compreenda as necessidades de sade. Com o expandir da questo e com o propsito de reduzir as desigualdades, surge a Directiva 2011/24/UE, que visa regulamentar os direitos dos doentes em matria de cuidados transfronteirios. 2. OBJETIVO: Este trabalho apresenta como objetivo primordial analisar a Directiva 2011/24/UE, bem como a Lei n. 52/2014, de 25 de Agosto, e identificar as principais barreiras, ao exerccio do direito de acesso aos cuidados de sade transfronteirios, pelos beneficirios do SNS em Portugal, derivadas da aplicao de tais instrumentos legais. 3. METODOLOGIA: Foi utilizada uma abordagem analtica e documental, baseada na metodologia qualitativa. 4. CONCLUSES: As principais barreiras ao direito de acesso aos cuidados de sade transfronteirios, para os beneficirios do SNS em Portugal, so de ordem financeira, lingustica e cultural, informacional, de mobilidade fsica, de proximidade geogrfica, de carcter administrativo e de continuidade dos cuidados. A transposio da Directiva 2011/24/UE para o quadro jurdico portugus resulta essencialmente em iniquidades no mbito do acesso aos cuidados de sade transfronteirios.
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RESUMO - INTRODUO: A equidade em cuidados de sade constitui uma prioridade das polticas de sade, tendo vrios estudos descrito uma iniquidade que geralmente favorece os indivduos com maior rendimento e nvel educacional. Este estudo visa caracterizar as desigualdades socioeconmicas na utilizao de cuidados de sade na populao com 65 ou mais anos de idade, dadas as suas caractersticas, maior vulnerabilidade e crescente peso demogrfico na populao. METODOLOGIA: Atravs de dados do INS, procedeu-se anlise univariada e multivariada por regresso linear mltipla para avaliao das desigualdades socioeconmicas na utilizao de cuidados de sade em 8698 indivduos. RESULTADOS: Identifica-se um padro de desigualdade na utilizao de cuidados de sade indivduos com maior rendimento e nvel de escolaridade utilizam em mdia mais consultas de especialidade; ocorrendo o inverso nas consultas de CSP. Com ajustamento pela necessidade, atravs do estado de sade auto-reportado, observa-se um padro de iniquidade no sexo masculino relativamente s consultas em geral e consultas de CSP. DISCUSSO E CONCLUSES: A iniquidade na utilizao de cuidados de sade, apesar de no constituir a nica causa, pode determinar maior iniquidade em sade, pelo que relevante o seu estudo. Os resultados alcanados podem ser justificados pelas caractersticas do SNS, assim como pelas isenes de taxas moderadoras, rede social, outros indicadores econmicos, ou ainda pelo prprio contexto de vida do individuo. Torna-se fundamental prosseguir a investigao acerca da equidade, assim como promover uma ampla reflexo sobre os desafios futuros do sistema de sade, que permitam preservar a sua sustentabilidade e princpios fundadores.
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RESUMO - Prestar cuidados a um doente que alm da patologia de base apresenta lceras por presso (UPP) implica um esforo acrescido por parte da Instituio de sade e equipa multidisciplinar, custos acrescidos no tratamento e reactualizaes frequentes, para que se prestem cuidados que primem pela excelncia. OBJETIVOS: caracterizar o impacto clinico e econmico das UPP e relacion-los com as temticas da Segurana do Doente e Qualidade em Sade. METODOLOGIA: estudo observacional retrospetivo longitudinal, com uma populao do estudo constituda por 164 adultos que estiveram internados entre 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2012 no CHMT e que desenvolveram UPP durante o internamento. RESULTADOS: com uma populao do estudo maioritariamente masculina (57,3%), e uma mdia de idades de 81 anos, a taxa de incidncia de UPP foi de 1,4%. A maior parte de UPP desenvolvidas durante o internamento foram as de categoria II e a localizao anatmica mais frequente os membros inferiores. Em termos de impacto econmico, 842.609 euros foi o montante estimado correspondente aos custos totais associados s UPP. CONCLUSO: o contnuo investimento na Segurana do Doente e na Qualidade em Sade e, em especial, na preveno das UPP devem ser mantidos para que se continuem a mobilizar esforos que minimizem a frequncia da ocorrncia das ltimas. Mais do que tratar pretende-se prevenir tendo em conta que as consequncias, quer para a dade doente-famlia como para as Instituies de sade, so significativas.
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As Micro e Pequenas Empresas (MPE) possuem na sua essncia recursos limitados. Raramente possuem um Sistema Integrado de Gesto (SIG) que lhes permita gerir o seu negcio de forma transversal e que mapeie todos os processos da empresa. Devido ao nmero reduzido de colaboradores, no dispem internamente alguns servios. O seu espao de mercado em geral limitado. As suas competncias especficas raramente permitem apresentar uma oferta global. Por serem pequenas, no tm fora negocial perante os seus fornecedores e eventuais parceiros estratgicos. A Arquitetura de Sistemas de Informao (ASI) permite representar e mapear os diversos aspetos da gesto das empresas e alinhar as Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) com as necessidades destas empresas. Este trabalho pretende apresentar e descrever uma Macro Arquitetura para a construo de SIG, orientados para as MPE, e que inclua um conjunto de servios integrados numa nica plataforma.
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RESUMO - Objectivos Um dos problemas mais comuns nos sistemas de sade e particularmente naqueles que tm uma estrutura predominantemente pblica so os elevados Tempos Espera (TE) para cirurgia. Este projecto tem como principal objectivo identificar a importncia relativa em Portugal das determinantes do TE cirrgico. Metodologia Para clarificar essa importncia, aplicou-se um questionrio desenvolvido pelo Fraser Institute, utilizado para a anlise anual dos TE no Canad, recorrendo a um painel de peritos e atravs da realizao da tcnica Delphi, procurou-se consensualizar quais as determinantes das Listas Espera (LE), mais importantes. Para ilustrar a diversidade de perspectivas, recorreu-se tambm anlise de trabalhos realizados por inmeras organizaes, onde pudemos observar e recolher distintas abordagens, polticas e tcnicas da questo das LE em pases com diferentes tipos de sistemas de sade. Resultados Os resultados obtidos revelam que os peritos consideraram a disponibilidade de tempo no Bloco Operatrio (BO) e a de anestesiologistas, como as determinantes com maior impacto no aumento das LE. Concluses Dos dados recebidos relativos ao Sistema Integrado Gesto Inscritos Cirurgia (SIGIC), bem como dos retirados de relatrios oficiais, conclumos que as LE cirrgicas tiveram evoluo positiva, nomeadamente na reduo da mediana do TE da Lista Inscritos Cirurgia (LIC) (meses), no entanto, os objectivos dos Tempos Mximos Resposta Garantidos (TMRG) no esto a ser cumpridos. A anlise das diferentes iniciativas e estratgias polticas para combater as LE, permitiu-nos sugerir caminhos a explorar, tendo como objectivo minorar o problema das LE: cuidados integrados, optimizao da eficincia na utilizao da capacidade instalada e maior aposta na cirurgia de ambulatrio.