29 resultados para Inglaterra Usos e costumes Séc. XX


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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Informao e da Documentao rea de Especializao em Arquivstica

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Gesto do Territrio: rea de Especializao em Ambiente e Recursos Naturais

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias Musicais

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias da Comunicao, especializao em Estudos dos Media e Jornalismo

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Tese de Doutoramento em Histria da Arte Contempornea

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O presente texto visa fornecer uma viso sobre como se articulou, desde a Idade Mdia at actualidade, a relao entre, por um lado, os usos concretos de emblemas herldicos pelos indivduos ou instituies da Igreja Catlica e, por outro, a produo de textos tericos e normativos sobre a herldica eclesistica. O objectivo consiste em procurar definir as caractersticas especficas da herldica eclesistica em contraposio aos demais tipos de armaria, mostrando como aquela espelha o equilbrio entre identificao individual e representao da hierarquia da Igreja.

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Foi em busca de cristos e especiarias, gente e comrcio, que os portugueses se voltaram para o Oriente no século XV. E abertas as portas martimas das ndias Orientais, a afluncia europeia em fora foi apenas uma questo de tempo. Foi, porm, ao longo do século XIX que a presena colonial europeia atingiu uma extenso e uma intensidade desconhecidas anteriormente. Ainda antes da mais conhecida Corrida a frica na segunda metade do século XIX, j se iniciara uma Corrida sia. Lanada pelos ingleses, foi seguida por outros pases, com repercusses sobre a geografia poltica, humana e econmica local, mas tambm sobre outras velhas potncias ali presentes, como Portugal, que teve de reconsiderar a sua posio. O desenvolvimento desta colonizao na sia durante os séculos XIX e XX adotou formas diversificadas de acordo com as estruturas de cada Potncia. Levou, no entanto, a uma reao local tambm realizada de formas diferenciadas (da resistncia passiva luta revolucionria), que, mais cedo do que em frica, conduziu descolonizao. Pretendeu-se, neste Encontro, suscitar a reflexo sobre as colnias situadas na sia no contexto da explorao colonial que os europeus desenvolveram nos séculos XIX e XX, compreendendo elementos diversos, como questes humanas e sociais, a economia, a poltica, as relaes externas, etc. Da mesma forma, considerou-se desejvel o contributo para um melhor conhecimento da articulao entre estes espaos e o contexto colonial mais geral, de cada pas ou das ligaes a outros Estados.

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A presente dissertao debrua-se sobre o estudo do azulejo arte nova portugus, procurando relaciona-lo com o panorama artstico e cultural em vigor nos anos finais do século XIX e primeiros do século XX. O modo como o fenmeno da Arte Nova foi entendido em Portugal influenciar a interpretao que este ter ao nvel do suporte azulejar, em particular no processo de aportuguesamento de muitos dos motivos e formas empregues, numa soluo de compromisso entre uma necessidade de actualizao esttica e uma vontade de salvaguarda do que se considerava ser a essncia da arte portuguesa, ligada a valores pitorescos e cenrios ruralizantes. A compreenso do azulejo arte nova portugus implica igualmente uma anlise da sua relao com a arquitectura coeva, com a qual este estabeleceu um dilogo de grande proximidade, bem como dos processos e tcnicas utilizadas para o seu fabrico e de quais as principais fbricas responsveis pela sua produo. A distribuio geogrfica das composies artenovizantes pelo territrio nacional outra das vertentes abordadas, devendo ainda salientar-se a questo da autoria, frequentemente dificultada pelo anonimato da maioria dos exemplares azulejares. Entre tradio e modernidade, cidade e campo, terra e mar, o azulejo arte nova portugus assume-se como um dos diversos fenmenos artsticos capazes de materializar as aspiraes, mas tambm as contradies e anseios de um século que, tal como apontado por Jos-Augusto Frana, se definiu como o mais longo da Histria da Arte portuguesa.

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O presente estudo tem como objectivo estudar as questes do tempo e da ordem no reino de Mari. A anlise destas questes evidencia dois aspectos importantes: por um lado, a convergncia de duas culturas distintas uma cultura acdica, tipicamente mesopotmica, e uma cultura amorrita, mais ocidental num mesmo espao e, por outro lado, a importncia do reino de Mari como um estudo de caso que retrata, por vezes com grande pormenor, a influncia da penetrao dos povos nmadas nas terras da Mesopotmia e as suas repercusses nos vrios domnios da vida pblica. Estudar a ordem implica compreender a organizao do mundo e da sociedade, bem como a relao entre as esferas humana e celeste. Estudar o tempo implica, por sua vez, entender como o homem se posiciona no espao, como entende a sua histria e o seu destino. Uma anlise focada nestes dois temas permitir-nos-, pois, compreender qual era o verdadeiro sentido da vida e do mundo para o homem de Mari. Como veremos, para o mariota, a vida assentava numa intensa dinmica na qual a famlia detinha o papel principal: era ela que o enquadrava na sociedade, que lhe permitia participar nos destinos da vida pblica e receber as devidas honras aps a morte. Nesta perspectiva, a famlia e os laos de sangue adquiriam um papel preponderante em vrios domnios da vida humana. Eram os laos consanguneos que imperavam aquando da escolha de aliados e partidrios. Por outro lado, o culto do parentesco impunha uma viso da histria segundo a qual o tempo passado se afirmava como o grande modelo terico das aces desenvolvidas no quotidiano (no presente). Paralelamente famlia, o homem de Mari acreditava que no mundo divino residia a sua verdadeira esperana de levar uma vida feliz. A imagem de uma teocracia, onde homem e deus partilhavam o mesmo destino, transversal a todo o pensamento e aco do homem de Mari. Nesta tese, propomos desenvolver um estudo de conjunto, uma anlise transversal que abranja todos os aspectos da vida social e humana: a religio, a poltica, a cultura e a sociedade

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A partir de 1975, como consequncia do processo de descolonizao, mais de meio milho de pessoas teve de abandonar Angola, pas onde residia, rumo a Portugal. Estes migrantes, uma vez chegados ao seu destino, foram chamados retornados. Esta dissertao aborda o papel da msica no fenmeno de migrao forada da qual os naturais e ex-residentes de Angola foram os protagonistas, bem como as formas como a deslocao hoje por eles vivida. So apresentados dois casos de estudo, resultado de trabalho de campo realizado em Portugal. O primeiro diz respeito aos convvios que so organizados anualmente na cidade das Caldas da Rainha pelos ex-residentes das cidades angolanas do Huambo e da Hula, e onde a msica e a dana se revestem de uma importncia relevante. O segundo foca a histria de vida e as prticas expressivas de Pedro Coqueno, originrio da cidade do Huambo, locutor radiofnico, msico, DJ e mentor do projeto performativo Batida. Em ambos os casos foi analisado o papel da msica e da performance na integrao, afirmao e reinveno identitria. salientada a importncia da memria e dos seus diferentes usos, e da sensorialidade nas prticas expressivas dos intervenientes, j que estas favorecem a permanncia e a reconstruo da sua angolanidade em Portugal.

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O presente estudo tem como objectivo desenvolver a Histria de vida de um conjunto de deportados enviados para Timor na sequncia das lutas sociais vividas nos finais da 1 Repblica e das revoltas reviralhistas contra a imposio da ditadura militar. Data do incio do século XVI a chegada dos primeiros missionrios portugueses a Timor mas durante séculos a presena portuguesa foi muito tnue, restringindo-se somente a missionrios, militares, funcionrios da administrao e degredados, naturais no s da Metrpole, mas tambm das restantes Colnias. Dado o contexto, a chegada de um elevado nmero de homens a Timor teve com certeza um enorme impacto. Atravs da reconstruo da Histria de vida de cada um, pretendemos compreender quais foram as consequncias disto no que respeita os contextos sociais e traos culturais locais.

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A modinha um gnero musical que se encontra nas razes musicais tanto de Portugal quanto do Brasil. Em ambos os pases a modinha vem a se caracterizar como msica nacional, mas as suas origens nos levam ao meio rural portugus dos séculos XVI e XVII e chamada moda portuguesa. Aps percorrer uma trajetria de cerca de duzentos anos, a modinha vem a desaparecer no século XX, no Brasil (enquanto em Portugal sua prtica j havia sido abandonada em meados do século XIX), mas ainda assim deixando extenso legado. A modinha se adaptou a diferentes sociedades e perodos e assimilou diversos gneros musicais, sendo de igual forma influenciada por diferentes correntes literrias. O gnero foi retratado por viajantes, religiosos, autoridades e esteve presente tanto nos saraus dos palcios da corte e dos sales das elites, quanto nas serenatas noturnas, entoadas por seresteiros. Procuramos aqui, atravs de grande variedade de fontes e documentos histricos remontar a trajetria da modinha, desde suas origens at sua dissipao, ressaltando ainda possveis desvios que possa ter tomado, ao que chamamos de veleidades.