12 resultados para depressão endogâmica

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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Muitas das dificuldades do idoso são as dificuldades adiadas, e agravadas, do Homem da nossa cultura, que parece ter cortado relações com a morte e não conseguir aceitar a vida como algo que não controla em absoluto. Não surpreende, por isso, que também a intervenção junto do idoso possa replicar estas dificuldades, como num “acting-out contratransferencial colectivo”. Porque, efectivamente, proporcionar ao idoso uma relação terapêutica onde possa triangular os conteúdos altamente ameaçadores do confronto com a morte e transformá-los em conteúdos de relação, exige do terapeuta um convívio razoável com os seus próprios “temas existenciais”.

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O nosso estudo tem como objetivos entender o percurso da doença de pessoas com depressão desde o 1º contacto com a psiquiatria até ao encaminhamento para o serviço de reabilitação psicossocial; analisar a percepção da qualidade de vida em pessoas com depressão e compreender o impacto da reabilitação psicossocial na perceção da qualidade de vida. A depressão é uma doença com grande protagonismo na sociedade contemporânea e tem tido um grande impacto nos serviços que prestam cuidados psiquiátricos. A qualidade de vida é um conceito que tem potenciado a preocupação de cientistas e profissionais de saúde quanto ao desenvolvimento de métodos de avaliação e de instrumentos que devem considerar a perspetiva dos pacientes. Neste sentido foi utilizada a metodologia qualitativa cujas técnicas de investigação reúnem a observação participante, pesquisa documental e entrevista semi-estruturada. Foram realizadas 6 entrevistas (3 homens e 3 mulheres) a utentes que frequentam em regime de ambulatório do Serviço de Reabilitação Psicossocial do Hospital de Magalhães Lemos, EPE. A informação foi sujeita a análise de conteúdo após terem sido elaboradas categorias de análise. Algumas das conclusões retiradas do nosso estudo remetem para o seguinte: todos os nossos entrevistados foram encaminhados para a psiquiatria através do médico de família ou então deram entrada através serviço de urgência. Demonstram pouco conhecimento sobre a sua doença e escassa motivação para procurarem mais informação. O inicio da doença tem quase sempre sintomatologia física associada e pode ser episódica ou recorrente conduzindo à cronicidade. Relativamente ao conhecimento que tinham sobre o funcionamento do Serviço de Reabilitação Psicossocial antes de iniciarem a sua frequência, era praticamente nulo contudo manifestaram disponibilidade para iniciar esta nova etapa proposta pelo psiquiatra. A perceção que o grupo estudado tem sobre qualidade de vida é polissémica e pouco clara. Foi unânime que, todos os nossos entrevistados consideram que a sua frequência no SRP melhorou a sua qualidade de vida nomeadamente nas relações sociais e no desempenho das atividades de vida diária.

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Objectivo: Verificar o efeito de um programa de educação para a saúde em doentes portadores de DPOC. Metodologia: Estudo experimental (ensaio clínico) com 18 doentes portadores de DPOC seleccionados aleatoriamente através da consulta de Medicina Geral e Familiar. Depois de informar os objectivos do estudo e os aspectos éticos, os participantes realizaram uma avaliação da função pulmonar, capacidade de tolerância ao exercício, qualidade de vida, actividades de vida diária (AVD), dispneia e ansiedade e depressão. Posteriormente os indivíduos do grupo controlo receberam um manual informativo e os incluídos no grupo experimental além de receber o manual foram submetidos a 6 sessões de educação. Após 8 semanas todos os doentes foram reavaliados. O nível de significância utilizado nos testes estatísticos foi α=0.05 (intervalo de confiança de 95%). Resultados: A análise da diferença dos ganhos entre os grupos revelou-se estatisticamente significativa nas variáveis qualidade de vida (p<0,001), AVD (p<0,001) e depressão (p<0,001). Na capacidade de tolerância ao exercício ambos os grupos melhoraram significativamente mas a diferença de ganhos não foi estatisticamente significativa (p=0,289), tal como na variável ansiedade (p=0,960). Conclusão: Este estudo parece demonstrar que o programa de educação foi eficaz nas variáveis qualidade de vida, AVD e depressão.

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Realizou-se um estudo observacional descritivo transversal, com 138 indivíduos seleccionados aleatoriamente em estudantes da ESTSP, de forma a aferir a prevalência de factores de risco de doenças cardiovasculares como a presença de história familiar de doença e factores de risco cardiovascular, hábitos tabágicos, consumo excessivo de álcool, excesso de peso e obesidade, níveis de actividade física baixa, níveis excessivos de stress, ansiedade e depressão, consumo nutricional inadequado, hipertensão, dislipidemia e diabetes nos mesmos. Na amostra em estudo verificou-se maior prevalência de factores de risco relativos à presença de antecedentes familiares (63,0%) e consumo de nutrientes inadequado (100%).

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O Factor Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) está associado a processos de crescimento, diferenciação e sobrevivência das células neuronais. A expressão diferencial do BDNF, particularmente no hipocampo, está relacionada com a manifestação clínica de algumas doenças do foro psiquiátrico e cognitivo como a doença de Huntington, Alzheimer, depressão e esquizofrenia. Este trabalho pretende dar conhecimento das técnicas utilizadas para avaliar a expressão do gene BDNF. As técnicas de ELISA, IHC e Western blot, por permitirem a avaliação precisa da expressão de BDNF, são úteis para uma melhor compreensão, diagnóstico e tratamento de algumas doenças neurodegenerativas.

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Sendo as queixas da existência de acufenos um motivo frequente de procura da consulta de ORL (Otorrinolaringologia), e sendo frequente encontrar na literatura referências à depressão, à ansiedade, entre outras dimensões psicopatológicas, associadas a essas queixas, pretendemos com o nosso trabalho verificar a existência de eventuais correlações entre essas dimensões e a existência de acufenos. Para tal, utilizamos a escala de avaliação psicológica BSI (Brief Syntoms Inventory), que avalia nove dimensões psicológicas, tendo igualmente efectuado uma avaliação audiométrica nos indivíduos com queixas de acufenos. Estes indivíduos frequentavam a consulta de ORL de três hospitais, e apresentavam como queixa principal os acufenos. Os resultados obtidos nesses indivíduos, foram comparados com os resultados de um grupo de controlo. Dos resultados obtidos, é de destacar o facto de os elementos do sexo feminino com queixas de acufenos, apresentarem valores significativamente mais elevados para as dimensões de somatização e ansiedade fóbica. Relativamente ao nível de audição não foram encontradas diferenças significativas entre os diferentes níveis considerados e as mesmas dimensões. Quando comparamos os resultadosobtidos nas referidas dimensões entre o grupo de pacientes com acufenos e o grupo de controle, é de destacar o facto de existirem diferenças significativas para seis das nove dimensões avaliadas pela escala usada, o que vem confirmar os resultados encontrados na literatura, evidenciando o interesse do recurso a escalas de avaliação psicológica para referenciar o paciente, e abrir portas a estudos mais aprofundados nesta área.

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Introdução: Estudar os factores de risco cardiovasculares (FRCV), permitem tomar medidas preventivas em relação ao estado de saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e ajudando a prevenir a ocorrência de um evento cardiovascular. Objectivo: O principal objectivo deste estudo é comprovar se o programa de exercício físico supervisionado melhora a condição física e a capacidade funcional. Como objectivo secundário, foi analisada a correlação existente entre as diferentes variáveis, após realização do programa. Métodos: Vinte sujeitos de Arouca, constituíram a amostra do estudo, dividindo-se em grupo de controlo (n=10) e grupo experimental (n=10). Todos os indivíduos receberam informação para controlo e prevenção dos FRCV, através de palestras educacionais. Apenas o grupo experimental participou no programa de exercício, com a duração de 12 semanas / 36 sessões. Foi feito o levantamento e registo dos valores das provas de esforço (Frequência Cardíaca (FC) máxima, equivalente metabólicos (MET´s) máximos e duplo produto (DP) máximo), avaliação antropométrica (índice de massa corporal (IMC), perímetro abdominal, peso, gordura visceral, massa muscular, gordura total), FRCV (Tensão Arterial, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, proteína C reactiva) e os níveis de ansiedade e depressão antes e após o programa. Por fim, verificou-se a correlação entre as variáveis. Foi utilizada a estatística inferencial e um nível de significância de 5% (α=0,05). Resultados: Na análise comparativa intergrupo da variável diferença (MII-MI), registaram-se diminuições estatisticamente significativas da variável perímetro abdominal (p=0,02) e aumento estatisticamente significativo da variável MET´s máximo (p=0,01). As principais correlações foram encontradas entre as variáveis antropométricas: peso – gordura visceral (r2=0,824; p<0,001), peso – perímetro abdominal (r2=0,560; p=0,013), peso – IMC (r2=0,527; p=0,017), IMC – peímetro abdominal (r2=0,770; p=0,001). Conclusões: Conclui-se que o programa de exercício parece aumentar a tolerância ao esforço máximo e diminui o perímetro abdominal dos indivíduos em estudo.

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Sendo, o exercício físico uma parte importante na Reabilitação de pacientes com patologia cardíaca, o presente estudo tem por Objectivo: verificar se um programa de exercícios aeróbios, mesmo quando associadas a patologias crónicas poderão ter efeito nas variáveis da capacidade funcional, ansiedade e depressão e qualidade de vida. Tipo de estudo: série de estudos de caso prospectivo. Métodos: O programa de exercício realizou-se em 8 semanas tendo cada um dos doentes cardíacos sido avaliados no início do plano e no fim das 8 semanas sobre os seguintes aspectos: a composição corporal (massa magra, massa gorda, Taxa metabólica basal e água), o teste dos 6 minutos de marcha, em termos de ansiedade /depressão e percepção do estados de saúde. Resultados: Em relação à composição corporal, destacase a perda de peso no caso clínico 4 com uma variação de -4.54%; aumento de massa magra de 46.6% e uma diminuição de massa gorda de -41 .1% no caso clínico 2 e um aumento de 4,78% da taxa de metabolismo basal no caso clínico 1 . Na capacidade funcional de exercício houve uma variação média positiva de 16,8% na distância percorrida; verifica-se também um aumento gradual de tempo de exercício ao longo das 8 semanas de tratamento. Por último, uma variação média negativa nos níveis de ansiedade de -28,5% e depressão de -40%; um aumento de 30% na percepção subjectiva do estado de saúde nos 4 casos clínicos deste estudo. Conclusão: O programa de exercícios teve efeitos positivos nos 4 casos clínicos estudados. No entanto, pelas características individuais de cada caso, os seus efeitos tiveram impacto diferente em cada caso, devendo por isso, ser prescrito exercício de forma individualizada.

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A depressão é uma das doenças de foro psiquiátrico que mais prevalece na nossa sociedade, subsistindo evidências epidemiológicas que indicam um aumento substancial da sua incidência nos últimos anos. Esta evidência é consubstanciada pelo aumento significativo do consumo de antidepressivos em Portugal. Este cenário pressupõe a necessidade de uma metodologia que permita analisar, com rigor e numa perspectiva de rotina, os antidepressivos que podem ser encontrados em amostras de sangue. No contexto do Serviço de Toxicologia Forense do Instituto Nacional de Medicina Legal, Delegação do Norte, torna-se necessário o desenvolvimento de uma metodologia analítica para a determinação simultânea de 15 antidepressivos em sangue total e a sua validação relativamente a vários parâmetros analíticos. Os antidepressivos considerados foram Amitriptilina, Citalopram, Clomipramina, N-Desmetilclomipramina, Dotiepina, Fluoxetina, Imipramina, Maprotilina, Mianserina, Mirtazapina, Nortriptilina, Paroxetina, Sertralina, Trimipramina e Venlafaxina. A técnica utilizada para este efeito foi o GC/MS/MS, aplicando um procedimento extractivo prévio apropriado, baseado em procedimentos convencionais de extracção em fase sólida. A escolha desta técnica teve por base a possibilidade de identificar inequivocamente os compostos presentes na amostra, independentemente da complexidade da matriz, e de originar metodologias com uma sensibilidade elevada e com limites de detecção muito baixos. Os parâmetros analíticos considerados para validação da metodologia estabelecida foram selectividade/especificidade e capacidade de identificação; limites de detecção e de quantificação; linearidade e gama de trabalho; eficiência de extracção; arrastamento; exactidão (precisão, veracidade e incerteza de medição) e robustez. Com excepção da exactidão, um parâmetro que carece ainda de estudos complementares, todos os parâmetros estudados foram validados de acordo com os requisitos internos do Serviço. De uma forma geral, os resultados obtidos com o método desenvolvido revelaram-se selectivos e apresentaram respostas analíticas tanto para concentrações de antidepressivos em níveis terapêuticos como para níveis letais destas drogas. Os procedimentos extractivos revelaram-se eficazes e não foram verificados fenómenos de arrastamento em concentrações mais elevadas. O método foi ainda considerado robusto.

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Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Contabilidade e Finanças Orientador: Mestre Adalmiro Álvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira

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O tratamento cirúrgico e os tratamentos coadjuvantes do cancro do pulmão de não pequenas células (CPNPC), como a quimioterapia, afetam negativamente a saúde física e psicológica dos pacientes. Um programa de reabilitação respiratória (PRR) pode ajudar no controlo de sintomas, melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida desta população. Objetivo: verificar a influência de um programa de reabilitação respiratória composto por fisioterapia torácica, treino aeróbio, treino de força e educação para a saúde, em parâmetros como a qualidade de vida, a ansiedade e depressão, a dispneia, a capacidade funcional para realizar exercício e a força muscular, em 6 doentes operados a CPNPC. Métodos: estudo retrospetivo, do tipo série de estudos de caso, que incluiu 6 casos clínicos. As medidas de resultados utilizadas foram: qualidade de vida; dispneia; ansiedade e depressão; capacidade funcional para a marcha; e força muscular. Resultados: no final do PRR, os 6 participantes apresentaram melhoria nos níveis de qualidade de vida, uma diminuição nos valores de ansiedade e depressão e um grau de dispneia inferior ao avaliado inicialmente. Foi ainda verificado um aumento da capacidade funcional para o exercício e da força muscular em todos os casos clínicos. Conclusão: O PRR pareceu produzir efeitos positivos na diminuição dos sintomas, assim como melhorou a qualidade de vida, a capacidade funcional para a marcha e a força muscular dos 6 participantes.

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A presente investigação tem como objetivo principal avaliar a relação entre as Condições de Trabalho, o Comprometimento Organizacional, a Satisfação Social, e a Saúde Mental dos trabalhadores no setor da Bricolage. É sua intenção compreender se as Condições de Trabalho são preditoras de Comprometimento Organizacional e Satisfação com as Relações Sociais, e se o Comprometimento Organizacional explica o Burnout, a Ansiedade e a Depressão destes trabalhadores. Investiga igualmente, através de análises exploratórias, a possível influência de algumas variáveis sociodemográficas e profissionais nos diversos construtos verificados. Participaram neste estudo, num universo de 564 colaboradores de organizações de venda de material de Bricolage da região Norte de Portugal, 190 trabalhadores (33,7%), sendo que 42,6% (n = 81) são do sexo Feminino e 57,4% (n = 109) do sexo Masculino. A metodologia do estudo seguiu uma abordagem quantitativa, com carácter descritivo, exploratório e preditivo, com utilização de inquérito por questionário. A recolha de dados foi feita num único momento através de uma série de instrumentos, entre os quais: Cuestionario de Condiciones de Trabajo (qCT) – Escalas Método e Ambiente; Three-Component Model of Organizational Commitment; The General Health Questionnaire (GHQ-12); World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-Bref) – Escala das Relações Sociais; Maslach Burnout Inventory – General Survey (MBI-GS); Ficha Demográfico Profissional. As análises psicométricas destes mostraram uma validade e uma fidelidade bastante satisfatória. Os resultados obtidos neste estudo apontam, que as Condições de Trabalho são preditoras, quer do Comprometimento Organizacional, quer da Satisfação com as Relações Sociais. O Comprometimento Organizacional é, preditor significativo de maior Saúde Mental, e igualmente de menor síndrome de Burnout. As análises exploratórias mostraram diferenças significativas em termos de variáveis sociodemográficas (e.g. Idade: Comprometimento Organizacional, Saúde Mental e Burnout; Estado Civil: Condições de Trabalho; Número de Filhos: Comprometimento Organizacional). Quanto às variáveis profissionais, foram encontradas significâncias na Antiguidade (Comprometimento Organizacional e Saúde Mental) e na Função (Comprometimento Organizacional, Condições de Trabalho e Burnout). No final deste trabalho são discutidos e apresentados os principais resultados obtidos e as suas conclusões.