18 resultados para Toxicidade Teses

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A presena de metais pesados no meio ambiente deve-se, principalmente, a actividades antropognicas. Ao contrrio do Cu e do Zn, que em baixas concentraes so essenciais para o normal funcionamento celular, no se conhece para o chumbo nenhuma funo biolgica. O chumbo apresenta efeitos txicos, e considerado possvel agente carcinogneo, sendo classificado como poluente prioritrio pela Agencia de Proteco Ambiental dos EUA (US-EPA). O presente trabalho teve como objetivo avaliar o papel da glutationa e do vacolo, como mecanismos de defesa, contra os efeitos txicos induzidos pelo chumbo, usando como modelo a levedura Saccharomyces cerevisiae. A levedura S. cerevisiae quando exposta a varias concentraes de chumbo, durante 3h, perde a viabilidade e acumula espcies reativas de oxignio (ROS). O estudo comparativo da perda de viabilidade e acumulao de ROS em clulas de uma estirpe selvagem (WT) e de estirpes mutantes, incapazes de produzir glutationa devido a uma deficincia no gene GSH1 (gsh1) ou GSH2 (gsh2) mostrou que as estirpes gsh1 ou(gsh2 no apresentavam um aumento da sensibilidade ao efeito toxico do chumbo. No entanto, o tratamento de clulas da estirpe WT com iodoacetamida (um agente alquilante que induz a depleo de glutationa) aumentou a sensibilidade das clulas a presena de chumbo. Pelo contrrio, o enriquecimento em GSH, atravs da incubao de clulas WT com glucose e uma mistura de aminocidos que constituem a GSH (acido L-glutmico, L-cistena e glicina), reduziu o stress oxidativo e a perda de viabilidade induzida por chumbo. A importncia do vacolo, como mecanismo de defesa, foi avaliada atravs da utilizao de um mutante sem qualquer estrutura vacuolar (vps16) ou de mutantes deficientes na subunidade cataltica A (vma1) ou B (vma2) ou no proteoltico - subunidade C (vma3) da V-ATPase. As clulas da estirpe vps16 apresentaram uma elevada suscetibilidade a presena de chumbo. As clulas das estirpes deficientes na subunidade A, B ou c da V-ATPase, apresentaram uma maior perda de viabilidade, quando expostas a chumbo, do que as clulas da estirpe WT, mas menor do que a da estirpe vps16 Em concluso, os resultados obtidos, no seu conjunto, sugerem que a glutationa esta envolvida na defesa contra a toxicidade provocada por chumbo; todavia, a glutationa, por si s, parece no ser suficiente para suster o stress oxidativo e a perda de viabilidade induzida por chumbo. O vacolo parece constituir um importante mecanismo de defesa contra a toxicidade provocada por chumbo. A V-ATPase parece estar envolvida na compartimentao de chumbo no vacolo.

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O chumbo um importante poluente ambiental. A levedura Saccharomyces cerevisiae constitui um modelo til para o estudo dos efeitos txicos do chumbo. O conhecimento dos mecanismos de defesa e resistncia presena de metais pesados poder ser til em tecnologias de proteo ambiental, nomeadamente no desenvolvimento de novas metodologias para a biorremediao de metais pesados. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o impacto do Pb na capacidade proliferativa, na integridade membranar e na produo intracelular de espcies reativas de oxignio (ROS), na estirpe laboratorial da levedura Saccharomyces cerevisiae BY4741 (estirpe selvagem, WT). Foi tambm estudado o papel das mitocndrias, como fonte de ROS induzida por Pb, e o envolvimento da H+-ATPase vacuolar (V-ATPase) e de transportadores vacuolares pertencentes superfamlia ABC (de ATP-binding cassette) na defesa contra a toxicidade do Pb. O estudo cintico do impacto de duas concentraes de Pb na viabilidade das leveduras (avaliado atravs de um ensaio clonognico), na integridade da membrana celular (determinada com iodeto de propdio) e na produo intracelular de ROS (o anio superxido foi detetado com dihidroetdio e o perxido de hidrognio com 2,7- diclorodihidrofluorescena), revelou uma perda progressiva da capacidade proliferativa (53 e 17% de clulas viveis, aps a exposio durante 3h a 250 ou 1000 mol/l de chumbo, respetivamente), coincidente com a acumulao intracelular de anio superxido e de perxido de hidrognio, na ausncia de perda da integridade membranar. A importncia das mitocndrias na produo de ROS, induzida por chumbo, foi levada a cabo usando um mutante deficiente respiratrio desprovido de ADN mitocondrial (0). Quando comparado com a respetiva estirpe parental, o mutante 0 apresentou uma maior resistncia ao Pb e uma menor produo de ROS induzida por Pb. A exposio das clulas da estirpe BY4741 a 250 e 1000 mol/l de chumbo originou a formao de 49 e 58% de clulas deficientes respiratrias, respetivamente. A funo da V-ATPase, na desintoxicao de chumbo, foi avaliada utilizando mutantes com uma estrutura vacuolar normal mas defetivos em subunidades da VATPase (vma1, vma2, vma3 e vph1). Comparativamente s clulas da estirpe WT, todos os mutantes testados, sem V-ATPase funcional, apresentaram uma maior suscetibilidade ao Pb. O papel dos transportadores vacuolares pertencentes superfamlia ABC, na defesa contra a toxicidade induzida por chumbo, foi levada a cabo utilizando mutantes sem os transportadores Ycf1p ou Vmr1p. Os resultados preliminares mostraram que quando comparadas com as clulas da estirpe WT, as clulas das estirpes ycf1 ou vmr1 no apresentavam uma maior perda da viabilidade. A modificao da morfologia vacuolar, em clulas expostas a chumbo, foi visualizada utilizando a estirpe Vma2p-GFP. O tratamento das clulas com Pb originou a fuso dos vacolos de tamanho mdio num nico vacolo de grande dimenso. Em concluso, os estudos desenvolvidos no presente trabalho, utilizando a estirpe laboratorial BY4741, mostraram que a perda da capacidade proliferativa das leveduras, induzida pelo chumbo, pode ser atribuda acumulao intracelular do anio superxido e de perxido de hidrognio. As mitocndrias parecem ser uma das principais fontes de ROS induzido por Pb e, simultaneamente, um dos principais alvos da sua toxicidade. Em S. cerevisiae, o vacolo desempenha um papel importante na desintoxicao do Pb. A modificao da morfologia vacuolar aps exposio ao chumbo poder ser a consequncia da acumulao de Pb no vacolo. Enquanto os transportadores da superfamlia ABC parecem no estar envolvidos na sequestrao vacuolar de Pb, necessria a presena, num estado funcional, da V-ATPase para que ocorra a compartimentao do Pb. Muito provavelmente, a compartimentao do Pb no vacolo previne a sua acumulao no citosol e o desencadear dos respetivos efeitos txicos.

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A exposio ocupacional a citotxicos tem vindo a ser reconhecida como um potencial perigo para a sade, nomeadamente com efeitos negativos para o sistema reprodutor feminino e masculino. O presente estudo surge da necessidade de um maior esclarecimento relativamente toxicidade reprodutiva para os profissionais de farmcia expostos durante a preparao da quimioterapia. Elaborou-se assim uma anlise exaustiva das normas nacionais e internacionais de manipulao de citotxicos. Realizou-se tambm uma reviso bibliogrfica de estudos publicados sobre o efeito txico reprodutivo dos citotxicos quer em doentes tratados, quer em profissionais expostos, assim como um exame em pormenor das recomendaes de vrios citotxicos. Como resultado, verificou-se que nas normas ainda subsiste uma lacuna sobre esta matria, apesar da existncia de relao sugerida entre a exposio ocupacional e disfunes reprodutoras. Juntando um conjunto de pontos analisados da informao da literatura cientfica e das recomendaes dos frmacos, foram indicadas algumas sugestes para serem includas nas normas ou para serem direccionadas para estudos, de modo a serem discutidas e analisadas com mais detalhe. Sugere-se assim que esta falha dever ser ultrapassada atravs da realizao de mais estudos e da necessidade de actualizao e reviso das normas orientadoras, de forma a prevenir situaes de risco para os profissionais de farmcia e seus descendentes. Torna-se indispensvel o esclarecimento dos profissionais relativamente aos nveis de segurana, para que estes possam exercer a sua actividade com conscincia e garantia da sua sade reprodutiva.

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Introduo: O medicamento citotxico definido pelas suas caractersticas de genotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, toxicidade reprodutiva e toxicidade orgnica em baixas doses. Deste modo, existe uma grande preocupao no que concerne ao manuseamento deste tipo de medicamentos, devido aos riscos ocupacionais que podem surtir da exposio a que os profissionais de farmcia envolvidos esto sujeitos. Objectivos: Analisar a realidade da farmcia hospitalar face ao cumprimento das normas e procedimentos preconizados pelas actuais guidelines para o manuseamento seguro de medicamentos citotxicos, e identificar as lacunas existentes, conduzindo promoo de prticas centradas na minimizao do risco de exposio/contaminao dos profissionais e do ambiente. Material e Mtodos: Foi realizada uma pesquisa bibliogrfica sistemtica sobre o tema, utilizando-se como instrumento de recolha de dados um inqurito por questionrio, em que os TDT de Farmcia foram abordados sobre os procedimentos verificados no hospital onde exercem actividade profissional. Resultados: Face ao cumprimento das normas na recepo, armazenamento e transporte de medicamentos citotxicos, verifica-se que todos os hospitais se encontram acima da mdia. Apesar desta evidncia, na fase de transporte que se verifica um menor cumprimento. As principais lacunas detectadas foram ao nvel da no utilizao de EPI nas fases de recepo e armazenamento; a recepo de medicamentos citotxicos em conjunto com outros medicamentos; a falta de um sistema de ventilao no local de armazenamento e, ainda, ausncia de portas de correr e/ou gavetas fechadas nos carros de transporte de medicamentos citotxicos. Concluses: Os resultados deste estudo revelam alguma heterogeneidade de procedimentos nos hospitais Portugueses, sugerindo a necessidade de interveno e reformulao do programa de segurana e gesto de risco desenvolvidos para o manuseamento de citotxicos.

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A doena de Machado-Joseph (DMJ) ou ataxia espinocerebelosa do tipo 3 (SCA3), conhecida por ser a mais comum das ataxias hereditrias dominantes em todo o mundo, uma doena neurodegenerativa autossmica dominante que leva a uma grande incapacidade motora, embora sem alterar o intelecto, culminando com a morte do doente. Atualmente no existe nenhum tratamento eficaz para esta doena. A DMJ resultado de uma alterao gentica causada pela expanso de uma sequncia poliglutamnica (poliQ), na regio C-terminal do gene que codifica a protena ataxina-3 (ATXN3). Os mecanismos celulares das doenas de poliglutaminas que provocam toxicidade, bem como a funo da ATXN3, no so ainda totalmente conhecidos. Neste trabalho, usamos, pela sua simplicidade e potencial gentico, um pequeno animal invertebrado, o nemtode C. elegans, com o objetivo de identificar frmacos eficazes para o combate contra a patognese da DMJ, analisando simultaneamente o seu efeito na agregao da ATXN3 mutante nas clulas neuronais in vivo e o seu impacto no comportamento motor dos animais. Este pequeno invertebrado proporciona grandes vantagens no estudo dos efeitos txicos de protenas poliQ nos neurnios, uma vez que a transparncia das suas 959 clulas (das quais 302 so neurnios) facilita a deteo de protenas fluorescentes in vivo. Para alm disso, esta espcie tem um ciclo de vida curto, econmica e de fcil manuteno. Neste trabalho testmos no nosso modelo transgnico da DMJ com 130Qs em C.elegans dois compostos potencialmente moduladores da agregao da ATXN3 mutante e da resultante disfuno neurolgica, atuando pela via da autofagia. De modo a validar a possvel importncia teraputica da ativao da autofagia os compostos candidatos escolhidos foram o Lito e o anlogo da Rapamicina CCI-779, testados independentemente e em combinao. A neuroproteo conferida pelo Lito e pelo CCI-779 independentemente sugere que o uso destes frmacos possa ser considerado uma boa estratgia como terapia para a DMJ, a testar em organismos evolutivamente mais prximos do humano. A manipulao da autofagia, segundo vrios autores, parece ser benfica e pode ser a chave para o desenvolvimento de novos tratamentos para vrias doenas relacionadas com a agregao proteica e o envelhecimento.

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O ferro encontrado em praticamente todos os seres vivos, sendo um cofator para protenas que desempenham funes essenciais vida. Nos mamferos, a maioria do ferro est incorporada na hemoglobina ou armazenado no fgado, ligado ferritina. absorvido pelos entercitos, sendo a principal forma de controlo dos seus nveis. A sobrecarga de ferro pode levar a hemocromatose, podendo ser txica para vrios rgos. O fator de transcrio Nrf2 importante na ativao de genes citoprotetores em situaes de stress oxidativo/eletroflico, colocando-se a hiptese de que poder estar envolvido na resposta progresso de doena devido sobrecarga de ferro. Com o objetivo de determinar se a via do Nrf2 representa uma proteo contra a toxicidade do ferro a nvel heptico, foram realizadas duas experincias nas quais murganhos C57BL/6 (B6) e Nrf2-/- machos foram alimentados com dieta standard ou com dieta enriquecida em ferro carbonilo (FeC) (0,5% ou 2,0%). Os resultados demonstram sobrecarga de ferro nos animais que receberam dieta enriquecida, sendo que os que receberam FeC 2,0% apresentaram nveis mais elevados de ferro heptico e srico, bem como da saturao da transferrina. Os murganhos Nrf2-/- so mais suscetveis a esta acumulao, mostrando evidncias patolgicas mais graves, nomeadamente necrose hepatoctica e infiltrao de clulas inflamatrias. A deleo do Nrf2 associado a uma dieta suplementada com FeC 2,0% parece no ser suficiente para o desenvolvimento de fibrose heptica. O estudo da expresso de genes e protenas do metabolismo do ferro mostrou que os animais B6 e Nrf2-/- so igualmente capazes de responder sobrecarga de ferro, sugerindo que a sua diferente suscetibilidade toxicidade do ferro no se dever a uma regulao ineficiente da homeostasia do Fe. A dieta com FeC 2,0% aumentou a expresso de dois genes alvo do Nrf2, Nqo1 e Gsta1, o que no se verificou com os genes e protenas GCLC e GCLM. A expresso de genes pr-inflamatrios no mostrou evidncias de inflamao nestes animais. Foi demonstrado que os animais Nrf2-/- so mais suscetveis toxicidade do ferro, concluindo-se que a via do Nrf2 ativada em resposta a uma dieta contendo quantidades excessivas de FeC e que confere proteo contra a acumulao de ferro em murganhos B6.

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Introduo: Este trabalho tem como principal objectivo comparar os efeitos secundrios agudos da Radioterapia por Intensidade Modulada (IMRT) e a Radioterapia Tridimensional Conformada (3 D-CRT) no carcinoma de Prstata; Materiais e mtodos: Foram observados os processos clnicos de 30 doentes e analisados os efeitos colaterais da RT ocorridos no decurso do tratamento. Resultados: A percentagem de toxicidade aguda dermatolgica foi superior no grupo tratado com 3D-CRT. Nenhum doente apresentou toxicidade aguda grave. Concluses: O tamanho reduzido da amostra e a ausncia de valores estatisticamente significativos, no permite concluir a influncia da tcnica de RT no desenvolvimento de efeitos secundrios agudos.

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Um dos principais problemas com que se deparam as sociedades actuais, e que consequncia da sua forma de se organizar prende-se com a mudana das caractersticas originais dos locais onde habitam e dos seus componentes como resultado das actividades humanas que transformam solos e guas em depsitos de resduos. Entre as substncias que so depositadas no meio fsico, que requerem especial ateno, encontra-se o grupo dos metais pesados, uma vez que so considerados como perigosos pela sua toxicidade e potencial cancergeno quando em contacto com populaes ou ecossistemas. Destes metais, o crmio um dos metais que requer especial ateno devido a sua relativa abundncia como contaminante, e periculosidade dos seus ies, em especial o Cr6+. Este trabalho pretende contribuir para o conhecimento dos fenmenos geoambientais associados remediao de guas contaminadas com Cr6+ recorrendo ao ferro monovalente de forma a estabelecer parmetros de aplicabilidade atravs de estudos laboratoriais baseados em ensaios em colunas.

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O impacto dos metais pesados em ambientes aquticos, incluindo guas residuais, vulgarmente determinado atravs de testes de toxicidade. A microalga Pseudokirchneriella subcapitata usada nos mtodos de toxicidade recomendados por organismos Internacionais como a EPA (Environmental Protection Agency) e a OCDE (Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico). O presente trabalho teve como objectivo avaliar o impacto do cdmio e do zinco no crescimento, na autofluorescncia e na actividade metablica da alga P. subcapitata. Para tal, a alga, em fase exponencial de crescimento, foi inoculada no meio de cultura contendo Cd (150, 500 ou 700 nmol/l) ou Zn (300, 1800 ou 6000 nmol/l). A concentrao mais baixa de Cd e Zn no provocou qualquer efeito inibitrio. Para uma concentrao intermdia de Cd e Zn, observou-se uma reduo do crescimento, ao fim de 72 h, de 63 e 50 %, respectivamente. No caso da concentrao mais elevada de Cd e de Zn, observou-se uma reduo do crescimento, ao fim de 72 h, de 83 e 97 %, respectivamente. A perda de autofluorescncia da alga, devido presena de Cd e de Zn, seguiu um padro similar ao efeito sobre o crescimento. Resultados preliminares mostraram que a exposio das clulas de P. subcapitata a 700 nmol/ de Cd, durante 1h, induziu uma inibio da actividade estersica de 52 %, enquanto que a incubao com 6000 nmol/l de Zn, durante 6 h, provocou uma reduo da actividade estersica de ~ 50 %. Em concluso, os resultados obtidos mostram que o Cd mais txico que o Zn para a alga P. subcapitata. A perda de autofluorescncia, devido exposio aos metais pesados em estudo, ocorreu segundo um padro similar ao efeito inibitrio sobre o crescimento. O Cd e Zn provocaram uma rpida perda (no espao de 6 h) da actividade estersica. Estes resultados sugerem que a avaliao da actividade estersica da alga P. subcapitata poder constituir um indicador sensvel na avaliao da toxicidade.

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Esta dissertao, enquadra-se na rea da Gesto tcnica centralizada ou Building Management Systems (BMS), procura reunir informao relevante acerca desta matria evidenciando as suas potencialidades e questes tcnicas a ter em conta. Este trabalho prope a implementao de um projecto de BMS numa Escola Secundria da qual foram fornecidos elementos que conduziram ao levantamento de necessidades dos servios de BMS a implementar. Actualmente, a utilizao de sistemas de Gesto Tcnica tm sido amplamente utilizados na construo de Edifcios, possuindo uma elevada integrao com outros subsistemas. A funo da Gesto Tcnica controlar um sistema que lhe seja integrado, esta tecnologia tem sido muito utilizada em Edifcios Comerciais em Portugal. No entanto, os sistemas que so aplicados a outros sistemas integrados podem ter problemas de comunicao, devido multi-variedade que existe de componentes para esta rea. O objectivo deste trabalho a implementao de um Sistema de Gesto tcnica num Edifcio escolar, dando nfase aos servios e s suas interaces e chamando a ateno para os enormes potenciais em termos de valor acrescentado que possvel retirar destes conceitos. Apresentar noes fundamentais de integrao, flexibilidade, adaptabilidade capacidade de oferecer um suporte eficaz actividade das organizaes sediadas no edifcio. Para alcanar as informaes de pesquisa, para este projecto, o autor ir obter dados de vrias fontes. O mtodo de elaborao deste trabalho pode ser classificados em duas partes. Primeira parte, recolha de informao e pesquisa de conhecimento na internet, artigos, livros de referncia, cadernos tcnicos e teses. Segunda parte, baseado em reflexo, estudo do caso do edifcio proposto e alguns conhecimentos prvios.

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O aumento da utilizao do mercrio, Hg, tanto para fins industriais como na aplicao de compostos mercuriais na agricultura, originaram um aumento significativo da contaminao ambiental, especialmente das guas e dos alimentos. Foi aprofundado o estudo sobre o mercrio, nomeadamente as suas principais fontes de emisso, a sua toxicidade, os principais efeitos nos seres humanos, algumas medidas preventivas, os limites mximos que a legislao permite, que no caso das guas analisadas de 0,001mg/L, os mtodos analticos para a sua determinao e alguns mtodos de amostragem, tanto para o mercrio em guas como em sedimentos. Em Almadn (Espanha), existe uma mina que pode ser considerada como uma das maiores anomalias geoqmica de mercrio na Terra. Com este trabalho pretendeu-se perceber a possvel existncia de mercrio nas guas termais ao longo da zona de falha Penacova-Rgua-Verin e avaliar a existncia de uma relao entre os nveis de mercrio e o seu contexto geolgico. Neste trabalho, foi desenvolvido um mtodo simples para a determinao dos nveis de mercrio em guas, utilizando a espectrometria de absoro atmica de fonte contnua de alta resoluo acoplado tcnica de vapor frio. O objectivo deste trabalho foi avaliar os nveis de mercrio existente em algumas guas engarrafadas e termais. Os limites de deteco da tcnica utilizada foram 0,0595 g/L e os de quantificao foram 0,2100 g/L. Depois de analisadas as amostras verificou-se que os nveis de mercrio encontrados nas guas eram inferiores ao limite de quantificao da tcnica e por isso, no foi possvel extrapolar qualquer relao entre os nveis de mercrio e as alteraes do fundo geolgico. Como o limite de quantificao inferior ao limite mximo permitido por lei, pode ento dizer-se que todas as guas se encontram abaixo do limite mximo permitido.

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Os produtos farmacuticos so substncias qumicas muito utilizados em medicina, veterinria e ainda na agricultura. Nos anos 90, foi descoberta a presena de frmacos em meio aqutico, verificando-se que a sua remoo nas Estaes de Tratamento de guas Residuais (ETAR) no era completa. Durante as duas ltimas dcadas foi identificada a presena de mais de oitenta compostos no meio ambiente e actualmente so considerados poluentes emergentes. Podem contaminar solos e guas, depois de serem usados e excretados (inalterados ou metabolizados) por humanos e animais, ou quando so indevidamente lanados directamente no meio ambiente. Os estudos ecotoxicolgicos efectuados com estes poluentes tm sido direccionados, sobretudo, para as guas, existindo uma ausncia de trabalhos sobre solos. O Ibuprofeno (IB) um anti-inflamatrio no esteride, utilizado tambm como analgsico e antipirtico, sendo um dos produtos farmacuticos mais vendidos em todo o mundo, o que justifica a sua forte presena no meio ambiente. Por isso, e dada a ausncia de trabalhos ecotoxicolgicos de solos contaminados por frmacos, o IB foi o produto farmacutico selecionado para a realizao deste trabalho. A ecotoxicidade pode ser avaliada atravs de bioensaios. Estes tm a capacidade de avaliar a toxicidade de uma determinada substncia de forma global, usando organismos vivos que funcionam como bio-indicadores. O presente trabalho tem como objectivos avaliar o impacte causado nos solos pelo IB, testar a toxicidade de dois processos de descontaminao para remover o referido frmaco dos solos assim como avaliar a toxicidade provocada por guas residuais, de trs unidades hospitalares e de uma indstria farmacutica. Esta avaliao foi efectuada atravs de ensaios de toxicidade aguda de germinao e de alongamento de raiz de sementes de alface, variedade bola de manteiga (Lactuca sativa), em solo arenoso. Os ensaios de ecotoxicidade aguda em solos contaminados por IB foram realizados para uma gama de concentraes entre 0,1 e 1000 g/L. Verificou-se uma reduo do nmero de sementes germinadas e do comprimento mdio da planta no solo contaminado com 0,5 e 20 g/L de IB. No solo contaminado com 1000 g/L de IB observou-se uma reduo da germinao, acompanhada por uma induo de crescimento da raiz da espcie Lactuca sativa. Os dois tratamentos de descontaminao de solos, reagente de Fenton e Nanopartculas de ferro zero valente, revelaram toxicidade, tendo-se obtido uma percentagem de germinao entre 32,2 3,5 e 48,5 6,2 e inibio do crescimento da raiz do organismo teste em cerca de 85,0 %. Em relao s guas residuais hospitalares verificou-se uma reduo da percentagem de germinao entre 31,1 5,0 e 72,3 12,4 e uma inibio do crescimento da raiz situada entre 13,0 6,4 e 20,2 10,0 %. Para a gua residual industrial ocorreu uma inibio da percentagem de germinao de 60,5 13,1, contudo nas plantas germinadas observou-se uma induo do crescimento da raiz de 14,9 7,7 %.

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A segurana de pessoas e bens um aspecto fundamental na qualidade de vida das pessoas. Os sistemas automticos de segurana em geral e os sistemas automticos de deteco de Monxido de Carbono (CO) em particular, visam assegurar a proteco das pessoas em locais cuja qualidade atmosfrica as possa por em perigo. O Monxido de Carbono um gs inflamvel, que se mistura facilmente no ar ambiente, muito perigoso devido sua elevada toxicidade e que sendo inodoro, incolor e inspido, no permite que os ocupantes das instalaes tenham conscincia de estar expostas a uma atmosfera susceptvel de lhes provocar intoxicaes e, at, mesmo a morte. O Monxido de Carbono, que constitui a maior parte da poluio do ar, resultado, essencialmente, da combusto incompleta de combustveis fsseis. O Monxido de Carbono forma com a hemoglobina do sangue, um composto mais estvel do que hemoglobina e o oxignio, podendo levar morte por asfixia. Concentraes abaixo de 400 ppm (parte por milho medida de concentrao) no ar causam dores de cabea e acima deste valor so potencialmente mortais. O presente artigo aborda, em geral, a temtica da deteco de monxido de carbono, no que se refere aos aspectos regulamentares, tcnicas e tecnolgicos da mesma, que possam servir as pessoas em geral e os projectistas e instaladores em particular.

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Mestrado em Engenharia Qumica - Ramo Optimizao Energtica na Indstria Qumica

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As formulaes de cloreto de sdio 0,9%, so na sua grande maioria utilizadas com bastante frequncia sobretudo na populao peditrica. Tanto os cuidadores como os prprios profissionais de sade as reconhecem e avaliam como um componente essencial para os cuidados de sade desta populao. No entanto, o grave problema destas formulaes reside no facto de muitos dos consumidores aps a sua utilizao apresentarem reaces adversas, que no so justificveis se apenas da composio da formulao fizerem parte gua purificada e cloreto de sdio. Assim deve ser tida em conta a composio de cada apresentao farmacutica, a fim de se averiguar quanto presena de conservantes potencialmente perigosos e para deste modo alertar os possveis consumidores destes produtos. O principal objectivo deste estudo foi a anlise e avaliao da rotulagem e folheto de instrues das formulaes de cloreto de sdio 0,9% para aplicao tpica em pediatria, a fim de se averiguar a utilizao de conservantes na sua formulao e por conseguinte a sua conformidade para comercializao. Com o auxlio de uma check-list, foram avaliadas 34 apresentaes de venda livre de formulaes de cloreto de sdio 0,9% para aplicao tpica, no perodo de Janeiro a Maro de 2014. Das 34 apresentaes farmacuticas analisadas, apenas uma dasapresentaes no se encontrava descrita como dispositivo mdico, mas sim como produto cosmtico. Contudo quanto marcao CE de conformidade, esta encontrava-se devidamente aposta em 94% das apresentaes. No que s indicaes teraputicas diz respeito e como seria expectvel, na sua maioria estas apresentaes destinam-se em 51% dos casos para utilizao nasal e em 33% dos casos para utilizao oftlmica, sendo o modo de apresentao em gotas (88%) o mais encontrado para comercializao. Quanto utilizao de conservantes, constatou-se uma grande omisso e alguma impreciso quanto s informaes contidas na rotulagem e/ou folheto de instrues das formulaes analisadas, expondo assim os indivduos mais susceptveis e em especial a populao peditrica ao risco de reaces adversas e que por vezes podem ser fatais. Por outro lado tambm podem ocorrer complicaes aquando do uso inadvertido destasformulaes com conservantes, por portadores de lentes de contacto ou sem a devida esterilidade para utilizao oftlmica. Assim apesar de o soro fisiolgico no ser considerado um medicamento, mas sim um dispositivo mdico, deve ser contudo utilizado com algumas precaues, sobretudo nesta populao peditrica e sempre que possvel aconselhado por um profissional treinado e consciente da problemtica que os conservantes usados nestas formulaes podem causar quando utilizados indevidamente.