45 resultados para Teste de função respiratória Avaliação
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
Este seminrio pretendeu actualizar o estado da arte na abordagem da (dis)função respiratória da criana, uma vez que, nesta rea, o fisioterapeuta amplificou os limites de actuao, para alm do modelo biomdico. Num dos extremos encontra-se a interveno comunitria, cujo modelo propicia a educao e promoo de sade, privilegiando estratgias que capacitem o cuidador; no outro extremo inclui-se a interveno do fisioterapeuta nos cuidados intensivos e na agudizao da doena. A interveno do fisioterapeuta centra-se cada vez mais numa abordagem holstica, tendo como objectivo no s o tratamento da afeco do sistema que est na base da (dis)função mas tambm das repercusses fisiolgicas, funcionais e sociais para a criana e cuidadores, sendo tambm responsvel pela actuao sobre os factores ambientais. Desta forma, este seminrio tornou-se pertinente no s para fisioterapeutas que trabalhem directamente com crianas com patologia crdio-respiratória, mas tambm queles cujo mbito de interveno seja mais direccionado para outras reas ou condies de sade, de forma a potenciar o modelo de transporte de O2. De facto, a abordagem da (dis) função respiratória da criana deve estar implcita em qualquer processo de (re)educao, sendo fundamental em casos como a paralisia cerebral, doenas neuromusculares, alteraes posturais, doenas auto-imunes, entre outras. Pelas suas importantes repercusses no sistema crdiorespiratrio da criana, torna-se fundamental alertar o fisioterapeuta para um conjunto de estratgias que potenciem a sua interveno. O seminrio pretendeu tambm ter um carcter multidisciplinar, contando com a presena de preletores nacionais e internacionais, referncias nas vrias reas das profisses de sade.
Resumo:
Introduo: A Esclerose Lateral Amiotrfica (ELA) considerada uma das doenas neuromusculares (DNM) com caractersticas mais limitantes e fatais, sendo caracterizada por fraqueza muscular progressiva. Objectivo: Analisar a evoluo da Capacidade Vital e da Mxima Capacidade Inspiratria em doentes com ELA e a sua relao causal com a função bulbar. Procedimentos: A partir de uma populao alvo de 203 pacientes com ELA, foram includos no estudo aqueles que tinham entre 2 a 4 testes de função respiratória considerados vlidos (CV <2000ml) perfazendo um total de 22 indivduos. As medidas CV e MCI foram analisadas. Resultados: A CV diminuiu ao longo do tempo (mediadesvio padro no 1momento de avaliação =1779,5692,3; mediadesvio padro no 4momento de avaliação =1108,6475,7). O comportamento da MCI foi mais estvel ao longo dos 4 momentos de avaliação. Avaliou-se a correlao entre as duas variveis, destacando-se a relao existente entre as duas nos doentes bulbares (coeficiente = 1). Quando avaliada a diferena entre a CV e a MCI, verificamos que o nvel de significncia no grupo (n=22) aumentou ao longo do tempo. Ao comparamos esta diferena por subgrupos, registou-se uma diferena significativa apenas nos doentes bulbares (1momento p=0,008 e ltimo momento de avaliação p 0). Concluso: Nos doentes com disfunção bulbar a CV diminui ao longo do tempo. A relao entre MCI e CV um bom factor preditivo da evoluo e prognstico da doena e de diagnstico do envolvimento da musculatura bulbar.
Resumo:
Introduo: A escoliose uma deformidade vertebral muito comum e de grande importncia social. A etiologia da escoliose idioptica da adolescncia desconhecida e descrita como multifatorial. Segundo a literatura existe uma forte correlao entre a função pulmonar anormal e a gravidade da deformidade da coluna vertebral. Tem sido proposto como abordagem teraputica o uso de Inspirmetro de Incentivo, contudo, ainda se encontra incerto a sua eficcia nesta patologia. Objetivo: Analisar o impacto de um programa de exerccios domicilirios com o Inspirmetro de Incentivo em doentes com Escoliose Idioptica nos volumes pulmonares e na fora muscular dos msculos respiratrios. Metodologia: Foram avaliados, por meio de um estudo experimental, 12 indivduos do sexo feminino (com mdia e desvio padro correspondentes a 15,1 e 1,6 respetivamente) com diagnstico de Escoliose Idioptica antes e 3meses aps a cirurgia corretiva e 12 indivduos saudveis tambm do sexo feminino (com mdia e desvio padro correspondentes a 15,2 e 1,4 respetivamente). A função pulmonar foi avaliada atravs do espirmetro computorizado Spinolab, a fora dos msculos respiratrios avaliou-se atravs da mensurao da PImx e PEmx com o Microrpm. Para finalizar a avaliação o participante foi sujeito a aplicao do THRESHOLD com 30% da PImx obtida. O protocolo domicilirio, referente parte experimental, baseou-se no uso bi-dirio do Inspirmetro de Incentivo Respiflo FS, que foi fornecido aos participantes no dia da alta hospitalar. Resultados: Foram encontrados valores menores da função respiratória e fora muscular (p<0,05) no grupo de doentes com Escoliose em relao ao grupo dos Saudveis, excepto em relao ao ndice de Tiffeneau (p=0,17). No entanto, quando se comparou o grupo Controlo e o Grupo Experimental no severificaram diferenas estatisticamente significativas em relao s variveis estudadas. Por fim, na anlise dos parmetros nos dois momentos de avaliação (inicial e final) entre o grupo dos Saudveis e grupo Experimental verificou-se que existiam diferenas estatisticamente significativas ao nvel da CFV (pi=0,02; pf=0,00), FEV1 (pi=0,01; pf=0,00) e PImx inicial (p=0,02) e PImx th inicial (p=0,03). Concluso: A função pulmonar e a fora dos msculos respiratrios em indivduos com diagnstico de Escoliose Idioptica encontra-se diminuda quando comparada com uma populao saudvel. Dentro das condies propostas no presente estudo, verificou-se que a aplicao de um programa de exerccios com o Inspirmetro de Incentivo com durao de 3 meses no revela resultados significativos ao nvel da função pulmonar e da fora dos msculos respiratrios.
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Introduo: A mobilizao com movimento (MWM), segundo o Conceito Mulligan tem apresentado bons resultados na melhoria da dor, amplitude de movimento e funcionalidade em diversas disfunes. No entanto, existem poucos estudos sobre a articulao da anca e, at este momento, no foi avaliada a sua efetividade em indivduos com osteoartrite da anca. Objectivo(s): Avaliar os efeitos imediatos da tcnica de MWM na dor, na amplitude de movimento e na função fsica em indivduos com osteoartrite da anca. Mtodos: Foram includos 40 participantes com osteoartrite da anca, divididas de forma aleatria em dois grupos (experimental e placebo). Foram avaliadas as amplitudes de movimento de flexo e rotao medial da anca recorrendo ao gonimetro universal, a intensidade da dor atravs da Escala Numrica da Dor e a funcionalidade atravs de testes de função fsica, antes e imediatamente aps a interveno. Para o tratamento estatstico, foi utilizado um nvel de significncia de 0,05. Resultados: A aplicao de MWM resultou em diferenas significativas, com reduo da dor na Escala Numrica da Dor (p=0,005), um aumento de amplitude de movimento de flexo (p=0,001) e de rotao medial (p=0,011), uma diminuio nos tempos dos testes de função fsica, o teste Timed Up and Go (p=0,037) e o teste 40m Self Placed Walk (p=0,019), e um aumento nas repeties do teste 30 seg Sit to Stand (p=0,009), comparativamente ao grupo placebo. Concluso: Os resultados sugerem que a tcnica MWM parece produzir um efeito imediato significativo na diminuio da dor, aumento de amplitude articular e melhoria da função fsica em indivduos com osteoartrite da anca. Este efeito foi maior para dor, para as amplitudes de movimento e para o teste de função fsica - 30 seg Sit to Stand quando se analisou a magnitude do efeito.
Resumo:
A Computao Evolutiva enquadra-se na rea da Inteligncia Artificial e um ramo das cincias da computao que tem vindo a ser aplicado na resoluo de problemas em diversas reas da Engenharia. Este trabalho apresenta o estado da arte da Computao Evolutiva, assim como algumas das suas aplicaes no ramo da eletrnica, denominada Eletrnica Evolutiva (ou Hardware Evolutivo), enfatizando a sntese de circuitos digitais combinatrios. Em primeiro lugar apresenta-se a Inteligncia Artificial, passando Computao Evolutiva, nas suas principais vertentes: os Algoritmos Evolutivos baseados no processo da evoluo das espcies de Charles Darwin e a Inteligncia dos Enxames baseada no comportamento coletivo de alguns animais. No que diz respeito aos Algoritmos Evolutivos, descrevem-se as estratgias evolutivas, a programao gentica, a programao evolutiva e com maior nfase, os Algoritmos Genticos. Em relao Inteligncia dos Enxames, descreve-se a otimizao por colnia de formigas e a otimizao por enxame de partculas. Em simultneo realizou-se tambm um estudo da Eletrnica Evolutiva, explicando sucintamente algumas das reas de aplicao, entre elas: a robtica, as FPGA, o roteamento de placas de circuito impresso, a sntese de circuitos digitais e analgicos, as telecomunicaes e os controladores. A ttulo de concretizar o estudo efetuado, apresenta-se um caso de estudo da aplicao dos algoritmos genticos na sntese de circuitos digitais combinatrios, com base na anlise e comparao de trs referncias de autores distintos. Com este estudo foi possvel comparar, no s os resultados obtidos por cada um dos autores, mas tambm a forma como os algoritmos genticos foram implementados, nomeadamente no que diz respeito aos parmetros, operadores genticos utilizados, função de avaliação, implementao em hardware e tipo de codificao do circuito.
Resumo:
Introduo: O acidente vascular enceflico (AVE) uma importante e frequente condio de sade que se repercute na funcionalidade do indivduo. No sentido de reabilitar a função perdida, comum o recurso a intervenes de fisioterapia baseado o conceito de Bobath. Como tal, importa verificar, as modificaes no mbito do controlo postural, atravs da migrao do centro de presso na base de suporte, face aplicao de uma interveno segundo abordagem baseada no conceito de Bobath em dois indivduos com AVE. Mtodos e participantes: Foram recrutados dois indivduos com diagnstico de AVE num hospital da zona do grande Porto. Dados referentes ao equilbrio esttico na condio de medio olhos abertos ou fechados e calado ou descalo foram obtidos atravs de plataforma de foras, antes e aps uma interveno baseado no conceito de Bobath durante 13 semanas (M0 e M1). Nestes dois momentos foram ainda avaliados a mobilidade, função cognitiva, participao, equilbrio atravs do teste Timed Up & Go (TUG) e Timed Up & Go Modificado (TUGM), e das escalas Mini Mental State Examination (MMSE), Postural Assessment for Stroke Scale (PASS), Escala de Berg (EB) e ndice de Barthel Modificado (IBM). Resultados: Os participantes obtiveram em ambos os momentos pontuao mxima no MMSE. Ambos os indivduos atingiram o valor mximo no IBM em M1 (Mo: A: 78; B: 65). Ambos os indivduos aumentaram o score entre M0 e M1, relativamente ao PASS (A: M0:21; M1:33; B: M0: 26; M1:34) e EB (A: M0:48; M1:54; B: M0: 30; M1:50). O tempo de realizao do TUG e do TUGM diminuram entre momentos em ambos os indivduos (respectivamente: A: 15''13'' a 13''27''; B: 24''13'' a 13''88'' e A: 19''08''' a 13''27''; B: 29''60''' a 17''64'''). A rea de deslocao do centro de presso (CP) variou entre momentos em todas as condies de avaliação, sendo menor na condio olhos abertos e descalo em ambos os participantes (olhos abertos e calado: A: M0= 1,364, M1=2,796; B: M0=1,892, M1=2,979; olhos abertos e descalo: A: M0= 0,758, M1=0,727; B: M0=3,064, M1=1,952; olhos fechados e calado: A: M0= 2,360, M1=2,998; B: M0=2,232, M1= 4,392; olhos fechados e descalo: A: M0= 1,347, M1=2,388; B: M0=1,652, M1= 1,016). O desvio padro das deslocaes anteroposteriores variou entre momentos, sendo tendencialmente maior em M1 e na condio descalo e olhos abertos(olhos abertos e calado: A: M0= 0,201, M1=0,500; B: M0=0,252, M1=0,310; olhos abertos e descalo: A: M0= 0,118, M1=0,165; B: M0=0,282, M1=0,276; olhos fechados e calado: A: M0= 0,308, M1=0,398; B: M0=0,274, M1= 0,471; olhos fechados e descalo: A: M0= 0,158 , M1=0,373; B: M0=0,230, M1= 0,172), o desvio padro das deslocaes mdio-lateral seguem a mesma tendncia (olhos abertos e calado: A: M0= 0,370 , M1=0,473; B: M0=0,454, M1=0,517; olhos abertos e descalo: A: M0= 0,354, M1=0,236 ; B: M0=0,584, M1=0,381; olhos fechados e calado: A: M0= 0,425, M1=0,463; B: M0=0,462, M1= 0,583; olhos fechados e descalo: A: M0= 0,475, M1=0,416; B: M0=0,389, M1= 0,342). A velocidade de oscilao na direco antero posterior variou entre momentos, sendo tendencialmente menor em M1, em ambos os participantes e em todas as condies de avaliação: olhos abertos e calado: A: M0= 0,886 , M1=0,532; B: M0=2,507, M1=01,072; olhos abertos e descalo: A: M0= 2,562, M1=3,815 ; B: M0=4,367, M1=0,262; olhos fechados e calado: A: M0= 2,689, M1=1,757; B: M0=2,821, M1= 0,769; olhos fechados e descalo: A: M0= 2,984, M1=2,525; B: M0=4,100, M1= 0,265), a velocidade de oscilao na direco mdio lateral seguem a mesma tendncia para as condies de olhos abertos e calado: A: M0= 6,524 , M1=6,218; B: M0=0,467, M1=0,404; olhos fechados e calado: A: M0= 6,387, M1=1,927; B: M0=0,351, M1= 0,505; mas a velocidade de oscilao aumenta para as condies de olhos abertos e descalo: A: M0= 3,108, M1=7,806 ; B: M0=1,150, M1=8,054; olhos fechados e descalo: A: M0= 3,444, M1=3,839; B: M0=1,434, M1= 7,891). Concluso: Entre os dois momentos os indivduos melhoraram a sua mobilidade, equilbrio, participao e actividades, potencialmente devido interveno baseado no conceito de Bobath.
Resumo:
Introduo: A sequncia de activao e a actividade muscular, so importantes na coordenao do movimento da omoplata com a elevao do mero. Objectivos: Avaliar sequncia de activao, actividade e fora de msculos do ombro comparando jogadores com/sem dor. Metodologia: Amostra de 15 atletas (7 - grupo experimental; 8 - grupo controlo). Avaliou-se electromiograficamente o Deltide Anterior, Grande Peitoral, Trapzio Superior, Trapzio Inferior e Infra- Espinhoso na diagonal do Isocintico (90/s; 180/s). Resultados: Encontraram-se diferenas na sequncia e tempos de activao; no havendo diferenas na actividade, peak torque e rcio antagonistas/agonistas. Concluso: A dor crnica afectou sequncia e tempos de activao muscular.
Resumo:
A esquizofrenia considerada uma das mais graves e debilitantes doenas psiquitricas, afectando cerca de 1% da populao, na maioria dos pases ocidentais. Ao longo dos tempos tm sido desenvolvidas vrias respostas e polticas sociais para responder a esta problemtica, nem sempre eficientes e efectivas. A anlise do sistema de prestao de cuidados de sade mental em Portugal mostra uma evoluo positiva na forma de perspectivar os cuidados a estas pessoas, centrado actualmente nos modelos de base comunitria e na implementao de programas de reabilitao psicossocial que potenciam a adopo de estilos de vida saudveis e mais adaptativos, com consequente melhoria do seu funcionamento e qualidade de vida. Isto no significa no entanto, que no haja ainda muito a fazer na universalizao destes pressupostos e na sua validao, assente nos princpios de uma prtica baseada na evidncia. Este estudo tem como objectivo verificar se os programas de reabilitao residencial interferem de forma significativa no estilo de vida, na qualidade de vida e na capacidade funcional de pessoas com diagnstico de esquizofrenia. Para tal foram avaliadas 13 pessoas integradas em residncias de reabilitao e 13 pessoas em hospital psiquitrico (Casa de Sade Rainha Santa Isabel), utilizando o questionrio de Estilos de Vida na Esquizofrenia (Valente, Queirs, & Marques, 2009) e as verses portuguesas do WHOQOL-bref (Vaz-Serra e colaboradores 2006) e o Life Skills Profile (Rocha, Queirs, Aguiar, & Marques, 2006). A anlise dos resultados parece apontar para a existncia de diferenas pouco significativas entre os dois grupos na avaliação de Estilos de Vida. As diferenas so mais significativas no nvel de qualidade de vida percepcionada, em todos domnios analisados e no Somatrio Geral do questionrio; e no que reporta capacidade funcional, em particular na subescala do auto-cuidado, da responsabilidade e no somatrio do teste de Life skills Profile. Em jeito de sntese parece assim que as estruturas residncias de reabilitao parecem contribuir para a melhoria da capacidade funcional e qualidade de vida das pessoas l integradas, por comparao com as que se encontram a residir em hospital psiquitrico.
Resumo:
Introduo: Embora existam estratgias para coordenar as funes postural e ventilatria numa situao normal, isto pode no ser verdade quando a necessidade para uma das funes est aumentada, como por exemplo em patologia respiratória (asma) ou no exerccio fsico, em que subsistem maiores necessidades ventilatrias. O mtodo Pilates, que foca a relao entre o corpo e a disciplina mental, visa prosperar a sade e o bem-estar pelo enfatizar da boa postura, do alinhamento corporal e da coordenao da ventilao com o movimento. Objectivo: Comparar caractersticas de controlo motor e parmetros ventilatrios em asmticos controlados e indivduos sem patologia, e verificar o efeito de um programa de exerccios segundo Pilates nesses outcomes em indivduos com asma controlada. Mtodos: Estudo quasi-experimental, com uma amostra constituda por 21 estudantes voluntrios, 7 pertencentes ao grupo sem patologia, 7 ao grupo controlo asmtico e 7 ao grupo experimental asmtico. Para avaliação do timing de ativao e do padro de recrutamento muscular no movimento rpido do membro superior foi utilizada eletromiografia de superfcie do Diafragma, Eretor da Coluna, Multfidos, Oblquo Externo, Reto Anterior e Transverso Abdominal/Oblquo Interno. Foram tambm avaliados parmetros de função ventilatria: a percentagem de volume expiratrio forado no primeiro segundo do previsto, o dbito expiratrio mximo instantneo, a ventilao mxima voluntria, a presso inspiratria mxima e a presso expiratria mxima. As avaliaes decorreram antes e aps 8 semanas da aplicao de um programa de exerccios segundo Pilates no grupo experimental asmtico, com exceo do grupo sem patologia que realizou apenas o primeiro momento de avaliação. Resultados: O grupo controlo asmtico apresentou um timing de ativao significativamente maior do Transverso Abdominal/Oblquo Interno e do Diafragma, em relao ao grupo sem patologia. Nos parmetros ventilatrios, o grupo controlo asmtico apresentou menores valores de percentagem de volume expiratrio no primeiro segundo do previsto, de dbito expiratrio mximo instantneo e de presso expiratria mxima. Aps a realizao do programa de exerccios segundo Pilates verificaram-se alteraes significativas no timing de activao do Eretor da Coluna, do Multfidos, do Transverso/Oblquo Interno e do Diafragma, tendo ambos diminudo no grupo experimental asmtico. Ainda, o grupo experimental asmtico, em relao aos parmetros ventilatrios, apresentou diferenas significativas no dbito expiratrio mximo instantneo, na ventilao mxima voluntria e na presso expiratria mxima, tendo ambos aumentado estes valores. Concluso: Os asmticos controlados parecem possuir caractersticas de controlo motor, especificamente no timing de ativao, e valores de parmetros ventilatrios diferentes em comparao aos indivduos sem patologia. O programa de exerccios segundo Pilates, implementado no grupo experimental asmtico, parece ter influenciado positivamente esses outcomes.
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Introduo: A cirurgia abdominal acarreta grande risco de complicaes pulmonares ps-operatrias. As alteraes ps-cirrgicas abdominais, reflectem-se na dinmica ventilatria, de modo particular nos volumes e capacidades pulmonares, e na capacidade de tosse. Objectivos: Compreender qual a variao dos volumes e capacidades pulmonares e da capacidade de tosse antes e depois da cirurgia abdominal (estmago e clon), e qual a correlao dessa variao com o nvel de dor percepcionada. Desenho do estudo: Unicntrico, prospectivo e observacional. Amostra: 10 indivduos, propostos para cirurgia abdominal estmago e clon. Metodologia: Dois momentos de avaliação: um nas 24h properatrias em que se mediu a capacidade vital forada (CVF) e o volume expirado mximo no primeiro segundo (VEMS1) com espirometria, e do pico de fluxo de tosse (PCF); e um segundo momento nas 24h ps-operatrias onde se repetiram as medies do primeiro momento com o acrscimo da avaliação da dor. Resultados: No ps-operatorio imediato h uma diminuio significativa da CVF de 44,30%17,24 (p=0,005), do VEMS1 de 35,50%28,47 (p=0,009) e do PCF de 38,97%38,66 (p=0,012). No se verificou nenhuma relao entre a dor percepcionada na realizao das manobras de espirometria e tosse com diminuio a da CVF e do VEMS1 e do PCF respectivamente. O sexo apresentou uma relao significativa com a variao da CRF e do VEMS1 (p=0,046 e p=0,008 respectivamente). A frequncia respiratória apresentou um aumento significativo no ps-operatrio de 1011,22 cpm (p=0,019). A saturao perifrica de oxignio apresentou uma diminuio significativa no ps-operatrio de 3,522,47 (p=0,011) Concluso: No estudo efectuado fica demonstrado o impacto negativo da cirurgia abdominal na dinmica respiratória. A diminuio dos valores da CVF, do VEMS1 e do PCF podem contribuir de forma significativa para o aumento do risco de complicaes respiratória ps-operatrias. No entanto seria importante a realizao deste estudo com uma amostra maior.
Resumo:
As sequelas fisiopatolgicas do stress oxidativo so difceis de quantificar. Apesar dos obstculos, a relevncia mdica do stress oxidativo tem vindo a ser cada vez mais reconhecida, sendo hoje em dia encarado como um componente chave de virtualmente todas as doenas. A disfunção ertil (DE) surge neste contexto como uma espcie de barmetro da função endotelial e do dano oxidativo. A quantificao de biomarcadores de stress oxidativo poder apresentar um enorme impacto na avaliação de pacientes com DE. O rcio glutationa reduzida/oxidada (GSH/GSSG) e a nitrotirosina (3-NT) tm vindo a demonstrar relevncia clnica. A considerao de polimorfismos genticos constitui ainda uma abordagem promissora na avaliação destas relaes no futuro. Um mtodo altamente sensvel de cromatografia lquida de alta performance (HPLC) foi desenvolvido para a determinao de 3-NT em plasma humano. As concentraes de 3-NT medidos em indivduos com DE foram 6,62,1M (mdiaS.D., n = 46). A medio da concentrao plasmtica de 3-NT poder revelar-se til como marcador de dano oxidativo dependente do xido ntrico (NO). O nvel de stress oxidativo pode tambm ser quantificado atravs da medio do decrscimo do rcio GSH/GSSG, que tem mostrado alteraes numa mirade de patologias, como a DE e a diabetes mellitus. O mtodo proposto para a quantificao do rcio GSH/GSSG em HPLC apresenta a vantagem de avaliação concomitante dos dois parmetros em apenas uma corrida. O valor do rcio GSH/GSSG obtido a partir de sangue de indivduos com DE foi 11,99,8 (mdiaS.D., n = 49). Os resultados estatsticos revelaram diferenas significativas (p<0,001) entre ambos a concentrao plasmtica de 3-NT e o rcio GSH/GSSG de sangue de indivduos com DE e as respetivas medies em indivduos saudveis. Observaram-se ainda diferenas estatisticamente significativas (p0,027) entre o rcio GSH/GSSG do sangue de pacientes apenas com diagnstico de DE e a medio respetiva em indivduos com DE e comorbilidades cardiovasculares. Estes resultados enfatizam o papel do dano oxidativo na biopatologia da DE, elucidado com o auxlio destas duas metodologias, que podero ter um amplo campo de aplicao no futuro, dado que se mostraram simples, no dispendiosas e rpidas, podendo eventualmente adequar-se a estudos de rastreio em larga escala.
Resumo:
No contexto da qualidade o grau de satisfao do dador um indicador importante, permitindo melhorar os servios e promover o seu retorno. Com o objectivo de avaliar o grau de satisfao dos dadores do IPS-Centro Regional de Sangue do Porto realizou-se estudo descritivo transversal, numa amostra de 512 dadores. Verificou-se que os dadores encontram-se Satisfeitos e Muito Satisfeitos com a instituio e que existe associao entre o grau de satisfao e 5 variveis independentes. Conclui-se que os recursos humanos IPS-CRSP desempenham a sua função adequadamente, ficando identificada como rea para melhoria o alargamento do horrio de atendimento.
Resumo:
Os Bombeiros esto expostos frequentemente a vrios poluentes prejudicando gravemente a sua sade respiratória. Foi realizado um estudo observacional e transversal, com o objectivo de caracterizar a função pulmonar dos bombeiros da regio norte de Portugal. A amostra foi constituda por 44 Bombeiros de Valongo e Rebordosa. Todos os participantes preencheram um questionrio, executaram espirometrias e mediram o monxido de carbono. Verificou-se uma elevada prevalncia de hbitos tabgicos, bem como da carga tabgica. A percentagem de alteraes espiromtricas foi de 38,6% e a utilizao de proteco respiratória revelou-se praticamente inexistente nos incndios florestais.
Resumo:
Introduo: O tecido adiposo um rgo endcrino dinmico, secretando factores importantes na regulao do metabolismo lipdico, do fluxo vascular sanguneo e linftico e função imunolgica, entre outros. Em caso de acumulao de tecido adiposo por ingesto de uma dieta gorda, ou por disfunção metablica, os adipcitos podem desencadear uma reaco inflamatria por falha na drenagem linftica, acumulando-se mediadores inflamatrios, os quais potenciam a propagao da reaco. Assim, questiona-se uma potencial associao entre o aumento de tecido adiposo na obesidade, hipoxia adipocitria e estimulao da linfangiognese. Alm disso, a expresso de adipocinas varia de acordo com a distribuio do tecido adiposo (subcutneo, TAS e visceral, TAV). Mtodos: Ensaios com ratinhos da estirpe C57Bl/6J, divididos em grupos submetidos a dieta normal (ND) e dieta rica em gordura (HFD). Avaliação semi-quantitativa da expresso tecidular de LYVE-1 (marcador da linfangiognese) por imunohistoqumica em material embebido em parafina, no TAS e TAV, e cromatografia lquida de ultra-performance acoplada de espectrometria de massa (UPLC-MS) para anlise da expresso plasmtica de ceramida e esfingosina-1-fosfato (S1P). Resultados: Observou-se diminuio do nmero de vasos linfticos e intensidade de sinal correspondente ao LYVE-1 ao longo do tempo em TAV, e aumento de ambos os parmetros em TAS e hipertrofia adipocitria. As concentraes de ceramida e S1P corroboram a existncia de um processo inflamatrio nos ratinhos em estudo, ainda que numa fase muito inicial. Concluso: A resposta inflamatria avaliada atravs dos diferentes parmetros permite afirmar que num estado inicial de obesidade a proliferao linftica poder estar a ser retardada pela hipertrofia adipocitria. A libertao de adipocinas ser observada apenas numa fase posterior, desencadeando todo o processo inflamatrio que incrementar a proliferao linftica. Adicionalmente, possvel sugerir que a maior presso qual o TAV se encontra sujeito no favorece a proliferao linftica, pelo menos num estadio incial.
Resumo:
Mestrado em Engenharia Qumica