14 resultados para Obesidade Mulheres
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
O tecido adiposo um rgo endcrino dinmico, secretando factores importantes na regulao do metabolismo, fluxo vascular sanguneo e linftico, e funo imunolgica, entre outros. Em caso de acumulao de tecido adiposo por ingesto de uma dieta gorda, ou por disfuno metablica, os adipcitos podem desencadear uma reaco inflamatria por falha na drenagem linftica, acumulando-se mediadores inflamatrios, os quais potenciam a propagao da reaco. Assim, questiona-se uma potencial associao entre o aumento de tecido adiposo na obesidade, hipxia adipocitria e estimulao da linfangiognese. Alm disso, a expresso de adipocinas varia de acordo com a distribuio do tecido adiposo (subcutneo, TAS e visceral, TAV). Deste modo, pretende-se com este estudo contribuir para o aumento do conhecimento sobre os complexos mecanismos moleculares subjacentes linfangiognese. Ensaios com ratinhos da estirpe C57Bl/6J (modelo de obesidade) e BALB/c (modelo de asma e obesidade), divididos em grupos submetidos a dieta normal e dieta rica em gordura. Avaliao semi-quantitativa da expresso tecidular de LYVE-1 (marcador da linfangiognese) por imunohistoqumica em material embebido em parafina, no TAS e TAV, e cromatografia lquida de ultra-performance acoplada de espectrometria de massa (UPLC-MS) para anlise da expresso plasmtica de ceramida e esfingosina-1-fosfato (S1P). No modelo de obesidade observou- -se diminuio do nmero de vasos linfticos e expresso de LYVE-1 ao longo do tempo no TAV, e aumento de ambos os parmetros e hipertrofia adipocitria no TAS. As concentraes de ceramida e S1P corroboram a existncia de um processo inflamatrio nos ratinhos em estudo, ainda que numa fase muito inicial. No modelo de asma e obesidade, aps 17 semanas de tratamento, observou-se incremento da linfangiognese no TAV, mas no no TAS. A resposta inflamatria avaliada atravs dos diferentes parmetros permite afirmar que num estadio inicial de obesidade a proliferao linftica poder estar a ser retardada pela hipertrofia adipocitria. A libertao de adipocinas ser observada apenas numa fase posterior, desencadeando todo o processo inflamatrio que incrementar a proliferao linftica. Adicionalmente, possvel sugerir que a maior presso qual o TAV se encontra sujeito no favorece a proliferao linftica, pelo menos num estadio incial.
Resumo:
A obesidade e a diabetes mellitus tipo 2 (DM2) so considerados dois grandes problemas de sade pblica. A m alimentao e a falta de atividade fsica encontram-se entre os principais desencadeadores de um crescente nmero de indivduos obesos, diabticos e com sensibilidade insulina diminuda. Este aumento tem motivado a comunidade cientfica a investigar cada vez mais para o elevado contributo da herana gentica associada aos fatores sociais e nutricionais. O gene dos recetores ativados por proliferadores do peroxissoma gama 2 (PPAR2) desempenha um papel importante no metabolismo lipdico. Uma vez que o PPAR2 maioritariamente expresso no tecido adiposo, uma reduo moderada da sua atividade tem influncia na sensibilidade insulina, diabetes, e outros parmetros metablicos. Vrios estudos sugerem que tanto fatores genticos como fatores ambientais (tais como a dieta), podero estar envolvidos na formao de padres associados ao polimorfismo Pro12Ala com a composio corporal em diferentes populaes humanas. Os diversos estudos genticos envolvendo o estudo do polimorfismo Pro12Ala do PPAR2 na suscetibilidade de possuir risco de diabetes e obesidade em vrias populaes tm proposto concluses diversas. Em alguns parece haver mais associaes do que outros e, s vezes, no demonstram sequer associao. Desta forma, o presente trabalho teve como objectivo contribuir para a elucidao do impacto do polimorfismo Pro12Ala do PPAR2 na resistncia insulina associada DM2 e na obesidade, mediante estudo sistematizado da literatura existente at data, atravs de meta anlise. Do total de uma pesquisa de 63 publicaes, foram includos 32 artigos no presente estudo, sendo que destes 25 foram includos na sntese qualitativa e 11 includos na sintese quantitativa. No presente trabalho pode-se concluir que existe evidncia estatstica que suporta a hiptese de que o polimorfismo Pro12Ala do PPAR2 pode ser considerado um fator protetor para a DM2 [p <0,05 e OR (odds ratio) 0,702, com IC (intervalos de confiana) com valores que nunca incluem o 1]. No entanto, e mediante os mesmos pressupostos, o mesmo polimorfismo pode ser considerado um fator de risco ao desenvolvimento de obesidade, pela evidncia estatstica [p <0,05 e OR de 1,196, com IC com valores que nunca incluem o 1].
Resumo:
A nossa investigao, de natureza qualitativa e carcter exploratrio, teve como objectivo compreender o impacto da privao ocupacional no quotidiano de mulheres reclusas e na sua adaptao recluso. Para tal, realizamos entrevistas semi-estruturadas a 12 mulheres encarceradas num estabelecimento prisional. Verificamos que as reclusas, de forma a assegurarem o seu bem-estar, eram foradas a assumir novos papis e rotinas de acordo com as ocupaes permitidas. O envolvimento significativo nas actividades disponveis no estabelecimento pareceu-nos traduzir uma adaptao com sucesso ao meio prisional, assim como aparenta contribuir para essa mesma integrao.
Resumo:
A osteoporose uma doena crnica e progressiva. O diagnstico baseia-se na avaliao de densidade mineral ssea (DMO), por absorciometria bifotnica por RX (DXA) e no conceito operacional da Organizao Mundial de Sade (OMS) indicando que a doena acontece para valores de DMO inferiores a 2,5 desvios-padro do valor mdio mximo para mulheres jovens, saudveis de etnia caucaside. Existe variabilidade nos valores de pico de massa ssea entre diferentes populaes. Este estudo pretende avaliar a prevalncia de osteoporose quando utilizada a base de referncia do equipamento e quando utilizada a base de dados para score-T construda a partir da amostra.
Resumo:
Introduo: A Incontinncia Urinria (IU) feminina um importante problema de sade pblica, quer pela sua elevada prevalncia, quer pelo elevado impacte fsico, psquico e social na vida da mulher. O objectivo deste estudo foi determinar a prevalncia, o impacte da Incontinncia Urinria de Stresse (IUS) antes e durante a gravidez em parturientes do distrito de Viana do Castelo e determinar a percentagem de mulheres que procura apoio de um profissional de sade para o seu problema. Mtodo: Realizou-se um estudo transversal considerando uma amostra representativa do distrito, constituda por 336 mulheres, cujo parto ocorreu no Hospital de Santa Luzia, no perodo compreendido entre 15 de Janeiro a 29 de Maro de 2002. Todas as mulheres foram submetidas a um questionrio no ps-parto hospitalar. Resultados: A prevalncia da IUS, definida como Alguma vez teve perda de urina durante a realizao de um esforo? foi de 5,4% (IC 95%: 3,0-7,8) antes da gravidez e 51,5% (IC 95%: 46,1-56,9) durante a gravidez actual. Os factores associados ocorrncia da IUS antes da gravidez foram a multiparidade (OR=9,96), a presena de diabetes (OR=4,61) e obesidade (OR=4,76), e IUS durante a gravidez foram a multiparidade (OR=1,66), a diabetes (OR=2,62) e a obstipao (OR=1,73). A grande maioria (88,9%) das mulheres com IUS sente-se incomodada por se sentir hmida, 48,5% sente-se nervosa ou ansiosa e 57,3% tem medo que os outros se apercebam do odor. Durante a gravidez, apenas menos de metade das mulheres que tiveram perdas de urina procurou apoio de um profissional de sade, apesar de a maioria ter interesse em tratar o problema. Concluses: A IUS afecta um grande nmero de mulheres deste distrito antes e durante a gravidez. A IUS tem reflexos em vrias dimenses da sade, sendo o bem-estar fsico e emocional os mais afectados, mas apenas uma pequena percentagem de mulheres revela o seu problema de IUS a um profissional de sade. Perante esta evidncia tornase importante que os profissionais de sade conheam esta realidade e se preocupem em dar resposta a estes problemas de sade.
Resumo:
Introduo: O tecido adiposo um rgo endcrino dinmico, secretando factores importantes na regulao do metabolismo lipdico, do fluxo vascular sanguneo e linftico e funo imunolgica, entre outros. Em caso de acumulao de tecido adiposo por ingesto de uma dieta gorda, ou por disfuno metablica, os adipcitos podem desencadear uma reaco inflamatria por falha na drenagem linftica, acumulando-se mediadores inflamatrios, os quais potenciam a propagao da reaco. Assim, questiona-se uma potencial associao entre o aumento de tecido adiposo na obesidade, hipoxia adipocitria e estimulao da linfangiognese. Alm disso, a expresso de adipocinas varia de acordo com a distribuio do tecido adiposo (subcutneo, TAS e visceral, TAV). Mtodos: Ensaios com ratinhos da estirpe C57Bl/6J, divididos em grupos submetidos a dieta normal (ND) e dieta rica em gordura (HFD). Avaliao semi-quantitativa da expresso tecidular de LYVE-1 (marcador da linfangiognese) por imunohistoqumica em material embebido em parafina, no TAS e TAV, e cromatografia lquida de ultra-performance acoplada de espectrometria de massa (UPLC-MS) para anlise da expresso plasmtica de ceramida e esfingosina-1-fosfato (S1P). Resultados: Observou-se diminuio do nmero de vasos linfticos e intensidade de sinal correspondente ao LYVE-1 ao longo do tempo em TAV, e aumento de ambos os parmetros em TAS e hipertrofia adipocitria. As concentraes de ceramida e S1P corroboram a existncia de um processo inflamatrio nos ratinhos em estudo, ainda que numa fase muito inicial. Concluso: A resposta inflamatria avaliada atravs dos diferentes parmetros permite afirmar que num estado inicial de obesidade a proliferao linftica poder estar a ser retardada pela hipertrofia adipocitria. A libertao de adipocinas ser observada apenas numa fase posterior, desencadeando todo o processo inflamatrio que incrementar a proliferao linftica. Adicionalmente, possvel sugerir que a maior presso qual o TAV se encontra sujeito no favorece a proliferao linftica, pelo menos num estadio incial.
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Dissertao apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade para a obteno do Grau de Mestre em Auditoria Orientador: Mestre Helena Maria Santos de Oliveira
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O cancro da prstata o segundo cancro mais frequente e a sexta causa de morte mundial por cancro no sexo masculino. A obesidade tem sido associada ao aumento da incidncia e mortalidade por cancro, com alguma controvrsia. As alteraes nas expresses de adipocinas associadas obesidade tm sido um dos diversos mecanismos propostos para explicar a associao entre a obesidade e o cancro da prstata, nomeadamente na promoo do desenvolvimento e progresso celular do tumor. O objetivo deste trabalho avaliar o efeito dos fatores produzidos pelos pr-adipcitos e os adipcitos na proliferao, migrao e invaso das clulas de carcinoma da prstata independentes dos andrognios. As clulas RM1 foram cultivadas na presena de diferentes concentraes de insulina e leptina, bem como em meio condicionado (MC) de pr-adipcitos e adipcitos e co-cultivadas em sistema de transwells, com as mesmas clulas. A proliferao celular das RM1 foi avaliada recorrendo a contagem celular em camara de Neubauer e em citometro de fluxo, e aos ensaios metablicos alamar blue e XTT. Efetuou-se um ensaio de migrao por dano nas clulas RM1 na presena dos meios condicionados. A invaso das clulas foi avaliada recorrendo a um sistema de transwells, com membrana de matrigel, quando cultivadas com pr-adipcitos e adipcitos. A insulina aumentou significativamente a proliferao celular, ao contrrio da leptina que no teve efeito. O meio condicionado dos pr-adipcitos aumentou ligeiramente a proliferao, enquanto meio condicionado dos adipcitos de 1 e 2 dias aumentou significativamente a proliferao das clulas RM1 (p<0.01), quando avaliada por XTT. Na cmara de Neubauer no se verificaram diferenas significativas na proliferao celular. Relativamente migrao celular, observou-se um aumento significativo da migrao das clulas RM1 cultivadas com meio condicionado de adipcitos (MCA) e pr-adipcitos (MCPA) em comparao com o controlo (p<0.01). Observou-se um aumento significativo da invaso de clulas RM1 cultivadas com adipcitos e pr-adipcitos (p <0.05). Os adipcitos aumentaram significativamente a proliferao das clulas RM1 em co-cultura (p<0.01). Em concluso, as clulas RM1 parecem ser influenciadas por fatores secretados pelos adipcitos, capazes de aumentar a sua capacidade de proliferar, invadir e migrar.
Resumo:
Introduo: Os exerccios de fortalecimento dos msculos do pavimento plvico (EFMPP) so considerados a primeira interveno no tratamento da incontinncia urinria de esforo (IUE), porm os EFMPP so distintos, no existindo evidncia sobre os parmetros de treino. Objetivo: Identificar o protocolo e/ ou os parmetros de treino dos msculos do pavimento plvico (MPP) mais eficaz no tratamento da IUE feminina. Mtodo: A pesquisa bibliogrfica foi realizada entre janeiro de 1992 a maro de 2014 nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, PEDro, web of Science e LILACS. Os artigos includos eram de lngua inglesa, estudos experimentais, no qual comparavam EFMPP com o tratamento placebo, usual ou sem tratamento, com idade compreendida entre os 18 e os 65 anos e diagnstico de IUE. Os critrios de excluso abrangeram o diagnstico de IUE desencadeada por fatores externos ao trato urinrio inferior, grvidas, purperas, prolapso 2 e outros tipos de IU. A avaliao da qualidade metodolgica for realizada atravs da escala PEDro. Resultados: Sete artigos de elevada qualidade metodolgica foram includos na presente reviso. A amostra foi constituda por 331 mulheres, com idade mdia de 44,4 anos, durao mdia das perdas urinrias de 64 meses e a gravidade da IUE variou entre ligeira a severa. Os programas de EFMPP eram distintos em relao aos parmetros de treino dos MPP, sendo que alguns estudos incluram o treino abdominal, superviso e tcnicas adjuvantes. A taxa de curada da quantidade de perda urinria variou entre 28,6 a 80%, enquanto a fora dos MPP variou de 15,6% a 161,7%. Concluso: Na presente reviso sistemtica, os EFMPP combinados com palpao digital, biofeedback e cones vaginais parecem ser mais eficazes na reduo da quantidade de perda urinria, comparado com os EFMPP isolados ou sem tratamento. Esta reviso permitiu igualmente identificar as 12 semanas de durao da interveno, 10 repeties por srie e diferentes posies, sendo os parmetros de treino mais consistentes na reduo dos sintomas.
Resumo:
Introduo: Os exerccios de fortalecimento dos msculos do pavimento plvico (EFMPP) so considerados a primeira interveno no tratamento da incontinncia urinria de esforo (IUE), porm os EFMPP so distintos, no existindo evidncia sobre os parmetros de treino. Objetivo: Identificar o protocolo e/ ou os parmetros de treino dos msculos do pavimento plvico (MPP) mais eficaz no tratamento da IUE feminina. Mtodo: A pesquisa bibliogrfica foi realizada entre janeiro de 1992 a maro de 2014 nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, PEDro, web of Science e LILACS. Os artigos includos eram de lngua inglesa, estudos experimentais, no qual comparavam EFMPP com o tratamento placebo, usual ou sem tratamento, com idade compreendida entre os 18 e os 65 anos e diagnstico de IUE. Os critrios de excluso abrangeram o diagnstico de IUE desencadeada por fatores externos ao trato urinrio inferior, grvidas, purperas, prolapso 2 e outros tipos de IU. A avaliao da qualidade metodolgica for realizada atravs da escala PEDro. Resultados: Sete artigos de elevada qualidade metodolgica foram includos na presente reviso. A amostra foi constituda por 331 mulheres, com idade mdia de 44,4 anos, durao mdia das perdas urinrias de 64 meses e a gravidade da IUE variou entre ligeira a severa. Os programas de EFMPP eram distintos em relao aos parmetros de treino dos MPP, sendo que alguns estudos incluram o treino abdominal, superviso e tcnicas adjuvantes. A taxa de curada da quantidade de perda urinria variou entre 28,6 a 80%, enquanto a fora dos MPP variou de 15,6% a 161,7%. Concluso: Na presente reviso sistemtica, os EFMPP combinados com palpao digital, biofeedback e cones vaginais parecem ser mais eficazes na reduo da quantidade de perda urinria, comparado com os EFMPP isolados ou sem tratamento. Esta reviso permitiu igualmente identificar as 12 semanas de durao da interveno, 10 repeties por srie e diferentes posies, sendo os parmetros de treino mais consistentes na reduo dos sintomas.
Resumo:
Introduo: Estudos anteriores em modelos tumorais de glioma e melanoma, tumores radiorresistentes, indicaram que a obesidade pode estar relacionada com um aumento do status oxidativo e com a diminuio da resistncia radiao. Como a Radioterapia o tratamento frequentemente utilizado para esta patologia, propomo-nos, desta forma, a explorar a influncia da obesidade em clulas de glioma, as BC3H1, e melanoma, B16F10, submetidas a Radioterapia, na presena de agentes oxidantes e antioxidantes, para o estudo da sua influncia ao nvel da viabilidade celular e do impacto do stress oxidativo. Mtodos: As clulas BC3H1 e B16F10 foram tratadas com t-BOOH (150M e 50 M, respetivamente), TUDCA (25M e 1M, respetivamente) e com a mistura de t-BOOH+TUDCA em meio DMEM sem soro e meio condicionado (CM), a partir de adipcitos 3T3-L1. Em seguida, parte das clulas foram irradiadas com uma dose total de 2Gy. Posteriormente avaliou-se a viabilidade celular (teste MTT) e o stress oxidativo (teste TBARS, atividade da catalase, concentrao da GSH, e status antioxidante total), s 4h e 12h. Resultados: Observou-se um aumento da capacidade antioxidante total das clulas irradiadas, comparativamente com as clulas no irradiadas. O meio condicionado reduziu o stress oxidativo nas BC3H1, ao mesmo tempo que reduziu a sua viabilidade celular. O TUDCA nas clulas incubadas com MC e submetidas a radioterapia, tendencialmente diminuiu a viabilidade celular, nas concertaes em estudo. Discusso/Concluso: O meio condicionado e a radioterapia, por si s, aumentam a resposta antioxidante total na clula, s 4h e s 12h. O TUDCA nas clulas incubadas com meio condicionado e submetidas a radioterapia, teve um comportamento citotxico para as BC3H1, nas concentraes testadas. Revelando a necessidade de aprofundar os estudos da ao deste composto como agente radiossensibilizador, neste e noutros modelos celulares de carcinognese.
Resumo:
de senso comum que os nutrientes so fundamentais vida e que a subnutrio leva acumulao de gorduras que pode chegar a casos de obesidade, tendo como consequncia inmeras complicaes de sade. Diferentes estruturas neuroanatmicas do crebro tm um papel essencial no comportamento digestivo. A ao de vrias molculas de sinalizao (hormonas, neurotransmissores e neuropptidos) resulta na regulao da ingesto de alimentos, sendo que, por exemplo, algumas hormonas podem aumentar a sensao de saciedade podendo diminuir o apetite e a ingesto calrica. A descoberta de hormonas envolvidas no balano energtico proporcionou novas oportunidades para desenvolver meios para o tratamento da obesidade. A transferncia de medicao antiobesidade por via tpica ou transdrmica um desafio pois a pele funciona como uma barreira natural e protetora. Sendo uma barreira com uma grande rea de superfcie e de fcil acessibilidade, a pele tem potencial interesse na libertao de frmacos especficos a cada terapia. Vrios mtodos tm sido estudados de modo a permitir um aumento da permeabilidade de molculas teraputicas para o interior da pele e atravs da pele. As biotecnologias transdrmicas so um campo de interesse cada vez maior, devido as aplicaes drmicas e farmacuticas que lhes esto subjacentes. Existem vrios modelos computacionais e matemticos em uso que permite uma viso mais abrangente de puros dados experimentais e at mesmo permite a extrapolao prtica de novas metodologias de difuso drmica. Contudo, eles compreendem uma complexa variedade de teorias e suposies que atribuem a sua utilizao para situaes especficas. Este trabalho, primeiramente analisa, de forma extensiva, as vrias metodologias tericas para o estudo da difuso drmica e sistematiza as suas caractersticas, realizando depois a fase prvia duma nova abordagem computacional para o estudo da difuso drmica, que determina caractersticas microscpicas de molculas capazes de provocar a perda de peso, tais como a Leptina e/ou os seus agonistas.
Resumo:
Independentemente da rea de investigao, considera-se como fundamental conhecer a histria, dando a possibilidade de entender o passado e perspetivar o futuro. Muitas so as descobertas e investigaes feitas no mbito da Histria da Contabilidade em Portugal, ainda que consideravelmente aqum da imensido de factos ainda no estudados, possuindo o nosso pas um longo caminho a percorrer no que diz respeito investigao e descoberta de factos ligados Contabilidade. Nesse sentido, e indo ao encontro do principal objetivo desta investigao, que consiste em conhecer e compreender o acesso das mulheres ao estudo da Contabilidade em Portugal, tendo em considerao o perodo do Estado Novo, a presente investigao pretende aprofundar e compreender um pequeno, mas essencial, ponto da Histria da Contabilidade em Portugal. Consequentemente, ser traada uma metodologia de investigao mista relativamente ao processo de recolha de dados, utilizando-se, por um lado, uma tcnica de investigao qualitativa relativamente anlise documental, e como investigao quantitativa a recolha de informao atravs de bases de dados. Como resultados, obtiveram-se informaes acerca do comportamento histrico do acesso das mulheres ao estudo da Contabilidade em Portugal, durante o Estado Novo, constatando-se, assim, os acontecimentos que estiveram na base desse mesmo comportamento, que se prev como insatisfatrio comparativamente com os valores observados relativamente aos homens. Este facto dever ficar a dever-se ao contexto poltico, mas tambm econmico e social da poca, capaz de influenciar negativamente a Educao da populao.
Resumo:
O presente relatrio, fundamentado teoricamente, surge do desenvolvimento de um projeto de Educao e Interveno Social com um grupo de Mulheres, denominado Mais Valentes, participantes no Projeto EntrEscolhas Gerao DOuro, com base na metodologia de investigaoao participativa, inserida no paradigma socio-crtico. O Projeto Viver sem medo foi desenvolvido a partir da finalidade de capacitar as mulheres do Grupo Mais Valentes para a tomada de deciso sobre os seus percursos de vida, tendo em conta o seu papel nas diferentes esferas da sociedade e, essencialmente, na famlia. Neste sentido, recorreram-se a tcnicas e mtodos de investigao que permitiram a construo do conhecimento sobre o grupo e cada uma das suas participantes, identificando-se problemas, necessidades, potencialidades e objetivos que pudessem responder aos anteriores. Ao longo do relatrio apresentada a construo do conhecimento sobre a realidade e o desenho e desenvolvimento do projeto concretizado conjuntamente com as participantes e, ainda, com contributos do e das Profissionais do Projeto EntrEscolhas Gerao DOuro. Neste sentido, foram realizados Encontros semanais com o grupo Mais Valentes e, posteriormente, aes com o objetivo de proporcionar a reflexo sobre os papis sociais e familiares de gnero, o desenvolvimento de competncias de literacia escolar e social e com vista promoo de um melhor relacionamento interpessoal que permita a partilha e o dilogo. Por forma a avaliar todo o processo, recorreu-se ao modelo de avaliao CIPP, no sentido de se obter uma viso integral de todo o Projeto Viver sem medo e, assim, conseguir concretizar uma avaliao sistemtica e contnua do mesmo, com base nas vivncias de participao no projeto e opinies das Mulheres e, assim, se possibilitar as mudanas desejadas, num clima de confiana e apoio mtuo.