35 resultados para Assistentes sociais Ética profissional
em Instituto Politécnico do Porto, Portugal
Resumo:
O papel de cuidador formal , habitualmente, exercido por profissionais devidamente qualificados, designadamente, mdicos, enfermeiros psiclogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e auxiliares. A sua formao acadmica, profissional especfica para o desempenho deste papel, integrada no contexto de uma actividade profissional onde so exercidas competncias, no mbito da sade. Nos lares, hospitais, instituies comunitrias, entre outros, existem indivduos que se enquadram no perfil traado, a actividade desgastante, quer fsica, quer psicologicamente, o que muitas vezes facilita o aparecimento da ansiedade e a percepo do stress. O relaxamento enquanto tcnica teraputica poder atenuar o seu surgimento. Este trabalho teve como objectivo avaliar o impacto de um programa de relaxamento, na percepo de stress, nos cuidadores formais do lar da Liga de Amigos de Aguada de Cima. Para este fim, consideramos adequado um estudo do tipo experimental. Assim aplicmos nossa amostra, dezasseis funcionrias, antes e depois da aplicao do programa de relaxamento progressivo de Jacobson, questionrios de auto-preenchimento, adaptados populao portuguesa. Para alm disso, nas dezasseis sesses que efectumos, medimos a tenso arterial e a frequncia cardaca com um esfigmomanmetro digital de pulso, no perodo antes e depois da implementao do programa. Pela anlise dos resultados que obtivemos, constatmos que no houve diferenas significativas do ponto de vista estatstico, entre a ansiedade e a percepo do stress, aps o programa de relaxamento Jacobson. Confirmmos porm, que existiram diferenas em alguns itens dos questionrios aps a implementao do programa de relaxamento, assim como uma diminuio da presso arterial diastlica e da correlao positiva entre a ansiedade e a percepo de stress. Desta forma, parece existir uma indicao de que o programa de relaxamento progressivo de Jacobson talvez tenha contribudo para minimizar o nvel de stress das funcionrias do lar da Liga de Amigos de Aguada de Cima
Resumo:
Dissertao apresentada ao Instituto Politcnico do Porto para obteno do Grau de Mestre em Gesto das Organizaes, Ramo de Gesto de Empresas. Inclui as sugestes do Jur Orientada por Prof. Doutora Maria Alexandra Pacheco Ribeiro da Costa
Resumo:
A doena mental continua imbuda de mitos, preconceitos e esteretipos, apesar da crescente aposta na investigao e na melhoria de tratamento nesta rea da sade. Como consequncia, as pessoas com doena mental so discriminadas e estigmatizadas quer pelo pblico geral e pelos meios de comunicao, quer pelas prprias famlias e pelos profissionais de sade mental que lhes prestam cuidados. Uma vez que os profissionais de sade mental estabelecem uma ponte entre a doena e a sade, espera-se que as suas atitudes e prticas contribuam para o recovery da pessoa com doena mental. No entanto, se os profissionais tambm apresentarem atitudes e crenas estigmatizantes face doena mental, este processo reabilitativo pode ficar comprometido. Nesse sentido, e perante as lacunas de investigao nesta rea, este trabalho tem como objectivo explorar e clarificar a presena ou ausncia de atitudes estigmatizantes dos profissionais de sade mental e, quando presentes, como se caracterizam. Para tal realizaramse 24 entrevistas de carcter qualitativo a profissionais de sade mental que trabalham em trs instituies na regio do Porto, nomeadamente num servio de psiquiatria de um hospital geral, num hospital especializado e em estruturas comunitrias. A anlise do material discursivo recolhido junto de Assistentes Sociais, Enfermeiros, Mdicos Psiquiatras, Psiclogos e Terapeutas Ocupacionais evidencia a presena de crenas e atitudes de carcter estigmatizante face doena mental, independentemente da idade, formao ou local onde exercem funes, salvo escassos aspectos onde parece haver influncia da idade e da profisso. Significa isto que provvel que as variaes de atitudes dos profissionais sejam fundamentalmente consequncia das suas caractersticas pessoais.
Resumo:
As novas tecnologias de informao e comunicao vm introduzir novas abordagens e orientaes nas relaes das pessoas no mundo global, ao mesmo tempo que vm redefinir paradigmas diversos em vrias reas disciplinares, nomeadamente nas reas da sade e da educao. A massificao das tecnologias vem assim aproximar a informao e o conhecimento das pessoas e a sua utilizao no apoio aos processos de ensino e de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem especficas tem vindo a ser discutida cada vez mais com uma maior relevncia. Pretende-se atravs da presente dissertao contribuir com solues que apoiem a desmaterializao dos processos e desburocratizao dos relacionamentos entres os diversos intervenientes num processo de terapia de uma criana. Apesar de poder ser extensvel a outros cenrios, o projeto desenvolvido aplica-se ao caso concreto de crianas com necessidades educativas especiais e dificuldades de aprendizagem especficas, motivadas por dificuldades de perceo visual, que obrigam, alm da adoo de programas de treino, como jogos interativos, a um acompanhamento integrado de todos os intervenientes na sua terapia: terapeutas, professores, pais e educadores, assistentes sociais entre outros, tornando-se fundamental a utilizao de uma plataforma universal que permita a troca e sistematizao de informaes. Inicialmente foi necessrio um enquadramento desta temtica por via da leitura, pesquisa e reunies com elementos ligados a diferentes reas que intervm no tratamento de necessidades educativas especiais. Depois de uma pesquisa bibliogrfica inicial sobre as dimenses a explorar, recolheu-se informao sobre estudos e projetos desenvolvidos para apoiar esta rea, e desenvolveu-se um projeto destinado a contribuir para o trabalho positivo de todos os profissionais que se dedicam terapia/tratamento das crianas com necessidades educativas especiais, particularmente derivadas de dificuldades de perceo visual. Posteriormente, realizou-se a avaliao do prottipo de forma a validar o real contributo do sistema na melhoria da comunicao e partilha de informao entre todos os intervenientes no processo de terapia de crianas com necessidades educativas especiais e da utilizao das tecnologias interativas no treino da perceo visual. Com vista a uma futura implementao de um recurso educativo deste mbito, foram tambm recolhidos os pontos negativos e sugestes de melhoria a incorporar. Em suma, este trabalho valida os contributos das TIC, e deste sistema em particular, na relao dos intervenientes num processo de terapia interdisciplinar e no treino da perceo visual.
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A superviso clnica e a tica na atividade do Terapeuta da Fala tm sido reas disciplinares de estudo e de interveno. A comunicao humana o foco deste percurso conceptual, bem como a forma como utilizada nas relaes interpessoais nos mais variados contextos pessoais e sociais. A comunicao humana saudvel, indutora de bem-estar e em ltima anlise de sade, guiada por princpios ticos num contexto de parceria, estando os seus intervenientes conscientes do seu estatuto de vulnerabilidade compartilhada. A viso biotica enquadrada pelo modelo principialista. Da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia (CDPD) das Naes Unidas, adotada em Nova Iorque em 30 de Maro de 2007 apresentada uma seleo e anlise cruzando os conceitos de comunicao, tica, educao, sade. Apresenta-se uma proposta integradora da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF) da Organizao Mundial de Sade (2001) com a dimenso tica. Sugere-se formao especfica e investigao nas reas da superviso, da tica aplicada j que o tornar-se pessoa e o desenvolver-se como profissional do cuidar apela participao ativa numa plataforma de comunicao humana.
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Relatrio EPE - Relatrio de estgio em Educao Pr-Escolar: O presente relatrio de estgio foi elaborado no mbito da unidade curricular de Prtica Pedaggica Supervisionada, integrada no Mestrado em Educao Pr Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino Bsico da Escola Superior de Educao do Instituto Politcnico do Porto. O estgio realizou-se no Jardim de Infncia Gaia 13 que abarca crianas desde os 3 aos 6 anos de idade. A interao com a instituio e com o grupo de crianas e equipa educativa foi feita de modo progressivo, de modo a que as atividades planificadas e o projeto curricular de grupo construdo, fossem ao encontro das caractersticas do contexto e do grupo de crianas. Desde o incio da prtica pedaggica que se construram planificaes semanais, que tinham como pressuposto a identificao das necessidades de desenvolvimento das crianas, bem como os seus interesses, os objetivos, os resultados de aprendizagem e os recursos pedaggicos, integrados no plano de ao. O trabalho desenvolvido teve por base a metodologia de investigaoao, atravs de uma articulao entre a teoria e a prtica, com a inteno de proporcionar competncias profissionais na mestranda tais como: ser capaz de mobilizar vrios saberes cientficos e pedaggicos correspondentes educao pr escolar; ser capaz de desenvolver estratgias pedaggicas diferenciadas; construir uma atitude reflexiva de carter indagador. Todo este processo contribuiu para a idealizao de uma identidade profissional, em construo permanente, numa expectativa de aprendizagem ao longo da vida.
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O presente estudo tem por finalidade analisar o Centro de Reabilitao Profissional de Gaia (CRPG), enquanto associao que exerce a sua misso tendo por base a responsabilidade social. O CRPG foi a primeira associao em Portugal a apresentar a preocupao de demonstrar a qualidade das prticas que exerce, atravs da Certificao da Excelncia dos Servios Sociais. Esta certificao efetuada segundo o sistema European Quality in Social Services (EQUASS), o qual permite o reconhecimento, garantia e certificao da qualidade s organizaes que atuam no mbito dos servios sociais, tais como a reabilitao, a formao profissional, a assistncia e cuidados s pessoas em situao de fragilidade social. Salienta-se a este propsito o cariz voluntrio para a aquisio deste tipo de certificao, o que comprova, alm de outras preocupaes, como a garantia da qualidade dos servios prestado, a conduta socialmente responsvel do CRPG.
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Orientadora: Doutora Anabela Mesquita Teixeira Sarmento
Resumo:
Este estudo tem como objetivos: (1) conhecer as prticas desenvolvidas numa organizao do Ensino Superior Pblico Portugus; (2) conhecer a tipologia das prticas de GRH de cariz tradicional e de cariz estratgico; (3) perceber em que medida as prticas de GRH esto relacionadas com a rea de qualificao dos responsveis do departamento de RH; (4) averiguar o grau de satisfao que os trabalhadores sentem com as Prticas de Gesto de Recursos Humanos desenvolvidas e a sua relao com a rea de qualificao dos responsveis do departamento de RH. Foi utilizada uma metodologia mista, que possibilita ampliar a obteno de resultados em abordagens investigativas, proporcionando ganhos relevantes para a pesquisa. realizado um primeiro estudo exploratrio, que utiliza uma metodologia mista quantitativa e qualitativa, com recurso a uma entrevista semiestruturada e inqurito realizados aos responsveis de RH, e que tem como objetivos identificar e caracterizar as Prticas de GRH vigentes na Organizao e, consequentemente, averiguar se se aproximam das designadas na literatura, assim como averiguar o grau de interveno do DRH no desenvolvimento das PGRH e caraterizar o perfil do responsvel de RH na Organizao, averiguando se a rea de formao de RH influencia as Prticas de GRH desenvolvidas. No segundo estudo, recorremos a uma metodologia quantitativa com recurso ao inqurito por questionrio, aplicado aos trabalhadores que exercem funes a tempo integral, para averiguar o grau de satisfao dos trabalhadores em relao s Prticas de Gesto de Recursos Humanos. Na compilao dos dois estudos foi nosso objetivo obter respostas s questes que orientaram a nossa investigao. Na parte final da dissertao so discutidos os principais resultados obtidos e apresentadas as concluses do estudo aqui levado a cabo. Os resultados sugerem que: 1) as PGRH existentes so essencialmente de cariz tradicional, em especial a gesto administrativa; 2) as PGRH predominantes so: o Planeamento de Recursos Humanos, a Anlise e Descrio de Funes, o Recrutamento e Seleo, a Formao e Desenvolvimento, a Gesto Administrativa, a Comunicao e a Partilha de Informao, Ética e Deontologia e o Estatuto Disciplinar; 3) existe pouco recurso ao outsourcing para as PGRH; 4) o grau de interveno DRH baseia-se em atividades de cariz mais administrativo; 5) as prticas tradicionais de RH so aquelas que requerem mais tempo ao DRH; 6) no existe relao entre o tipo de PGRH e a rea de qualificao do responsvel do DRH; 7) as PGRH so realizadas seguindo essencialmente as normas legais e regras rgidas da GRH na AP; 8) algumas PGRH no so entendidas em contexto da AP, como importantes pelos gestores, embora j sejam desenvolvidos alguns procedimentos dessas prticas; 9) a PGRH da formao e desenvolvimento no corretamente desenvolvida e no d cumprimento ao estipulado na lei; 10) a gesto de carreiras e o sistema de compensao e recompensas so entendidas como inexistentes, porque no existem promoes e progresses desde 2005; 11) a avaliao do desempenho um sistema burocrtico e ritualista com fins de promoo e compensao, sem efeitos prticos no momento atual, e que causa insatisfao e o sentimento de injustia; 12) existem problemas de comunicao quanto a partilha e uniformizao de procedimentos entre UO; 13) a satisfao dos trabalhadores maior com as PGRH de tipo tradicional, nomeadamente na gesto administrativa, recrutamento e seleo, anlise e descrio de funes, acolhimento, integrao e socializao 14) a satisfao menor na gesto de carreiras, no sistema de compensao e recompensas e na avaliao do desempenho; 15) quanto a relao entre o grau de satisfao e as caractersticas scio demogrficas e profissionais dos inquiridos, os casos com significncia mostram que os trabalhadores com 10 ou mais anos de antiguidade tendem a sentir mais satisfao com as prticas em GRH; 16) existe mais satisfao dos trabalhadores das UO onde o responsvel de DRH possui formao na rea de RH.
Resumo:
Considerando como objeto de estudo o Relatrio Mdico em imagiologia, esta investigao encontra-se situada entre duas reas do saber, a Cincia de Informao e as Cincias da Sade (mais designadamente no mbito da imagiologia). O Relatrio Mdico em imagiologia um documento textual, fsico e/ou digital, sigiloso, com carter legal, que compreende informao mdica relativa a um (ou vrios) exame(s) mdico(s) de um utente e que tm como principal objetivo fornecer dados/indicadores para o diagnstico mdico especializado. Com esta investigao, pretende-se posicionar o objeto de estudo, documentar a sua gnese intelectual e material, refletir sobre todo o fluxo informacional do documento, revelar a importncia das suas fases de produo e de normalizao. Foram realizados levantamentos bibliogrficos e abordagens reflexivas sobre a importncia e produo do relatrio mdico, que depois foram cruzados com estudos de caso baseado em diferentes instituies, onde a experincia profissional do mdico (produtor intelectual) e datilgrafo (produtor material) nos elucida sobre a temtica apresentada e nos permitiu entender prticas e fluxos informacionais. No final do estudo analisamos o papel do datilgrafo como produtor material do relatrio mdico, salientando-se a sua conscincia tica e profissional e sugerindo um conjunto de boas prticas no mbito da elaborao e normalizao de relatrios mdicos em imagiologia.
Resumo:
A dimenso pessoal na formao do Educador Social assume-se como crucial ao influenciar a forma como este l e analisa a realidade social e, consequentemente, a interveno que desenvolve. Neste sentido, a metodologia sociodramtica pode desempenhar um papel de grande importncia ao permitir que este profissional desenvolva o conhecimento acerca de si prprio, a consciencializao dos fenmenos afetivos e grupais bem como a espontaneidade e criatividade, decisivas para uma interveno capaz de responder aos grandes desafios que enfrenta diariamente. Partindo dos dirios de bordo de Educadores Sociais em formao so aqui discutidas as mais-valias desta metodologia na sua formao.
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A Educao Social surge, em Portugal, devido sobretudo exigncia dos sistemas de proteo social. Enquanto profisso, a Educao Social realiza-se no mbito das cincias da educao, enquadrada pela Pedagogia Social. A Educao Social desenvolve-se pela diversidade de categorias profissionais e de perfis de competncias e reas disciplinares. O reconhecimento da identidade profissional dos educadores sociais portugueses depende, ainda, da polivalncia dos contextos de trabalho e populaes com os quais interage. A sua identidade profissional deve evidenciar o compromisso educativo do seu trabalho social, que supera lgicas de ao assistencialistas e se centra em lgicas de desenvolvimento e capacitao dos sujeitos. Neste artigo, dado destaque Pedagogia Social, enquanto saber matricial de referncia dos educadores sociais. A Pedagogia Social constitui-se como a cincia da Educao Social, conferindo-lhe a prpria especificidade da profisso. Por outro lado, o exerccio profissional da Educao Social requer dos seus profissionais uma formao rigorosa, inicial e contnua, de forma a incorporar novos saberes e posturas para se adaptar a novos desafios e realidades. A educao social deve ser capaz de acompanhar as polticas sociais, participando permanentemente na negociao do contrato social. Partindo destes pressupostos, dado a conhecer alguns desafios que se colocam Educao Social em Portugal.
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No mbito do Mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino Bsico e da Prtica Pedaggica Supervisionada, realizada em contexto de Creche, foi desenvolvido o presente relatrio de estgio de qualificao profissional na Educao Pr-Escolar. A prtica educativa sustentou-se num quadro terico-concetual de referncia, com vista construo de saberes para a Educao de Infncia, pelo compromisso e responsabilizao progressiva da ao docente, tendo sido encarado como um momento de singular importncia. Desta forma, este documento procura ilustrar o processo de desenvolvimento de competncias profissionais pela estudante para este nvel de educao. Nesta linha de pensamento, importa referenciar a metodologia de investigao-ao, que fundamentou a prtica pedaggica da estudante ao longo das vrias etapas do processo educativo: Observao, Planificao, Ao, Avaliao, Comunicao e Articulao. Assim, apoiada em estratgias e atitudes investigativas e reflexivas, esta metodologia potenciou a transformao, melhoria e adequao das suas prticas. O contexto de formao assumiu-se, portanto, como um lugar privilegiado de articulao entre teoria e prtica, onde o processo de ensino e aprendizagem ficou pautado por intencionalidades educativas com vista ao desenvolvimento integral de cada criana, bem como pela construo de saberes e competncias profissionais pela estagiria, elencadas nos Decretos-Lei n. 240 e 241 de 2001. Tomando em considerao o processo desenvolvido, importa realar a importncia de uma formao profissional ao longo da vida, de modo a potenciar o desenvolvimento de uma atitude perante a Educao cada vez mais crtica, problematizadora, indagadora, reflexiva e investigativa, em prol do desenvolvimento holstico de cada criana.
Resumo:
presente relatrio requisito parcial para obteno do grau de mestre em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico reflete as experincias e conhecimentos desenvolvidos, resultantes da prtica pedaggica supervisionada desenvolvida em dois contextos de estgio: Educao Pr-Escolar e 1. Ciclo do Ensino Bsico. Com efeito, a estudante teve como objetivo descrever, compreender e refletir acerca do processo de prtica segundo o desenvolvimento de capacidades e competncias substanciais prtica docente. Enquanto (futura) profissional de educao, verifica-se pertinente a mobilizao de saberes cientficos, pedaggicos e culturais, adquiridos ao longo da formao inicial para que se torne exequvel uma prtica sustentada. Similarmente, o docente, baseando-se em quadros tericos e concetuais (amplificados de forma subjetiva e continuada), desenvolver a sua forma pessoal de pensar e agir nos contextos de prticas reais visando a incluso e equidade educativas, e a colaborao profissional e reflexiva. Conforme a metodologia de investigao-ao (constituda por vrias etapas interligadas observao, planificao, ao e avaliao, reflexo), a ao da mestranda desenvolveu-se de forma cclica e articulada, numa perspetiva construtivista e holstica do conhecimento a erigir pelas crianas (atores centrais do processo) ressalvando-se, igualmente, a pertinncia dos demais instrumentos orientadores elaborados no decorrer da ao. Concludentemente, os estgios desenvolvidos nos dois contextos facultaram a edificao de uma postura profissional, reflexiva e investigativa, promotora da tomada de decises em contexto de prtica reafirmando-se competncias profissionais e pessoais e valorando-se, efetivamente, a formao ao longo da vida para aquele que se constitui um docente generalista.
Resumo:
Esta investigao pretende compreender em que medida a formao, as experincias profissionais anteriores e a perceo da viabilidade da iniciativa social condicionam o lanamento de um projeto de empreendedorismo social em Portugal. Para o efeito, parte-se de uma reviso de literatura sobre o tema, seguindo-se a realizao de uma investigao quantitativa, atravs de um inqurito por questionrio enviado aos responsveis de Organizaes No Governamentais para o Desenvolvimento existentes em Portugal e de projetos cotados na Bolsa de Valores Sociais. A investigao revela que a formao exerce uma influncia positiva, direta, sobre o lanamento de iniciativas sociais, verificando-se o mesmo em relao situao ocupacional do indivduo e perceo da viabilidade da iniciativa social. O contexto empreendedor do indivduo no apontado como um preditor direto da criao de iniciativas de empreendedorismo social em Portugal. A investigao realizada indica que para a formao da perceo de viabilidade da iniciativa contribui essencialmente a interpretao pessoal das competncias necessrias ao lanamento e acompanhamento do projeto e o entendimento de que a iniciativa desejvel, isto , que ir criar um valor que ser bastante apreciado pela sociedade em geral e pelo pblico-alvo em particular. A perceo da existncia de um ambiente externo favorvel tem uma influncia muito baixa sobre a deciso de criao da iniciativa social. A participao do indivduo na criao de organizaes (ainda que atravs dos seus pais) e a experincia na gesto das organizaes, sugerem um maior nvel de autoeficcia e um maior locus de controlo interno, que so importantes na perceo da viabilidade da iniciativa e, por essa via, na adoo de um comportamento socialmente empreendedor