8 resultados para Réception de Shakespeare
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
Relatório de Estágio submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em Encenação.
Resumo:
De Maeterlinck, Pessoa inspira-se para o “drama estático”, numa primeira fase da sua obra dramática. Mas posteriormente, é peremptório em considerar o teatro do seu par belga como “falhado”, dada a “opressão excessiva do símbolo”. O seu principal modelo foi Shakespeare. A par da criação, Pessoa teorizou largamente sobre a arte teatral (teorizando afinal que o “drama estático” implica obrigatoriamente movimento), confluindo com determinadas estéticas do Modernismo e do chamado pós-Modernismo. Também se fez notar como crítico teatral nas páginas da revista Teatro – Revista de Crítica, fundada em 1913 e que era o local onde se reuniam os intelectuais de então, com o firme propósito de “vir [a] destruir o [teatro] existente”, sendo este o primeiro passo do Modernismo nas artes em Portugal e não na revista Orpheu (1915). A intenção era a de que o “actor artista perfeito” exprimisse pelo drama a soma de todas as suas faculdades de imaginação e expressão, revelando as suas naturezas e necessidades e atingindo uma interpretação inteligível para todos. Deste modo, o homem que afirmava que “nem pensou nunca, nem sentiu, senão dramaticamente”, abre-nos uma vasta cortina para discorrermos sobre o seu contributo para a encenação contemporânea.
Resumo:
A morte descrita por Shakespeare, cujo fragmento se encontra supramencionado, é desejada por muitos no mundo contemporâneo, porquanto esta mudou seu caráter, não é mais uma morte domiciliar rodeada das pessoas queridas. Atualmente, a morte dá-se ora antes de termos um tratamento digno; ora em meio a tratamentos que gostaríamos de nos furtar. No contexto brasileiro, as pessoas menos afortunadas financeiramente, que, raramente têm acesso às modernas tecnologias, morrem, muitas vezes, na espera de uma chance de consultar um médico; é a “eutanásia social”, a mistanásia. Os mais privilegiados economicamente têm à sua disposição uma larga gama de tratamentos, que, por vezes, são extremamente úteis, outras, acarretam apenas a morte longe da família, longe dos amigos, longe do calor humano e próximo do frio das máquinas hospitalares. Esse paradoxo deve-se, em boa parte, ao progresso geométrico da ciência e tecnologia na área médica e das demais ciências da vida. Para muitas pessoas, a disponibilidade da medicina de alta tecnologia para “consertar” as marcas da vida é uma fonte de esperança e consolo. Para outras, são tratamentos fúteis que podem acarretar males maiores do que benefícios. Porém, é comum a recusa a abrir mão de tratamentos desproporcionais por parte de alguns médicos e familiares na busca incessante da “vida”. Essas pessoas agem como se a “vida” não fosse também morte. Vida é nascimento, desenvolvimento e morte; por vezes o desenvolvimento é menor do que esperávamos, e a morte chega antes do que almejávamos, mas ela também é parte da vida. A não consideração da morte como uma dimensão da existência humana e do conseqüente desafio de lidar com ela como um dos objetivos da medicina faz com que sejam introduzidos tratamentos agressivos que somente prolongarão o processo de morrer. A postura a ser pautada diante desse processo traz implicações éticas e jurídicas que deverão ser analisadas em cada caso, é uma exigência introduzida pelos novos paradigmas científicos, traduzindo a complexidade das interfaces da problemática da (in)admissibilidade de práticas eutanásicas. Todavia, em face da limitação espacial deste ensaio optamos por discorrer apenas sobre a modalidade passiva, a qual será diferenciada das outras modalidades para, posteriormente, serem analisadas as implicações no campo da bioética e do direito.
Resumo:
Tese de doutoramento, Estudos Literários (Teoria da Literatura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012
Resumo:
Crítica de teatro / Thomas More / William Shakespeare / Anthony Munday / Robert Delamere / Royal Shakespeare Company
Resumo:
Crítica ao espectáculo de teatro Júlio César, de William Shakespeare, encenado por Luís Miguel Cintra, Teatro da Cornucópia (2007).
Resumo:
O presente artigo pretende dar conta do caminho percorrido pelo teatro português ao longo do século XX, tendo como eixo estruturante a figuração de algumas personagens de William Shakespeare por actores portugueses. Para tal, considerarei o papel que o actor pode assumir dentro de uma estrutura de produção teatral e o significado que pode ter a presença de Shakespeare no reportório de vários grupos com propósitos e orgânicas diversas. Tomarei como exemplos alguns espectáculos representantes de vários momentos e de correntes diversas no teatro português, levantando a hipótese de que se poderá perceber na figuração de personagens shakespearianas alguns dos sentidos do que tem sido a evolução do teatro em Portugal.
Resumo:
requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em Artes Performativas /Teatro-Música.