4 resultados para Educação Política governamental Rio de Janeiro (Estado)
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A interveno sobre a tuberculose no Rio de Janeiro, Brasil, revela atualmente uma intensificao e alargamento das articulaes de pessoas, organizaes e instituies envolvidas. Para compreender este processo, recorri ao mapeamento de arenas e mundos sociais. Os mundos sociais definem-se pela partilha de objetivos e de aes, constituindo unidades de ao coletiva. Para atingir os seus objetivos precisam de interagir com outros mundos sociais. Os espaos onde interagem sobre temas de comum interesse, mas sobre os quais tm perspetivas e at objetivos diferentes, denominam-se arenas. O estudo revelou que a arena da tuberculose no Rio de Janeiro se ampliou na ltima dcada, aumentando e diversificando os mundos sociais envolvidos, atravs do trabalho poltico de pessoas e organizaes locais, nacionais e internacionais, isto , atravs da atribuio de poder a determinadas instncias com base na valorizao tica de objetivos comuns. Este trabalho poltico tem vindo a implicar a interseo com as arenas do Sistema nico de Sade e do VIH-Sida. A ampliao da arena da tuberculose redefine a prpria doena e as formas de intervir sobre ela. Os apoios socioeconmicos para as/os pacientes, o tratamento de comorbidades, os direitos humanos, bem como outras questes que extravasam a perspetiva biomdica, integram agora as agendas da tuberculose. Neste processo, os intervenientes alargam tambm as fronteiras da ao na sade.
Resumo:
Relatrio de estgio apresentado Escola Superior de Comunicao Social como parte dos requisitos para obteno de grau de mestre em Gesto Estratgica das Relaes Pblicas.
Resumo:
Neste artigo procura-se entender a dplice forma como o Estado Novo em Portugal lidou com o livro como objecto de aco política. As tentativas de enquadrar o livro como alvo de promoo no sentido de um apoio efectivo e da adopo de medidas correctivas das disfunes do mercado, prprias de uma matriz contempornea e aberta de sistemas polticos e sociais desenvolvidos, nunca tero verdadeiramente existido durante o perodo autocrtico. Com efeito, desde o seu comeo at meados da dcada de 1950 o regime hesitou entre frmulas isoladas de suporte edio e leitura, que no pde ou no quis consolidar, e opes tendentes a conseguir arregimentar agentes do livro (sobretudo editores e autores) nunca concretizada literatura oficial do Estado Novo, e que obedecesse aos seus pressupostos. O caminho trilhado parece ter sido, a partir de dado momento, essencialmente o da represso ao livro, pautando o poder a sua actuao pela ausncia de propostas de fomento do mercado editorial e livreiro como as que se verificaram noutros contextos nacionais, inclusive ditatoriais.
Resumo:
Crtica de teatro a vrios espectaculos apresentados em festivais em Yerevan, Armnia, e no Rio de Janeiro, Brasil.