25 resultados para DOENÇA DE CROHN
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A ideia de que a família é um elemento crucial na equação descritiva e explicativa dos processos de saúde e doença de cada pessoa é hoje bastante consensual. A família, como determinante fundamental dos processos de desenvolvimento, adaptação e perturbação do sujeito, é chamada a explicar a aquisição de hábitos e estilos de vida saudáveis e de risco, a exposição a comportamentos de risco e as estratégias de confronto com esses riscos, os processos de adoecer, de aceitação do diagnóstico e adaptação à doença crónica ou prolongada, de adesão aos tratamentos e de vivência da doença terminal. Mas a saúde e doença de cada pessoa também são chamadas a explicar os processos de adaptação e perturbação da família que constituem, ou de cada um dos seus membros. Finalmente a família é, ela mesma, enquanto entidade dinâmica, possível de caracterizar como mais ou menos saudável, sendo que a saúde da família afecta, necessariamente, a saúde actual e futura dos seus membros. Assim é quase unanimemente aceite que a família é um determinante importante dos processos de saúde e doença quer o sujeito ocupe as posições de filho, irmão ou pai/mãe, sendo que a família mais alargada tem sido, enquanto tal, pouco estudada. O conceito de família, na literatura da psicologia da saúde, não é alvo de grande discussão, sendo reconhecidas as múltiplas formas da mesma, e valorizada a sua importância nas diferentes fases da vida. A família é definida como um grupo composto por membros com obrigações mútuas que fornecem uns aos outros uma gama alargada de formas de apoio emocional e material. Caracteriza-se por ter uma estrutura, funções e papéis definidos, formas de interacção, recursos partilhados, um ciclo de vida, uma história comum, mas também um conjunto de indivíduos com histórias, experiências e expectativas individuais e únicas.
Resumo:
As percepções que os doentes constroem relativas à doença e ao tratamento são determinantes dos comportamentos que irão adoptar no confronto e adaptação à situação de doença. De acordo com o modelo de auto-regulação, face à ameaça que a doença constitui, o indivíduo vai desenvolver, a partir do processamento da informação disponível (profissionais de saúde, comunicação social, experiências prévias de doença), representações cognitivas e emocionais - crenças leigas - que vão determinar as estratégias de coping a que recorrerá para lidar com a situação. Mas este é um processo dinâmico, em que a exposição a novas informações (por exemplo, por intervenção dos profissionais de saúde) e a constante avaliação dos resultados das suas acções, faz com que as representações de doença e estratégias de coping adoptadas pelo indivíduo se possam ir alterando ao longo do tempo.
Resumo:
A não adesão à terapêutica preventiva na asma traduz-se num deficiente controlo da doença, constituindo as percepções dos doentes facto determinante deste comportamento. A percepção da asma como condição episódica, com períodos livres de doença, favorece a não adesão à medicação preventiva, com consequente uso exagerado da medicação para alívio rápido. Estes comportamentos reforçam a importânncia de intervenções que promovam o envolvimento activo dos doentes no controlo eficaz da sua asma, prevenindo sintomas e crises graves, diminuindo a necessidade de medicação de alívio rápido e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.
Resumo:
Gripe constitui uma situação clínica que evolui habitualmente sem complicações e que se resolve em alguns dias, apenas com o recurso a tratamento sintomático. O surgimento de uma crise de pandemia de gripe poderá naturalmente vir a alterar este quadro, apelando para uma intervenção diferenciada, a todos os níveis, dos profissionais de saúde. Dimensões cognitivas das crenças de uma doença: identidade (diagnóstico e sintomas); causa percepcionada da doença (causas biológicas e/ou psicossociais); dimensão temporal (tempo que a doença irá durar); consequências (físicas, emocionais ou combinação dos dois tipos); possibilidade de cura e controlo (crenças de que a doença pode ser prevenida, controlada e/ou curada). Objectivo: identificar os conhecimentos que os jovens adultos, estudantes da área de saúde, têm em relação à gripe, bem como as crenças predominantes que lhe associam, procurando determinar a sua influência nos seus comportamentos relacionados com a doença.
Resumo:
Introdução - A prevalência da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) apresenta valores muito heterogéneos em todo o mundo. A iniciativa Burden of Obstructive Lung Disease (BOLD) foi desenvolvida para que a prevalência da DPOC possa ser avaliada com metodologia uniformizada. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da DPOC em adultos com 40 ou mais anos numa população alvo de 2 700 000 habitantes na região de Lisboa, de acordo com o protocolo BOLD. Métodos - A amostra foi estratificada de forma aleatória multifaseada selecionando-se 12 freguesias. O inquérito compreendia um questionário com informação sobre fatores de risco para a DPOC e doença respiratória autoreportada; adicionalmente, foi efetuada espirometria com prova de broncodilatação. Resultados - Foram incluídos 710 participantes com questionário e espirometria aceitáveis. A prevalência estimada da DPOC na população no estadio GOLD I+ foi de 14,2% (IC 95%: 11,1; 18,1) e de 7,3% no estadio ii+ (IC 95%: 4,7; 11,3). A prevalência não ajustada foi de 20,2% (IC 95%: 17,4; 23,3) no estadio i+ e de 9,5% (IC 95%: 7,6; 11,9) no estadio ii+. A prevalência da DPOC no estadio GOLD II+ aumentou com a idade, sendo mais elevada no sexo masculino. A prevalência estimada da DPOC no estadio GOLD I+ foi de 9,2% (IC 95%: 5,9; 14,0) nos não fumadores versus 27,4% (IC 95%: 18,5; 38,5) nos fumadores com carga tabágica de ≥ 20 Unidades Maço Ano. Detetou-se uma fraca concordância entre a referência a diagnóstico médico prévio e o diagnóstico espirométrico, com 86,8% de subdiagnósticos. Conclusões - O achado de uma prevalência estimada da DPOC de 14,2% sugere que esta é uma doença comum na região de Lisboa, contudo com uma elevada proporção de subdiagnósticos. Estes dados apontam para a necessidade de aumentar o grau de conhecimento dos profissionais de saúde sobre a DPOC, bem como a necessidade de maior utilização da espirometria nos cuidados de saúde primários.
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Introdução – A doença oncológica tem sido assunto de abordagem historiográfica particularmente abundante no contexto internacional. No caso português só recentemente começaram a surgir os primeiros trabalhos em redor desta ampla temática. Objetivos – Revolvendo em torno da emergência e estruturação da luta anticancerosa no âmbito internacional, pretende-se apresentar uma breve síntese sobre a evolução deste fenómeno em Portugal na primeira metade do século XX. Metodologia – Análise documental. Qualitativa e heurística. Resultados/Discussão/Considerações finais – A luta contra a doença oncológica em Portugal não destoou do contexto médico-científico e do movimento internacional anticanceroso da primeira metade do século XX. No entanto, a emergência e a institucionalização do projeto anticanceroso nacional apresentou algumas particularidades. Inserido entre uma especialidade médica em processo de afirmação e as necessidades assistenciais dos cancerosos, resultou da conjugação de uma série de fatores que ultrapassam a mera assimilação de novas tecnologias médicas ou da criação de um espaço próprio para a prática da oncologia. Tornou-se também num meio para realizar um trabalho intenso de educação para a saúde, num instrumento de ponta na formação médica especializada e numa referência de modernidade científica no contexto do Estado Novo.
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Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde.
Resumo:
Segundo dados recentes 18% das crianças têm uma, ou mais do que uma, doença crónica (DC), que em 6,5% dos casos interfere significativamente com a sua vida Escolar. A Escola é o primeiro e mais importante contexto de vida e de desenvolvimento da criança depois do seu “casulo” família. Espera‐se que seja na Escola que a criança passe grande parte dos seus dias. Neste contexto, nos últimos 20 anos têm‐se assistido ao crescente reconhecimento da importância da Escola na adaptação da criança e da família à doença crónica têm‐se postulado a necessidade da colaboração estreita entre profissionais de saúde e de educação, para a optimização da experiência Escolar e do desenvolvimento da criança com DC. Alguns autores têm afirmado que a integração na escolaridade regular de crianças com doença crónica é um problema complexo, um elemento tensor e um “burden” para a Escola. Desde, sobretudo, os anos 90, um conjunto de investigações tem identificado alguns dos factores de risco relacionados, quer com a criança, quer com as atitudes dos adultos (pais e professores) e de outras crianças (i.e., os seus pares), quer com a própria Escola como instituição. Baseado na literatura e em experiências de crianças com doença crónica, esta comunicação pretende abordar os principais problemas na reintegração escolar de crianças com doença crónica e identificar algumas soluções que possam prevenir a perturbação da criança, da família e das próprias instituições escolares.
Resumo:
Doenças crónicas (DC) são doenças que têm de ser geridas em vez de curadas. Giovannini, Bitti, Sarchielli e Speltini (1986) caracterizam as doenças crónicas como: a) doenças de longa duração, b) que tendem a prolongar-se por toda a vida do doente, c) que provocam invalidez em graus variáveis, d) são devidas a causas não reversíveis, e) que exigem formas particulares de reeducação, f) que obrigam o doente a seguir determinadas prescrições terapêuticas, g) que normalmente exigem a aprendizagem de um novo estilo de vida, h) que necessitam de controlo periódico, de observação e de tratamento regulares. As DC não se definem pela sua aparente ou real gravidade. As pessoas que têm DC podem fazer a vida do dia-a-dia como qualquer outro cidadão, e grande parte deles acaba por falecer de velhice ou de outras doenças, que não a DC que os acompanhou grande parte da vida. Para estas pessoas viverem uma boa vida o processo de ajustamento é decisivo. O ajustamento à DC torna-se então um objectivo fundamental para as pessoas e para a sociedade. O ajustamento pode definir-se como uma resposta a uma alteração do meio ambiente, que leva um organismo a adaptar-se a essa alteração. Esta definição, explicam as autoras, implica que ele ocorre ao longo do tempo e, também, que é um resultado desejável. Para Stanton, Revenson, e Tennen, (2007), o ajustamento engloba inúmeros componentes que cruzam domínios interpessoais, cognitivos, emocionais, físicos e comportamentais. Estes autores referem que da revisão da literatura se pode concluir que, grosso modo a DC requer, ajustamento em múltiplos domínios, que o ajustamento se desenrola ao longo do tempo, e que existe uma heterogeneidade acentuada no modo como os indivíduos se ajustam à DC. O ajustamento é um conceito do senso comum que tanto é verbo como substantivo.
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Quando alguém é afectado por uma doença crónica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possível com a doença que o vai acompanhar, se não durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em função das características pessoais e da interacção como o meio envolvente, social e físico, alguns ajustar-se-ão melhor e mais facilmente do que outros. Estas alterações denominam-se Ajustamento ou Adaptação. Embora estes termos sejam sinónimos, por vezes a denominação expressa orientação teórica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interacção, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. “Ajustamento” é um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionário diz que ajustamento e adaptação são sinónimos e, em contexto de psicologia, saúde e doenças, os dois termos também são utilizados como sinónimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientação teórica que os utiliza. O interesse pela mudança subjacente ao ajustamento ou à adaptação considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estáveis tais como a traços de personalidade ou estrutura cognitiva e, também, a características estáveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se às mudanças que vão ocorrendo em consequência das interacções, momento a momento, com as situações que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985).
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Background: The aim was to evaluate the presence of metabolic bone disease (MBD) in patients with Crohn’s disease (CD) and to identify potential etiologic factors. Methods: The case–control study included 99 patients with CD and 56 controls with a similar age and gender distribution. Both groups had dual-energy x-ray absorptionmetry and a nutritional evaluation. Single nucleotide polymorphisms at the IL1, TNF-a, LTa, and IL-6 genes were analyzed in patients only. Statistical analysis was performed using SPSS software. Results: The prevalence of MBD was significantly higher in patients (P ¼ 0.006). CD patients with osteoporosis were older (P < 0.005), small bowel involvement and surgical resections were more frequent (P < 0.005), they more often exhibited a penetrating or stricturing phenotype (P < 0.05), duration of disease over 15 years (P < 0.005), and body mass index (BMI) under 18.5 kg/m2 (P < 0.01) were more often found. No association was found with steroid use. Patients with a Z-score < 2.0 more frequently had chronic active disease (P < 0.05). With regard to diet, low vitamin K intake was more frequent (P ¼ 0.03) and intake of total, monounsaturated, and polyunsaturated fat was higher in patients with Z-score < 2.0 (P < 0.05). With respect to genetics, carriage of the polymorphic allele for LTa252 A/G was associated with a higher risk of osteoporosis (P ¼ 0.02). Regression analysis showed that age over 40 years, chronic active disease, and previous colonic resections were independently associated with the risk of developing MBD. Conclusions: The prevalence of MBD was significantly higher in CD patients. Besides the usual risk factors, we observed that factors related to chronic active and long-lasting disease increased the risk of MBD.
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Background & aims: Crohn’s disease (CD) is a multifactorial disease where resistance to apoptosis is one major defect. Also, dietary fat intake has been shown to modulate disease activity. We aimed to explore the interaction between four single nucleotide polymorphisms (SNPs) in apoptotic genes and dietary fat intake in modulating disease activity in CD patients. Methods: Polymerase Chain Reaction (PCR) and Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP) techniques were used to analyze Caspase9þ93C/T, FasLigand-843C/T, Peroxisome Proliferator-Activated Receptor gammaþ161C/T and Peroxisome Proliferator-Activated Receptor gamma Pro12Ala SNPs in 99 patients with CD and 116 healthy controls. Interactions between SNPs and fat intake in modulating disease activity were analyzed using regression analysis. Results: None of the polymorphisms analyzed influenced disease susceptibility and/or activity, but a high intake of total, saturated and monounsaturated fats and a higher ratio of n-6/n-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA), was associated with a more active phenotype (p < 0.05). We observed that the detrimental effect of a high intake of total and trans fat was more marked in wild type carriers of the Caspase9þ93C/T polymorphism [O.R (95%CI) 4.64 (1.27e16.89) and O.R (95%CI) 4.84 (1.34e17.50)]. In the Peroxisome Proliferator-Activated Receptor gamma Pro12Ala SNP, we also observed that a high intake of saturated and monounsaturated fat was associated to a more active disease in wild type carriers [OR (95%CI) 4.21 (1.33e13.26) and 4.37 (1.52e12.51)]. Finally, a high intake of n-6 PUFA was associated with a more active disease in wild type carriers for the FasLigand-843C/T polymorphism [O.R (95%CI) 5.15 (1.07e24.74)]. Conclusions: To our knowledge, this is the first study to disclose a synergism between fat intake and SNPs in apoptotic genes in modulating disease activity in CD patients.
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Objectives - The aim of this work was to study the interaction between genetic polymorphisms (single-nucleotide polymorphisms, SNPs) of pro- and anti-inflammatory cytokines and fat intake on the risk of developing Crohn's disease (CD) or modifying disease activity. Methods - Seven SNPs in interleukin 1 (IL1), tumor necrosis factor alpha (TNFalpha), lymphotoxin alpha (LTalpha), and IL6 genes were analyzed in 116 controls and 99 patients with CD. The type of fat intake was evaluated, and the interaction between SNPs and dietary fat in modulating disease activity was analyzed. Results - Individuals who were homozygous for the IL6-174G/C polymorphism had a six-fold higher risk for CD (odds ratio (OR)=6.1; 95% confidence interval (95% CI)=1.9-19.4), whereas the TT genotype on the TNFalpha-857C/T polymorphism was associated with more active disease (OR=10.4; 95% CI=1.1-94.1). A high intake of total, saturated, and monounsaturated fats, as well as a higher ratio of n-6/n-3 polyunsaturated fatty acid (PUFA), was associated with a more active phenotype (P<0.05). Furthermore, there was an interaction between dietary fat intake and SNPs, with a high intake of saturated and monounsaturated fats being associated with active disease, mainly in patients carrying the variant alleles of the 857 TNFalpha polymorphism (OR=6.0, 95% CI=1.4-26.2; OR=5.17; 95% CI=1.4-19.2, respectively) and the 174 IL6 polymorphism (OR=2.95; 95% CI=1.0-9.1; OR=3.21; 95% CI=1.0-10.4, respectively). Finally, low intake of n-3 PUFA and high n-6/n-3 PUFA ratio in patients with the TNFalpha 857 polymorphism were associated with higher disease activity (OR=3.6; 95% CI=1.0-13.0; OR=5.92; 95% CI=1.3-26.5, respectively). Conclusions - These results show that different types of fat may interact with cytokine genotype, modulating disease activity.
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Objectives - Evaluate the nutritional status of patients with inactive or mildly active Crohn's disease (CD), and identify possible causes for potential deficiencies. Methods - A total of 78 CD patients and 80 healthy controls were evaluated in respect of nutritional status, dietary intake, and life styles factors. Results - These 73/78 CD patients were on immunomodulating therapies. Mean body mass index (BMI) was lower in patients as compared to controls (P= 0.006) but 32% of CD patients and 33.8% of controls had a BMI > 25, whereas 8% and 23.8% in each group, respectively, were obese (BMI > 30Kg/m(2)). Fat free mass was significantly decreased in both genders (P < 0.05) whereas fat mass was decreased only in males (P= 0.01). Energy intake was significantly lower in CD patients (P < 0.0001) and we observed significantly lower adjusted mean daily intakes of carbohydrates, monounsaturated fat, fiber, calcium, and vitamins C, D, E, and K (P < 0.05). 29% of patients had excluded grains from their usual diet, 28% milk, 18% vegetables, and 11% fruits. Milk exclusion resulted in a significantly lower consumption of calcium and vitamin K (P < 0.001) and the exclusion of vegetables was associated to a lower consumption of vitamins C and E (P < 0.05). Physical activity was significantly lower in CD patients (P= 0.01) and this lack of physical activity was inversely correlated with increased fat mass percentage (r=-0.315, P= 0.001). Conclusions - Results showed that the most prevalent form of malnutrition in CD patients was an excess of body weight, which was concomitant with an inadequate dietary intake, namely micronutrients, clearly related to dietary exclusion of certain foods.