O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais


Autoria(s): Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luísa; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Mendonça, Denisa; Vilhena, Estela; Abreu, Madalena; Martins, Ana; Martins-da-Silva, António
Data(s)

27/12/2013

27/12/2013

2010

Resumo

Quando alguém é afectado por uma doença crónica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possível com a doença que o vai acompanhar, se não durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em função das características pessoais e da interacção como o meio envolvente, social e físico, alguns ajustar-se-ão melhor e mais facilmente do que outros. Estas alterações denominam-se Ajustamento ou Adaptação. Embora estes termos sejam sinónimos, por vezes a denominação expressa orientação teórica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interacção, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. “Ajustamento” é um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionário diz que ajustamento e adaptação são sinónimos e, em contexto de psicologia, saúde e doenças, os dois termos também são utilizados como sinónimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientação teórica que os utiliza. O interesse pela mudança subjacente ao ajustamento ou à adaptação considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estáveis tais como a traços de personalidade ou estrutura cognitiva e, também, a características estáveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se às mudanças que vão ocorrendo em consequência das interacções, momento a momento, com as situações que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985).

Identificador

Pais-Ribeiro JL, Silva I, Pedro L, Meneses R, Cardoso H, Mendonça D, et al. O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais. In Leal I, Pais-Ribeiro JL, editors. Psicologia da saúde: sexualidade, género e saúde. Lisboa: ISPA; 2010. p. 147-55.

978-972-8400-98-9

http://hdl.handle.net/10400.21/3031

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Publicador

ISPA

Relação

http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&ved=0CE0QFjAE&url=http%3A%2F%2Ffiles.jvilelas.webnode.pt%2F200000135-b3df7b4d96%2FO%2520AJUSTAMENTO%2520%25C3%2580%2520DOEN%25C3%2587A%2520CR%25C3%2593NICA%2520ASPECTOS%2520CONCEPTUAIS.pdf&ei=0JG9Uvi2Bsyh7AbS4oAQ&usg=AFQjCNEOjompP-xyCoF--z4GUG5umPdZew&bvm=bv.58187178,d.Yms

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Doença crónica #Ajustamento #Adaptação #Stresse pós-traumático #Modelo de Auto Regulação
Tipo

preprint