20 resultados para Booklet Viver é Lutar
em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal
Resumo:
A morte descrita por Shakespeare, cujo fragmento se encontra supramencionado, desejada por muitos no mundo contemporneo, porquanto esta mudou seu carter, no mais uma morte domiciliar rodeada das pessoas queridas. Atualmente, a morte d-se ora antes de termos um tratamento digno; ora em meio a tratamentos que gostaramos de nos furtar. No contexto brasileiro, as pessoas menos afortunadas financeiramente, que, raramente tm acesso s modernas tecnologias, morrem, muitas vezes, na espera de uma chance de consultar um mdico; a eutansia social, a mistansia. Os mais privilegiados economicamente tm sua disposio uma larga gama de tratamentos, que, por vezes, so extremamente teis, outras, acarretam apenas a morte longe da famlia, longe dos amigos, longe do calor humano e prximo do frio das mquinas hospitalares. Esse paradoxo deve-se, em boa parte, ao progresso geomtrico da cincia e tecnologia na rea mdica e das demais cincias da vida. Para muitas pessoas, a disponibilidade da medicina de alta tecnologia para consertar as marcas da vida uma fonte de esperana e consolo. Para outras, so tratamentos fteis que podem acarretar males maiores do que benefcios. Porm, comum a recusa a abrir mo de tratamentos desproporcionais por parte de alguns mdicos e familiares na busca incessante da vida. Essas pessoas agem como se a vida no fosse tambm morte. Vida nascimento, desenvolvimento e morte; por vezes o desenvolvimento menor do que espervamos, e a morte chega antes do que almejvamos, mas ela tambm parte da vida. A no considerao da morte como uma dimenso da existncia humana e do conseqente desafio de lidar com ela como um dos objetivos da medicina faz com que sejam introduzidos tratamentos agressivos que somente prolongaro o processo de morrer. A postura a ser pautada diante desse processo traz implicaes ticas e jurdicas que devero ser analisadas em cada caso, uma exigncia introduzida pelos novos paradigmas cientficos, traduzindo a complexidade das interfaces da problemtica da (in)admissibilidade de prticas eutansicas. Todavia, em face da limitao espacial deste ensaio optamos por discorrer apenas sobre a modalidade passiva, a qual ser diferenciada das outras modalidades para, posteriormente, serem analisadas as implicaes no campo da biotica e do direito.
Resumo:
Caracterizao da ataxia, sintomas relacionados com as alteraes de movimento, objectivos da fisioterapia, importncia do movimento. A fisioterapia pode ajudar as pessoas com ataxia a realizar as actividades funcionais para alm da execuo atravs de compensao; a aprendizagem motora possvel; treino de tarefas funcionais; repetio dos exerccios; exerccios que desafiem as capacidades do indivduo.
Resumo:
A Organizao Mundial de Sade definiu Reabilitao Cardaca (RC), em 1964, como o conjunto de actividades necessrias para fornecer ao doente com cardiopatia uma condio fsica, mental e social to elevadas quanto possvel, que lhe permita retomar o seu lugar na vida da comunidade, pelos seus prprios meios e de uma forma to normal quanto possvel. Os Programas de Reabilitao Cardaca (PRC) foram lanados para promover uma recuperao fsica rpida aps enfarte agudo do miocrdio (sndrome coronrio agudo - SCA, na nomenclatura actual), orientada para reintegrao social rpida e plena, nomeadamente para a retoma da actividade profissional, aps SCA ou cirurgia cardaca (coronria, valvular ou transplante). Para alm dos doentes que sofreram SCA complicado ou aps cirurgia cardaca, a obteno de uma boa capacidade fsica tem uma importncia significativa nos trabalhadores cuja actividade exige esforo fsico violento, como os agrcolas ou da construo civil, assim como nos doentes idosos e nas mulheres. Actualmente, para alm da promoo da capacidade funcional, os PRC assumiram-se como programas de preveno secundria, implementando tambm a adopo de um estilo de vida saudvel, a observncia da teraputica farmacolgica e a educao dos doentes e dos seus familiares, de forma a auxili-los a viver com a doena. Por este motivo, passaram a ter grande interesse e indicao, mesmo para doentes que no apresentam limitaes fsicas como os submetidos a angioplastia coronria e os que sofrem de angina de peito. Na ltima dcada acumulou-se evidncia cientfica de benefcio dos PRC em relao a novos grupos de doentes, como os que apresentam insuficincia cardaca, sendo ou no portadores de pacemaker de ressincronizao ou de cardioversor desfibrilhador. O estilo de vida e as medidas de preveno secundria preconizados pelos PRC compreendem actividade fsica regular, nutrio saudvel, controlo do stress e dos factores de risco clssicos, em particular o tabagismo e a obesidade que devero ser objecto de programas especiais. O exerccio fsico adaptado, de intensidade moderada e ajustado ao gosto e patologia dos participantes, talvez o componente mais importante do programa pelas suas propriedades anti-aterosclerticas, anti-trombticas, anti-isqumicas, antiarrtmicas e benefcios psicolgicos. Est indicado no s como antagonista dos efeitos nefastos do sedentarismo, mas tambm como promotor das outras mudanas de comportamento que se devem manter por tempo indeterminado. Duas meta-anlises, publicadas no final dos anos 80 do sculo passado, que incluram estudos com cerca de 9.000 doentes tratados segundo as recomendaes da poca, demonstraram sobrevivncia 25% superior dos doentes do grupo controlo. Apesar dos grandes avanos verificados nas ltimas dcadas no tratamento farmacolgico da doena coronria e nas tcnicas de revascularizao, em particular na angioplastia, que poderiam ter reduzido a probabilidade dos programas de reabilitao demonstrarem benefcios, duas meta-anlises recentes, publicadas em 2004 e 2005, voltaram a demonstrar reduo da mortalidade superior ou igual a 25 % no grupo de RC relativamente ao grupo controlo. A reduo de mortalidade e de hospitalizaes condicionadas pela RC dos doentes com insuficincia cardaca est demonstrada na meta-anlise europeia ExTrAMATCH e no estudo americano HF-ACTION, recentemente publicado. Tambm h alguma evidncia de que os PRC diminuem os custos para o Sistema de Sade pela reduo do nmero de eventos verificados no perodo de seguimento.
Resumo:
Quando falamos em equidade, referimo-nos a um princpio tico intimamente ligado ao cumprimento dos direitos humanos e subordinado ideia de justia social, encarada como um ideal que corresponde repartio equitativa dos recursos materiais e simblicos, como o poder, o prestgio e o reconhecimento social. Assim, justia social e equidade tm sentidos prximos e referem-se a valores e a escolhas sociais, o que confere ao conceito de equidade um carcter predominantemente moral, moldado pelas condies de relatividade histrica, social e cultural do pensamento dominante sobre a tica e os valores humanos. A este propsito, Bauman refere que moralidade tem a ver com escolha. Se no h escolha, no h moralidade. Quer dizer que sociedade, ordem social e cultura seriam inconcebveis se a moralidade no constitusse o principal atributo das relaes humanas. E no pensamento deste autor, sociedade representa a confrontao dos seres humanos com esta natureza moral, com a necessidade de fazerem escolhas, mesmo que, ao fim e ao cabo, concluam que a sua natureza est presa a essas mesmas escolhas. Desta reflexo surge a ideia de que a sociedade grava padres de tica sobre a matria bruta e plstica da moralidade, ou seja, que a tica um produto social. Ser moral estar submetido necessidade de fazer escolhas, sob o constrangimento das condies mais speras e penosas da incerteza. Ser moral corresponde capacidade de enfrentar dilemas morais e submeter-se condio de viver a vida sob o signo da vacilao. Nesta condio reside em grande parte o valor da liberdade nas sociedades contemporneas.
Resumo:
O presente relatrio traduz a sequncia do Estgio Curricular realizado na Cmara Municipal de Beja, ao longo de 4 meses. Procurei com este documento, reflectir os conhecimentos adquiridos no decurso do estgio, sobretudo atravs da experincia que me foi concedida em poder viver o dia-a-dia de um Engenheiro Civil em obra, neste caso a construo do Centro Escolar do Agrupamento N 1 de Beja (Escola EBI Santa Maria). A estrutura do relatrio est dividida em 4 partes, respeitantes essencialmente construo da referida Escola. Uma introduo que aborda especificamente os objectivos do presente relatrio, um captulo que abrange o acompanhamento de todas as fases da construo da Escola Bsica N1 e Jardim de Infncia de Santa Maria, complementado com fotografias, um outro captulo que integra os aspectos mais importantes sobre a Higiene e Segurana em Obra e ainda um outro sobre a Direco e Fiscalizao de Obra, que permitiu optimizar a gesto do processo construtivo. So tambm referidas outras obras acompanhadas ao longo do Estgio e finalmente a concluso retirada deste percurso relevante para a aquisio de experincias de qualquer Engenheiro Civil recm-formado.
Resumo:
O risco uma das reas em que mais evidente a primazia dos sistemas periciais nas sociedades contemporneas. Viver em sociedades de risco s sustentvel quando h confiana na competncia dos peritos e na autenticidade do conhecimento especializado, como garantia de minimizao do risco. Hoje em dia, as sociedades encontram-se, com efeito, na dependncia dos peritos cientficos e dos rgos sensrios da cincia (instrumentos, tcnicas) para a identificao dos riscos modernos, que so em grande parte inacessveis percepo humana.
Resumo:
Nas ltimas dcadas, nem um s ms passou sem que tenham surgido, num ou noutro pas, uma grande reportagem, um livro, uma conferncia ou um estudo acerca do servio pblico de televiso (SPT). Ouvimos constantemente que novas leis so adoptadas ou que se sucedem lanamentos de reformas das organizaes de SPT em determinado local. Tudo isto atesta a importncia desta instituio de radiodifuso. Contudo, tal pode ser interpretado como sendo uma evidncia da sensibilidade e da vulnerabilidade do conceito do servio pblico de radiodifuso, que est permanentemente em mutao, necessitando de constantes reajustamento, redefinio, reafirmao da sua legitimidade e adaptao a um novo contexto. A Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu referiu que o SPT uma das instituies sociopolticas e de media chave desenvolvidas pelas democracias da Europa Ocidental no sculo XX e que debat-lo , na realidade, discutir acerca dos fundamentos filosficos, ideolgicos e culturais da sociedade e acerca do papel do Estado e do sector pblico em ir de encontro s necessidades dos indivduos e da sociedade como um todo (Public service broadcasting, 2004). Por outras palavras, quando consideramos o modelo futuro do SPT, estamos na realidade a falar no tipo de sociedade em que queremos viver. A referida assembleia chamou os estados membros de modo a se definir um enquadramento apropriado para o funcionamento do servio pblico de radiodifuso bem como a sua adaptao e modernizao de forma a satisfazer as necessidades do pblico e os requisitos da era digital (Recomendao 1641, 2004), criando condies para que o SPT continue a servir o pblico e a cidadania poltica e cultural.
Resumo:
O presente relatrio traduz a sequncia do Estgio Curricular realizado na empresa Lugares Simtricos, Arquitectura e Engenharia, Lda. sediada no municpio de Odivelas. Visa este documento, refletir os conhecimentos adquiridos no decurso dos quatro meses do estgio, sobretudo atravs da experincia concedida em poder viver o dia-a-dia de um Engenheiro Civil em obra, neste caso a construo de uma moradia unifamiliar geminada situada no Concelho de Odivelas, Distrito de Lisboa. O incio do estgio coincidiu com a marcao e implantao da obra e terminou com os trabalhos de alvenaria e assentamento de cantarias. Este relatrio visa descrever e analisar todas as atividades acompanhadas no perodo de estgio.
Resumo:
O presente relatrio traduz a sequncia do Estgio Profissional realizado na empresa Jocartcnica Engenharia e Construo, ao longo de 4 meses no mbito do trabalho final de Mestrado do curso de Engenharia Civil, rea de especializao de Edificaes, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Procurou-se com este documento, refletir os conhecimentos adquiridos no decurso do estgio, sobretudo atravs da experincia que foi concedida em poder viver o dia-a-dia de um Engenheiro Civil em obra, neste caso na remodelao do Emissrio GB entre a Estao Elevatria EEB e o Tnel da Trafaria, no Portinho da Costa. Aps cinco anos de curso, o estgio numa empresa de construo foi a opo que pareceu mais enriquecedora para concluso do curso de Engenharia Civil e para o futuro da minha vida profissional. Esta opo deve-se ao desejo de consolidar as matrias e temas abordados na vertente acadmica, assim como o contacto com a realidade do mundo laboral. A estrutura do relatrio est dividida em 5 partes : Um captulo de introduo onde se contextualiza o Trabalho Final de Mestrado. Um captulo que descreve o enquadramento global da empreitada. Um captulo que aborda os procedimentos dos trabalhos de reabilitao de tubagem sem recurso a abertura de vala. Outro capitulo onde se aborda os procedimentos dos trabalhos de construo do emissrio pelo mtodo tradicional de abertura de vala. Finalmente a concluso retirada deste percurso relevante para a aquisio de experincias de qualquer Engenheiro Civil recm-formado. Todos os procedimentos abordados no presente relatrio so complementados com fotografias elucidativas dos trabalhos realizados.
Resumo:
Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para obteno de grau de mestre em Cincias da Educao - Especialidade Educao Especial
Resumo:
Quando algum afectado por uma doena crnica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possvel com a doena que o vai acompanhar, se no durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em funo das caractersticas pessoais e da interaco como o meio envolvente, social e fsico, alguns ajustar-se-o melhor e mais facilmente do que outros. Estas alteraes denominam-se Ajustamento ou Adaptao. Embora estes termos sejam sinnimos, por vezes a denominao expressa orientao terica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interaco, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. Ajustamento um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionrio diz que ajustamento e adaptao so sinnimos e, em contexto de psicologia, sade e doenas, os dois termos tambm so utilizados como sinnimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientao terica que os utiliza. O interesse pela mudana subjacente ao ajustamento ou adaptao considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estveis tais como a traos de personalidade ou estrutura cognitiva e, tambm, a caractersticas estveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se s mudanas que vo ocorrendo em consequncia das interaces, momento a momento, com as situaes que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985).
Resumo:
Objectivos - Na sociedade atual as pessoas so diariamente expostas a inmeras situaes de stress. As exaltaes vividas so transformadas em energia pulsional que por sua vez deve ser despendida segundo trs vias: psquica, motora e visceral. Se esta energia no for despendida pelas duas primeiras vias, acumula-se como carga psquica originando tenso psquica. A tenso gerada vai repercutir-se na sade de cada indivduo. Uma das causas da Coriorretinopatia Central Serosa (CRCS) o stress. A CRCS uma patologia de carcter espordico, caracterizada por um descolamento seroso espontneo da retina neuro sensorial na regio macular, com consequente comprometimento da acuidade visual (AV). Sendo uma patologia de carcter espordico desencadeada por situaes de stress, pretende-se caracterizar as manifestaes consequentes desta patologia, bem como abordar os factores diagnsticos da mesma, no caso em estudo. Metodologia - Estudo de caso. Anlise de um paciente do sexo masculino, de 36 anos de idade, com diagnstico de CRCS. Resultados - A CRCS caracteriza-se por um descolamento seroso da retina neuro sensorial na regio macular, com comprometimento da viso. O paciente chegou consulta com queixa de baixa de acuidade visual sbita do olho esquerdo. Realizaram-se exames para concluir o diagnstico sendo estes, OCT, angiografia e avaliao da acuidade visual. Na angiografia verifica-se afeo da rea macular, ao OCT verifica-se descolamento seroso da retina neuro sensorial na regio macular. A acuidade visual era de 6/10 no olho esquerdo e 10/10 no olho direito. Apresentava ainda queixas de metamorfopsias. Discusso / Concluso - Ainda que a etiologia da CRCS no seja totalmente conhecida, encontra-se associada a situaes de stress, a hipertenso arterial, a comportamentos decorrentes da forma exagerada e ansiosa de viver, competitividade, gravidez e medicao sistmica de esterides. O tratamento inicial recomendado repouso absoluto, caso se verifique insucesso o tratamento passar pela realizao de terapia fotodinmica.
Diagnstico e anlise da rede social: o caso da prestao de cuidados continuados a crianas com diabetes
Resumo:
Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Sade - Ramo de especializao: Qualidade e Tecnologias da Sade
Resumo:
Trabalho de projeto apresentado Escola Superior de Comunicao Social como parte dos requisitos para obteno de grau de mestre em Audiovisual e Multimdia.
Resumo:
Dissertao apresentada Escola Superior de Comunicao Social como parte dos requisitos para obteno de grau de mestre em Gesto Estratgica das Relaes Pblicas.