95 resultados para Igualdade na educação
Resumo:
Este artigo procura contribuir para a reflexão sobre o lugar e o papel da investigação na formação das educadoras de infância. Foca uma experiência decorrida no âmbito da prática profissional supervisionada do mestrado em educação pré-escolar na qual as autoras se implicaram enquanto estagiária e supervisora. O processo formativo em análise entrelaça investigação reflexiva e experimentação pedagógica sobre a participação das crianças nos contextos formais de educação que frequentam. Defendendo-se que a participação das crianças é uma característica dos ambientes pedagógicos de qualidade, considerámos a necessidade de definir estratégias de escuta ativa das vozes das crianças como elemento central da iniciação à prática profissional vivida. O artigo é assim enquadrado por dois eixos temáticos: a reflexão sobre o lugar da investigação na formação inicial de educadores e a investigação desenvolvida por uma mestranda em situação de prática profissional supervisionada, que teve como objecto de estudo e de experimentação a busca das vozes das crianças.
Resumo:
O presente artigo incide sobre uma temática estudada no âmbito da elaboração do Relatório Final, referente à Prática Profissional Supervisionada, desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar. A temática estudada remete para a importância da disciplina, assim como para os maiores desafios que se colocam aos profissionais de educação no dia-a-dia da sua atividade profissional, nomeadamente na gestão das dinâmicas pedagógicas na presença de crianças que apresentam “problemas de comportamento”. Assim sendo, serão abordados, neste artigo, aspetos como: a importância da elaboração de um plano de ação por parte do profissional de educação, quando se depara com situações inesperadas; a clarificação de conceitos como a disciplina e a indisciplina; a importância da construção da disciplina no desenvolvimento sociomoral das crianças; algumas das principais estratégias de intervenção para a existência de um “clima tranquilo” no âmbito pré-escolar e escolar; entre outros aspetos. Acima de tudo, este artigo pretende “familiarizar” os profissionais de educação com alguns aspetos que poderão, por vezes, interferir na construção de uma “saudável” relação pedagógica. É, assim, uma reflexão em torno da “melhor” intervenção pedagógica, que deverá ser aplicada no sentido da criação de um clima relacional que seja estimulante, tranquilo, segurizante e satisfatório para todos os intervenientes do processo educativo (Carita & Fernandes, 1997).
Resumo:
O presente artigo tem como primordial objetivo apresentar o processo de desenvolvimento pessoal e profissional no decorrer da Prática Profissional Supervisionada, nas valências de creche e jardim de infância, decorrente do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Pretendemos evidenciar as evoluções e as aprendizagens ocorridas bem como as problemáticas que mais nos interpelaram. Considerámos como problemática mais significativa a gestão do grupo de crianças na educação de infância considerando as suas variadas especificidades e a sua complexidade. Tomámos como quadro teórico de referência o interface entre sociologia e pedagogia da infância, partindo da defesa da criança ativa e competente e na certeza de que a gestão de um grupo é um dos maiores desafios para um educador. O objetivo consiste em perceber as complexidades existentes e refletir sobre as problemáticas que emanam do terreno, do contacto direto com as pessoas e com as situações quotidianas, tendo a preocupação em identificar possíveis respostas ou caminhos na certeza de que em educação as respostas não são estanques nem existem verdades absolutas.
Resumo:
Acreditando que a relação com a arte constitui um precioso auxílio para o processo educativo, na medida em que proporciona experiências promotoras de criatividade, flexibilidade e iniciativa, reflexão crítica e perceção, este estudo desenvolve-se no sentido de encontrar alguns caminhos para que a disciplina de Educação Visual se torne um melhor veículo da educação artística, para as artes plásticas, no 2º ciclo do ensino básico. Trata-se de um estudo empírico, traduzido numa Investigação-Ação que tem como finalidade melhorar uma situação educativa concreta, no caso, uma escola pública do concelho de Oeiras, inovando e estimulando o processo de ensino-aprendizagem, no sentido de aproximar os alunos da arte, e da arte contemporânea em particular, proporcionando-lhes todos os benefícios colaterais desse contacto. Os dados apurados permitiram-nos concluir que as estratégias de contacto direto com a arte, a realização de exercícios de agilização do pensamento criativo e a abordagem de conteúdos relacionados com as artes plásticas e arte contemporânea, a par da realização de experiências de produção plástica, proporcionaram o aumento dos níveis de literacia em artes plásticas, promovendo os conhecimentos sobre arte contemporânea e o desenvolvimento do potencial criativo. A apreciação estética estimulou a capacidade de observação, interpretação e sentido crítico, destes alunos, contribuindo para um melhor entendimento das manifestações artísticas.
Resumo:
O presente artigo decorre da problemática mais significativa – a importância das rimas infantis e da poesia na educação de infância - que emergiu na Prática Profissional Supervisionada (ocorrida em contexto de creche e de jardim de infância) no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar entre os meses de Janeiro e Maio de 2013. A reflexão inicia-se no sentido de evidenciar as diferenças entre estes dois conceitos (rimas infantis e poesia) e de distinguir o tipo de trabalho que pode ser desenvolvido sobre esta matéria em cada uma das valências. Ao longo deste artigo procuraremos ilustrar a nossa prática através da descrição de situações e atividades reais que ocorreram nas duas valências e que permitiram desenvolver aprendizagens integradas e significativas para as crianças sobre esta temática. A pertinência da discussão em torno deste tema justifica-se pela necessidade do profissional de educação de infância compreender como é que a prática que valoriza a exploração de rimas e da poesia contribui para o desenvolvimento de competências significativas, com particular enfoque na área da linguagem.
Resumo:
A participação das crianças tem assumido, nas últimas décadas, uma maior importância quer social quer cientificamente, uma vez que estas fazem parte de uma categoria social de tipo geracional que as caracteriza como um grupo minoritário cujo estatuto social é considerado (ainda) inferior em relação aos grupos dominantes. Por conseguinte, pode afirmar-se que estamos na presença de uma situação de exclusão da participação plena das crianças na vida social (Sarmento & Pinto, 1997). Ao longo deste trabalho pretendemos descodificar a imagem que está associada às crianças como hóspedes temporários, que habitam um espaço destinado ao mundo dos adultos: as instituições educativas (Tomás & Gama, 2011), ou no caso específico deste artigo, na Creche e no Jardim de Infância. O objetivo que se pretende alcançar é o de perceber se a realidade vivenciada na prática é a única existente ou se, por sua vez, concorrem outras versões contraditórias no que diz respeito à visão da criança como sujeito ativo na Educação de Infância. No decorrer da Prática Profissional Pedagógica, desenvolvida no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, confrontámo-nos com uma relação de parceria entre crianças e adultos, na qual era evidente o entrecruzar de olhares. Ao verificar que a sua voz era ouvida e que a necessidade e o direito à participação eram considerados como obrigatórios, afirmamos que o direito à educação poderá ser ampliado de forma a significar para todas as crianças uma educação com qualidade, em que reine o verdadeiro significado da palavra participar.
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Trabalho de natureza profissional no âmbito da área de Dança para a obtenção do título de Especialista.
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Em 1978, quando iniciei a minha carreira profissional, Ana Maria Bénard da Costa era Chefe da Divisão da Educação Especial (DEE) e dirigia o conjunto das Equipas de Educação Especial que, de norte a sul do país, enquadravam os profissionais (educadores, professores, terapeutas e psicólogos) que apoiavam a integração de alunos com Necessidades Educativas Especiais em escolas e turmas do ensino regular. Espírito vivo e entusiasta, sempre batalhou por oferecer a esses profissionais da educação as melhores condições de trabalho possíveis e, muito importante, formação e informação actualizadas e inovadoras. Nesta entrevista, Ana Maria fala-nos dos valores em que sempre acreditou, das pessoas que a inspiraram e soube chamar para a ajudarem, e nos ajudarem, e nos princípios essenciais da inclusão com uma actualidade e frescura notáveis. Uma Senhora que sabe guardar a capacidade para se apaixonar! Um exemplo para mim, com certeza para muitos mais que tiveram o privilégio de com ela se cruzar e trabalhar. Esta entrevista teve lugar em Julho de 2014. Integralmente gravada e transcrita, deu origem a um texto que foi, ao longo de vários meses, reescrito e revisto pelos dois, entrevistador e entrevistada, até se chegar ao texto final que de seguida se apresenta.
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Educação Musical no Ensino Básico
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico
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Tendo em conta o aumento do número de estruturas de apoio à primeira infância, particularmente, a expansão da creche, a investigação tem-se debruçado sobre as questões da qualidade. A generalidade dos estudos centra-se na discriminação das dimensões de qualidade e, raramente, a representação dos pais sobre a creche (e sua qualidade) tem sido alvo de estudo. Partindo do pressuposto que a discussão sobre a qualidade da creche deve ser baseada na evidência empírica mas também é uma construção social baseada nos valores e representações dos seus atores, fomos ouvir os pais. Assim, quisemos conhecer: Como escolhiam a creche do seu filho(a)? Qual o seu conceito de qualidade? Que valor atribuem às experiências vividas pelos seus filhos ou filhas na creche? Que representação têm do papel do profissional de educação? Para o efeito, entrevistamos 20 pais sobre as suas Representações acerca da Creche num estudo exploratório e qualitativo. Os entrevistados foram na maioria dos casos mães (18 em 20) de crianças entre os 8 e os 32 meses (M = 21,65; 9 meninas, 11 meninos; 13 primogénitos). De modo geral, o estudo revelou que os pais valorizam a creche como espaço de promoção do desenvolvimento da criança; valorizam a dimensão afetiva do trabalho em creche; as educadoras como profissionais qualificados de educação e desejam uma relação estreita, aberta e respeitosa entre a creche e a família.
Resumo:
Tal como qualquer outra organização, as Escolas Superiores e os Serviços Hospitalares não podem funcionar eficientemente sem gestores qualificados e liderança adequada. Frequentemente os técnicos de nível superior que integram a equipa de saúde ou os professores que integram uma equipa educacional são desafiados para a exigente tarefa de guiar uma equipa multidisciplinar em projetos dinâmicos e exigentes, apesar de não terem tido oportunidade, no seu percurso profissional, de adquirir formação e treino que os possa ter preparado para se tornarem líderes de sucesso e gestores eficientes. Surge então uma dúvida: como podem os referidos profissionais enriquecer o seu tool-kit de trabalho tornando-se melhores em liderança num contexto educacional ou de serviço de saúde? Neste workshop, os participantes terão, numa primeira fase, oportunidade para conhecer os diferentes estilos de liderança e o que constitui uma liderança eficaz. Em seguida, todos poderão autoavaliar o seu próprio estilo de liderança e as forças e fraquezas que lhe estão associadas. Finalmente, é discutida a forma mais eficiente para lidar com as oportunidades e obstáculos que o seu estilo de liderança providencia, refletindo sobre as possibilidades de melhoria e crescimento que este lhes permite. Objetivos gerais - Promover a aquisição e atualização de conhecimentos dos participantes relativamente às teorias de liderança e às suas aplicações práticas.