53 resultados para tratamento da dor


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As mulheres com cancro da mama obtiveram, nos últimos anos, um aumento significativo da esperança média de vida; contudo, muitas destas mulheres vivem com as complicações crónicas resultantes do tratamento. O objetivo deste estudo é caracterizar as complicações músculo-esqueléticas (CME) nas sobreviventes de cancro da mama e enfatizar a necessidade de desenvolver terapêuticas preventivas para estas complicações. Métodos – Noventa e quatro mulheres sobreviventes de cancro da mama responderam a um questionário sobre potenciais CME. Resultados – Foi detetada associação significativa entre idade e linfedema (p=0,004), dor no braço (DB) (p=0,000), dor no ombro (DO) (p=0,004), dificuldade em elevar o braço (DEB) (p=0,022) e cervicalgia (p=0,000), verificando-se uma maior incidência nas mulheres com mais de 50 anos. Uma associação significativa foi detetada entre linfadenectomia e linfedema (p=0,000), DB (p=0,000), DO (p=0,008), verificando-se que as mulheres sujeitas a linfadenectomia apresentam maior incidência de linfedema, de DB e de DO. Quanto à sobrevivência constatou-se que as mulheres com mais de 10 anos de sobrevivência têm mais CME. Relativamente à mastectomia foi detetada associação significativa com o linfedema (p=0,012), DB (p=0,020), DO (p=0,003), DEB (p=0,037) e cervicalgia (p=0,020). Verificou-se que as mulheres mastectomizadas têm maior tendência para apresentar linfedema, DB, DO, DEB e cervicalgia. Conclusão – No nosso estudo, as mulheres acima dos 50 anos, as que realizaram a linfadenectomia, as com mais de 10 anos de sobrevivência e as mastectomizadas apresentaram maior incidência de CME.

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O nistagmo consiste num movimento periódico e involuntário dos olhos de causa idiopática ou associado a defeitos do sistema visual aferente, como o albinismo, distrofias congénitas retinianas ou outras disfunções da retina (acromatopsia e cegueira noturna estacionária congénita), atrofia ótica congénita, hipoplasia do nervo ótico ou cataratas congénitas. Pode manifestar-se como entidade isolada ou associado a estrabismo. Existem diferentes mecanismos compensatórios que tendem a diminuir o movimento do nistagmo, melhorando a acuidade visual. A avaliação da função visual assume um papel determinante na gestão do processo de tratamento e reabilitação do utente. O tratamento pode ser ótico, farmacológico ou cirúrgico. A combinação de várias opções de tratamento pode ser útil para o alcance de melhores resultados. A incidência de erros refrativos em utentes com nistagmos congénitos é elevada (85%), sendo o tratamento ótico (óculos, lentes de contacto e ajudas óticas) fundamental na melhoria da acuidade visual. Recentemente, o tratamento farmacológico tem demonstrado ser útil na redução da intensidade do nistagmo, melhorando a função visual. A cirurgia é também uma opção possível para a redução da posição anómala da cabeça. Objetivos da sessão: 1. Descrever a etiologia e classificação dos nistagmos; 2. Identificar a metodologia de avaliação da função visual; 3. Identificar estratégias de tratamento e intervenção reabilitacional.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Audiovisual e Multimédia.

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Mestrado em Gestão e Avaliação de Tecnologias em Saúde

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O cancro do ovário é a neoplasia ginecológica com maior índice de mortalidade entre a população do sexo feminino apesar dos consideráveis progressos verificados no seu tratamento. Caso o diagnóstico seja precoce, a taxa de sobrevida é bastante elevada, mas o cancro do ovário primário é assintomático e na maioria das vezes só é diagnosticado numa fase avançada da doença, resultando num prognóstico pouco favorável. A falta de especificidade das modalidades terapêuticas associada à heterogeneidade das células oncológicas tem limitado a terapia do cancro do ovário. Alguns dos avanços clínicos mais promissores no tratamento do cancro são as terapêuticas dirigidas a alvos específicos, especialmente proteínas sobre expressas em vários tipos de células epiteliais. Neste contexto, a radioimunoterapia com anticorpos monoclonais tem sido explorada nos carcinomas epiteliais que constituem cerca de 90% das neoplasias do ovário. Esta estratégia terapêutica, que tira partido da ação combinada da radiotoxicidade associada aos radionuclídeos para terapia e dos efeitos citotóxicos do anticorpo, pode constituir uma alternativa às terapias convencionais, potenciando a eficácia do tratamento. Neste artigo são abordados aspetos relacionados com o cancro do ovário, nomeadamente o seu diagnóstico e terapia. São ainda revistos, de forma breve, alguns estudos clínicos em que a eficácia de anticorpos monoclonais marcados com radionuclídeos para terapêutica foi avaliada no cancro do ovário.