24 resultados para Israel História
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Quis o curso da história que os destinos da frica do Sul e de Israel se cruzassem. Dois povos eleitos - afrikaners e judeus - partilharam incompreenses, rejeies e isolamentos. As diferenas separaram-nos, mas os estigmas presentes na sociedade internacional contempornea reaproximaram-nos. Encerrados no laager e em Massada, respetivamente, afrikaners e judeus encontraram um importante caminho da sobrevivncia nacional numa cooperao estreita, at mesmo nos domnios mais sensveis.
Resumo:
O propsito desta investigao identificar e analisar, a partir de um estudo de caso, o paradoxo com que se confrontam os media de referncia ocidentais na cobertura dos conflitos Israel-Palestina: um trabalho jornalstico dividido entre a retrica da objectividade e a necessidade de conviver, de se apoiar e, via de regra, reproduzir o paradigma da biopoltica - luz do qual se justifica a necessidade de controlo e subjugao dos corpos, por questes de segurana e de preveno do terrorismo. A partir do entendimento clssico de que a objectividade - mesmo sendo uma utopia - factor desejvel e figura como componente basilar no ritual estratgico da produo jornalstica, busca-se aqui remontar as origens dessa conceituao, mostrando que ela emerge numa altura da história imediatamente posterior quela em que Michel Foucault localiza o nascimento do sistema biopoltico. Uma anlise foucaultiana de discurso permitiu identificar pontos de cristalizao desse paradigma em um grupo de notcias extradas de dois jornais de referncia portugueses. As teorias de Hannah Arendt e de Giogio Agamben sobre a condio humana na Modernidade surgem, ento, como chaves alinhadas ao pensamento de Foucault e subsidiam as reflexes conclusivas acerca dos quadros discursivos identificados neste trabalho.
Resumo:
Actualmente no Ensino Bsico as disciplinas de História e Geografia so vistas, maioritariamente , como desinteressantes e pouco teis a grande parte dos alunos. Variadas razes podem ser apontadas, como a excessiva memorizao de contedos, cultivados por um ensino expositivo enquanto forma de ensino com maiores adeptos pelos professores nas escolas. Aliada a esta memorizao surge, inevitavelmente, a pouca reteno na memria no tempo dos conhecimentos adquiridos a estas disciplinas. Partindo dos pressupostos tericos sobre os mtodos de ensino mais inovadores, que sugerem a realizao de experincias educativas com uma metodologia activa e um ensino por competncias , efectuou-se uma experincia de aprendizagem em que se utilizou a ferramenta Google Earth nas aulas de História e Geografia do 8 ano de escolaridade. Pretendeu-se aferir se, com recurso s novas tecnologias, os alunos interiorizariam melhor conceitos relativos s duas reas do saber.
Resumo:
Embora geralmente de origem erudita, os provrbios acabaram por ser consagrados pelo povo que os preservou do esquecimento e os divulgou. Sob a forma de sentena, encerram conhecimentos milenares feitos de experincia e seduzem-nos, ainda hoje, pela agudeza do raciocnio, pela beleza das suas metforas. tempo de a História da Educao se interessar tambm pelo conhecimento da importncia que o povo tem dado ao saber e de perceber como tem entendido ele o processo de ensino/aprendizagem. O estudo foi levado a cabo recorrendo anlise de contedo e, contrariamente ao esperado, chegouse concluso de que os provrbios conferem educao uma grande importncia, expressa no s pelo nmero de provrbios a ela dedicados (411), mas tambm pelas apreciaes positivas a contidas.
Resumo:
Sintetizaram-se os aspectos histricos principais referentes introduo do budismo na Europa, nomeadamente das escolas do Zen, do Theravada e do chamado Budismo Tibetano, dada a influncia que as mesmas iriam ter na posterior introduo em Portugal. Apresentou-se, cronologicamente, uma viso genrica da história do budismo em Portugal, desde a sua introduo, por finais dos anos setenta, fundao das diferentes escolas budistas passando pela Unio Budista Portuguesa e realando algumas das principais actividades e realizaes empreendidas pelas mesmas at aos dias de hoje.
Resumo:
This paper aims to highlight the main aspects of the philosophical project of Alain Renaut's (Paris-IV) Histoire de philosophie politique (Calmann-Lvy, Paris, 1999), recently translated to Portuguese. It contends that this is not a mainstream work so much as a mis-en-oeuvre of a long-developing and still progressing personal work on Political Philosophy. Many times developed in team works, such as the previous books with Luc Ferry and lately with Silvye Mesure, this Histoire stands today as a milestone in Renaut's philosophical proposal: a political refashioning of Kant's theory of knowledge.
Resumo:
Este texto pretende ser uma incitao ao debate sobre algumas caractersticas da poltica educativo-cultural brasileira, no contexto social, poltico e econmico do pas, e sua influncia na ao educativa dos nossos museus, tomando como base algumas referncias de carter terico, bem como a nossa vivncia na rea educativa dos museus, durante 14 anos, desempenhando diversos programas com professores e alunos do 1 e 2 graus, principalmente da rede oficial de ensino. As reflexes que aqui sero apresentadas no enfocaro somente os aspectos pedaggicos e metodolgicos, por considerarmos que estes esto intimamente relacionados com os aspectos sociais, polticos e econmicos do pas, sendo que a prxis do museu e da Escola tem contribudo, directa ou indirectamente, no sentido de confirmar a ideologia dominante. Realizaremos, pois, algumas consideraes de carter histrico1, sem o objetivo de nos aprofundarmos, mas utilizando-as como referencial para nos situarmos nos diversos perodos, vez que sero determinantes fundamentais na atuao dessas instituies. Em seguida, tentaremos situar o desempenho dos nossos museus nesse contexto, o que, a nosso ver, tem confirmado a proposta do modelo educacional estabelecido, repetindo, na maioria das vezes, as prticas pedaggicas da Escola.
Resumo:
O objectivo deste nosso trabalho analisar a forma como a Museologia nos deve aparecer integrada na mudana geral da sociedade Temos de ter presente que as mudanas sociais so acompanhadas por alteraes nas grandes concepes sobre a forma de estar no mundo. Estamos numa era em que os acontecimentos se sucedem a uma velocidade quase assustadora. H uma exploso das cincias; assistimos terceira revoluo industrial, ao fenmeno da planetarizao; nada se passa numa parte do mundo, que no se tenha conhecimento dela segundos depois atravs dos mass - media. Tudo isto conduz a um questionamento permanente do saber e leva relatividade do conhecimento: vamo-nos aproximando cada vez mais do longnquo (Heidegger). Temos a desconstruo, o vazio e o efmero. O homem o agente principal desta mudana e tambm o seu principal visado. A História cincia dos homens no tempo vai a partir de meados do sculo, reflectir esta mudana. A concepo de História muda porque o mundo muda. Que reflexos tero estas mudanas na Museologia?
Resumo:
Esta comunicao tem por objectivos levantar questes que se prendam com a ligao da História Regional e Local s identidades locais, reflectindo sobre os possveis contributos da primeira para o estudo e definio duma identidade local. Ressalta-se tambm a importncia da transdisciplinaridade como metodologia, e o papel activo da museologia como impulsionadora e difusora da História Regional e Local. Faz-se igualmente uma breve panormica historiogrfica como contextualizao e ligao situao actual da história local. O interesse pela História Local em Portugal tem sido despertado em diversas ocasies e diferentes contextos ao longo dos tempos. Fazendo uma resenha sucinta sobre a historiografia local podemos recuar at 1720, ano da criao da Academia Real da História. Com ela se iniciaram as primeiras tentativas de valorizar estes estudos, com o enunciar dum inqurito feito pelo acadmico Manuel Caetano de Sousa, relativo história eclesistica, dirigido aos arcebispados, bispados, cmaras e provedorias de comarca, com o intuito de se recolherem notcias extradas de cartrios e arquivos.