61 resultados para Língua portuguesa Escrita
Resumo:
Este trabalho visa analisar a possibilidade de traduo entre a língua portuguesa europeia e a brasileira. Tendo em vista que a traduo acontece quando as línguas nela envolvidas so consideradas diferentes, apresentamos uma breve anlise das diferenas sintticas da língua portuguesa europeia e brasileira no intuito de mostrarmos a relevncia do trabalho tradutrio envolvendo as duas. Considerando a intrnseca relao entre língua e cultura, mostramos brevemente a evoluo da língua portuguesa a fim de apontar para as diferenas culturais e suas implicaes no idioma. Como corpus, utilizamos o livro portugus Os cus de Judas (2003) com o qual exemplificamos as diferenas analisadas e para o qual, por fim, apresentamos uma proposta de traduo.
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A Língua Gestual Portuguesa (LGP) a língua natural dos surdos portugueses e a Língua Portuguesa passa a ser a segunda língua, essencialmente na sua verso escrita, uma vez que muitos destes alunos no tm nenhuma proficincia na língua oral da comunidade que os envolve. Devido ao facto de no possurem acesso to rpido s informaes como os ouvintes, este grupo necessita de um meio escrito ou gestual - visual para receber qualquer tipo de informao. Esta populao encontra-se privada no s da audio como da comunicao com a maioria dos ouvintes, visto estes no terem, regra geral, qualquer conhecimento de Língua Gestual. Constata-se que h, indubitavelmente, uma barreira comunicativa entre estes dois grupos, na medida em que os ouvintes interagem com os ouvintes e os surdos com os surdos. Com o estudo apresentado, pretende-se desenvolver um projeto, cujo objetivo ser promover a comunicao e interao social entre jovens surdos e jovens ouvintes. Assim sendo, o estudo baseou-se em dados recolhidos atravs de uma pesquisa bibliogrfica, que posteriormente foi tratada atravs do mtodo dedutivo-indutivo. Procedeu-se ainda a uma entrevista a professores de uma turma de alunos surdos e alunos ouvintes e, posteriormente, anlise de contedo das entrevistas realizadas bem como interpretao dos resultados.
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Artigo 9. (Tarefas fundamentais do Estado) So tarefas fundamentais do Estado: a) Garantir a independncia nacional e criar as condies polticas, econmicas, sociais e culturais que a promovam; b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princpios do Estado de direito democrtico; c) Defender a democracia poltica, assegurar e incentivar a participao democrtica dos cidados na resoluo dos problemas nacionais; d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivao dos direitos econmicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformao e modernizao das estruturas econmicas e sociais; e) Proteger e valorizar o patrimnio cultural do povo portugus, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do territrio; f) Assegurar o ensino e a valorizao permanente, defender o uso e promover a difuso internacional da língua portuguesa
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O trabalho analisa alguns trechos da carta que Vieira escreveu ao Geral da Companhia de Jesus em 1626, sua primeira obra escrita, em que o novio e ainda no-ordenado padre relata a invaso dos holandeses e transmite as notcias dos diversos colgios das provncias ao Geral da Companhia de Jesus. Por meio da fortuna crtica e das marcas textuais do corpus, desponta o reprter e o sermonista em formao.Entre os objetivos do trabalho, destacam-se o resgate do corpus como fonte de pesquisa primria para estudiosos de e da literatura em sentido amplo, e do prprio trabalho como fonte secundria para o entendimento da obra de Vieira como um todo e sua insero no cnone da literatura em Língua Portuguesa. O estudo se justifica por explorar a face reprter do Padre Antnio Vieira, poca da escritura ainda um jovem de 18 anos que gesta a utopia do Quinto Imprio a partir da experincia brasileira, alm de apresentar algumas concluses pertinentes presenado gnero pico como composio, os relatos de viagem, a perspectiva informativa e interpretativa, os articuladores orais e gestuais, a composio da mscara e da voz.
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Nos tempos modernos o conceito de famlia tem assumido definies que nem sempre se encaixam na vivncia de cada um sobre esta instituio. Se para uns, famlia um conceito que est em desuso, para outros, falar de famlia algo muito actual, uma vez que necessrio perceber a dimenso social, econmica, poltica E cultural de to significativa instituio. So vrios os desafios que as famlias no sculo xxi atravessam. A crise de valores que tanto se fala coadjuvada por diferentes crises, que todos os dias nos entram casa a dentro atravs dos meios de comunicao social. De maneira geral, a migrao provm da necessidade de sair do meio em que se nasceu para realizar aquilo que se compreende ser impossvel nesse meio. No caso limite, trata-se de sobreviver. Para l disto, encontra-se todas as esperanas e iluses de homens insatisfeitos. A escola para as famlias um espao privilegiado de troca de saberes. As famlias, enfrentam contudo, alguns problemas nos dias de hoje. O desemprego e o emprego precrio, tm sido factores de que atentam continuidade das famlias. Neste espao lusfono, no qual as famlias africanas, tm aumentado significativamente, necessrio criar condies para que estas famlias se sintam integradas no pas acolhedor. Portugal um pas que tem sabido acolher outros povos, em especial africanos. Mas se a língua portuguesa um factor que facilita esta integrao, facto , que isto s no chega. necessrio ir mais longe, criar formas de integrao econmica, social e cultural.
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Revista Lusfona de Línguas, Culturas e Traduo
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Os indianos comeam a chegar a Portugal desde a chegada de Vasco da Gama ndia. O celebrado ourives Raulu Chatim na corte de D. Manuel era um deles. Houve outros para quem Joo de Barros escreveu uma cartilha para lhes ensinar a língua portuguesa. Os goeses comeam a chegar a Portugal com regularidade com bolsas de estudos e como deputados na camara real dos deputados no periodo liberal. As bolsas eram pagas pelas camaras agrrias de Goa. Chegaram a Portugal os padres acusados de conjurao em 1787. Aps a ocupao indiana de Goa o governos portugus facultou a viagem a todos os goeses que quisessem abandonar Goa. O maior nmero de sempre veio via Moambique depois da independncia daquele pas em 1975. Alguns goeses tm chegado em tempos mais recentes aps 25 de Abril e integrao de Portugal na Unio Europeia.
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A histria de Cabo Verde teve incio com o seu achamento em 1460 pelos navegadores portugueses que, apesar dos condicionalismos da regio, deram arranque ao povoamento, comeando uma vida baseada no comrcio com a costa africana e, depois, com a Europa e a Amrica por causa do trfico negreiro. Para Portugal, Cabo Verde era uma fonte de receitas por causa da posio geoestratgica. O rei nomeava representantes que administravam as ilhas para recolherem os lucros do comrcio e os enviarem para a metrpole. Cabo Verde demorou cinco sculos at ser independente e no arquiplago nunca houve luta armada contra a presena portuguesa. A 5 de Julho de 1975, tornou-se independente optou pelo monopartidarismo que vigorou quinze anos. Em 1990, fruto da alterao da conjuntura internacional e da saturao a nvel interno, deu-se a abertura ao multipartidarismo, com a criao do MpD, que venceu as primeiras eleies multipartidrias. Depois o PAICV regressaria ao Poder pela fora dos votos e esta alternncia foi bem aceite por todos porque provou a existncia de democracia no arquiplago. Cabo Verde tem aproveitado a cooperao para o desenvolvimento, como se verifica pela evoluo do IDH. Actualmente, a parceria com a UE constitui um desafio e uma oportunidade.
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Esta dissertao parte do estudo dos operadores dissertativo-argumentativos, tambm chamados de conectivos, para verificao de sua influncia na construo de textos em concursos vestibulares na consecuo da coeso e da coerncia que se pretende ao texto no momento da sua leitura e avaliao por parte dos examinadores de uma banca, qual se submetem os candidatos a uma vaga no nvel superior. O substrato de trabalho constitudo por um conjunto de redaes produzidas no vestibular do Instituto Federal de Sergipe para ingresso de alunos nos cursos de nvel superior para o ano letivo de 2009. Essas redaes foram avaliadas pela banca examinadora constituda de professores de Língua Portuguesa do quadro efetivo de docentes do referido Instituto. Foram seguidos critrios em que o grau de coeso e coerncia representa requisito relevante para considerao do desempenho dos candidatos. Pretendemos, assim, verificar se h dependncia ou independncia, na prtica, no emprego de operadores de coeso e coerncia e a nota atribuda pelos avaliadores nesses aspectos colocados na ficha de avaliao como distintos. Em entrevista com professores envolvidos no processo de correo, detectamos que eles mesmos tm dificuldades em estabelecer parmetros que favoream uma correo precisa no que concerne dicotomia coeso/coerncia. Ao fim das anlises, constatamos a ocorrncia dessa dependncia: quando os operadores selecionados no se apresentam devidamente, a nota do candidato prejudicada simultaneamente nos campos de coeso e coerncia, ao passo que, quando os operadores selecionados se apresentam devidamente, a nota do candidato beneficiada nesses dois campos.
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Este Projecto de Interveno, Aprender com os outros - uma estratgia para a incluso de um aluno com autismo, fundamentado nos pressupostos e nos procedimentos da investigao-aco, centrou-se nas aces em reas de maior e menor sucesso do aluno, de nome fictcio Francisco, no mbito da língua portuguesa e da socializao, numa perspectiva inclusiva. Este aluno considerado com necessidades educativas especiais (NEE) apresentava perturbaes do espectro do autismo (PEA), o que, partida, se repercutia no seu dfice de ateno, na autonomia para a realizao das tarefas escolares, na rea da linguagem e da comunicao e na interaco social. Como as interaces na turma e com a turma so essenciais para a aprendizagem, propusemo-nos implementar actividades especficas para o desenvolvimento das competncias sociais e cognitivas, com abordagem comportamentalista, numa turma do 3 ano de escolaridade, onde estava includo um aluno diagnosticado com PEA. Tambm procurmos desenvolver as suas competncias acadmicas, atravs do trabalho realizado no grupo e com o grupo-turma, criando as condies que favorecessem a socializao do aluno e a sua autonomia. Para atingirmos aqueles objectivos, inicimos um trabalho a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluir o Francisco na dinmica das aulas, para que participasse nas actividades propostas, obtendo o respeito dos colegas na valorizao das suas intervenes e do seu ritmo de trabalho. Os objectivos definidos, bem como as actividades realizadas e avaliadas, implicando todos os intervenientes no processo, permitiram que o Francisco fizesse aprendizagens significativas nas reas, acadmica, social, da autonomia e da comunicao. Segundo Silva (2009), a incluso dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanas ao nvel das atitudes e das prticas pedaggicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organizao e da gesto na sala de aula e na prpria escola enquanto instituio. Acreditamos que s desta forma se pode proporcionar aos alunos marcados pela diferena, que um valor em si mesma (Rodrigues, 2006; Leito, 2006; Sanches & Teodoro, 2006; Silva, 2009), as mesmas experincias, aprendizagens e vivncias que so proporcionadas aos restantes colegas.
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RESUMO: O trabalho que se apresenta no mbito desta dissertao, direcionado para a problemtica da gua, do Saneamento Bsico e dos Resduos Slidos Urbanos RSU em So Tom e Prncipe. Num contexto de desenvolvimento e indo ao encontro dos anseios da Organizao das Naes Unidas ONU e da sua perspetiva de alcanar os Objetivos do Milnio nesta rea to importante. Elegeu-se como primordial objetivo, conhecer as indicaes tcnico polticas institudas em So Tom e Prncipe, para a gesto dos problemas acima enumerados. Entender esses problemas, identificar as dificuldades sentidas pelo governo e pela generalidade dos seus habitantes no acesso gua, ao saneamento bsico, recolha e tratamento de RSU. Outra vertente ser direcionada para apontar caminhos nestas reas, onde a capacidade institucional tarda em dar resposta s necessidades bsicas destes setores, inviabilizando um desenvolvimento sustentado destes ramos. Esta dissertao, assenta ainda no reconhecimento e na importncia estratgica em se valorizar e consolidar redes tcnico-cientficas no mbito da Linha de Investigao em Estudos Africanos e Ps-Coloniais, inserida na Unidade de Estudos e Investigao em Cincia, Tecnologia e Sociedade UEICTS da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias ULHT.ABSTRACT: The work presented in this dissertation, is directed to the problem of Water Sanitation and Solid Waste RSU in Sao Tome and Principe. In a context of development, fulfillment of the wishes of the United Nations UN and its prospect of achieving the Millennium Goals in this important area. The prime objective, is, to know the indications and technical policies in place in Sao Tome and Principe for the management of the problems listed above. Understanding these problems, identifying the difficulties faced by government and by most of its residents in relation, to access to water, sanitation, collection and treatment of Solid Waste. Another aspect, is directed, to point, to ways, in these subjects where institutional capacity is slow to respond to basic needs of these sectors, preventing a sustained development of these industries. This dissertation focus on the recognition and strategic importance in considering and consolidate technical and scientific networks in the line of Research in African and Lusophone, inserted at the Unit for Studies and Research in Science, Technology and Society UEICTS Lusophone University of Humanities and Technology ULHT.
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RESUMO: A Dissertao teve por objectivos comparar e estudar as relaes entre os fenmenos psicolgicos observados no puerprio, nomeadamente a ansiedade-estado e ansiedade-trao, os sintomas depressivos e a sensibilidade ao stresse. A amostra foi composta de 200 purperas, com idades compreendidas entre os 18 e os 42 anos (M = 28,88; DP = 5,87), que sabiam ler e falar Língua Portuguesa, possuam pelo menos quatro anos de escolaridade, residiam em Portugal h mais de um ano e tinham tido um parto de termo. As participantes responderam a um protocolo de avaliao constitudo por um Questionrio de dados sociodemogrficos, um Questionrio de dados clnicos e os instrumentos DASS e STAI. Com a DASS pretendia-se avaliar os construtos ansiedade hiperfisolgica, depresso e stresse; atravs da STAI observou-se a ansiedade-trao e ansiedade-estado. Os resultados demonstraram que as primparas, quando comparadas com as multparas, possuam maior ansiedade-estado. Constatou-se que as mulheres que tiveram um parto distcico mostraram mais sensibilidade ao stresse. Tambm se concluiu que as purperas que manifestaram patologias mdicas durante a gestao apresentaram, no puerprio, ansiedade-trao, sintomas depressivos e sensibilidade ao stresse. Por ltimo, confirmou-se que as mulheres com um trabalho de parto mais longo revelaram maior ansiedade-estado. Espera-se, com esta investigao, contribuir para um maior conhecimento psicolgico das purperas. ABSTRACT: The aims of this Dissertation were to compare and to ascertain the relationships between postpartum psychological phenomena, namely state-anxiety, trait-anxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. The sample encompassed 200 puerperas aged 18 to 42 (M = 28,88; SD = 5,87), who were able to read and write in Portuguese, attended at least four years at school, lived in Portugal for at least one year and had a term delivery. Participants were requested to answer an evaluation protocol composed by a sociodemographic Questionnaire, clinical data Questionnaire, DASS and STAI instruments. DASS enabled the evaluation of hyperphysiological anxiety, depression and stress constructs; through STAI state-anxiety and trait-anxiety were scrutinized. Results revealed that primiparas had greater state-anxiety than multiparas. Women who had a dystocic delivery showed increased stress sensitivity. Postpartum women who suffered medical intercurrences during pregnancy exhibited traitanxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. Women who underwent protracted labour had greater state-anxiety. This research is expected to attain a greater psychological knowledge regarding postpartum women.
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O presente Trabalho de Projecto faz parte integrante do 2 ano do Curso de Mestrado em Educao Especial, nos domnios Cognitivo e Motor. Consta de um Projecto de Investigao - Aco, que contm a fundamentao, programao e interveno que realizmos durante os 2 e 3 perodos do ano lectivo de 2009/10. Esta interveno ocorreu, semanalmente, numa turma do 9 ano de escolaridade de um Agrupamento Vertical de uma Escola do Alentejo, na qual estava matriculado um jovem com Deficincia Mental Ligeira (DML), motivo do nosso projecto de aco. Esta turma, atendendo aos diferentes nveis de aprendizagem e s atitudes comportamentais praticadas por alguns alunos, necessitava de um trabalho de cooperao entre todos (alunos, professores, famlia e outros tcnicos) e da aplicao de prticas lectivas baseadas numa diferenciao pedaggica inclusiva, para que efectivamente se conseguisse promover, no seu seio, uma efectiva incluso escolar e social. O trabalho aqui perspectivado desenvolveu-se com base numa metodologia de investigao-aco com recurso aos seguintes instrumentos metodolgicos: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observao naturalista e sociometria. Ao elaborarmos este trabalho, foi nossa inteno, dar a conhecer todos os procedimentos que sustentaram a Incluso de um jovem considerado com DML, na sua turma, mais concretamente, na disciplina de Língua Portuguesa. Procurmos criar situaes de trabalho a pares / em grupo e estratgias adequadas para que realizasse actividades idnticas, e no mesmo contexto que os restantes colegas da turma, de modo a que no se verificasse distino entre os alunos considerados normais e o aluno considerado com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Desta forma, fomentmos o sucesso educativo de todos os alunos, num ambiente de prticas pedaggicas inclusivas e colaborativas, atendendo diversidade do pblico-alvo. Este Trabalho de Projecto foi um contributo para a prtica de Incluso de crianas e jovens considerados alunos com NEE, em contexto de sala de aula, em escolas do ensino regular e facilitou a elaborao e implementao de Planos de Aula, Grelhas de Avaliao, Reflexes crticas e Fichas de Trabalho, em parceria com o professor da disciplina de LP, no sentido de garantir metodologias e estratgias de ensino mais eficientes para se alcanar uma verdadeira Educao Inclusiva.
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Pretende-se estudar a relao entre marga (ou caminho) do dharma budista e a via crucis ou o sentido de knosis (ou despojamento) cristo. Numa reflexo preliminar levantam-se enquadramentos e dificuldades deste contexto relacional na cultura e língua portuguesa, sobretudo a partir da sua tradio espiritual e crist. Numa segunda parte, alargando-se o estudo ao dilogo ecumnico, chama-se a ateno para o mbito espiritual do encontro. Tendo em conta as principais caractersticas do dharma budista, salienta-se a iluminao nirvnica e respectiva tipologia mstica. Comparase, depois, com o trao encarnacional e de sofrimento do caminho cristo revisto na knosis de Cristo, interrogando-se convergncia com o despojamento budista. Conclui-se pela necessidade de superar a linguagem do religioso em ordem a uma iluminativa conscincia trans-lingustica.
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O portugus uma língua romnica enquanto que o suali uma língua africana Bantu. O estudo contrastivo revela que, nestas línguas, as entidades da construo relativa so: o antecedente, o pronome relativo e a subordinada relativa. Em portugus, os pronomes relativos colocam-se entre o antecedente e a subordinada relativa, mas usam-se s vezes sem antecedente. Em suali, alguns pronomes relativos aparecem entre o antecedente e a subordinada relativa ou utilizam-se sem antecedente, outros incorporam-se no verbo da subordinada relativa como infixos ou pospem-se a esse verbo como sufixos. No entanto o suali apresenta um pronome relativo zero. Os pronomes relativos de ambas as línguas exercem as funes de sujeito, de complemento de objecto e de adjunto adverbial. O antecedente do portugus e do suali coloca-se esquerda do pronome relativo, e por vezes est ausente na construo relativa. Em portugus e em suali, o verbo da subordinada relativa concorda com o antecedente quando o pronome relativo tem a funo de sujeito. Tambm o pronome relativo do portugus e do suali concordam com o antecedente. Por fim, uma frase relativa do suali pode conter duas marcas de concordncia. Nesta língua bantu, a concordncia relativa faz-se em classe.