76 resultados para Análise de interação em educação Ensino a distância


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A Pedagogia Social e a Educação Social esto situadas num ponto onde confluem o educativo e o social, e as suas origens e desenvolvimento histrico s podem compreender-se a partir desta perspectiva. Na sua configurao, as necessidades prticas sempre apontaram o caminho da reflexo terica, o que marcou a identidade da pedagogia social como disciplina cientfica e da educação social como espao de interveno prtica. A educação social define- se, no s pelas funes que tradicionalmente tm constitudo a sua esfera de competncia, como tambm por aquelas que, em resposta s necessidades derivadas da realidade cambiante, lhe so circunstancialmente atribudas. Existe, igualmente, uma legitimao e fundamentao da educação social em diversos textos legais, tanto internacionais como de carcter nacional, nos quais se recolhe a filosofia das polticas sociais de cada pas. Assim sendo, no h uma forma unvoca de entender a educação social, mas sim diversas concepes de acordo com espaos e momentos. Tudo isto faz com que, ao longo do tempo, no se tenha produzido tanto uma evoluo conceptual como diferentes formas de a interpretar.

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Este artigo insere-se na temtica do ensino profissional inicial e pretende analisar os motivos e os condicionalismos presentes nas opes dos jovens por esta via de formao. O estudo incidiu sobre duas modalidades de ensino profissional: o sistema aprendizagem e as escolas profissionais. Entre as razes apontadas pelos alunos, que os levaram a optar pelo ensino profissional, destaca-se a preocupao em obter uma qualificao que facilite a sua insero no mercado de trabalho, aliando uma formao qualificada a uma experincia concreta de trabalho atravs do estgio. A satisfao demonstrada pelos jovens pareceu estar relacionada com o sucesso obtido, com a aquisio de conhecimentos necessrios para o desempenho da profisso e com a experincia adquirida, permitindo a alguns alunos uma reconciliao com a escola e a (re)construo de projectos de vida.

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Este artigo apresenta uma perspectiva histrica do ensino de cincia, desde os finais do Sculo XIX at actualidade. Consideramos que os anos de 1950 e 1983 representam alteraes marcantes neste domnio. Em 1950, deixou de se ensinar cincia para formar cidados com uma postura crtica face relao entre cincia e sociedade, passando a privilegiar-se os contedos, a dar-se nfase ao rigor e ao mtodo cientfico. 1983 foi o ano em que se voltou a relevar a relao entre cincia e sociedade, incluindo a tecnologia. Actualmente, pretende-se formar cidados informados, capazes de participar em debates cientficos, atentos s causas e s consequncias inerentes ao conhecimento, bem como sua aplicao no quotidiano. Na segunda parte deste artigo equacionam- se as finalidades para o futuro do ensino de cincia. Deve-se minimizar a importncia de testes e classificaes internacionais. Estes acabam por conduzir a uma deteriorao do sistema de ensino. Tomam-se decises polticas para melhorar a classificao, destroem-se os pilares essenciais para a construo de uma sociedade cientificamente literata, e descura-se a especificidade de cada comunidade, no se dando ateno aos interesses dos alunos e dos professores, o que poder conduzir a uma inibio da criatividade e inovao nas actividades escolares.

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Este artigo integra uma dupla preocupao. Por um lado, procedemos a um enquadramento histrico do processo constitutivo da universidade portuguesa. Por outro, quisemos contemplar uma dimenso emprica. Para darmos seguimento s preocupaes enunciadas fizemos (i) uma análise documental onde explormos diferentes tipos de fontes (manuscritas e impressas) e (ii) aplicmos um questionrio a uma amostra de 36 alunos maiores de 23 anos que se encontram a frequentar o Curso de Educação Fsica e Desporto (69.4%) e de Cincias da Educação (30.6%) da Universidade Lusfona no ano de 2010/2011. Para este trabalho, partimos da tese de que as universidades portuguesas, na sua origem histrica, eram um espao para a formao das elites, e que na sociedade globalizada do conhecimento de hoje enfrentam o desafio da democratizao do acesso a novos pblicos. A partir da reconstituio histrica desta instituio secular, procura-se tambm demonstrar a relao entre poder/ saber. A universidade, ao constituir-se um bem pblico, rompeu as barreiras do elitismo e veio proporcionar o abrir do fecho de acesso, o que possibilita uma maior democratizao do ingresso no ensino superior. Em sntese, o texto apresenta resultados da investigao do processo de democratizao do ensino superior em Portugal.

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O artigo discute a problemtica da democratizao do acesso ao ensino superior no contexto de crise globalizada e da situao de indefinies, particularizando o caso do Brasil. Com base em argumentos analticos, dados empricos e no programa brasileiro de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (REUNI), questiona se a recente expanso do ensino superior brasileiro vem conseguindo modificar o cenrio de elitizao desse ensino, detendo-se no caso especfico da Universidade Federal da Paraba. Considera que as aes voltadas para incluir um maior nmero de pessoas no ensino superior podem fortalecer tanto os ideais democrticos como os processos de crescimento e desenvolvimento econmico e social do Brasil, possibilitando a construo de novos relatos histricos e transformando a instituio educacional e a sociedade.

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Honduras, pequeno pas de lngua espanhola da Amrica Central, tem aproximadamente 8,3 milhes de habitantes, de vrias etnias, e uma histria poltica conturbada. Sua posio geogrfica no centro da Amrica tem sido determinante importante do papel que teve e continua a ter no processo de desenvolvimento capitalista na regio e nas crises e conflitos, por vezes armados, gerados por esse processo. Em 2009, aps 29 anos de retorno democracia representativa, Honduras viveu um golpe de Estado que tem polarizado a sociedade e repercutido negativamente em todas as dimenses da vida do pas.

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Numa sociedade marcada pela diversidade lingustica e cultural, preparar os alunos para serem sujeitos activos na construo da cidadania europeia passa por desenvolver a sua cultura lingustica, conceito norteador de um projecto desenvolvido junto de alunos do 9. ano. Apresentaremos neste artigo o inqurito por questionrio aplicado a 1.926 alunos do 9 ano do distrito de Aveiro (25% do universo), seleccionados a partir de uma amostra probabilstica estratificada de tipo proporcional, tendo-se obtido a resposta de 1.836, que tinha como objectivos: caracterizar o perfil e projectos lingusticos dos alunos e identificar as suas representaes face s lnguas e aos povos. Os resultados obtidos, atravs de uma análise com o programa SPSS, apontam para uma viso lingustica muito limitada por parte dos alunos (nos seus projectos curriculares e nas circunstncias de contacto com as lnguas), apesar de existir a conscincia do papel e da importncia da aprendizagem de lnguas. As representaes que tm das lnguas e dos povos parecem condicionar os seus projectos lingusticos, j que equacionam contactar e/ou aprender as lnguas que consideram mais prximas ou sobre as quais tm uma imagem mais positiva.

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Na sequncia de uma profunda reflexo sobre o ensino da lngua materna, os novos Programas de Portugus do ensino bsico trouxeram consigo alteraes no que concerne ao ensino explcito das competncias especficas da lngua. No mbito da competncia escrita, compreende-se nestes programas uma orientao bem definida, e fundamentada nas teorias de análise psicolingustica assumidas na definio de um modelo de ensino explcito da escrita. As orientaes dos novos Programas de Portugus quanto a esta competncia da lngua, apesar de evidentes, no tm sido bem compreendidas por muitos docentes, que continuam a ensinar a escrita com base em conceitos inadequados e numa lgica de produto. Assim sendo, colocmo-nos a pertinente questo: que formao contnua de professores de Portugus necessria / mais adequada para levar os alunos a assimilar explicitamente processos de redao que lhes possibilite um domnio eficaz da expresso escrita? Encontrmos uma possvel resposta a partir da (re)definio de dois conceitos essenciais: a formao contnua como processo inerente ao desenvolvimento profissional docente; a aprendizagem da competncia escrita, que acontece atravs de processos cognitivos, motivada por uma funcionalidade primeiramente social. Apresentamos, nesse seguimento, um projeto de formao que se concretizar atravs da implementao de uma oficina de formao que pretende: esclarecer os professores de Portugus acerca da aprendizagem e ensino da escrita; capacit-los no sentido de ensinarem explicitamente a escrita com base na compreenso desses conceitos e das motivaes socioafetivas que a envolvem, bem como na inter-relao que a escrita mantm com as outras competncias da lngua; desenvolver e partilhar materiais pedagogicodidticos que vo de encontro a essas finalidades. Aps um levantamento da formao oferecida aos docentes de Portugus nos ltimos anos pelo(s) centro(s) de formao da rea geogrfica envolvente, realizmos um questionrio dirigido aos mesmos professores acerca do impacto que essa formao exerceu sobre eles, bem como acerca do processo de ensino da escrita desenvolvido nas escolas. A grande maioria dos professores demonstrou no estar familiarizada com alguns conceitos importantes e considerou bastante pertinente a ativao de uma formao neste campo.