125 resultados para Convicções de Saúde


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Este artigo versa sobre contribuies da teoria social a um estudo sobre o risco saúde humana e ao ambiente, desenvolvido entre 2003 e 2005 em rea urbana contaminada, localizada no bairro Vila Carioca, no sudeste do municpio de So Paulo, Brasil. Resduos perigosos provenientes de processo produtivo do setor qumico, dispostos inadequadamente na localidade ao longo do tempo, resultaram em contaminao ambiental, cujos efeitos representam riscos saúde da populao local. A investigao foi realizada com o objetivo de identificar interpretaes sociais sobre o conceito de situao de risco, condizentes com concepes incorporadoras da dimenso social do risco e voltadas melhoria das condies de saúde ambiental. Utilizou-se metodologia qualitativa de pesquisa, alicerada na teoria social, e instrumentos variados de coleta de dados. Os resultados apontaram interpretaes sociais diferenciadas sobre o conceito de situao de risco, sugerindo diversidade de concepes entre a populao pesquisada a respeito dos problemas ambientais e de saúde que os atingiam. Neste artigo, apresentam-se fundamentos do enfoque do risco, na teoria social e na obra de Ulrick Beck sobre sociedade de risco, a fim de conferir suporte terico interpretao dos dados coletados em campo. Tais contribuies da teoria social, em contraponto com abordagens multidisciplinares e ecossistmicas em saúde e ambiente, so discutidas como forma de incorporar a diversidade de interpretaes sociais expressadas pela populao, no sentido de favorecer a inter-relao entre portadores de risco e decises polticas locais sobre a questo do risco, ampliar o escopo dos fenmenos observados e propiciar a busca de melhores condies de saúde dos indivduos e da qualidade do seu ambiente

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O fsforo um nutriente com fontes finitas e no renovveis, cuja velocidade de explorao atualmente muito superior s suas taxas de retorno ao seu ciclo natural, sendo que j existem previses a respeito de um provvel colapso nas suas fontes disponveis e conhecidas, com impactos econmicos, sociais e ambientais graves e irreversveis. Diante desse cenrio, o presente trabalho busca apresentar informaes sobre a dinmica do fsforo no meio ambiente, avaliando os impactos causados pelas atividades humanas e verificando as aes que podem auxiliar na preservao do ciclo do nutriente. Visando contribuir para uma melhor visualizao do assunto, foi analisada a evoluo dos dados relativos concentrao populacional, nmero de industriais e extenso das reas cultivadas em uma bacia hidrogrfica, em relao s concentraes de fsforo nos compartimentos gua e sedimento, ao longo de 22 anos. Para tanto, utilizou-se o rio Tiet como estudo de caso. Os resultados obtidos indicam que o controle das fontes domsticas, principalmente da quantidade de tripolifosfato de sdio (STPP) utilizada nos detergentes, de grande importncia para melhoria da qualidade das guas, proteo ao meio ambiente e garantia da saúde pblica

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre eventos de vida produtores de estresse (EVPE) e queixas de insnia (QI). MTODOS: Foram analisados dados seccionais de 695 auxiliares de enfermagem de um hospital universitrio, participantes do Estudo Pr-Saúde - coorte de funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro. As informaes foram obtidas atravs de um questionrio multidimensional e autopreenchido, que avaliou a ocorrncia de EVPE nos ltimos 12 meses, variveis socioeconmicas e demogrficas e QI. As QI foram analisadas como desfecho politmico (frequente, ocasional, e ausente). Odds ratios brutos e ajustados foram calculados atravs de regresso logstica multinomial. RESULTADOS: A prevalncia total de QI foi de 45,8% (16,7% frequentes e 29,1% ocasionais). Aps ajuste por sexo, idade, estado civil, renda familiar per capita e regime de trabalho, os EVPE associados com QI frequentes foram: "rompimento de relao amorosa" (OR = 3,32; IC95% 1,90 - 5,78), "ter tido problemas graves de saúde" (OR = 2,82; IC95% 1,73 - 4,58); "dificuldades financeiras graves" (OR = 2,38; IC95% 1,46 - 3,88), e "mudana forada de moradia" (OR = 1,97; IC95% 1,02 - 3,79). Com relao s QI ocasionais, houve associao apenas com rompimento de relao amorosa (OR = 2,30; IC95% 1,42 - 3,74) e dificuldades financeiras graves (OR = 1,87; IC95% 1,27 - 2,75). CONCLUSES: Dada a responsabilidade com vidas humanas que os auxiliares de enfermagem assumem durante seu horrio de trabalho, nossos achados podem contribuir para aes mais efetivas, por parte dos servios de saúde ao trabalhador, para lidar com o estresse nessa categoria

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O artigo objetivou atualizar as informaes sobre a produo cientfica referente aos efeitos da queima da cana-de-acar saúde respiratria, em vista da expanso das plantaes de cana no Brasil e no estado de So Paulo. So comentados estudos publicados no perodo de 1996-2006 que tratam de efeitos saúde da queima da cana e/ou de poluentes atmosfricos produzidos pela queima. Os estudos sugerem que uma parcela da populao - sobretudo de idosos, crianas e asmticos - tem sua saúde agravada pela queima da cana-de-acar, demandando atendimento dos servios de saúde e assim onerando os servios de saúde e suas famlias

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Expandir a rea de cobertura dos servios bsicos de saúde, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das populaes isoladas das regies distantes do Brasil. Para tal, apresentar uma alternativa de gerao de energia eltrica que preserve o meio ambiente, de forma sustentvel, e permite a implantao de postos de saúde em regies distantes desprovidas de energia eltrica. Mtodos: Levantamento bibliogrfico abrangendo diversas bases de dados enfocando-se: o acesso aos servios bsicos da saúde no territrio brasileiro; a definio de uma Unidade Bsica de Saúde; o panorama de gerao de energia no brasil, com destaque para o sistema de gerao de energia distribuda; a tecnologia limpa de gerao de energia eltrica com a utilizao do hidrognio. Resultados: O levantamento dos dados disponveis do atendimento bsico de saúde no Brasil mostra uma disparidade regional exarcebada, em funo da diversidade geogrfica, econmica e social da populao. Paralelamente, esclarece ser grande o percentual da populao das regies distantes, sem acesso energia eltrica, o que impossibilita a existncia de qualquer equipamento para atendimento bsico saúde. Apresenta-se ento uma alternativa de gerao de energia eltrica que viabilize a implantao de Unidades Bsicas de Saúde. Concluses: precpuo s populaes das regies isoladas do brasil o acesso aos servios bsicos de saúde. O sistema proposto visa gerar energia de forma limpa e sustentvel, com o mnimo impacto ambiental, de forma distribuda, a viabilizar a implantao destes servios bsicos s mesmas

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Os Agentes Comunitrios de Saúde (ACS) possuem uma misso de grande importncia na implementao da Estratgia de Saúde da Famlia: devem criar o vnculo entre a populao e os servios de ateno bsica, combinando aes de promoo da saúde, assistncia bsica e preveno. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no perodo de 2004-2006, anlise ergonmica do trabalho em uma unidade de saúde de famlia cujos objetivos foram compreender a relao entre queixas de sofrimento e as condies de trabalho das ACS e propor medidas para modific-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de saúde das famlias, o limitado poder de agir das ACS, devido s limitaes da unidade e da rede de servios, expunham-nas a situaes nas quais se encontravam incapazes de adotar aes efetivas e nas quais no podiam se prevenir do sofrimento

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Introduo: A regulamentao e a fiscalizao tm sido os principais instrumentos do Estado para promover a melhoria da segurana e da saúde no trabalho (SST). Neste estudo, argumenta-se que a combinao desses instrumentos com o uso de incentivos governamentais pode ser mais eficaz para promover essa melhoria. A questo que direcionou este estudo foi: "Quais incentivos governamentais, se implementados, seriam os mais promissores para influenciar a alta administrao das organizaes na melhoria da SST?". Metodologia: Na busca de respostas para essa questo foram entrevistados membros da alta administrao de cinco companhias que operam 11 terminais martimos para granis lquidos no pas. Utilizou-se um questionrio contendo 43 questes que permitiu coletar informaes sobre seis tipos de incentivos: flexibilizao das alquotas de contribuio do seguro acidente do trabalho (SAT), flexibilizao da ocorrncia das fiscalizaes programadas dos ambientes e condies de trabalho, reconhecimento pblico em SST, publicidade negativa em SST, publicidade de dados comparativos do desempenho da SST entre organizaes do mesmo segmento e estabelecimento de requisitos de SST nas licitaes pblicas. Resultados e concluso: Os incentivos estudados tm potencial para exercer influncia nas decises dos entrevistados, com exceo do incentivo na forma de estabelecimento de requisitos de SST nas licitaes pblicas, pois essas companhias no possuem relaes comerciais com o governo. Os incentivos na forma de flexibilizao das alquotas do SAT e na forma de flexibilizao da ocorrncia das fiscalizaes programadas foram apontados como os mais promissores para promover a melhoria da SST

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O objetivo desta pesquisa foi desvelar o entendimento dos enfermeiros que atuam em uma Unidade Bsica de Saúde acerca da depresso puerperal. Foram entrevistados os cinco enfermeiros da Unidade entre outubro e dezembro de 2003, utilizando-se de entrevistas individuais, roteirizadas, semi-estruturadas. Os discursos produzidos foram analisados segundo a tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados revelaram que apesar de os sujeitos compreenderem seu papel no reconhecimento dos sintomas depressivos nas mulheres, so cnscios de sua inexperincia e desconhecimento acerca do assunto e generalizam essas lacunas para o universo da doena mental. Colocam como principal responsabilidade encaminhar a paciente para outro profissional de saúde. Ainda que difusamente, percebem que o encaminhamento poderia ser apenas um dos elementos teraputicos no processo de reabilitao destas mulheres

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Este artigo se prope a analisar o tipo de relao que as Unidades de Saúde estabelecem com os adolescentes no municpio de Fortaleza, CE, na perspectiva da violncia simblica de Pierre Bourdieu. Para tanto, foram organizados seis grupos focais constitudos de profissionais das Unidades Bsicas de Saúde da Famlia. O nmero de participantes variou de 10 a 15 pessoas. Os critrios de escolha das Unidades foram: aquelas que j realizaram algum projeto de promoo saúde ou preveno de doenas com adolescentes; que possuem profissionais que so reconhecidos por desenvolverem atendimento junto aos adolescentes. As falas do grupo foram anotadas e transcritas por um observador independente. O material coletado foi analisado de acordo com os critrios clssicos da anlise de contedo. Os resultados mostraram que h uma descrena na implantao de polticas pblicas para a saúde na adolescncia e que a sustentabilidade de programas e projetos fica fragilizada pela ausncia dessa estrutura de apoio s aes no cuidado aos adolescentes

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Inicia-se uma discusso sobre as prticas de saúde e cuidado utilizadas pelos Kaiow e Guarani da Terra Indgena de Caarap no enfrentamento das doenas diarricas na infncia. Utilizou-se de uma contribuio etnogrfica, atravs do uso da tcnica da observao participante e de entrevistas aberta com moradores da comunidade. Em se tratando de uma sociedade que vivencia permanentes transformaes de ordem social advindas das relaes intertnicas e da sucessiva presena dos servios de saúde, observa-se que o significado de diarria infantil, assim como as decises relativas preveno e ao seu tratamento, refletem comportamentos diferenciados e complexos. A diarria, tambm conhecida como chiri, definida atravs de sinais que, de certa forma, so semelhantes aos biomdicos. No entanto, nem sempre as explicaes de causalidade e as formas de tratamento seguem, unicamente, a abordagem biomdica. A variedade de causas da doena diarrica entre as crianas indgenas implica na escolha do processo teraputico, que pode ser desde a procura por um especialista tradicional, realizao de chs e infuses e, ainda, procura pelos servios de saúde. Tais explicaes e formas de tratamento pressupem a existncia de um processo de negociao entre pessoas de uma mesma cultura e de culturas distintas. Neste sentido, os servios de saúde ao tratar a criana com diarria, devem considerar no apenas a perspectiva biomdica, mas tambm dialogar com a percepo e as prticas indgenas na identificao da causalidade, na definio do diagnstico e do tratamento, sobretudo, pela coexistncia destas prticas no contexto local

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No presente artigo se abordam as relaes entre saúde mental e as tarefas atuais da democracia no Brasil e, nesse contexto, os desafios que os Hospitais de Custdia e Tratamento Psiquitrico representam para o campo da saúde mental. Considera-se ue os Manicmios Judicirios, sua lgica, sua populao constituem uma das ltimas fronteiras relativamente resistentes a avano do movimento antimanicomial. Com sua especificidade e ambiguidade, entre o crime e a loucura, eles produzeme reproduzem de maneira prtica o mito da periculosidade. Nesse contexto, o artigo examina, especificamente, a questo da responsabilidade do louco infrator

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Os distrbios psiquitricos constituem um grave problema de saúde pblica. Por muitos anos, a nica teraputica disponvel ao portador de transtornos mentais era a internao em hospitais psiquitricos. Hoje a Organizao Mundial de Saúde recomenda os servios de base comunitria como modelo de tratamento em saúde mental. Assim, o objetivo descrever as caractersticas de uma rede de ateno saúde mental de base comunitria no municpio de Santo Andr, SP. Foi realizado um estudo retrospectivo do tipo descritivo, em dados secundrios do perodo de 1987 a 2006. O estudo incidiu sobre o histrico, a infra-estrutura, os recursos humanos, a produo, as prticas e processos de trabalho dos servios de saúde mental de Santo Andr. Foram analisados documentos do Programa Municipal de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura de Santo Andr, da Associao Jos Martins de Arajo Jnior-Organizao Social De Volta Para Casa. A Secretaria Municipal de Saúde proveu meios para uma transformao dos servios de saúde mental no perodo estudado, partindo de um atendimento exclusivamente manicomial para uma rede de servios de saúde mental com modelo centrado na comunidade, focando a doena no aspecto psicossocial e com abordagem por equipe multiprofissional. Estas aes no municpio de Santo Andr foram corroborativas aos esforos da sociedade civil e o pleno desenvolvimento da mudana do modelo hospitalocntrico

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Nos ltimos 20 anos, houve uma melhoria de praticamente todos os indicadores da saúde materna no Brasil, assim como grande ampliao do acesso aos servios de saúde. Paradoxalmente, no h qualquer evidncia de melhoria na mortalidade materna. Este texto tem como objetivo trazer elementos para a compreenso deste paradoxo, atravs do exame dos modelos tpicos de assistncia ao parto, no SUS e no setor privado. Analisaremos as propostas de mudana para uma assistncia mais baseada em evidncias sobre a segurana destes modelos, sua relao com os direitos das mulheres, e com os conflitos de interesse e resistncias mudana dos modelos. Examinamos os pressupostos de gnero que modulam a assistncia e os vieses de gnero na pesquisa neste campo, expressos na superestimao dos benefcios da tecnologia, e na subestimao ou na negao dos desconfortos e efeitos adversos das intervenes. Crenas da cultura sexual no raro so tidas como explicaes 'cientficas' sobre o corpo, a parturio e a sexualidade, e se refletem na imposio de sofrimentos e riscos desnecessrios, nas intervenes danosas integridade genital, e na negao do direito a acompanhantes. Esta 'pessimizao do parto' instrumental para favorecer, por comparao, o modelo da cesrea de rotina. Por fim, discutimos como o uso da categoria gnero pode contribuir para promover direitos e mudanas institucionais, como no caso dos acompanhantes no parto