61 resultados para epilepsia parcial
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OBJETIVOS: identificar a influência do uso da internet na prática e ambiente de trabalho médico e verificar como estas mudanças vêm acorrendo entre médicos ginecologistas e obstetras. MÉTODO: foram enviados 1.120 questionários para médicos ginecologistas e obstetras da cidade de São Paulo, dos quais retornaram 152, o correspondente a 13,6 por cento da amostra ou 6,1 por cento do total dos médicos cadastrados na SOGESP. A análise quantitativa do comportamento do médico quanto ao uso da internet foi realizada por meio de proporções, médias, cálculos de desvios-padrão e do teste de associação de qui-quadrado. Através da técnica de Cluster Analysis, foram determinados 4 grupos segundo o perfil dos profissionais relacionado ao uso desta ferramenta. RESULTADOS: não se observou relação de idade, sexo, locais de trabalho e desenvolvimento de apenas uma das especialidades Ginecologia ou Obstetrícia quanto à utilização da internet na prática médica. Observou-se uma tendência de uso mais freqüente entre médicos com doutorado. Quanto aos serviços médicos prestados por e-mail, receber e devolver exames foram as atividades mais realizadas pelos sujeitos da pesquisa. CONCLUSÃO: os ginecologistas obstetras pesquisados utilizam a internet na prática médica para própria atualização, para comunicação com pacientes ou para oferecer serviços às mesmas com diferentes assiduidades. Entretanto, este uso é ainda parcial, talvez relacionado ao receio de interferências negativas na relação com o paciente, além de preocupações quanto à implicações legais, éticas e principalmente econômicas relacionadas à prática profissional
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OBJETIVO: Analisar a prevalência da infecção genital por papilomavírus humano (HPV) de alto risco por faixa etária e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 2.300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o câncer cervical entre fevereiro de 2002 e março de 2003 em São Paulo e Campinas, estado de São Paulo. Aplicou-se questionário epidemiológico e realizou-se coleta cervical para citologia oncológica e teste de captura híbrida II. As análises estatísticas empregadas foram teste de qui-quadrado de Pearson e análise multivariada pelo método forward likelihood ratio. RESULTADOS: A prevalência total da infecção genital por HPV de alto risco foi de 17,8%, distribuída nas faixas etárias: 27,1% (<25 anos), 21,3% (25-34 anos), 12,1% (35-44 anos), 12,0% (45-54 anos) e de 13,9% (55-65 anos). Participantes com maior número de parceiros sexuais durante a vida apresentaram maior freqüência da infecção. Relacionamento estável, idade de 35 a 44 anos e ex-fumantes foram associados à proteção da infecção. A infecção genital por HPV de alto risco ocorreu em 14,3% das citologias normais, em 77,8% das lesões escamosas de alto grau e nos dois (100%) casos de carcinoma. CONCLUSÕES: A prevalência da infecção genital por HPV de alto risco na amostra estudada foi alta. Houve predomínio de casos abaixo dos 25 anos e tendência a um novo aumento após os 55 anos, com maior freqüência naqueles com maior número de parceiros sexuais durante a vida
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OBJETIVO: Analisar mudanças na realização de teste anti-HIV, as razões alegadas entre as pessoas que foram ou não testadas e o recebimento de aconselhamento. MÉTODOS: Estudos transversais conduzidos com homens e mulheres de 16 a 65 anos, com amostras representativas do Brasil urbano em 1998 (n=3.600) e 2005 (n=5.040). Características sociodemográficas, sexuais, reprodutivas e de experiências de vida e saúde foram consideradas na análise. A avaliação das possíveis diferenças nas distribuições das variáveis baseou-se nos testes qui-quadrado de Pearson e F design-based (±<5%). RESULTADOS: Em 1998, 20,2% dos entrevistados haviam realizado o teste e 33,6% em 2005. Foram testadas 60% das mulheres na faixa 25-34 anos, mas as que iniciaram a vida sexual antes dos 16 anos e reportaram quatro ou mais parceiros sexuais nos cinco anos anteriores à entrevista foram menos testadas. Não se observou aumento significativo da testagem entre homens, exceto para os de 55-65 anos, renda per capita entre 1-3 e 5-10 salários mínimos, aposentados, protestantes históricos e adeptos de cultos afro-brasileiros, moradores da região Norte/Nordeste e os que declararam parceria homo/bissexual ou não tiveram relações sexuais nos cinco anos anteriores à entrevista. Não aumentou a freqüência de testagem entre pessoas auto-avaliadas como sob alto risco para o HIV. Entre as mulheres, a freqüência de testagem pré-natal aumentou e a testagem por trabalho diminuiu entre os homens. Em 2005, metade dos testados não recebeu orientação antes ou após o teste. CONCLUSÕES: Houve expansão desigual na testagem, atingindo principalmente mulheres em idade reprodutiva, adultas e pessoas com melhores condições sociais. A testagem parece estar aumentando no País sem a devida atenção à decisão autônoma das pessoas e sem o provimento de maior e melhor oferta de aconselhamento
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O objetivo do estudo foi analisar os temas relacionados à área de vigilância sanitária de alimentos abordados em pesquisas científicas de cursos de pós-graduação, com potencial de aplicação no serviço. O total de 337 teses e dissertações apresentadas à Universidade de São Paulo entre os anos de 1993 e 2007 foi analisado. Os resultados mostraram que as pesquisas desenvolvidas nas universidades têm potencial para aplicação em vigilância sanitária, sobretudo no sentido de orientar os profissionais da área em práticas atualizadas
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OBJETIVO:Avaliar mudanças em conhecimentos, atitudes e acesso/utilização de serviços odontológicos decorrentes de um programa de promoção da saúde bucal com agentes comunitários de saúde. MÉTODOS:Um projeto de capacitação combinando ensino-aprendizagem, apoio e supervisão, foi desenvolvido entre os meses de julho de 2003 a agosto de 2004. As mudanças foram avaliadas por meio de entrevistas estruturadas em que participaram 36 agentes comunitários de saúde e uma amostra de 91 mulheres e mães, representativa de donas de casa com 25 a 39 anos de idade, alfabetizadas e residentes em domicílios de três a seis cômodos no município de Rio Grande da Serra (SP). Foram colhidos dados sobre conhecimentos de saúde-doença bucal, práticas e capacidades auto-referidas em relação ao auto-exame, higiene bucal, número de residentes e de escovas dentais individuais e coletivas em cada domicílio e acesso e uso de serviços odontológicos. Por meio do teste t de Student pareado, foram comparadas as médias dos valores obtidos antes e depois do programa para cada um dos grupos estudados. As respostas foram analisadas adotando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foram observadas diferenças estatisticamente significativas para questões relativas ao conhecimento de saúde bucal entre os agentes e entre as mulheres antes e depois da capacitação (p<0,05). Desequilíbrio entre o número de escovas e de indivíduos em cada família diminuiu. A freqüência da escovação e do uso do fio dental se elevou depois da atuação dos agentes. Os valores de auto-avaliação da higiene bucal aumentaram. Modificação nas práticas e capacidades auto-referidas mostrou significativa elevação da auto-confiança. O acesso ao serviço foi mais fácil (p<0,000) e seu uso mais regular (p<0,000) entre mulheres. CONCLUSÕES: Houve mudanças positivas na percepção em relação a aspectos de saúde bucal, na auto-confiança e no acesso e uso de serviços odontológicos. Tais mudanças po
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OBJETIVO: Compreender os sentidos que bioeticistas brasileiros atribuem aos princípios da universalidade e da integralidade no sistema público de saúde brasileiro. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo exploratório qualitativo, realizado com 20 professores universitários de bioética atuantes no campo das ciências da saúde, com funções de diretores e ex-diretores da Sociedade Brasileira de Bioética e de diretorias regionais, no período de julho de 2007 a julho de 2008. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com perguntas abertas, sendo realizada análise de conteúdo. ANÁLISE DE RESULTADOS: Quanto ao princípio da universalidade de acesso dos cidadãos brasileiros a um sistema público, as manifestações dos entrevistados se posicionaram majoritariamente em prol de sua manutenção. Todavia, quanto ao princípio da integralidade, as divergências foram manifestas, ensejando a maioria em restringi-lo. CONCLUSÕES: Os bioeticistas relatam pluralismo de valores morais e dificuldades em decidir moralmente sobre o que seria um sistema de saúde justo
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OBJETIVO: Analisar a importância da inclusão da perspectiva das mulheres na avaliação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo realizado em base a dados primários coletados para a avaliação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, do Ministério da Saúde, em 2003, em sete municípios das cinco regiões do Brasil, selecionados a partir de dados extraídos de sistemas de bancos de dados oficiais já existentes. Um dos atores considerado fundamental para a coleta de informações foi a mulher atendida pelo Programa, abordada por meio de dezesseis grupos focais realizados em unidades de saúde. Para o tratamento dos dados empíricos foi utilizado o método do Discurso do Sujeito Coletivo. A análise e discussão foram realizadas com o apoio dos conceitos em saúde pública de acessibilidade e Saúde Paidéia. ANÁLISE DOS RESULTADOS: O Programa estudado normatiza para todos os serviços de saúde do país os procedimentos para a atenção ao pré-natal e o parto e os fluxos a serem observados. A análise do discurso das gestantes, nos grupos focais realizados, trouxe clareza quanto à dissonância existente entre muitas dessas recomendações e os desejos e necessidades da mulher, o que faz com que ela procure traçar para si um outro fluxo de atendimentos. Esta ocorrência traz prejuízos ao vínculo que estabelece com o serviço de saúde, além de dificuldades de controle pelo serviço do seguimento real que está sendo oferecido. CONCLUSÕES: A reflexão realizada do Programa, tomando por base a perspectiva das mulheres atendidas, identificou aspectos cuja consideração no momento da avaliação poderia resultar em maior efetividade e humanização do controle pré-natal oferecido
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P>Approximately 50% of all carriers of 2q21-q31 deletions present epileptic seizures. The band 2q24 constitutes the smallest commonly deleted segment in these patients, and contains the voltage-gated sodium channel genes SCN1A and SCN2A, associated with Dravet syndrome and benign familial neonatal-infantile seizures, respectively. A further putative locus involving epilepsy in the region was previously identified through disruption of the SLC4A10 gene by translocation. In the course of performing high-resolution DNA copy number analyses on syndromic mentally impaired individuals, we encountered three patients with overlapping deletions in chromosome region 2q24. Two of these patients exhibited epileptic seizures in addition to mental deficiency. The deletion in one of the epileptic patients did not include the SCN cluster, demonstrating that a less severe form of epilepsy maps to an adjacent genomic region. This second region comprises about 3 Mb and contains the candidate gene SLC4A10, providing further support for the potential role of this gene in epilepsy.
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Purpose: A gap of more than a hundred years occurred between the first accounts of mesial temporal sclerosis and recognition of its role in the pathogenesis of psychomotor seizures. This paper reviews how the understanding and surgical treatment of temporal lobe epilepsy developed, particularly from the work of Penfield, Jasper, and their associates at the Montreal Neurological Institute (MNI). Methods: Publications on EEG and surgery for temporal lobe seizures from 1935 to 1953 were reviewed and charts of selected patients operated on at the MNI in the same period were examined. Attention was focused on the evolution of surgical techniques for temporal lobe epilepsy. Results: In the late 1930s, some EEG findings suggested deep-lying disturbances originating in the temporal lobe. However, it took another two decades before the correlation of clinical, neurophysiological, and anatomical findings provided evidence for the involvement of the mesial structures in psychomotor or temporal lobe seizures. From 1949 and onward, Penfield and his associates applied this evidence to extend the surgical resections to include the uncus and the hippocampus. Conclusion: The collaborative work of a team led by Penfield and Jasper at the MNI helped to define the role of neurophysiological studies in epilepsy surgery. As a result, the importance of removing the mesial structures in order to obtain better seizure control in patients with temporal lobe epilepsy became firmly established.
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Purpose:Video electroencephalography (vEEG) monitoring of patients with unilateral mesial temporal sclerosis (uMTS) may show concordant or discordant seizure onset in relation to magnetic resonance imaging (MRI) evidence of MTS. Contralateral seizure usually leads to an indication of invasive monitoring. Contralateral seizure onset on invasive monitoring may contraindicate surgery. We evaluated long-term outcome after anteromesial temporal lobectomy (AMTL) in a consecutive series of uMTS patients with concordant and discordant vEEG findings, uniformly submitted to AMTL on the MRI evidence of MTS side without invasive monitoring. Methods:We compared surgical outcome of all uMTS patients undergoing vEEG monitoring between January 1999 and April 2005 in our service. Discordant cases were defined by at least one seizure onset contralateral to the MRI evidence of MTS. Good surgical outcome was considered as Engel`s class I. We also evaluated ictal SPECT concordance to ictal EEG and surgical outcome. Results:Fifty-four patients had concordant (C) and 22 had discordant (D) scalp EEG and MRI. Surgical outcome was similar in both groups (C = 74% versus D = 86%). Duration of follow-up was comparable in both groups: C = 56.1 +/- 20.7 months versus D = 59.8 +/- 21.2 months (p = 0.83, nonsignificant). Discordant single-photon emission computed tomography (SPECT) results did not influence surgical outcome. Discussion:Surgical outcome was not influenced by contralateral vEEG seizure onset or contralateral increased flow on ictal SPECT. Although vEEG monitoring should still be performed in these patients, to rule out psychogenic seizures and extratemporal seizure onset, a potentially risky procedure such as invasive monitoring may not only not be indicated in this patient population, but may also lead to patients erroneously being denied surgery.
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Purpose: As reported by several authors, angiotensin II (AngII) is a proinflammatory molecule that stimulates the release of inflammatory cytokines and activates nuclear factor kappa B (NF kappa B), being also associated with the increase of cellular oxidative stress. Its production depends on the activity of the angiotensin converting enzyme (ACE) that hydrolyzes the inactive precursor angiotensin I (AngI) into AngII. It has been suggested that AngII underlies the physiopathological mechanisms of several brain disorders such as stroke, bipolar disorder, schizophrenia, and disease. The aim of the present work was to localize and quantify AngII AT1 and AT2 receptors in the cortex and hippocampus of patients with temporal lobe epilepsy related to mesial temporal sclerosis (MTS) submitted to corticoamygdalohippocampectomy for seizure control. Method: Immunohistochemistry, Western blot, and real-time PCR techniques were employed to analyze the expression of these receptors. Results: The results showed an upregulation of AngII AT1 receptor as well as its messenger ribonucleic acid (mRNA) expression in the cortex and hippocampus of patients with MTS. In addition, an increased immunoexpression of AngII AT2 receptors was found only in the hippocampus of these patients with no changes in its mRNA levels. Discussion: These data show, for the first time, changes in components of renin-angiotensin system (RAS) that could be implicated in the physiopathology of MTS.
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P>Purpose: The role of the superior colliculus (SC) in seizure expression is controversial and appears to be dependent upon the epilepsy model. This study shows the effect of disconnection between SC deep layers and adjacent tissues in the expression of acute and kindling seizures. Methods: Subcollicular transections, ablation of SC superficial and deep layers, and ablation of only the cerebral cortex were evaluated in the Wistar audiogenic rat (WAR) strain during acute and kindled audiogenic seizures. The audiogenic seizure kindling protocol started 4 days after surgeries, with two acoustic stimuli per day for 10 days. Acute audiogenic seizures were evaluated by a categorized seizure severity midbrain index (cSI) and kindled seizures by a severity limbic index (LI). Results: All subcollicular transections reaching the deep layers of the SC abolished audiogenic seizures or significantly decreased cSI. In the unlesioned kindled group, a reciprocal relationship between limbic and brainstem pattern of seizures was seen. The increased number of stimuli provoked an audiogenic kindling phenomenon. Ablation of the entire SC (ablation group) or of the cerebral cortex only (ctx-operated group) hampered the acquisition of limbic behaviors. There was no difference in cSI and LI between the ctx-operated and ablation groups, but there was a difference between ctx-operated and the unlesioned kindled group. There was also no difference in cSI between SC deep layer transection and ablation groups. Results of histologic analyses were similar for acute and kindled audiogenic seizure groups. Conclusions: SC deep layers are involved in the expression of acute and kindled audiogenic seizure, and the cerebral cortex is essential for audiogenic kindling development.
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P>The characteristics of 1,124 consecutive adults and children with refractory epilepsy attending 11 tertiary referral centers in Italy were investigated at enrollment into a prospective observational study. Among 933 adults (age 16-86 years), the most common syndromes were symptomatic (43.7%) and cryptogenic (39.0%) focal epilepsies, followed by idiopathic (8.1%) and cryptogenic/symptomatic generalized (6.2%) epilepsies. The most common syndrome among 191 children was symptomatic focal epilepsy (35.1%), followed by cryptogenic focal (18.8%), cryptogenic/symptomatic generalized (18.3%), undetermined whether focal or generalized (16.8%), and idiopathic generalized (7.3%). Primarily and secondarily generalized tonic-clonic seizures were reported in 27.8% of adults and 16.8% of children. The most commonly reported etiologies were mesial temporal sclerosis (8.0%) and disorders of cortical development (6.2%) in adults, and disorders of cortical development (14.7%) and nonprogressive encephalopathies (6.8%) in children. More than three-fourths of subjects in both age groups were on antiepileptic drug (AED) polytherapy.
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Rasmussen encephalitis (RE) is characterized by intractable epilepsy, progressive hemiparesis, and unilateral hemispheric atrophy. The progression of the symptoms to significant neurological impairment usually occurs within months to a few years. RE causes are unknown, although evidence of an autoimmune process has been extensively described in the literature. Antiepileptic drugs are usually not effective to control seizures or cerebral atrophy; despite data supporting a beneficial effect of early immunosuppressive and immunomodulatory interventions, for intractable seizures in RE patients with advanced disease, epilepsy surgery in the form of hemispheric disconnection has been considered the treatment of choice. This work describes the clinical and electrographic analyses, as well as the post-operative evolution of patients with RE. This work includes all the patients with RE evaluated from January 1995 to January 2008 by the RibeirA o pound Preto Epilepsy Surgery Program (CIREP), taking variables such as gender; age at epilepsy onset; seizure semiology; seizure frequency; interictal and ictal electroencephalographic (EEG) findings; age at surgery, when done; duration of epilepsy; surgery complications; follow-up duration; anatomo-pathological findings; post-surgery seizure; language and cognitive outcome; and anti-epileptic drug treatment after surgery into account. Twenty-five patients were evaluated; thirteen were female. Mean age of epilepsy onset was 4.4 +/- 2.0 years. There were no differences between patients with slow and fast evolution with respect to age of epilepsy onset (p = 0.79), age at surgery (p = 0.24), duration of epilepsy (0.06), and follow-up (p = 0.40). There were no correlations between the presence of bilateral EEG abnormalities or the absence of spikes and post-operative seizure outcome (p = 0.06). Immunomodulatory therapy was tried in 12 patients (48%). Twenty-three patients underwent surgery. The mean follow-up was 63.3 months. Eleven patients had total seizure control. Twelve individuals persisted with seizures consisting of mild facial jerks (six patients), occasional hemigeneralized tonic-clonic seizures (three patients), and frequent tonic-clonic seizures (three patients). Mental and language impairment was observed in 15 and 12 patients, after surgery, respectively. Eight patients presented post-operative cognitive decline, while only two patients had cognitive improvement. Comparing pre- and post-operative language deficits, 66.7% of the 12 patients with language disturbance did not improve after surgery. This retrospective study reported the clinical and electrographic analysis, as well as the evolution of 23 patients with RE. Patients were divided into two groups: fast evolution and slow evolution to hemiparesis and epilepsia partialis continua. These groups may represent different RE substrates. Fourteen patients achieved satisfactory seizure control, three patients had partial response to surgery, and five patients had maintenance of the pre-operative condition. All patients with left-side involvement presented with some language disturbance, which did not improve after surgery in 66.6% of patients. Cognitive evaluation showed that the majority of the patients did not have any significant improvement, and 38.1% had cognitive deterioration after surgery.