17 resultados para Helder
em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal
Resumo:
«A filha de um gramático deu à luz, após amorosa união, / uma criança do género masculino, feminino e neutro.» Depois de ler Em Português, Se Faz Favor (da editora Guerra e Paz, 2015), lembrei-me deste epigrama de Páladas (poeta de Alexandria, dos finais do séc. IV d.C.). Também Helder Guégués (não é engano, tem mesmo dois acentos), revisor de texto, encara a língua com humor e ironia, mas sempre com muita seriedade. São assim os seus comentários nos blogues (de que sou leitora assídua) que manteve (Assim Mesmo) e mantém (Linguagista) e nos quais se inspirou para muitas das entradas deste Guia Fundamental para Escrever bem, de subtítulo. Aí, onde o objetivo não é serem um tira-teimas da língua portuguesa, Helder Guégués é muito divertido, pela mordacidade com que critica os erros que vai lendo nos jornais e nos livros ou ouvindo na rádio e na televisão, muitas vezes nem explicando que erro é esse. Porém, nesta obra que não é para especialistas, mas que se dirige «antes a todos os falantes comuns que querem e precisam, exprimir-se melhor em português» (p.21), o autor contém um pouco o sarcasmo, tem o cuidado de explicar o que está errado e indica a forma correta. O livro tem exemplos de vários tipos (géneros, numerais, regências verbais, etc.), como se pode ver pelo índice, dos quais aqui vou apresentar apenas alguns, para ficarmos com uma ideia do que podemos aprender.
Resumo:
Na minha biblioteca tenho alguns livros de Herberto Helder (vários de Poesia Toda, que nunca é toda), um poeta que comecei a amar já tarde (já passava eu dos 30 anos), poeta preferido de algumas pessoas que me são muito queridas, que me ensinaram a descobri-lo e a lê-lo. Como pouco poderia acrescentar ao que tanto já foi dito e escrito aquando da sua recente morte, fica aqui uma seleção, pessoalíssima, da sua poesia.
Resumo:
Tese dout., História da Arte Modera, Universidade do Algarve, 2006
Resumo:
A recolha e investigação etnográfica que desenvolvemos há cerca de 11 anos, no Algarve e nomeadamente no concelho de Loulé, prova-nos a existência de um conjunto de práticas significantes, ligadas a ciclos de vida rurais e arcaizantes.
Resumo:
O presente texto é uma tentativa de sistematização da experiência do Gabinete de Desenvolvimento Rural, da Câmara Municipal de Loulé, que funcionou entre os anos de 1990 e 1995. Em Portugal ainda são raras as sistematizações de experiências práticas enquadradas no âmbito do desenvolvimento rural. Por um lado, devido ao facto de as práticas de desenvolvimento rural serem recentes no nosso país; por outro lado, porque decorrendo do factor anterior, se acentua a tentação do voluntarismo que promove a acção em detrimento da reflexão.
Resumo:
A partir de diversos projectos e experiências de educação comunitária, desenvolvidos em meio rural, piscatório ou urbano, no contexto das dinâmicas do Algarve, reflecte-se sobre as funções e os valores dos educadores comunitários.
Resumo:
Em 1991 é estabelecido o Plano Museológico do concelho de Loulé, a partir de uma proposta discutida em reunião aberta com associações locais, investigadores e outros interessados. Desde aí, o Museu Municipal de Loulé tem desenvolvido esforços concertados com muitos actores locais, públicos ou privados no sentido de concretizar a instalação de uma rede de pólos museológicos diversificados – mas complementares – que permitam uma interpretação cultural do rico património do concelho.
Resumo:
A partir da experiência acumulada ao longo de uma dezena de anos, na recolha de lições de música tradicional em vários concelhos do Algarve, reflecte-se a sua importância no contexto da etnomusicologia e do folclore do país.
Resumo:
O artigo analisa a transformação da cultura tradicional do entrudo no Carnaval "normalizado", como meio de turistificação da cultura popular, usando como caso o exemplo de Loulé.
Resumo:
Tendo como base o Projecto de Recolha de Literatura Oral Tradicional no Algarve, em particular o registo de espécimes do romanceiro tradicional, salienta-se a presença na nossa região de antigas e valiosas versões ditas e cantadas, apresentando-se alguns exemplos/tipo.
Resumo:
Dissertação de mest., Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2011
Resumo:
Este artigo debruça-se sobre o período histórico do pós revolução de abril de 1974, a abril de 1976, usando como quadro concetual a noção de educação popular e como contexto empírico a fábrica de conservas “S. Francisco” da empresa Júdice Fialho, localizada na cidade de Portimão. Pretende abrir algumas ideias para perceber de que forma o operariado se organizou em comissões de base, para lutar em defesa de melhores condições de vida e de trabalho. Pretende, ainda, compreender os mecanismos usados para desenvolver um processo educativo de aprendizagem autónoma e emancipatória relativa ao trabalho e à vida social.
Resumo:
Este artigo reflete sobre os processos educativos populares, desenvolvidos em contexto de crise do estado e suportados por uma dinâmica de transformação social revolucionária. O contexto de análise empírica é focalizado numa empresa da indústria conserveira sedeada em Portimão. O contexto histórico reporta-se ao período revolucionário vivido em Portugal entre o 25 de abril de 1974 e as eleições para a Assembleia da República em abril de 1976. Constituindo um estudo de caso, válido ‘per si’, os procedimentos metodológicos assentaram no uso das técnicas da pesquisa documental e da entrevista profunda, privilegiando os atores que o vivenciaram e que, de forma interpretativa, testemunham a sua leitura atual dos processos e das aprendizagens alcançadas. Estes processos de educação, desenvolvidos pelos operários e trabalhadores neste período, denunciam a construção de uma aprendizagem coletiva, assente no reforço dos seus saberes da vida e do trabalho, almejando uma intervenção mais participativa nos mecanismos da governação e da gestão política. Para isso socorreram-se da organização de instrumentos de poder coletivo, inerentes à história do movimento operário, como as comissões de trabalhadores, com critérios de democraticidade de base, transparência e comunhão coletiva. Quase sempre, esta estrutura se confrontou direta e frontalmente com a administração patronal e, mais tarde, com os peritos de gestão governamental, durante a intervenção estatal na empresa. Este processo foi também vivido contra a visão controladora e corporativa do sindicato local conserveiro, controlado por burocracias sindicais, ou mesmo fugindo às tentativas de manipulação das organizações partidárias.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Finanças Empresariais, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2016
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Engenharia Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015