2 resultados para Prematuros

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Desde 1965 em que se colocaram as primeiras próteses osteointegradas sob os princípios de Brånemark, a implantologia sofreu uma constante e notória evolução e consiste, hoje, na primeira linha de tratamento em reabilitação oral. Os mecanismos que induzem a adesão óssea ou a união entre o implante e o osso, ainda não são perfeitamente conhecidos. As conclusões que se obtiveram das pesquisas, demostraram que a taxa de osteointegração dos impantes e o índice de sucesso relacionam-se com a composição química e com a rugosidade da superfície. Os implantes com rugosidades superficiais possuem maior estabilidade primária e modificam os mecanismos de interação das células com a superfície, quando comparados com os de superfície lisa. Quanto à composição química das superfícies dos implantes, as enriquecidas com cálcio e hidroxiapatite, favorecem e promovem o processo de cicatrização e de deposição óssea. Os estudos comparativos entre as superfícies modificadas por métodos de tratamento físicos e/ou químicos, quando comparados com as superfícies maquinadas, demonstram a superioridade das superfícies rugosas em muitos aspectos biomecânicos, sendo hoje um consenso entre a comunidade científica, a superioridade das superfícies modificadas. Independentemente das evidências científicas apontarem para maiores taxas de sucesso associadas ás superfícies tratadas, ainda há um longo caminho a percorrer para colmatar todas as falhas existentes na atualidade. O objetivo deste trabalho foi a realização de uma revisão bibliográfica, através da pesquisa de artigos da Pubmed, B-On, Science Direct, Scielo de forma a aprofundar conhecimentos das vantagens e desvantagens da rugosidade presente na superfície implantar, assim como alertar os médicos dentistas para a importância a ter com a rugosidade em excesso e tentar perceber qual a rugosidade dita ideal. Não se limitou o tempo de pesquisa mas deu-se relevância a referências científicas dos últimos 20 anos, publicados em língua portuguesa e inglesa.

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Atualmente, os recém-nascidos nascem cada vez mais prematuros, dependendo de cuidados intensivos neonatais. Nesse sentido, a fisioterapia respiratória tem adquirido um espaço cada vez maior, e juntamente com uma equipe multidisciplinar presta assistência a esses recém-nascidos prematuros. Entre as diversas técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas, a hiperinsuflação manual tem tido papel fundamental na remoção de secreções brônquicas. Objetivo: Avaliar os efeitos hemodinâmicos e respiratórios da fisioterapia respiratória, com ou sem a manobra de hiperinsuflação manual em recém-nascidos prematuros. Método: Participaram deste estudo 9 recém-nascidos prematuros com idade gestacional média 32,364 semanas, nascidos no Hospital Universitário Alzira Velano, no período de abril a novembro de 2015. Os recém-nascidos foram aleatoriamente divididos em 2 grupos: B, onde se realizou a fisioterapia respiratória associada a hiperinsuflação manual; e o grupo A, em que receberam somente a fisioterapia respiratória. Foram avaliados os seguintes parâmetros: frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação de oxigênio, 5 minutos antes da realização dos procedimentos, 1 minuto e trinta minutos após os procedimentos. Resultados: Em relação à frequência cardíaca, a fisioterapia respiratória (FR) não demonstrou diferenças estatisticamente significativas nos momentos avaliados A1 (147,80), A2 (158,40) e A3 (151,20), bem como na fisioterapia respiratória associada à hiperinsuflação manual (FR+HM) nos mesmos momentos A1 (130,75), A2 (138,50) e A3 (137,25). Na frequência respiratória também não se verificou diferenças estatisticamente significativas nos momentos A1 (53,80), A2 (50,60) e A3 (46,60) com FR e nos mesmos momentos A1 (57,00), A2 (52,25) e A3 (59,50) com FR+HM. Na saturação de oxigênio, a FR nos momentos avaliados A1 (94,80), A2 (95,60) e A3 (95,60) não demonstrou alterações estatisticamente significativas como visto também na FR+HM nos mesmos momentos avaliados A1 (94,25), A2 (92,50) e A3 (95,00).Conclusão: Verificou-se com os resultados que as frequências cardíacas e respiratórias e a saturação de oxigênio não apresentaram diferenças estatisticamente significativas pré e pós realização da fisioterapia respiratória convencional ou associada à hiperinsuflação manual.