Efeitos ventilatórios da fisioterapia respiratória com e sem hiperinsuflação manual em recém-nascidos pré-termos sob ventilação mecânica


Autoria(s): Freire, Cristini Bianco
Contribuinte(s)

Viana, Rui Antunes

Data(s)

03/01/2017

03/01/2017

27/07/2016

Resumo

Atualmente, os recém-nascidos nascem cada vez mais prematuros, dependendo de cuidados intensivos neonatais. Nesse sentido, a fisioterapia respiratória tem adquirido um espaço cada vez maior, e juntamente com uma equipe multidisciplinar presta assistência a esses recém-nascidos prematuros. Entre as diversas técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas, a hiperinsuflação manual tem tido papel fundamental na remoção de secreções brônquicas. Objetivo: Avaliar os efeitos hemodinâmicos e respiratórios da fisioterapia respiratória, com ou sem a manobra de hiperinsuflação manual em recém-nascidos prematuros. Método: Participaram deste estudo 9 recém-nascidos prematuros com idade gestacional média 32,364 semanas, nascidos no Hospital Universitário Alzira Velano, no período de abril a novembro de 2015. Os recém-nascidos foram aleatoriamente divididos em 2 grupos: B, onde se realizou a fisioterapia respiratória associada a hiperinsuflação manual; e o grupo A, em que receberam somente a fisioterapia respiratória. Foram avaliados os seguintes parâmetros: frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação de oxigênio, 5 minutos antes da realização dos procedimentos, 1 minuto e trinta minutos após os procedimentos. Resultados: Em relação à frequência cardíaca, a fisioterapia respiratória (FR) não demonstrou diferenças estatisticamente significativas nos momentos avaliados A1 (147,80), A2 (158,40) e A3 (151,20), bem como na fisioterapia respiratória associada à hiperinsuflação manual (FR+HM) nos mesmos momentos A1 (130,75), A2 (138,50) e A3 (137,25). Na frequência respiratória também não se verificou diferenças estatisticamente significativas nos momentos A1 (53,80), A2 (50,60) e A3 (46,60) com FR e nos mesmos momentos A1 (57,00), A2 (52,25) e A3 (59,50) com FR+HM. Na saturação de oxigênio, a FR nos momentos avaliados A1 (94,80), A2 (95,60) e A3 (95,60) não demonstrou alterações estatisticamente significativas como visto também na FR+HM nos mesmos momentos avaliados A1 (94,25), A2 (92,50) e A3 (95,00).Conclusão: Verificou-se com os resultados que as frequências cardíacas e respiratórias e a saturação de oxigênio não apresentaram diferenças estatisticamente significativas pré e pós realização da fisioterapia respiratória convencional ou associada à hiperinsuflação manual.

Currently, infants are born more and more premature depending on neonatal intensive care. In this regard, respiratory physiotherapy has acquired an increasing space, and along with a multidisciplinary team provides care to these premature newborns. Among the various techniques used by physiotherapists, manual hyperinflation has presented a fundamental role in the removal of bronchial secretions. Objective: To evaluate the hemodynamic and respiratory effects of respiratory physiotherapy, with or without the manual hyperinflation maneuver in premature newborns. Method: 9 premature newborns were analyzed in this study, with an average gestational age of 32.364 weeks, born at University Hospital Alzira Velano in the period between April and November of 2015. They were randomly divided into 2 groups: B, in which respiratory physiotherapy was associated with manual hyperinflation; and the A group, in which newborns received only the respiratory physiotherapy. The following parameters were evaluated: heart rate, respiratory rate and oxygen saturation, 5 minutes before the procedures, 1 minute and 30 minutes after the procedures. Results: Regarding the heart rate, the respiratory physiotherapy (RP) did not present statistically significant differences in the analyzed periods A1 (147,80), A2 (158,40) and A3 (151,20), as well as the respiratory physiotherapy associated with manual hyperinflation (RP+MH) in the same periods A1 (130,75), A2 (138,50) and A3 (137,25). The respiratory rate also did notpresent statistically significant differences in the analyzed periods A1 (53,80), A2 (50,60) and A3 (46,60) with RP, and in the same periods A1 (57,00), A2 (52,25) and A3 (59,50) withRP+MH. The oxygen saturation did not show statistically significant differences in the analyzed periods A1 (94,80), A2 (95,60) and A3 (95,60) with RP, as well as with RP+MH in the same periods A1 (94,25), A2 (92,50) and A3 (95,00).Conclusion: It was found with the results that heart and respiratory rates and oxygen saturation showed no statistically significant differences before and after completion of conventional respiratory physiotherapy or associated with manual hyperinflation.

Identificador

http://hdl.handle.net/10284/5720

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Hiperinsuflação manual #Recém-nascido prematuro #Fisioterapia respiratória #Manual hyperinflation #Premature newborn #Respiratory physiotherapy #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis