8 resultados para Incluso

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Partindo da análise do conceito de inclusão de crianças com Síndrome de Down no primeiro ano do ensino básico nas escolas da Região Autónoma da Madeira, após a intervenção da Equipa de Intervenção Precoce, fazendo referência às expetativas das mães, este estudo aborda os principais fatores que poderão influenciar esta temática. Tem como objetivos analisar as expetativas das mães sobre o processo inclusivo de crianças com Trissomia 21 na transição do pré-escolar para o 1.º ciclo e compreender em que medida a Intervenção Precoce contribui para a existência de expetativas positivas ou negativas face à inclusão dos seus filhos. Ao mesmo tempo procura constatar-se quais as principais preocupações em relação à entrada dos seus filhos no primeiro ciclo. Este trabalho assenta numa abordagem qualitativa: os dados foram recolhidos através da realização de sete entrevistas a mães de crianças com Trissomia 21. Para a análise de informação recolhida, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo com categorias definidas à posteriori. Concluiu-se que as mães têm expetativas positivas em relação à inclusão dos seus filhos tendo, no entanto, expetativas negativas em relação aos serviços prestados pelas equipas de Intervenção Precoce no que se refere à adequação de serviços, nomeadamente, o tempo destinado ao apoio da Terapia da Fala que foi considerado insuficiente pela maioria das mães. Relativamente à entrada no primeiro ciclo, as principais preocupações prendem-se com a comunicação oral que o(a) seu (sua) filho(a) irá estabelecer com os professores e colegas, com a eventual falta de sensibilização dos docentes face à problemática da T21 e, no que se refere à aprendizagem, as maiores preocupações passam pelo acompanhamento do ritmo de trabalho dos colegas e com a capacidade, ou não, de ler e escrever.

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Com este estudo, pretendeu-se realizar uma reflexão sobre a problemática dos alunos com Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE) e sua inclusão na comunidade educativa. Para isso, procurou-se resposta à pergunta inicial “Qual o contributo da Arte/Expressão Plástica, na inclusão de alunos com Dificuldades de Aprendizagem Específicas”. A intervenção, passou por trabalhar a Expressão Artística com sete alunos do segundo ciclo, com DAE, integrados numa Oficina de Artes, denominada “Oficina SentirArte”, com recurso a estratégias de intervenção diversificadas e motivadoras. Atendendo à problemática proposta a estudo, e à questão de partida à qual se pretendeu responder, recorreu-se a um estudo quase-experimental, com pré-teste e pós-teste, numa perspetiva de Investigação-Ação, em que a Expressão Plástica, proporcionou a estes alunos a exploração das suas capacidades e o seu desenvolvimento, servindo para descobrir a emoção estética que reside, justamente, na satisfação que todos experimentam ao sentir-se capazes de explorar ao máximo as próprias capacidades de perceção e expressão. Concluiu-se, através de observação direta, da aplicação de um inquérito por questionário e de uma entrevista aos alunos, que a Expressão Artística e nomeadamente a Expressão Plástica teve um papel primordial, quer na promoção de competências como a de comunicação, a criatividade e a socialização, quer na da autoestima, da autoconfiança e do autoconceito, quer na inclusão destas crianças na escola e até na sociedade.

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Em Portugal observa-se um aumento de alunos diagnosticados com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), possivelmente devido à existência de maior sensibilização e informação dos diversos profissionais que contatam com estes alunos, bem como à sua inclusão nas classes regulares. Contudo, continuam a existir poucos estudos sobre a inclusão dos alunos com PEA nas turmas regulares, principalmente no que diz respeito à opinião dos colegas sem NEE. O presente estudo tem como objetivo geral conhecer a perceção dos alunos sem necessidades educativas especiais (NEE) sobre a inclusão dos alunos com PEA, nas turmas do terceiro ciclo do ensino básico, de uma escola pública. Trata-se de um estudo descritivo de cariz quantitativo, no qual foi utilizado um questionário que foi preenchido pela maior amostra possível, cinquenta alunos. Verificou-se que a maioria dos inquiridos pertencia ao sexo feminino, com idades compreendidas entre os doze e os dezasseis anos e frequentavam, na sua maioria, o nono ano de escolaridade, sem qualquer retenção. Pode-se concluir que os alunos sem NEE não reconhecem mudanças físicas e estruturais nas aulas do ensino regular quando estão presentes os seus colegas com PEA. Em termos ambientais, transmitem haver alguma perturbação das aulas devido ao comportamento dos colegas com PEA. No entanto, não se verifica qualquer relação entre os resultados académicos e a inclusão dos alunos com PEA.Ao nível social e emocional, os alunos sem NEE tendem a aproximar-se mais dos seus colegas com PEA e a demonstrar atitudes de cooperação e proteção para com estes. Por último, os alunos sem NEE consideram que apenas os alunos com PEA que apresentam necessidades/dificuldades ligeiras ou os que conseguem acompanhar o currículo é que devem frequentar algumas aulas do ensino regular mais práticas, mas ir com maior regularidade a um Estabelecimento de Educação Especial.

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O conceito de Escola Inclusiva reforça o direito de todos os alunos frequentarem o mesmo tipo de ensino, preconizando um modelo de atendimento adequado a cada um. Com a publicação de nova legislação entre 2009 e 2012, a escola, ao nível do ensino secundário, encontra-se perante o repto de responder a um grupo de alunos cada vez mais heterogéneo, nomeadamente a alunos com Currículo Específico Individual (CEI). O que implica a existência de novos desafios para as escolas e para os professores. Este estudo essencialmente quantitativo, visa identificar e descrever as atitudes e práticas de professores do ensino secundário, relativamente à inclusão de alunos com CEI na sala de aula, assim como identificar e descrever as dificuldades sentidas pelos mesmos. No que diz respeito à recolha da informação, recorreu-se à opção do inquérito por questionário a 94 professores do ensino secundário. Os resultados obtidos mostram-nos que, no geral, os professores revelam atitudes e práticas favoráveis à inclusão dos alunos com CEI na sala de aula, no entanto, quando se aprofunda a questão, nos itens de resposta descritiva, as atitudes e práticas não são tão favoráveis como as perguntas fechadas pareciam revelar. Concluiu-se que as variáveis “género” e “idade” exercem influência sobre as atitudes, enquanto o “grau académico” e a “experiência profissional a lecionar turmas com alunos com CEI” influenciam as práticas pedagógicas dos professores inquiridos. Por sua vez, a “formação na área da Educação Especial (EE)” influência de forma significativa as atitudes dos professores inquiridos, bem como de forma menos significativa as práticas. Os professores referem como principais dificuldades a existência de um número elevado de alunos por turma, a falta de equipamento pedagógico/didático adequado, a falta de formação em EE e de técnicos, bem como dificuldades na elaboração de um Currículo Específico Individual e na gestão do currículo. As dificuldades sentidas são influenciadas pelas variáveis “funções desempenhadas” e “formação na área da EE”. Sendo esta última essencial para a superação das dificuldades sentidas.

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O presente estudo denominado “Inclusão, Direitos Humanos e Igualdade: Educar para a diferença” direcionou-se para a temática da deficiência física evidente. Partindo do mestrado em Ação Humanitária, Cooperação e Desenvolvimento, incidimos o nosso estudo na temática dos direitos humanos associada à da inclusão. A diferença, usualmente, origina exclusão em virtude de que o que é diferente não é socialmente aceite. Vivemos numa sociedade formatada para o “normal” em que o “normal” apresenta-se sempre como um modo de supressão gradual da diferença e da uniformização da diversidade e onde dificilmente encaixa a “diferença”. Uma das áreas onde se verifica tratamento diferenciado é a nível da deficiência que, não sendo entendida pela sociedade, gera um ciclo vicioso que dificilmente se quebra. Para tal, a escola terá de desempenhar um papel de extrema importância, modificando mentalidades, promovendo a deficiência, para que no futuro esta não seja encarada como uma diferença, mas como uma mais-valia no processo de singularidade e de diversidade humanas. Os comportamentos e os movimentos de transformação não podem ser impostos, mas devem ser introduzidos, compreendidos e modificados, pois só desta forma podem servir como alavanca de suporte para uma sociedade mais justa, mais inclusiva, mais humana, pois está nas mãos de cada um de nós, educadores, formar futuros cidadãos conscientes, ativos e responsáveis. A sociedade atual vive momentos conturbados decorrentes de interesses geopolíticos e estratégicos que potenciam conflitos armados, em que cada vez mais a população é indiscriminadamente afetada. Uma das consequências destes conflitos é a deficiência física evidente, aqui explorada, e que é uma realidade inerente à nossa prática profissional. Todos os dias são colocados em questão os direitos humanos de quem tem que conviver diariamente com ambientes bélicos. Apesar da sociedade portuguesa estar pouco desperta para esta realidade, pareceu-nos pertinente levar esta temática para a escola tentando explorar as perceções de crianças face à deficiência física evidente, quando observada noutras crianças, em ambiente escolar. Fizemos a aplicação de diversos métodos (inquéritos, visualização de imagens e vídeo, atividades de simulação de deficiência), atividades práticas em ambiente escolar que nos permitissem atingir o nosso objetivo geral. Posteriormente, foi realizada a interpretação de dados decorrentes da aplicação da metodologia, quer quantitativamente, quer qualitativamente efetuada a sua análise e retiradas conclusões.

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A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção possui três características essenciais: Défice de Atenção, Impulsividade e Hiperatividade. Ou seja, é uma problemática neuro-comportamental, manifestada na infância onde as crianças ostentam um modelo comportamental assente no excesso de atividade motora (hiperatividade), de falta de atenção e de impulsividade. Torna-se necessário então que, o professor adopte estratégias de trabalho com estas crianças facilitando assim a sua inclusão. Este estudo tem como principais objetivos: Identificar as opiniões do professor titular da sala de aula do primeiro ano do primeiro ciclo perante a inclusão de crianças com PHDA; Descrever as estratégias do professor titular da sala de aula do primeiro ano do primeiro ciclo perante a inclusão de crianças com PHDA. A orientação metodológica adotada relaciona-se com uma abordagem qualitativa. Este estudo é constituído por 10 professores a quem foi feita uma entrevista para se recolherem os dados. Foi feito o tratamento dos dados, os quais foram analisados e discutidos. As conclusões indicam que, ao nível da formação inicial, as Escolas de Ensino Superior e as Universidades devem incorporar nos seus cursos de Professores do Primeiro Ciclo uma disciplina que aborde exaustivamente, em cada semestre, as Necessidades Educativas Especiais, abrangendo não só a teoria, como também a prática. Sugere-se ainda que exista formação contínua no âmbito das NEE, a começar pelo professor logo após o término do curso superior, independentemente da sua situação profissional, e em cada área escolar, antes do início do ano letivo, depois das turmas estarem formadas, por forma a cada docente participar naquela onde se abordará a NEE ou as NEEs que existirão na sua sala, sendo focadas estratégias de trabalho com estas crianças visando o sucesso escolar. Constatou-se também que a maioria dos entrevistados leva a cabo práticas de integração e de inclusão, embora se perceba alguma confusão entre integração e inclusão.

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A ideia de escola inclusiva é uma realidade com a qual todos se confrontam nos dias de hoje. Esta ajuda a promover o desenvolvimento das pessoas com e sem necessidades educativas especiais, tendo demonstrado ser um grande benefício para todos. Este estudo tem como objetivo compreender qual a satisfação dos docentes face à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, na Região Autónoma da Madeira, bem como compreender a atitude e perspetiva dos educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário em relação a esta problemática. Na realização deste estudo, utilizou-se um inquérito por questionário para a recolha de dados, recorrendo a uma metodologia de cariz quantitativo. Os resultados desta investigação concluem que os docentes apresentam valores baixos a médios, no que se refere à sua satisfação profissional face à inclusão. Observou-se que os docentes mais novos demonstraram uma maior satisfação. Verifica-se também que os docentes do sexo masculino revelaram estar mais satisfeitos do que os do sexo feminino. Finalmente, constatou-se que os docentes com menos tempo de serviço estão mais satisfeitos do que os que possuem mais tempo de serviço. No que diz respeito às atitudes, verificamos que os professores concordaram que os docentes mais jovens, os que têm menos tempo de serviço e os do sexo feminino possuem atitudes mais favoráveis face à inclusão das crianças com NEE.

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A presente dissertação de mestrado incide sobre o radiojornalismo português. Para a concretizar foi feito um estudo comparativo entre as três rádios de carácter informativo de Portugal: Antena 1, Rádio Renascença e TSF. No sentido de melhor clarificar esta tese, são analisadas as grelhas de programação do programa da manhã destas estações. Está igualmente patente neste trabalho uma consideração sobre a história destas três emissoras e são evidenciados marcos que representam um verdadeiro e notório contributo para o jornalismo de rádio feito em Portugal. Para tal foi usada uma metodologia em que se fez um levantamento – a cada cinco anos - de todos os programas da manhã desde há trinta anos até hoje, no sentido de compreender as suas evoluções e comparar as diferenças das apostas de cada uma das rádios. As conclusões deste estudo apontam para o facto de as manhãs da rádio serem um período onde as notícias têm grande importância, bem como um período em que se tratam assuntos relativos à sociedade. Na Antena 1 e na TSF a inclusão de programas como “Antena Aberta” ou “Fórum TSF” faz com que a temática da sociedade, que engloba um grande número de temas e assuntos sejam a predominante. Na Rádio Renascença, apesar do seu cariz informativo, o entretenimento tem mais destaque. Uma observação notória foi também o evoluir da programação de 1985 a 2015, onde houve alterações consideráveis, tais como o aumento dos espaços dedicados a notícias e naturalmente assuntos sociais, dado que em 1985 não existia nenhum programa de opinião pública. Estes espaços foram sem dúvida, algo que marcou e fez uma mudança de paradigma no radiojornalismo português.