7 resultados para CIMENTOS DE IONÔMEROS DE VIDRO
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Resumo:
Os cimentos dentários na função de preencher a interface entre a superfície dentária e superfície interna da prótese nos coloca frente a uma diversidade de substratos e técnicas. O presente trabalho visou rever conceitos associados aos cimentos dentários, a evolução destes materiais junto aos diferentes sistemas cerâmicos e suas limitações no seu universo bem como a estratégia da sua aplicação em superfícies resistentes ou não ao ácido condicionante. Para alcançar a resposta de qual o melhor método na escolha de um material para cimentação de próteses fixas, este trabalho também apresenta uma comparação entre os cimentos dentários convencionais e resinosos. Este trabalho consiste numa revisão bibliográfica de forma a pesquisar de forma geral os cimentos de uso na medicina dentária. Foi realizada uma pesquisa, em abril de 2016, nas bases de dados da PubMed e B-on e em obras de caráter científico com o intuito de recolher informações sobre o assunto em um intervalo temporal de 10 anos. Os critérios escolhidos foram casos clínicos, revisão de literatura e estudos in vitro, segundo o seu rigor científico e interesse para o tema. O resultado sobre os testes de resistência utilizados nos estudos, os testes de aderência do cimento ao dente podem variar amplamente. O tratamento de superfícies e a evolução tecnológica podem ser eficazes na escolha desses materiais, bem como a comparação dos tipos de falhas que ocorrem na interface adesivas. A conclusão que se obteve é que os materiais raramente são comparados com um padrão e muitas vezes as condições experimentais variam.
Resumo:
A utilização de espigões em dentes tratados endodonticamente é um dos temas mais estudados em Medicina Dentária. As opiniões são divergentes em relação aos procedimentos clínicos e materiais a serem utilizados para a colocação e remoção de espigões. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica de forma a organizar conceitos e princípios clínicos para melhor esclarecer os fatores que determinam a necessidade de colocação, utilização e escolha do tipo de espigão, sua cimentação e técnicas para a remoção. Foram analisadas as características e propriedades dos cimentos de fosfato de zinco, ionômero de vidro, cimentos resinosos de polimerização química, polimerização dupla, foto-polimerizável e os sistemas adesivos etch and rinse, self etch e autoadesivos, bem como as técnicas para a remoção de espigões cimentados com diferentes cimentos e sistemas adesivos para depois acessar o remanescente de guta percha para o retratamento endodôntico. Foi feita uma pesquisa bibliográfica na base de dados electrónica PubMed, Google Scholar e RCAAP com as seguintes palavras chave: “Espigões”; “Retratamento Endodôntico”; “Ionómero de Vidro”; “Fosfato de Zinco”; “Cimentos Resinosos”; “Posts”; “Endodontic Retreatment”; “Glass Ionomer”; Zinc-phosphate”; “Resin Cements"; “Push Out Test”; “Posts AND Removal”. Concluiu-se que a cimentação de espigões pré-fabricados de fibra de vidro com cimentos resinosos de dupla polimerização associados aos sistemas adesivos self etch estão gradualmente substituindo os outros tipos de espigões e demais cimentos e possibilitam restaurar o dente de forma adequada e duradoura. E o uso de ultrassons apresenta maior eficácia e segurança na remoção dos espigões.
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Resumo:
Introdução: O adequado selamento do sistema de canais radiculatres (SCR) obtido através da obturação, evita a infiltração de micro-organismos entre as paredes do canal radicular e o material obturador, reduzindo a possibilidade de insucesso do tratamento endodôntico (TE). A falta de selamento coronal, o atraso da colocação da restauração permanente, a fratura da restauração coronal, assim como uma espessura inadequada da restauração provisória, inferior a 4mm, podem, entre outros factores, ser predisponentes para a recontaminação do SCR obturado. Sendo o selamento da entrada do SCR uma importante etapa do TE, neste estudo pretendeu-se avaliar diferentes materiais para tal procedimento, avaliando qual o material que proporciona menor infiltração. Materiais e métodos: Neste estudo foram utilizados 70 dentes humanos monocanalares, que foram divididos aleatoriamente em 6 grupos. Grupo I (15 dentes) foram selados com ionómero de vidro modificado por resina (Ionoseal - VOCO®), Grupo II (15 dentes) foram selados com ionómero de vidro modicifado por resina (GC Fuji II LC- GA America®), Grupo III (15 dentes) foram selados por um compósito fluído (GrandioSO Heavy Flow - VOCO®), Grupo IV (15 dentes) foram selados por um compósito nanohíbrido (GrandioSO - VOCO®). O Grupo V (5 dentes) e o Grupo VI (5 dentes) foram usados como controlo negativo e positivo, respectivamente. Os dentes foram submetidos a termociclagem de 500 ciclos, de 60 segundos de duração cada um, com variações de temperatura de 5°C - 55°C. Em seguida, foram imersos em corante azul de metileno a 2% para avaliação da infiltração dos materiais. Resultados: Em geral, Ionoseal® demonstrou maior infiltração de corante que os outros materiais, e quando comparado com os demais grupos a diferença foi significativa. Porem entre os grupos 1, 2 e 3 não houve diferença estatística significante. Conclusões: LC Fuji II®, GrandioSo® Nano partícula Flow e GrandioSo® Nano partícula podem ser usados como barreira intracanalar.
Resumo:
A restauração de dentes endodonciados é um verdadeiro desafio perante as inúmeras possibilidades restauradoras que atualmente se apresentam. A decisão na escolha da melhor restauração para dentes posteriores endodonciados, com intuito de promover uma reabilitação estética e funcional, com menor prejuízo possível dos tecidos dentais e com maior longevidade é portanto, bastante complexa. Este estudo faz uma revisão de literatura para inter-relacionar o planeamento, a posição do dente na arcada e o tecido dentário remanescente com os diversos tipos de restauração (direta ou indireta). Avalia também a necessidade da colocação ou não de espigão e o seu tipo, assim como os tipos de cimentos utilizados durante o procedimento restaurador. Para tal foi efetuada uma pesquisa bibliográfica recorrendo aos motores de busca de MEDLINE, LILACS e PubMED, entre 2000 e 2015, com as seguintes palavras-chaves: “endodontically treated teeth”, “teeth restoration”, “tooth structure”, “post use”, “post materials”, “resin-based composite”, “ceramic”, “tooth fracture”, “cusp coverage”, “bicuspid”, “weakened teeth”, “cavity preparation design”. Concluiu-se que o sucesso de uma restauração em dentes posteriores endodonciados está na interpretação inicial do prognóstico antes mesmo do inicio do tratamento endodôntico e que quantidade e qualidade do tecido remanescente e o tipo de forças que incidirão no dente em questão, serão aspectos importantes na escolha do tipo de restauração e sua longevidade.