25 resultados para Articulação Temporomandibular. Transtornos da Articulação Temporomandibular. Prevalência


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Temporomandibular disorders (TMD) are characterized by the presence of temporomandibular joint (TMJ) and/or masticatory muscle pain and dysfunction. Low-level laser is presented as an adjuvant therapeutic modality for the treatment of TMD, especially when the presence of inflammatory pain is suspected. Objective: To systematically review studies that investigated the effect of low level laser therapy (LLLT) on the pain levels in individuals with TMD. Material and Methods: The databases Scopus, embase, ebsco and PubMed were reviewed from January/2003 to October/2010 with the following keywords: laser therapy, low-level laser therapy, temporomandibular joint disorders, temporomandibular joint dysfunction syndrome, temporomandibular joint, temporomandibular, facial pain and arthralgia, with the inclusion criteria for intervention studies in humans. exclusion criteria adopted were intervention studies in animals, studies that were not written in english, Spanish or Portuguese, theses, monographs, and abstracts presented in scientific events. Results: After a careful review, 14 studies fit the criteria for inclusion, of which, 12 used a placebo group. As for the protocol for laser application, the energy density used ranged from 0.9 to 105 J/cm², while the power density ranged from 9.8 to 500 mW. The number of sessions varied from 1 to 20 and the frequency of applications ranged from daily for 10 days to 1 time per week for 4 weeks. A reduction in pain levels was reported in 13 studies, with 9 of these occurring only in the experimental group, and 4 studies reporting pain relief for both the experimental group and for the placebo. Conclusion: Most papers showed that LLLT seemed to be effective in reducing pain from TMD. However, the heterogeneity of the standardization regarding the parameters of laser calls for caution in interpretation of these results. Thus, it is necessary to conduct further research in order to obtain a consensus regarding the best application protocol for pain relief in patients with TMD.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os músculos da mastigação, envolvidos na fisiopatologia da dor miofascial mastigatória, também participam da função de deglutição. Diante dos resultados controversos sobre a relação entre disfunção temporomandibular (DTM) e alterações na deglutição, o objetivo deste estudo foi verificar a presença de alterações na função da deglutição em mulheres com dor miofascial mastigatória. MÉTODO: Três testes de deglutição (um sólido e dois líquidos) foram realizados em 30 mulheres com dor miofascial (grupo de estudo = GE) e 30 mulheres saudáveis (grupo controle = GC). Alterações nos padrões de deglutição como: contração da musculatura periorbicular, contração mentual, movimentos de cabeça, deglutição acompanhada de ruído, engasgos, interposição de lábio inferior, dor após deglutição e deglutição com projeção de língua para anterior foram observadas durante os três testes. Os resultados foram descritos e comparados entre os grupos através dos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher com nível de significância de 0,05 e intervalo de confiança a 95%. RESULTADOS: Participantes do GE apresentaram chance maior de presença de atipias durante um dos testes de deglutição de líquido [teste Qui-quadrado; p < 0,05; OR: 3,29; IC 95% (1,08 - 9,95)]. Entretanto, não houve associação entre a presença de DTM e características atípicas da deglutição avaliadas em todos os testes. CONCLUSÃO: Deglutição inadequada esteve associada com a presença de dor miofascial mastigatória apenas durante a ingestão de líquido. Entretanto, não foi possível associar um tipo específico de atipia à DTM nesta amostra.

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OBJETIVO: Descrever o perfil clínico e epidemiológico e a prevalência da coinfecção tuberculose/HIV na Unidade Regional de Saúde do Tocantins, que envolve 14 municípios no estado do Maranhão. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo baseado em dados secundários das fichas individuais de tuberculose do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídos todos os casos notificados de coinfecção tuberculose/HIV, por município de residência, no período entre janeiro de 2001 e dezembro de 2010. RESULTADOS: Foram notificados 1.746 casos de tuberculose no distrito. Dos pacientes testados para HIV, 100 eram coinfectados. equivalendo a uma prevalência de 39%. Dos coinfectados, 79% eram do sexo masculino, 42% eram de cor parda, 64% tinham idade entre 20 e 40 anos, 31% tinham até quatro anos de estudo, e 88% residiam em Imperatriz. A forma clínica predominante foi a pulmonar (87%), e 73% eram casos novos. Dos coinfectados, 27% apresentaram resultados positivos na baciloscopia de escarro e 89% tinham imagem sugestiva de tuberculose na radiografia do tórax. A cultura de escarro foi realizada em apenas 7% dos casos. CONCLUSÕES: Evidenciou-se que a situação clínica e epidemiológica da coinfecção tuberculose/HIV ainda é um grande problema de saúde pública no sudoeste do Maranhão e impõe uma maior articulação entre os programas de controle de tuberculose e de doenças sexualmente transmissíveis/AIDS. Além disso, são necessários o compromisso e o envolvimento político dos gestores e profissionais de saúde no planejamento de ações e serviços de saúde.

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A quantidade de torque aplicado na articulação é uma medida de aptidão física importante para crianças com paralisia cerebral. O presente estudo analisou parâmetros cinéticos na articulação do cotovelo em crianças saudáveis e com paralisia cerebral. Participaram 10 crianças com paralisia cerebral e 10 crianças sem comprometimento neurológico. Avaliou-se a média do pico de torque, média do ângulo do pico de torque, coeficiente de variação do torque e aceleração angular do movimento de flexo-extensão do cotovelo nas velocidades com um dinamômetro isocinético. A média de pico de torque (extensão), aceleração (flexão) e coeficiente de variação (flexão e extensão) são diferentes entre grupos. Conclui-se que o torque e aceleração sofreram interferências no movimento de flexo-extensão; as principais diferenças encontradas foram entre os extremos das velocidades; não houve diferenças no ângulo do pico de torque. A espasticidade não interferiu na força dos músculos agonistas do movimento de flexão da articulação do cotovelo.

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A saúde é determinada por condições sociais, econômicas, educacionais, políticas e ambientais, extrapolando, portanto, a dimensão exclusivamente biológica. O presente trabalho tenta estabelecer uma reflexão interpretativa sobre os princípios do SUS e mostrar a interface deles com a proposta da classe hospitalar, uma modalidade de educação especial que estimula a construção de conhecimentos, a capacitação e o ensino de algumas habilidades, contribuindo para o desenvolvimento infantil. Tratase de um exercício de argumentação para o entendimento do papel da classe hospitalar na realização da atenção integral à saúde no Brasil. O desenvolvimento de atividades pedagógico-educacionais em hospitais permite oferecer às crianças e adolescentes hospitalizados a continuidade do seu aprendizado.

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OBJECTIVE: To assess the frequency and severity of the signs and symptoms of temporomandibular disorders (TMD), the frequency of parafunctional oral habits and the correlation between the variables by means of the patients' perception regarding their problem. METHODS: One hundred patients diagnosed with TMD, through a clinical examination of their masticatory system, answered the questions of a previously published protocol concerning the signs and symptoms most frequently reported in the literature. RESULTS: According to the results from the non parametric statistical analysis, the frequency for the following signs and symptoms was significant: Fatigue and muscle pain, joint sounds, tinnitus, ear fullness, headache, chewing impairment and difficulty to yawn (p<0.01) and otalgia (p<0.05). As to the parafunctional oral habits, there was a significant presence of teeth clenching during the day and night (p<0.01) and teeth grinding at night (p<0.05). The variable correlation analysis showed that there was a positive correlation between symptom frequency and severity; age was correlated with the presence of otalgia, cervical pain and teeth sensitivity, besides being correlated with muscle and joint pain severity. Habit frequency was negatively correlated with age. TMD duration was also positively correlated with the symptoms of tinnitus, ear fullness, muscle and joint pain. CONCLUSION: The study results showed that the anamnestic assessment using ProDTMMulti can predict the severity of the TMD case.

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Com o envelhecimento da população mundial, aumenta a cada dia a prevalência das doenças relacionadas à idade, com destaque para a osteoartrite, forma mais comum de doença articular e que, além da alta prevalência, relaciona-se a altos custos médicos e sociais. Dentre as modalidades de tratamento, a viscosuplementação, injeção intra-articular de derivados do ácido hialurônico, vem ganhando cada vez mais destaque. Trata-se de um polissacarídeo de alto peso molecular que possui, além das funções mecânicas de distribuição de peso e lubrificação, propriedades anti-inflamatórias e ação físico-química sobre diversos aspectos da articulação, sendo que tais efeitos são diretamente proporcionais ao peso molecular, concentração e presença de ligações cruzadas da droga utilizada. A viscosuplementação é procedimento simples e pode ser realizada ambulatorialmente. Traz benefício para dor e função, e também altera favoravelmente o curso da doença, melhorando quantitativamente e qualitativamente a cartilagem articular. Apresenta bom perfil de segurança e favorável relação custo-efetividade, sendo indicada tanto para osteoartrite quanto após um procedimento de artroscopia.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho em processamento temporal de crianças com transtorno fonológico submetidos a treino auditivo formal e informal. MÉTODOS: Quinze indivíduos com transtorno fonológico (limiares tonais ≤20 dBNA de 0,50 a 4 kHz e idades entre 7 anos e 10 anos e 11 meses) foram avaliados e divididos em três grupos: Grupo Controle - composto por cinco indivíduos (média de idade de 9,1 anos) sem transtorno do processamento auditivo, que passaram por duas avaliações do processamento auditivo (central) com intervalo de seis a oito semanas, sem receber qualquer intervenção; Grupo Treino Formal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,3 anos), com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino formal; e Grupo Treino Informal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,1 anos) com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino informal. RESULTADOS: Após oito sessões, o grupo treino formal apresentou melhora de 8% e o grupo treino informal de 22,5% no que se refere ao teste padrão temporal de frequência. Para o teste padrão temporal de duração, o grupo treino formal melhorou 12,9% e o grupo treino informal 18,7%. No desempenho nos testes padrão de frequência e padrão de duração, não houve diferença estatística entre as médias obtidas pelos dois grupos após a intervenção. CONCLUSÃO: Embora os resultados não tenham apresentado significância estatística, o estudo piloto apresentado sugere que ambos os treinos, formal e informal, proporcionam melhora das habilidades de processamento temporal em crianças com transtorno fonológico e do processamento auditivo.

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OBJETIVO: Analisar a efetividade da estimulabilidade como prova complementar ao diagnóstico do transtorno fonológico (TF) e descrever o desempenho de crianças com ausência de sons no inventário fonético quanto a sons ausentes estimuláveis, gravidade, gênero, idade e ocorrência de diferentes processos fonológicos. MÉTODOS: Participaram 130 crianças de ambos os gêneros, entre 5 anos e 10 anos e 10 meses de idade, distribuídas em dois grupos: Grupo Pesquisa (GP), composto por 55 crianças com TF; e Grupo Controle (GC), composto por 75 crianças sem alterações fonoaudiológicas. A partir da aplicação da prova de Fonologia, foi calculada a gravidade do TF por meio do Percentual de Consoantes Corretas-Revisada (PCC-R) e verificado o inventário fonético. Para cada som ausente do inventário foi aplicada a estimulabilidade em imitação de palavras. O GP foi dividido em GP1 (27 crianças que apresentaram sons ausentes) e GP2 (28 crianças com inventário completo). RESULTADOS: Nenhuma criança do GC apresentou som ausente no inventário e no GP1 49% apresentaram sons ausentes. Houve ausência da maioria dos sons da língua. As médias do PCC-R foram menores no GP1, indicando maior gravidade. No GP1, 22 crianças foram estimuláveis e cinco não o foram a qualquer som. Houve associação entre os processos fonológicos mais ocorrentes no TF e a necessidade de avaliação da estimulabilidade, o que indica que a dificuldade em produzir os sons ausentes reflete dificuldade de representação fonológica. A estimulabilidade sofre influência da idade, mas não do gênero. CONCLUSÃO: A prova de estimulabilidade é efetiva para identificar dentre crianças com sons ausentes do inventário, aquelas que são estimuláveis. Tais crianças com TF, que apresentam sons ausentes do inventário, são mais graves uma vez que os valores do PCC-R são mais baixos. As crianças com sons ausentes são estimuláveis em sua maioria, e podem não ser estimuláveis para sons com estrutura silábica ou gesto articulatório complexos. A dificuldade em produzir os sons ausentes reflete dificuldade de representação fonológica. A produção motora da fala demonstrou receber influência da maturação de forma semelhante entre meninos e meninas.