13 resultados para Ensinar

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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O capítulo procura debater, na era as redes sociais, novos modos de exercício docente, sublinhando a necessidade da pesquisa sistemática (docência-pesquisa) e a implementação das chamadas aulas-acontecimento a partir da formação de professores de artes visuais.

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A experiência humana é a cada dia mais visual e o entendimento acerca das práticas de visualidade, bem como dos artefatos visuais que permeiam nosso cotidiano, torna-se hoje imprescindível, especialmente no âmbito da Escola Pública. Nesse sentido, o presente texto tem por objetivo continuar uma discussão sobre as relações possíveis entre os campos da educação e da Cultura Visual, sugerindo um viés que sistematize uma espécie de epistemologia da cultura visual. Para isso, utilizamos como eixo argumentativo a ideia de um ensino pela Cultural Visual, em oposição ao que seria um ensino da Cultura Visual, construindo, a partir deste termo, três enunciados: de que a cultura visual é um campo transdisciplinar e portanto não pode ser ensinado como um conjunto fechado de conteúdos; que a Cultura Visual pode ser entendida como um tipo de método ou estratégia para interligar os conteúdos da Escola ao cotidiano extraescolar dos alunos; por fim, um manifesto em defesa de uma Educação pela Cultura Visual. Para embasar tais discussões e proposições, lançamos mão das perspectivas teóricas de autores como Hernández (2000; 2005; 2007); Freedman (2006); Mirzoeff (2003); Eisner (2008); Freire (2005); dentre outros.

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O presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e visa a obtenção do grau de mestre nos níveis de escolaridade referidos. Neste descrevo o projeto de investigação-ação desenvolvido nos contextos da Prática de Ensino Supervisionado (PES) em Educação Pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). A investigação-ação realizada visava, sobretudo, ajudar-me a compreender quais as condições que deveria reunir de modo a responder de forma adequada às necessidades das crianças e a perceber como poderia melhorar a minha ação e intervenção promovendo aprendizagens significativas e de qualidade, salientando que o propósito não era fornecer o mesmo a todas as crianças, mas sim, a cada uma aquilo de que necessitava. A minha aposta na Diferenciação Pedagógica e numa gestão flexível do currículo surge orientada pelo princípio do direito de todos à aprendizagem e como resposta intencional à heterogeneidade dos grupos de crianças que frequentam atualmente as instituições. Assim, de modo a atingir os objetivos propostos, planeei algumas sugestões de interação que permitiam a utilização de estratégias diversificadas e a observação das crianças durante a utilização das mesmas. A metodologia utilizada contemplou uma pesquisa bibliográfica com base em vários referenciais teóricos e a recolha e análise de dados. Esta investigação possibilitou constatar que a Diferenciação Pedagógica subjacente às propostas apresentadas proporciona o desenvolvimento das crianças tanto a nível social como cognitivo; ABSTRACT: The present report reflects the research develop in the context of the Master Degree in Preschool Education and Teaching of the Primary School at University of Évora, and aims to obtain the degree of master in the levels mention above. This research was held in two different contexts, the first one in a pre-school classroom, and later in a classroom of fourth year of Primary School. The research performed aimed mainly to help me to understand what conditions must be gathered in order to respond appropriately to children's needs and to see how it could improve my actions and intervention by promoting meaningful and quality learnings, stressing that the purpose was not to provide the same for all children, but to each one what they needed. My bet on Pedagogical Differentiation and a flexible management of the curriculum comes to the principle of the right of all to learning and as an intentional response to the heterogeneity of the groups of children who currently attend institutions. Thus, in order to achieve the proposed objectives, I planned some suggestions for interacting with groups of children’s which allowed me to use multiple strategies and to do observation of the individuals while they were being applied. The methodology included a literature search based on various theoretical frameworks and data collection and the respective analysis. This research led us to confirm that the proposals based on pedagogical differentiation provide children's development both socially and cognitive and it is essential to ensure it since the earliest years of school, in order to build a rich differentiated pedagogical action and to promote learning for all students in pre-school and 1st cycle contexts by using diverse strategies.

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Tendo sido interrompido, a partir do ano lectivo de 2015/2016, o 1º Ciclo do Curso de Engenharia Civil, o autor resolveu reunir toda a informação que foi disponibilizada aos alunos da disciplina de Resistência de Materiais, durante os 8 anos em que o curso funcionou na Universidade de Évora. O presente trabalho versa o tema do Momento flector da Resistência de Materiais e é uma edição revista e acrescentada das edições que foram publicadas em 2013; 2010; 2009 e 2008. No curso, a disciplina de Resistência de Materiais tinha a duração de um único semestre (4º semestre), pelo que foi necessário selecionar os temas mais relevantes a ensinar sobre Momento flector. Nos diversos pontos deste trabalho são apresentados os aspectos formais importantes, completados com problemas resolvidos e não resolvidos de aplicação. No último ponto estão incluídos todos os exercícios de aplicação sobre Momento flector abordados nas aulas práticas e os que foram alvo de avaliação nas provas de frequência e de exame.

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Tendo sido interrompido, a partir do ano lectivo de 2015/2016, o 1º Ciclo do Curso de Engenharia Civil, o autor resolveu reunir toda a informação que foi disponibilizada aos alunos da disciplina de Resistência de Materiais, durante os 8 anos em que o curso funcionou na Universidade de Évora. O presente trabalho versa os Conceitos Gerais da Resistência de Materiais e é uma edição revista e acrescentada das edições que foram publicadas em 2010; 2009 e 2008. No curso, a disciplina de Resistência de Materiais tinha a duração de um único semestre (4º semestre), pelo que foi necessário selecionar os temas mais relevantes a ensinar sobre Esforço axial. No último ponto estão incluídos exercícios, abordados nas aulas práticas, sobre diagramas de esforços, tema ministrado na unidade curricular de Mecânica Aplicada que precedia a Resistência de Materiais na Licenciatura em Engenharia Civil.

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Tendo sido interrompido, a partir do ano lectivo de 2015/2016, o 1º Ciclo do Curso de Engenharia Civil, o autor resolveu reunir toda a informação que foi disponibilizada aos alunos da disciplina de Resistência de Materiais, durante os 8 anos em que o curso funcionou na Universidade de Évora. O presente trabalho versa o tema do Esforço axial da Resistência de Materiais e é uma edição revista e acrescentada das edições que foram publicadas em 2013; 2009 e 2008. No curso, a disciplina de Resistência de Materiais tinha a duração de um único semestre (4º semestre), pelo que foi necessário selecionar os temas mais relevantes a ensinar sobre Esforço axial. Nos diversos pontos deste trabalho são apresentados os aspectos formais importantes, completados com problemas resolvidos e não resolvidos de aplicação. No último ponto estão incluídos todos os exercícios de aplicação sobre Esforço axial abordados nas aulas práticas e os que foram alvo de avaliação nas provas de frequência e de exame.

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Tendo sido interrompido, a partir do ano lectivo de 2015/2016, o 1º Ciclo do Curso de Engenharia Civil, o autor resolveu reunir toda a informação que foi disponibilizada aos alunos da disciplina de Resistência de Materiais, durante os 8 anos em que o curso funcionou na Universidade de Évora. O presente trabalho versa o tema do Esforço transverso da Resistência de Materiais e é uma edição revista e acrescentada das edições que foram publicadas em 2013; 2009 e 2008. No curso, a disciplina de Resistência de Materiais tinha a duração de um único semestre (4º semestre), pelo que foi necessário selecionar os temas mais relevantes a ensinar sobre Esforço transverso. Nos diversos pontos deste trabalho são apresentados os aspectos formais importantes, completados com problemas resolvidos e não resolvidos de aplicação. No último ponto estão incluídos todos os exercícios de aplicação sobre Esforço transverso abordados nas aulas práticas e os que foram alvo de avaliação nas provas de frequência e de exame.

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Tendo sido interrompido, a partir do ano lectivo de 2015/2016, o 1º Ciclo do Curso de Engenharia Civil, o autor resolveu reunir toda a informação que foi disponibilizada aos alunos da disciplina de Resistência de Materiais, durante os 8 anos em que o curso funcionou na Universidade de Évora. O presente trabalho versa o tema do Momento torçor da Resistência de Materiais e é uma edição revista e acrescentada das edições que foram publicadas em 2013; 2010; 2009 e 2008. No curso, a disciplina de Resistência de Materiais tinha a duração de um único semestre (4º semestre), pelo que foi necessário selecionar os temas mais relevantes a ensinar sobre Momento torçor. Nos diversos pontos deste trabalho são apresentados os aspectos formais importantes, completados com problemas resolvidos e não resolvidos de aplicação. No último ponto estão incluídos todos os exercícios de aplicação sobre Momento torçor abordados nas aulas práticas e os que foram alvo de avaliação nas provas de frequência e de exame.

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The electric bass and double bass are two different instruments sharing a common function: they link harmony with rhythm, especially when talking about jazz music. The capacity of a bassist to fully support an ensemble is something that can be achieved individually playing electric or double bass. However there are some bassists who, despite of the technical differences between these two instruments, choose to play both. Some of these performers are true masters using and switching electric and double bass according to the different musical settings. It is possible to define similarities and differences between the electric and double bass, but is it viable to use similar approaches too? In order to investigate this field, I focus my research on one exemplar player who combines all the qualities needed to both play electric than double bass: John Patitucci, an inspiration for bassists of all generations and a musician who synthesizes all the fundamental characteristics of an ideal bass player. This dissertation is inspired by Patitucci’s example and by the urge to fill a gap in the specialized literature concerning the history and application of different left and right hand techniques on the electric and double bass. The main purpose of this study is to create the backbone of a bass program for teaching both instruments using John Patitucci as example. His technical approach on both instruments and his soloing vocabulary are points of departure of this dissertation. I begin my study with the historical origins of Patitucci’s techniques ending with the development of exercises created in order to teach his techniques and vocabulary to those who aspire to play electric and double bass; RESUMO: Baixo elétrico e contrabaixo, dois instrumentos distintos que partilham uma função comum: a possibilidade de produzir um conjunto de notas capazes de interligar uma grelha harmonia a uma base rítmica, criando uma coesão estética e musical, sobretudo na música jazz. A capacidade de um baixista de conseguir alcançar de forma eficiente esta ligação como sólido suporte para um “ensemble” musical está na base de uma sua eventual afirmação profissional. Há músicos que apesar das diferencias técnicas entre estes dois instrumentos, decidiram tocar ambos; alguns deles conseguiram destacarse, usando e trocando o baixo elétrico e o contrabaixo para servir melhor diferentes situações musicais. O contrabaixo e baixo elétrico têm características em comum mas ao mesmo tempo diferem por apresentar algumas diferenças técnica substanciais; será por isso possível abordar, explorar e aprender ambos utilizando uma mesma base metodológica? Com o intuito de explorar esta possibilidade direcionei a minha pesquisa para o estudo de um músico que no curso da sua longa carreira consegui grande destaque em quanto baixista elétrico e contrabaixista. John Patitucci é a síntese desta tipologia de músico, sendo uma fonte de inspiração para baixistas de todas as gerações. Esta dissertação é inspirada no seu exemplo e no desejo de colmatar o vazio presente na literatura musical comum aos dois instrumentos sobre a história e aplicação das técnicas da mão esquerda e direita. O foco principal é a criação de uma base sólida para o futuro desenvolvimento de um programa de ensino comum para o baixo eléctrico e o contrabaixo, utilizando o vocabulário técnico e improvisativo de Patitucci como ponto de partida. A dissertação aborda as origens históricas das técnicas utilizadas por Patitucci desenvolvendo, numa fase sucessiva, exercícios criados com a função de ensinar as suas técnicas aos que desejarem aprofundar a prática do baixo elétrico e do contrabaixo.

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A dimensão das questões curriculares, no ensino superior universitário, transcende, cada vez mais, os tradicionais, mas de crescente complexidade, campos do ensino e da aprendizagem. Na Universidade, para além de se ensinar e aprender, também se vive. Vive-se um dos períodos mais marcantes das vidas de cada um: a época em que se é jovem adulto. A uma organização curricular, institucionalmente ortodoxa, baseada na rigidez dos planos de estudo, dos horários e locais de trabalho e dos conhecimentos a adquirir, contrapõe-se, cada vez mais, uma procura personalizada de produtos educativos personalizados, flexíveis e adaptáveis às características, necessidades e contextos de quem os procura. O design curricular, no âmbito universitário, deverá caminhar no sentido da decrescente rigidez organizacional e da crescente flexibilidade (conferindo maior possibilidade de escolha do que se quer aprender) nunca abdicando das necessárias condições uniformizadas de certificação, que se constituem uma condição indispensável para o reconhecimento académico, profissional e social da formação recebida e/ou construída na Universidade. A presente comunicação pretende dar um contributo para a necessária reflexão que urge fazer sobre a missão da Universidade dos nossos dias.

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Introdução: A dor oncológica é assustadora, tanto para o doente como para o cuidador, quer pela intensidade como por vezes surge, quer pela associação a outros sintomas e alterações nas atividades de vida, causando sofrimento e isolamento social. Capacitar o doente e o cuidador para a gestão da dor, passa por ensinar a identificar, a monitorizar, a relacionar a dor com outros sintomas e com as atividades de vida. Assim como, ensinar a gerir de forma adequada a terapêutica prescrita. Objetivos: Avaliar a aplicação de um programa educativo na capacitação do doente oncológico/cuidador com doença avançada, na gestão da dor em domicílio; Identificar intervenções de Enfermagem no decurso da aplicação do programa; Identificar dificuldades na capacitação do doente/cuidador; Avaliar a capacidade do doente antes e após a aplicação do programa educativo. Metodologia: Este estudo foi realizado no âmbito do projeto de doutoramento. Trata-se de um estudo longitudinal quase experimental, em que foi avaliado o conhecimento relativo à dor antes e depois da aplicação do programa e foi feita uma análise transversal dos registos elaborados pelos participantes, após os vários momentos de contacto/ensino. Participaram no estudo 52 doentes oncológicos com doença avançada, que frequentavam um hospital de dia, em consulta e tratamento sintomático ou curativo de 2ª ou 3ª linha. Resultados: A aplicação do programa educativo exigiu contactos (momentos de ensino) com os participantes, verificandose que 75% dos participantes iniciaram o programa no 1º contacto e 25% iniciaram no 2º contacto. O número de contactos por participante variou entre os 2 e os 6, tendo-se efetuado 3 contactos a 52% dos participantes, 4 a 25% e 2 a 21%. Um participante teve 5 momentos de contacto e outro, 6 momentos. Quanto à capacidade para realização completa dos registos, verificou-se que no final, 50% dos participantes realizaram registos completos de forma independente, destes, 8% adotaram o comportamento correto na tomada da medicação, 6% não modificaram o comportamento e nos restantes esta mudança não se revelou significativa. Trinta e três por cento dos participantes não conseguem realizar os registos sem ajuda, devido ao agravamento dos sintomas, ou baixo nível de literacia, mas identificam e avaliam a dor e outros sintomas. Quinze por cento realizam os registos de forma incompleta e 1 participante apenas descreve a experiência de dor. Conclusões: O desenvolvimento de um programa educativo para capacitação exige uma avaliação do número de momentos de interação necessários para que o processo ocorra. Existem condicionalismos à efetivação dos momentos de contacto, tais como, o estado clínico do doente, a literacia e o desenvolvimento do processo de saúde doença. A aplicação do programa em 3 momentos de ensino foi o mais frequente nesta população. Após a aplicação do programa, a maioria dos doentes/ cuidadores apresentam capacidade para identificar, avaliar e monitorizar a dor e outros sintomas, assim como as alterações nas atividades de vida. Verificou-se uma melhoria na gestão da terapêutica antiálgica. Palavras-chave: dor oncológica; programa educativo; intervenção de enfermagem; capacitação Referências bibliográficas: Borneman, T., Koczywas, M., Sun, V., Piper, B. F., Smith-Idell, C., Laroya, B., & Ferrell, B. (2011). Eficácia de uma intervenção clínica para eliminar as barreiras ao tratamento da dor e fadiga em oncologia. Journal of Palliative Medicine, 14(2), 197-205. doi: 10,1089 / jpm.2010.0268 Tsigaroppoulos, T., Mazaris, E., Chatzidarellis, E., Skolarikos, A. Varkarakis, I., & Deliveliotis, C. (2009). Problems faced by relatives caring for cancer patients at home. International Journal Of Nursing Practice, 15(1), 1-6. doi:10.1111/j.1440-172X.2008.01725.x Vallerand, A., Riley-Doucet, C., Hasenau, S., & Templin, T. (2004). Improving cancer pain management by homecare nurses. Oncology Nursing Forum, 31(4), 809-816. doi:10.1188/04.ONF.809-816 West, C., Dodd, M., Paul, S., Schumacher, K., Tripathy, D., Koo, P., & Miaskowski, C. (2003). The PRO-SELF(c): Pain control programan effective approach for cancer pain management. Oncology Nursing Forum, 30(1), 65-73. doi:10.1188/03

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Apesar de o desporto ter desempenhado desde sempre um papel importante na minha vida, quer como modesto jogador de ténis, quer como apaixonado adepto sobretudo de futebol e de rugby, a verdade é que apenas fiz dele assunto de estudo e de reflexão mais sistemática, quando comecei a leccionar na Universidade de Évora diversas disciplinas da área epistemológica da filosofia aos cursos de Educação Física e Desporto. Depressa se tornou claro para mim que a área da filosofia do desporto é um enorme campo de possibilidades de investigação que tenho procurado desenvolver desde então. Nesse quadro, a estética fenomenológica de Merleau-Ponty e de Dufrenne desempenham um papel decisivo na abordagem que procuro efectuar no presente volume. Por outro lado, desde que comecei a estudar e a ensinar filosofia do desporto, a obra de Sílvio Lima revelou-se um interlocutor privilegiado para esta componente da minha actividade académica, como se pode observar nos dois últimos capítulos de "Estética e Desporto".

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A profissão docente é cada vez mais complexa, na sala de aula deparamo-nos com alunos de diferentes culturas, com diferentes ritmos de aprendizagem, interesses e necessidades que colocam ao professor o desafio de ensinar todos, mesmo os que não querem aprender. A resposta a este desafio não pode ser individual, tem de resultar de ações concertadas e assumidas pelos docentes como coletivo. Neste contexto desafiador, a supervisão da prática letiva constitui, enquanto estratégia formativa centrada no contexto de trabalho, uma resposta possível que, através da observação direta das práticas, da reflexão e da construção colaborativa de conhecimento pedagógico, facilita a resolução de problemas, promove o desenvolvimento profissional e a inovação curricular, aumentando a eficácia docente. Neste artigo, de revisão de literatura, discutem-se diversos aspetos relacionados com a supervisão pedagógica, no sentido de contribuir para a clarificação de conceitos e de processos, que possam ajudar e orientar a sua implementação nas escolas. Pretende-se evidenciar as potencialidades da supervisão pedagógica colaborativa, realizada entre pares. Começamos pela (re)conceptualização da supervisão pedagógica, abordamos a supervisão enquanto uma exigência, um desafio e uma oportunidade, destacamos a dimensão colaborativa da supervisão, descrevemos as fases do ciclo da supervisão clinica e terminamos com as considerações finais.