8 resultados para Sacrifício percebido
em Universidade do Minho
Resumo:
Problematizar a relação infância-criança-corpo e brincadeira é uma necessidade inadiável para os que assumem o compromisso com a emergência da voz e com a afirmação da cidadania de uma a categoria social estrutural (QVORTRUP, 2001), que permanece como “rebanho” no imaginário de uma cultura entrópica. Reter em zona periférica uma das estruturas vitais à própria composição social faz-se um fator de auto-limitação civilizacional. O brincar, um direito da infância, sem nunca ter sido, no contexto da educação formal, é alvo autorizado de uma ação invasiva e, orientada por decisões de uma geração que não mais o protagoniza, entretanto sobre ele insiste em legislar. Tolerado, enquanto um mal necessário, pela benevolência educativa – e até certo ponto -, encolhe no currículo da escola de educação da infância. Reiterado, através de práticas educativas da geração profissionalizada nas funções de ensinar, como manifestação anômala ao contexto das aprendizagens formais, é rapidamente percebido, pela categoria social geracional mais nova, como espaço-tempo transgressor. O desafio de interrogar as políticas públicas para a educação ou o modelo de escola que representa a vigência de um Estado de bem estar social, deflagra a percepção de uma crise que penetra, com força avassaladora, o campo da educação da infância. Essa consciência deve suscitar o desejo de ousar pensar para além de um modelo de escola que veicula de forma homogênea a cultura hegemônica e, desconsidera as culturas “não legítimas”. (LAHIRE, 2006). A apropriação da autonomia de uma categoria social em nome da sua redenção naturaliza a lógica do “rebanho” dependente de um “agente emancipador” ou de um “pastor” a preceituar sobre sua soberania. Desta legitimação não precisa a infância.
Resumo:
Relatório de estágio de mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Psicologia
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Psicologia Clínica e da Saúde
Resumo:
Qual é o tempo destinado às brincadeiras das crianças na escola? Faz sentido ter “hora certa” para brincar? De um lado temos o tempo cronometrado, medido, regulado pela opressão dos relógios dos adultos, concebido pela objetividade dos números, dos calendários, horários e rotinas, representante do mundo pensado (racionalizado). De outro, o tempo sentido e percebido pelas crianças, a subjetividade, a experiência e o acontecimento, representantes do mundo vivido (fenomenológico). A discussão demarca as consequências devastadoras no brincar das crianças que frequentam escolas que aspiram ser produtivas através do culto à velocidade, desrespeitando as singularidades da corporeidade e da dimensão lúdica.
Resumo:
A hibridização refere-se a um modo de conhecimento e de ação associados com o híbrido. E esta última idéia denota os interstícios, a rede de relacionamentos, os lugares e as instâncias que, à medida que fundem as suas essências e experiências, geram novas produções e reproduções de si mesmos. O hibridismo é percebido por várias escolas de pensamento e por muitos autores literários como uma das principais armas contra o colonialismo. Isto é especialmente verdadeiro para os teóricos do pós-colonialismo, como Edward Said e Homi Bhabha. Se o entendimento do hibridismo é fundamental para a reflexão que os Estudos Pós-Coloniais empreendem sobre a nossa sociedade intercultural, também é verdade que essa escola de pensamento mostra-se, ela própria, híbrida desde as suas origens. Na verdade, na nossa era pós-colonial, os textos literários e até mesmo a escrita científica (histórica, sociológica, etc ) exibem uma natureza cada vez intercultural. Mas como podem estes ‘Estudos Híbridos’, de que uma manifestação recente é a Hibridologia, através de um historiador, um sociólogo, um antropólogo ou um crítico literário, detectar tais significados públicos polissémicos que conduzem a uma mais intensa comunicação intercultural? Uma das respostas possíveis pode ser a seguinte hipótese: além da leitura e escrita de saberes especializados, os conceitos comuns (um termo central na fenomenologia sociológica de Alfred Schutz), utilizados por pessoas comuns de diferentes origens culturais numa base diária, pode constituir uma das chaves para a compreensão mútua entre as diferentes culturas hoje interligadas nas nossas sociedades pós-coloniais globais.
Resumo:
Os estudos referentes ao turismo dedicam-se à compreensão de diferentes temas, sendo que um bastante analisado à escala internacional é a questão da imagem de um destino turístico. O interesse por este tema é percebido em diversas áreas do conhecimento, como a sociologia e o marketing. No Brasil, há diversos pesquisadores dedicando-se à imagem dos destinos turísticos. Assim, buscando compreender de que forma este tema tem sido trabalhado no Brasil, este estudo de caráter bibliográfico teve como objetivo analisar e compreender as publicações sobre imagem de destinos turísticos em periódicos brasileiros, nos últimos seis anos (2008-2014). A partir de um levantamento dos artigos publicados neste período, usando como ferramenta de busca o site “Publicações de Turismo”, foram identificados vinte e oito artigos. A análise permitiu verificar que os estudos estão concentrados na compreensão da imagem de um determinado destino. Os artigos analisados são predominantemente estudos empíricos e há um equilíbrio entre os de caráter quantitativo e qualitativo. No que diz respeito à bibliografia, foi possível identificar que os autores brasileiros que têm trabalhado com o tema de imagem de destinos, já buscam bibliografias internacionais para fundamentar os seus estudos. Também nos trabalhos sobre este tema, identificou-se uma maior maturidade dos autores no que diz respeito à utilização das ferramentas estatísticas. Alguns estudos fazem uma análise aprofundada dos estudos internacionais e aplicam estas teorias no Brasil. Conclui-se que este tema tem sido estudado com maior profundidade no país, se comparado com os temas como o da percepção de residentes.