22 resultados para Portugal História Revolução, 1974 Narrativas pessoais

em Universidade do Minho


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A ideia de que as Matemticas de Portugal (e de Espanha) atravessaram, depois de um perodo ureo nos Descobrimentos, um longo deserto onde no foi possvel florescerem Mestres, nem escolas, nem cultura cientfica, nem investigao de relevo foi, durante muito tempo, reiteradamente veiculada, inclusiv atravs de alguns dos nossos mais referenciados historiadores da Matemtica, como o caso de Gomes Teixeira ou de Rey Pastor. Mas a verdade que o estudo da História das Matemticas em Portugal tem, na ltima dcada, vivido um interesse crescente onde sobressaem, em particular, uma leitura menos enviesada sobre, por exemplo, o papel educativo dos Jesutas ou a publicao das obras completas de Pedro Nunes. Est-se assim a contribuir para uma compreenso mais completa da História geral de Portugal, de que a História da Cincia e da Cultura faz parte. Jos Anastcio da Cunha (1744-1787) foi figura de proa no sculo XVIII portugus. Sabamo-lo matemtico que, sem nunca ter sado de Portugal, havia sido capaz de antecipar, em mais de 50 anos, os esforos de matemticos franceses e alemes para fundar a Matemtica com rigor. Sabamo-lo tambm autor de uma vasta e diversificada obra de inegvel importncia matemtica mas, igualmente, autor de textos poticos. Agora, com o projecto que denominmos de MAT2, centramo-nos em Jos Anastcio da Cunha e pretendemos, se possvel, ir ainda mais alm. Partimos de uma descoberta, rdua mas com final feliz, em um Arquivo de famlia: o da Casa de Mateus. Sentimo-nos, com esta sorte, privilegiados e gratos por nos ter sido gentilmente concedido o acesso a um vasto conjunto de documentos nicos (dirios de viagens, notas de aulas e correspondncia) que incluem memrias autgrafas e inditas de Anastcio da Cunha. Organizmo-nos, cientes do trabalho rduo que temos pela frente, multi e interdisciplinarmente englobando a Matemtica (nas suas mltiplas especializaes) e a História (incluindo a da Matemtica) mas tambm contando com a Fsica, a Informtica, os estudos militares ou a Arquivstica e as Humanidades; reunimos acadmicos, mais e menos veteranos, com investigadores jovens e juntmos valncias nacionais e estrangeiras. No presente artigo daremos conta do percurso trilhado, at agora, pelo projecto MAT2.

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Tese de Doutoramento em Cincias da Cultura - Especialidade em Culturas do Extremo Oriente

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A mobilidade de pessoas entre pases muito comum nos dias de hoje, e ao movimentarem-se as pessoas levam consigo saberes, experincias e propsitos. Assim acontece com alguns professores que fazem a sua formao no Brasil e mais tarde exercem a docncia em Portugal; assim acontece tambm com professores que se formam em Portugal e desenvolvem a sua ao docente no Brasil. neste caminho de ida e volta que, no contato direto com professoras que fizeram estas viagens, procuramos analisar como as mesmas mobilizam para as suas narrativas os seus saberes e experincias para se desenvolverem como profissionais e darem as melhores respostas aos seus alunos, em pases que as acolhem aps esse perodo formativo. Como se situam na ao docente? Como fazem a sua insero socioideolgica e poltica? O que ganham e o que perdem nestas transaes? Que significados se atribuem enquanto professoras? A base emprica da pesquisa baseia-se na anlise de narrativas, uma de uma professora que realizou a sua formao pedaggica e desenvolveu alguma atividade profissional no Brasil e que atualmente atua no sistema educativo portugus, e outra de uma professora brasileira, com formao de base feita no seu pas, tendo posteriormente prolongado a sua formao em Portugal, estando atualmente a lecionar no seu pas de origem. As concluses preliminares apontam para um amplo conjunto de indicadores da identidade de ser professor, como, por exemplo, a interao ser a base de toda a ao educativa, a riqueza que o cruzamento de saberes e experincias proporciona, a necessidade de cada um conseguir fazer o cruzamento entre vivncias pessoais e profissionais e a pertinncia da contextualizao educativa.

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[Excerto] Na presente reflexo pretendemos sondar os objetivos que foram sendo propostos para o ensino secundrio aps o golpe militar de 28 de maio de 1926. A um primeiro momento, designado de Ditadura Militar, sucedeu a configurao do denominado Estado Novo, sendo este perodo pautado, no essencial, pela sistemtica explicitao do modo como se constituiu a lapidar e necessria educao nacionalista, neste clima, o Liceu concebido como o espao de afirmao e de formao das elites do regime. Os princpios conservadores, totalitrios e de estancamento da mobilidade social, foram expressos numa progressiva definio, cada vez mais radical, nos seus enunciados1. Para darmos conta desta trajetria, dividiremos a nossa reflexo em duas partes (...).

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Ante a crescente complexidade dos fenmenos sociais e das opes sobre as quais devemos decidir, ante a avalancha informativa que os novos e os velhos meios de comunicao e informao pem nossa disposio, ante as mensagens mais dspares que, de vrios lados, tentam seduzir e convencer, resulta verdadeiramente urgente redefinir o conceito de cidadania, redescobrir os campos e as dimenses implicadas nele, ensaiar novos modos de aprender a viver, individual e coletivamente nos novos cenrios que esto se desenhando, com a preocupao de reequilibrar o papel e a misso da escola. Apesar de existir consenso de que uma prtica democrtica da cidadania encontra o perfeito campo para seu exerccio na relao crtica com os meios, nos pases que sofreram a experincia de regimes autoritrios e que possuem uma experincia democrtica ainda insuficiente entretecida nas prticas cotidianas resulta difcil conquistar um espao para a educao para os meios. Esse o caso de Portugal, onde ainda se tem um conhecimento parcial e fragmentrio das experincias realizadas neste campo. Ainda que tais experincias no constituram verdadeiras polticas na matria, existem sinais que estariam dando conta das mudanas e das inquietaes que tm lugar, especialmente no mbito das escolas e dos mestres e professores que lideram essas iniciativas. Se entendemos a educao para os meios em sua relao com os processos socioculturais e de mudana social, devemos vincul-la com as caractersticas mais notveis dos mesmos: acelerao da vida social, enfatizao da cultura do presente, deslocalizao, alterao da noo de escala e crise das grandes narrativas que davam sentido ao humana e História. Por outro lado, se a compreendemos como educao para a comunicao e para a cidadania, necessrio, antes de tudo, que se estabelea um novo e adequado paradigma pedaggico que se apie na relao entre a teoria e a prtica, e que chegue aos centros de formao de professores.

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As representaes da história universal veiculadas pelos media e disseminadas nas enciclopdias ditas globais, so talvez um dos mais evidentes exemplos do quanto ainda h a fazer para descolonizar o conhecimento. Assim, urge dar voz a diferentes narrativas sobre a história mundial, de modo a tornar visveis as verses de pessoas e grupos que foram sistematicamente apagados da história durante o perodo colonial e que continuam, muitas das vezes, invisveis nas narrativas dominantes em perodo dito ps- colonial. Neste artigo examinamos os resultados de um inqurito realizado junto de jovens em Moambique e em Portugal. Em ambos os pases, investigmos as representaes sociais sobre a história mundial. As convergncias e divergncias nas representaes da história mundial, nomeadamente no que se refere ao perodo colonial, so discutidas tendo em conta o papel das identidades nacionais na estruturao das memrias coletivas.

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Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de História e de Geografia no 3 Ciclo do Ensino Bsico e no Ensino Secundrio

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Relatrio de estgio de mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino Bsico

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Tese de Doutoramento em Cincias da Comunicao (Especialidade em Teoria da Cultura)

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Neste artigo examinamos os resultados de um inqurito realizado junto de jovens em qu atro pases de lngua oficial portuguesa, situados em continentes diferentes: Angola, Brasil, Portugal e Timor-Leste. Em cada um desses pases foram recolhidos dados com vista a examinar as representaes sociais da história nacional e as emoes associadas aos acontecimentos considerados mais marcantes. Os resultados apontam para ambiguidades, ambivalncias e contradies nas representaes sociais da história que liga os pases de lngua portuguesa. De um modo geral observa-se um desencontro das memrias sobre o passado colonial. Esse desencontro das memrias sobre o passado comum particularmente evidente quando comparamos as memrias histricas dos jovens angolanos e dos jovens portugueses.

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[Excerto] Na academia como no mercado meditico, a rdio goza de um estatuto relativamente modesto. Sem os exibicionismos prprios dos meios visuais, o meio radiofnico define-se por uma presena ao mesmo tempo popular e discreta, simples e elegante, na vida quotidiana. Tendo acompanhado o aparecimento de quase todas as formas de representao visual e tendo convivido com todas as formas emergentes de imagem no sculo XX (Oliveira & Pedro, 2011, p. 6), afirmou-se como um meio invisual, uma caracterstica que muitas vezes o confundiu com um meio tambm invisvel. Num livro de 1989, Peter Lewis e Jerry Booth falam desta invisibilidade como uma condio que se explica por uma certa tendncia para subordinar a rdio televiso em matria de polticas pblicas, subestimando-se o seu potencial como meio de comunicao e de difuso de contedos. Por outro lado, para os autores, a marginalizao da rdio deve-se ao facto de os estudos de comunicao terem sempre considerado este meio num lugar menor da história dos mdia. A mesma ideia retomada num texto do ano 2000, publicado por Peter Lewis no International Journal of Culture. Referindo-se ao estatuto cultural da rdio, o autor explica que ela tem sido um lugar de paixes privadas, mas ningum o reconhece em pblico (Lewis, 2000).

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Tese de Doutoramento Cincias da Educao (Especialidade em Psicologia da Educao)

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Tese de Doutoramento em Cincias da Literatura (rea de especializao em Literatura Comparada).

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Tese de Doutoramento em Cincias da Comunicao (rea de especializao em Sociologia da Comunicao e da Informao).

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Dissertao de mestrado em Patrimnio e Turismo Cultural