15 resultados para Educação de crianças Formação de professores
em Universidade do Minho
Resumo:
O texto Pesquisa com crianças: da invisibilidade participao com implicaes na formação de professores? pretende discutir os modos como nas duas ltimas dcadas o conhecimento cientfico acerca das crianças e da infncia tem vindo a ser construdo, a partir dos contributos da rea dos estudos da criana e, em particular, da sociologia da infncia. Fomos ao logo destas duas dcadas consolidando, em termos tericos e empricos, uma imagem de criana enquanto ator social e sujeito ativo de direitos que nos devolve a exigncia de pensar de outro modo as nossa relaes sociais, acadmicas com elas. O que questionamos neste texto a visibilidade destas conquistas na forma como o direito das crianças educação respeitado nos processos de formação de professores. Faremos tal considerando dois momentos: num primeiro momento discutimos algumas das conquistas feitas nas duas ltimas dcadas no que diz respeito aos modos de fazer pesquisa sobre crianças e visibilidade da importncia atribuda aos direitos de participao das crianças e por consequncia o seu desenvolvimento nos processos de pesquisa de uma forma mais ativa; num segundo momento apresentamos algumas pistas para pensarmos modos renovados da formação de professores de crianças pequenas, que respeitem ontologicamente a imagem da criana como sujeito ativo de direitos nas suas prticas pedaggicas.
Resumo:
Dissertao de mestrado em Educação Especial (rea de especializao em Dificuldades de Aprendizagem Especficas)
Resumo:
Este captulo prope-se traar um retrato da actual situao da Educação para os Media no Ensino Superior em Portugal (pblico e privado), no que vertente da formação diz respeito, tentando observar a evoluo e as mudanas ocorridas ao longo da primeira dcada do sculo XXI. Pretende-se saber se os contedos de Educação para os Media esto presentes nos cursos de formação de professores, bem como noutros cursos; se a Educação para os Media integra unidades curriculares (UC) especficas, ou se os contedos relaciona-dos esto diludos em UCs mais genricas; se tem presena obrigatria ou opcional; se a rea faz parte do currculo formal ou se est integrada em actividades de investigao e/ou de formação, alm de outros aspectos que sejam relevantes para a compreenso do quadro geral neste subsector.
Resumo:
O presente texto resultado de uma pesquisa terica, em que foram analisadas as polticas de formação de professores no Brasil e em Portugal, em que se procurou caracterizar as polticas educacionais de formação de professores no Brasil e em Portugal, com o objetivo de compreender como tem se comportado essas polticas de formação de professores nesses pases. Foi realizada pesquisa terica acerca das polticas de formação de professores, em Portugal e no Brasil, pesquisa terica sobre as polticas de formação de professores nas investigaes e produes portuguesas e brasileiras, alm de pesquisa e anlise da legislao portuguesa e brasileira com relao formação de professores, culminando com o estudo terico de autores com produo sobre a formação de professores nos dois pases. Percebem-se algumas semelhanas e diferenas nessas polticas, respeitando e levando em considerao as caractersticas histricas e sociais de cada um dos dois pases. A formação de professores tambm considerada elemento essencial no desenvolvimento da qualidade da educação, e sua estrutura precisa ser levada em conta. Os resultados finais mostram que a formação de professores tem se configurado de forma frgil e complexa nos dois pases, em virtude das polticas educacionais e de regulao efetivada, atendendo por vezes interesses que no se articulam com a realidade que est presente no cotidiano escolar.
Resumo:
A universidade no Espao Europeu de Educação Superior (EEES) assume-se como um espao aberto e permevel a mudanas no processo de ensino e de aprendizagem, reduzindo os conhecimentos mortos, a favor de conhecimentos vivos, diversificando metodologias de trabalho (aulas prticas, workshops, seminrios, tutorias conjuntas, e-learning, entre outras) e valorizando a relao pedaggica. A nfase mais ou menos atribuda s Praticas/Practicum nos diferentes planos de estudo de cada universidade, a sua distribuio e organizao ao longo da formação, prescrevem a cientificidade do trajeto de construo, desconstruo, co-construo e reconstruo do perfil, competncias e identidade profissionais do estudante em formação. Amplia-se a funo e ao do professor tutor/supervisor universitrio que, sustentado num enfoque formativo competencial, assume ser mais do que um responsvel pela formação integral dos estudantes integrando uma aprendizagem profissional relacionadas com o saber e o saber-fazer, mas tambm est implicado na aquisio e desenvolvimento de um conjunto de habilidades sociais, ticas e de valores humanos relacionados com o saber-ser e o saber-estar. O objetivo deste estudo analisar o papel dos tutores/supervisores de Prticas/Practicum nos processos de construo e desenvolvimento de competncias e identidade profissional atravs de processos de mediao e transferncia de conhecimento profissional. Neste trabalho apresentamos os resultados parciais de um estudo de caso de carcter descritivo-interpretativo. Analisam-se as entrevistas (n=11) realizadas a professores universitrios que em 2012-13 constituam o corpo de tutores de Practicum dos cursos de Educação de Infncia e Ensino do1 ciclo do Ensino Bsico da Universidade Autnoma de Barcelona. Os resultados valorizam mais os aspetos organizacionais do que os curriculares. As preocupaes com o desenvolvimento de competncias conceptuais (saber) e procedimentais (saber-fazer) esto mais presentes nos discursos dos tutores/supervisores do que as competncias relacionais intra e interpessoais (saber-ser, saber-estar).
Resumo:
Dissertao de mestrado em Cincias da Educação (rea de especializao em Tecnologia Educativa)
Resumo:
Tese de Doutoramento em Cincias da Educação (rea de especializao em Tecnologia Educativa)
Resumo:
De acordo com a lei portuguesa, a Educação Sexual (ES) obrigatria desde o 1. Ciclo do Ensino Bsico (CEB) at ao Ensino Secundrio. No entanto, muitos projetos de ES em meio escolar no consideram as necessidades do seu pblico-alvo, o que limita a sua eficcia. Assim, esta investigao-ao procurou averiguar necessidades e concees de professores e alunos sobre ES em meio escolar e, a partir destas, desenvolver as competncias dos professores para abordar a ES de modo a promover a vivncia de uma sexualidade saudvel por parte dos alunos. A investigao desenrolou-se em trs fases: diagnstico, interveno e avaliao. Para a fase de diagnstico construmos um questionrio, validado por meio de um estudo piloto, que aplicmos a professores de 1., 2. e 3. CEB de escolas do concelho do Porto. O questionrio foi preenchido on-line e os dados obtidos foram tratados com o programa SPSS. A mesma metodologia foi utilizada para analisar as concees de alunos de 2. e 3. CEB de uma escola do Porto. Na fase de interveno comeamos por um focus group com professores para clarificar as suas opinies e registar reaes imposio legal da ES. Seguiram-se sesses de formação para professores e a implementao de um conjunto de aes estruturadas com os alunos. A avaliao efetuou-se com novo focus group com os professores intervenientes e atravs de um questionrio aplicado aos alunos das turmas alvo de interveno. Os resultados revelaram que, depois da interveno, os professores se sentiam mais confiantes, com mais conhecimentos e mais estratgias para implementar projetos de ES. Os alunos ampliaram o seu conceito de sexualidade, demonstraram uma atitude mais favorvel face ao papel da ES no seu desenvolvimento, aumentaram a sua confiana na escola como agente educativo nesta temtica, aumentaram os seus conhecimentos sobre sexualidade e atenuaram-se algumas diferenas de gnero.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Cincias da Educação (Especialidade de Tecnologia Educativa)
Resumo:
Tese de Doutoramento em Cincias da Educação - Especialidade de Desenvolvimento Curricular
Resumo:
Tese de doutoramento em Estudos da Criana (rea de especializao em Formação de Professores).
Resumo:
Tese de Doutoramento em Estudos da Criana (rea de especializao em Educação Musical).
Resumo:
Ante a crescente complexidade dos fenmenos sociais e das opes sobre as quais devemos decidir, ante a avalancha informativa que os novos e os velhos meios de comunicao e informação pem nossa disposio, ante as mensagens mais dspares que, de vrios lados, tentam seduzir e convencer, resulta verdadeiramente urgente redefinir o conceito de cidadania, redescobrir os campos e as dimenses implicadas nele, ensaiar novos modos de aprender a viver, individual e coletivamente nos novos cenrios que esto se desenhando, com a preocupao de reequilibrar o papel e a misso da escola. Apesar de existir consenso de que uma prtica democrtica da cidadania encontra o perfeito campo para seu exerccio na relao crtica com os meios, nos pases que sofreram a experincia de regimes autoritrios e que possuem uma experincia democrtica ainda insuficiente entretecida nas prticas cotidianas resulta difcil conquistar um espao para a educação para os meios. Esse o caso de Portugal, onde ainda se tem um conhecimento parcial e fragmentrio das experincias realizadas neste campo. Ainda que tais experincias no constituram verdadeiras polticas na matria, existem sinais que estariam dando conta das mudanas e das inquietaes que tm lugar, especialmente no mbito das escolas e dos mestres e professores que lideram essas iniciativas. Se entendemos a educação para os meios em sua relao com os processos socioculturais e de mudana social, devemos vincul-la com as caractersticas mais notveis dos mesmos: acelerao da vida social, enfatizao da cultura do presente, deslocalizao, alterao da noo de escala e crise das grandes narrativas que davam sentido ao humana e Histria. Por outro lado, se a compreendemos como educação para a comunicao e para a cidadania, necessrio, antes de tudo, que se estabelea um novo e adequado paradigma pedaggico que se apie na relao entre a teoria e a prtica, e que chegue aos centros de formação de professores.
Resumo:
Atualmente a rede social mais visitada em todo o mundo o Facebook. Alm de nos permitir ter um perfil pessoal podemos partilhar fotos, vdeos, mensagens e outros ficheiros. No Facebook tambm permitido criar grupos fechados onde os seus membros podem interagir atravs de mensagens escritas, de udio, de vdeo e/ou imagens. Tanto esta rede social quanto os grupos dentro da mesma podem ser usados de forma indevida, mas, por outro lado, tambm podem ser utilizados para aprender, aprender a fazer, conhecer, desenvolver a linguagem escrita e outras competncias. O nosso estudo teve como objetivo conhecer a perceo de educadores de infncia e professores de primeiro ciclo do ensino bsico relativamente ao uso do Facebook por parte das crianças, bem como s emoes que as crianças manifestam neste uso. Foi um estudo transversal, para o qual construmos e validmos um questionrio especfico, com questes fechadas sobre o uso da respetiva rede social. O instrumento foi disponibilizado e preenchido online atravs do Google Forms. A amostra foi de convenincia, tendo sido constituda por 75 indivduos (69 mulheres, 6 homens) com idades compreendidas entre os 25 e os 56 anos. Os resultados evidenciam que os professores e educadores discordam essencialmente que as crianças aceitem pedidos de amizade e comuniquem pelo chat do Facebook com pessoas que no conhecem, concordando mais que usem para comunicar com familiares e amigos, para aderir a grupos com o objetivo de aprender e que permitem o acesso dos adultos sua conta. No respeitante as emoes e sentimentos registou-se maior discordncia quanto ao facto de as crianças preferirem estar no Facebook do que na presena dos seus amigos e de se sentirem dependentes do uso do mesmo. Porm, observou-se o maior nvel de concordncia para o facto de ficarem aborrecidas se as obrigarem a sair do Facebook.
Resumo:
Devido elevada dimenso espacial e temporal da maior parte dos fenmenos geolgicos, no possvel reproduzir no laboratrio os fenmenos a estudar, pelo que, se o professor de Geologia pretender colocar os alunos em contato com esses fenmenos, ter que organizar uma sada de campo para que as necessrias e adequadas atividades sejam realizadas no lugar onde esses fenmenos ocorrem. Contudo, e apesar de professores e alunos reconhecerem diversas potencialidades didticas das sadas de campo, os professores raramente as organizam e justificam isso com base em diversos impedimentos. Neste artigo relatam-se os resultados de um estudo em que 233 professores portugueses de Biologia e Geologia foram inquiridos acerca de formas ideais de integrar as atividades de campo na componente de Geologia, no 3 ciclo do Ensino Bsico (n=102) e no Ensino Secundrio (n=131). Os resultados sugerem que as prticas que os professores gostariam de implementar, caso no houvesse constrangimentos realizao de atividades de campo, no seriam, na maior parte dos casos, muito diferentes das prticas implementadas que so relatadas na literatura. Esta falta de exigncia e de ousadia por parte dos professores, no que concerne ao modo como as atividades de campo deveriam ser utilizadas, sugere a necessidade de a formação inicial e contnua de professores contemplar uma abordagem adequada das sadas de campo e de as escolas se reorganizarem para facilitarem a organizao, fundamentada, das mesmas.