15 resultados para Análise crítica da actividade docente
em Universidade do Minho
Resumo:
A análise do discurso jornalístico e do seu enraizamento social tem conhecido avanços significativos nas últimas duas décadas, especialmente devido ao surgimento e desenvolvimento da Análise Crítica do Discurso. No entanto, há três aspectos importantes que merecem mais investigação: o plano temporal na análise do discurso, as estratégias discursivas dos atores sociais, e os efeitos extra e supra-textual do discurso mediatizado. Em primeiro lugar, a compreensão da biografia dos assuntos públicos exige uma análise longitudinal dos textos mediatizados e dos seus contextos sociais, mas a maioria das formas de análise do discurso jornalístico não tem em conta a sequência temporal dos textos e as suas implicações. Em segundo lugar, como a representação mediática das questões sociais é, em grande medida, função da construção discursiva de eventos, problemas e posições por diferentes atores sociais, as estratégias discursivas que eles empregam numa variedade de arenas e canais ‘antes’ e ‘depois’ dos textos jornalísticos precisam de ser examinados. Em terceiro lugar, o facto de que muitos dos modos de operação do discurso são extra- ou supra-textuais requer que se tenha em consideração vários processos sociais ‘fora’ do texto. Este trabalho tem como objetivo produzir um contributo teórico e metodológico para a integração destas questões em análise do discurso, propondo um quadro analítico que combina uma dimensão textual com uma contextual.
Resumo:
(Excerto) É pelos media que temos acesso a informação relevante sobre o mundo. O problema da crise dos refugiados, que parece novo porque nos bateu em cheio à nossa porta, não foge à regra. Nesse sentido, os media são e serão imprescindíveis. Temos hoje acesso a uma evidente quantidade e aparente diversidade de informações. A Internet e as redes sociais possibilitam o acesso a um grande número de fontes, ainda que de valia variável. Mas é inquestionável que a informação que nos chega procede esmagadoramente de agências e de meios que vêem o mundo a partir de determinados ângulos: do seu lugar geográfico, que condiciona, como sabemos, a relevância das matérias escolhidas; das fontes a que os media têm mais facilmente acesso ou daquelas que se organizam para fazer valer determinados pontos de vista e interpretações sobre a realidade junto dos media; e, naturalmente, das estratégias e interesses dos grandes grupos mediáticos que detêm e controlam os media. Por exemplo, constata-se que as televisões, rádios e jornais focam muito mais o problema humanitário dos refugiados e os impactos que eles provocam em diferentes regiões da Europa do que a complexa e dramática situação da gigantesca ‘máquina que produz refugiados’ que, em certos aspectos, a própria Europa alimenta. Apesar de tudo, os media não são todos iguais. Em muitos deles, há profissionais que procuram fazer um trabalho de qualidade. E através das redes sociais temos, com alguma frequência, acesso a dados que repercutem os grandes órgãos de informação ou dão visibilidade a vozes e visões alternativas. Porém, tudo somado, não podemos estar seguros de ter, à partida, acesso a informação relevante, rigorosa e completa sobre uma matéria tão complexa e delicada como a que está por detrás da crise dos refugidos. Isso exige procura em fontes diversas, trabalho comparativo, análise crítica, acompanhamento atento, debate. O Seminário Permanente de Educação para os Media, que tem funcionado no quadro do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho procura, com esta Agenda de Atividades, proporcionar algumas pistas e ferramentas para esse posicionamento crítico e esclarecido. Para isso, contou com contributos de diversos quadrantes, que corresponderam ao desafio que lhes foi lançado.
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial
Resumo:
Este capítulo analisa a representação mediática das alterações climáticas em Portugal. O estudo cobre quatro media impressos – Público, Correio da Manhã, Expresso e Visão – que foram seleccionados devido às suas posições no mercado das audiências e devido ao seu poder para marcar as agendas políticas e sociais. Centrando-se em vários ‘momentos críticos’ entre 1990 e 2007, o capítulo apresenta os resultados de uma análise de conteúdo de diferentes dimensões dos artigos jornalísticos. Para além disso, faz-se uma análise crítica do discurso desses meios impressos em quatro momentos críticos entre 2003 e 2007. A televisão é também objecto de análise com base numa amostra de emissões noticiosas da RTP1, 2:, SIC e TVI. Ao longo do capítulo, procura-se comparar a representação da mudança global do clima em diferentes media com o objectivo de compreender se existem discursos alternativos. Dada a sua importância para a definição do problema e para a formulação de opções de acção, as questões do risco e da responsabilidade merecem particular importância na análise da (re)construção mediática das alterações climáticas.
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Biomédica
Resumo:
Tese de Doutoramento em Estudos da Criança (Especialidade em Educação Musical)
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil
Resumo:
Tese de doutoramento em Ciência da Comunicação.
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil
Resumo:
Dissertação de mestrado em Direito dos Contratos e da Empresa
Resumo:
Dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Informação e Jornalismo)
Resumo:
Este projeto teve como objetivo principal a análise crítica das representações de género que permeiam os conteúdos e linhas editoriais dos órgãos de comunicação social portugueses, cruzando dois eixos de análise: a produção de conteúdos mediáticos e a receção desses conteúdos junto do público jovem. O primeiro eixo teve por objetivo analisar a forma como mulheres e homens são representados nas revistas portuguesas de informação generalista, atendendo ao sexo das/os produtoras/es das peças, de forma a detetar eventuais diferenças ao nível das práticas discursivas. Nesse sentido, para além da análise de um ano de edições das duas revistas selecionadas (Sábado e Visão) foram realizadas entrevistas a profissionais das referidas revistas, as/os quais desempenhavam diferentes funções e ocupavam posições hierárquicas diversas: jornalistas, fotojornalistas, editoras/es e membros da direção. O principal objetivo das entrevistas às/aos profissionais foi perceber a composição e as dinâmicas de funcionamento das redações destas revistas, bem como a forma como as/os profissionais entendem as questões de género e como é que estas estão patentes no trabalho diário que desenvolvem. O segundo eixo visou compreender o modo como os produtos mediáticos são apropriados pelo público jovem, mediante a realização de diversos grupos focais. Em ambos os eixos metodológicos privilegiou-se uma abordagem qualitativa, uma vez que se entende que as decisões jornalísticas são marcadas por interesses, veiculando assim significados ideológicos. Esta abordagem permitiu averiguar as convergências e divergências entre os padrões discursivos evidenciados em cada um dos eixos metodológicos.
Resumo:
(Excerto) São diversos os motivos que podem ser avançados para estudar o Jornalismo e os jornalistas. Variam consoante quem os enuncia e uns são mais consentâneos do que outros. Começamos por relembrar os de Manuel Pinto, um investigador e docente da área que encontra 10 motivos pelos quais se pesquisa, ou deve pesquisar, este campo.4 Revemonos nestas proposições, particularmente nas que apontam para um campo complexo, socialmente construído e reconstruído. Um campo enunciado em termos de antinomias e binómios que tendem a cristalizá- -lo, mas que escapa a este desígnio e está em constante mudança. Um jornalismo visto como um direito básico dos cidadãos, mas em relação ao qual há que ter uma leitura crítica, condição essencial para o fim último do trabalho dos jornalistas: capacitar os cidadãos para participar no debate público e tomar decisões. Uma actividade profissional atravessada desde sempre, e como tantas outras, pelos efeitos das evoluções tecnológicas. Enfim, um campo de investigação (relativamente) recente que precisa de contributos para crescer.