64 resultados para Emoções Aspectos sociológicos

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A dissertao trata de recente fenmeno juvenil urbano marcado pela identificao com um estilo musical chamado emo; os jovens que fazem parte dessa cultura juvenil se consideram mais emotivos que as outras pessoas em geral. Os emos caracterizam se tambm pela negao, tanto de uma identidade de grupo quanto da associao estigmatizada com um estilo especfico de se vestir, se comportar e se expressar. As questes tericas presentes nesse trabalho discutem como emos se utilizam das categorias nativas, emoções e expresses de sentimentos para representar a msica, os indivduos e o prprio grupo. A abordagem analtica central sobre esta articulao entre msica e emoo como um recurso identitrio. A Internet uma importante referncia para os sujeitos pesquisados, e como ferramenta de investigao est acompanhada de consideraes metodolgicas sobre a etnografia virtual.

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O presente trabalho teve como objetivo descrever o fenmeno da adeso nas igrejas neopentecostais a partir da psicologia social, mais especificamente, da teoria das representaes sociais. Desta maneira, ns procuramos identificar os elementos constitutivos das prticas religiosas decorrentes de um determinado grupo religioso neopentecostal correlacionando-os ss representaes sociais. Destarte, este trabalho identificou e analisou o processo de utilizao do senso comum religioso pela comunidade neopentecostal Igreja Mundial do Poder de Deus, como instrumento gerador de adeso, considerando-se os fatores emocionais pertinentes ao senso comum do grupo como fora motivadora de adeso igreja referida. Deste modo, chegamos a quatro temas bsicos que nos possibilitaram identificar as representaes sociais construdas na interatividade da igreja. Os temas foram: oferta de milagres e feitos extraordinrios; a singularidade da Igreja Mundial do Poder de Deus; a batalha entre o bem e o mal; o lder espiritual e sua relao com os adeptos de sua comunidade. As representaes sociais identificadas foram: representao social da igreja como lugar de bnos e feitos extraordinrios; representao social dos demnios; representao social do divino; representao social do ungido de Deus. Tendo em vista as representaes identificadas e analisadas, o que se conclui que, na igreja pesquisada, o senso comum - enquanto significaes circulantes entre os membros desta igreja - aliado a fatores emocionais que lhe so pertinentes, se constitui como fator causativo de adeso, na medida em que os sujeitos percebem que as solues para suas demandas e males so ofertadas, pela igreja, de maneira identificada com os significados j presentes neste senso comum.

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Nosso trabalho tem como objetivo central mostrar que as mudanas ocorridas no modo de produo da cincia contempornea possuem implicaes, tanto para os aspectos sociológicos da cincia quanto para os seus princpios filosficos, que ainda apontam para uma necessidade de uma anlise da relao entre cincia e sociedade. Baseamos nossa tese no trabalho desenvolvido pelo fsico e epistemlogo da cincia John Michael Ziman F. R. S. (1925-2005), que defende que as mudanas ocorridas nos ltimos 60 anos, relacionadas a uma nova forma de organizar, gerir e financiar a prtica cientfica, i.e., a uma nova forma de prtica cientfica, levaram ao surgimento de uma cincia ps-acadmica ou ps-industrial. Sua consequncia mais grave a incorporao de um novo ethos cientfico, que tem como base princpios gerenciais, em detrimento do ethos mertoniano, cujo objetivo principal seria a manuteno de princpios que foram histrica e socialmente defendidos pelos cientistas em um ideal de cincia acadmica, tais como os de objetividade, busca da verdade e autonomia, ainda que como ideais reguladores. Contudo, mostraremos que Ziman no adere interpretao tradicional do ethos mertoniano, que o associa a uma epistemologia fundacionista. Alm disso, ele reformula, seguindo as novas filosofia e sociologia da cincia, os ideais epistmicos preconizados pelas tendncias positivistas e neopositivistas, em especial a noo da objetividade. Para Ziman, a cincia ainda produz conhecimento confivel, pois possui um mecanismo cooperativo de produo, que tem como base a crtica entre os pares.

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Desde o fim da era das remoções, o foco de preocupao do Estado em relao s favelas tem se deslocado da urbanizao para a violncia, em especial para o trfico de drogas. A militarizao da questo da violncia urbana se manifesta de forma definitiva com a inaugurao das Unidades de Polcia Pacificadora nas comunidades carentes cariocas. A despeito dos aspectos positivos imediatos, a ausncia de participao popular no processo de ocupao pelo Estado desses espaos segregados tm levantado preocupaes, no apenas quanto eficincia do programa em longo prazo, como tambm com a possibilidade de instaurao de um Estado policial altamente repressivo. Esse trabalho analisa a utilizao de mecanismos de gesto e planejamento democrticos como forma de aprimorar o programa de ocupao das favelas, partindo do pressuposto de que a participao poltica pode contribuir para a maximizao dos direitos fundamentais. Para isso, estuda-se com profundidade a histria dos atores polticos presentes nessas comunidades, alm dos instrumentos existentes e possveis no Direito Brasileiro para participao popular. Aps a anlise dos aspectos sociológicos e histricos que explicam a situao atual das favelas cariocas, ao fim, prope-se um modelo de gesto democrtica que aproveite ao mximo seu potencial de participao.

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O esporte, compreendido a partir do paradigma mdico-esportivo, deixa de ser analisado como simples exerccio para tornar-se o principal sustentculo de um estilo de vida, um estado de esprito que associa vitalidade a desafio, promovendo um tipo de sujeito com formao autnoma e responsabilidade individual, em plena sintonia com o iderio neoliberal. Esses usos do esporte constituem uma obra complexa, que exige vrios dispositivos. A tarefa, ento, passa a ser investigar os pontos de sustentao dessa tecnologia em seus desdobramentos cotidianos, a partir da observao e escuta da rotina dos praticantes. O esporte seria, nessa perspectiva, um lugar privilegiado para a compreenso da sociedade, revelando-nos a intimidade de suas relaes de saber/poder, bem como o plano da produo de tais relaes. Esse levantamento, cumpre frisar, no implicaria propor novos modelos, pois julgamos que pensar em modelos ou programas predeterminados redunda, necessariamente, em recair em efeitos reprodutores e reativos. Analisar tecnologias , ao contrrio, diagnosticar limites, supondo-os contingncias histricas passveis de desconstruo e de eventual reinveno pelos sujeitos envolvidos nos processos em pauta.

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A transmisso inter-geracional diz respeito passagem de um patrimnio familiar que se constitui de modo complexo,visto envolver elementos de distintas ordens, agregando valor material e simblico. Os bens materiais, compreendidos no espao domstico, prestam-se particularmente bem a expressar a forma como os integrantes do grupo familiar se relacionam, permitindo perceber seus sentimentos e interesses, conflitos e alianas. Todavia, as coisas de famlia tambm dizem respeito dimenso no material, relacionando valores e padres de ordenamento de mundo. Herda-se. No uma nica herana; no um nico e simultneo movimento de dar e receber. A herana a ser transmitida de uma gerao a outra diz respeito a conjunto de elementos que renem desde o patrimnio gentico at conhecimento nem sempre revelado, direta e explicitamente, constituindo a esfera do segredo e do indizvel. As fotografias de famlia esto aqui sendo trabalhadas no sentido de buscar formas de alcanar tal universo de elementos fragmentados, relacionando memria e identidade familiar.

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Perceber a leitura como prtica social, histrica e cultural a partir da evoluo e das variaes textuais construdas e exercidas junto sociedade o primeiro caminho para discutir os reflexos dos processos da leitura.Revisando a histria da leitura, em autores como Fischer, Chartier e Manguel, busca-se uma imerso na construo da leitura ao longo de alguns sculos. Ao comparar os usos e as apropriaes da leitura ao longo da histria da escrita percebe-se que o indivduo fator determinante nas prticas da utilizao da tecnologia. Tendo como objeto de estudo dois grupos de alunos de ps-graduao do Centro Universitrio Geraldo Di Biase, onde pela primeira vez foi inserida a tecnologia digital como ferramenta didtica, observa-se, com esse trabalho, uma nova experimentao da leitura. Dessa forma, o tablet como suporte de leitura ferramenta pontual na observao in loco, de forma que a prpria sala de aula local de observao. Para as prticas metodolgicas buscou-se na pesquisa emprica de observao no participante e participante meios de perceber o cotidiano dos alunos e professores inseridos em tal prtica. Formado por diversas aes culturais e oriundo de uma educao tradicional, encontra-se um indivduo proveniente da excluso digital, que est sendo inserido constantemente num processo de incluso digital, de forma frgil, mas reforado pelas prticas do consumo e de marketing.Leitores cercados por leituras efmeras e fragmentadas esto imersos numa era em que a concepo de quantidade sobreposta qualidade levando a um questionamento quanto s diversas leituras ou a procedncia dos textos. De forma que at mesmo as relaes sociais so estimuladas pela multisensorialidade miditica, encontra-se a tela como espao de escrita e de leitura, mas essa no garante uma efetiva imerso tecnolgica, mas um processo cognitivo que tenta inserir no cotidiano dos indivduos o letramento digital.

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Diante do estreitamento do horizonte emancipatrio para uma parcela significativa da populao brasileira, procuramos, neste estudo, descrever a histria real destes muitos, para no dizer milhes, que acabaram condenados margem de formas sociais, econmicas, estilsticas, consagradas pelos aparatos ideolgicos que perpetuam e justificam a reproduo da racionalidade do capital como o nico e exclusivo sistema social. Na contemporaneidade, a mercantilizao da vida em sociedade e seu indissocivel processo de descartabilidade marcam presena constante no cenrio das mdias e grandes cidades brasileiras. Perscrutando o campo exploratrio, presenciamos grupos humanos cada vez mais desvinculados do sistema produtivo. Destitudos de qualidades aceitveis circunscritas esfera econmica e moral capitalista, figuram, apenas, como paisagem, apenas, como fragmentos do universo objetivo. Vidas em sobrestado permanente, confundidas e misturadas com o descartvel, sem lugar no mundo produtivo, galgam a invisibilidade social. esta incivilidade levada ao seu paroxismo chamada invisibilidade que, aqui, identificamos e trazemos luz. Uma invisibilidade que se constri no pelo olhar, mas num imaginrio persistente que fixa a pobreza como marca de inferioridade, potencializando um modo de ser que descredencia indivduos para o exerccio de seus direitos e da vida social, j que percebidos numa diferena incomensurvel, aqum das regras da equivalncia, isto , da alteridade que a formalidade da lei e o exerccio dos direitos deveriam concretizar. neste espao de interpelao do outro que a invisibilidade se constitui. Ela habita o registro do impensvel, do conflito com a ideia de essncia, de alteridade que arbitra todas as formas de ser. O invisvel surge como algum que no , provocao que incita o estranhamento, o que o torna assediado por um forte rano moral que preserva a depreciao de tudo que perdeu o valor de uso. assim decretada a sua tripla negao: desistoricizado, desumanizado e dessignificado, mesclado a um universo de contravalores que imobilizam a vida, tornando-o incodificvel, um personagem inefvel colocando em xeque toda a lgica da representao. Nossa proposta, com este trabalho, foi o de ir alm de um trabalho documental, mas de constatao e denncia, procurando ultrapassar vises reducionistas que naturalizam a pobreza e a misria, reencontrando assim, nas mediaes e contrapontos, as contradies fundas que conduzem muitos a invalidao social, cujas violaes e mutilaes, de toda ordem, prosperam a favor de uma ordem econmica que se apresenta desvinculada e independente de limites e de justificaes morais

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Esta dissertao procura, utilizando o pensamento de Maquiavel, Montesquieu e Madison, estudar o governo republicano a partir de dois paradigmas distintos, a saber, a forma de governo e o modo de governar. O primeiro diz respeito ao seu carter institucional do Estado e da atividade poltica e se torna inteligvel por uma compreenso terica da poltica, ou seja, sobre o que lhe confere formato. O segundo se refere aos modos de ao do governo independentemente de seu formato institucional e pode ser compreendido por aspectos sociológicos, pois diz respeito mais sociedade. Maquiavel e, de um ponto de vista, Montesquieu podem ser considerados os principais representantes da tradio que identifica na forma de governo a definio da repblica. Montesquieu, sob outra perspectiva, e Madison so os que mais se dedicaram ao modo de governar. Alm disso, este estudo procura abordar a liberdade como categoria identitria da poltica e, assim, formando um todo coeso da tradio republicana.

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Esta tese analisa narrativas de trajetrias acadmico-profissionais a partir de um banco de entrevistas com atores de destaque no campo intelectual latino-americano de direitos sexuais. Foi feito um recorte privilegiando os atores brasileiros, buscando compreender que gramtica emotiva informa o discurso sobre a motivao no engajamento poltico e intelectual em temas ligados ao gnero e sexualidade. Os conceitos de violncia e compaixo emergem, na anlise, como importantes noes que ajudam a explicar o engajamento nesses temas. O aporte terico utilizado o da bibliografia da antropologia das emoções, na qual se destacam os referenciais analticos que discutem o papel das emoções em movimentos sociais. Este referencial utilizado para pensar as narrativas, com foco na relao discursiva entre a emoo e escolhas profissionais nestas carreiras interseccionadas tanto por estudos temticos em direitos sexuais, quanto pela interlocuo com movimentos sociais em dilogo com estes temas. O objetivo investir em uma anlise discursiva focando na gramtica emocional das narrativas sobre o engajamento nas temticas da poltica, dos direitos sexuais e das questes de gnero e sexualidade, com nfase nas articulaes entre engajamento intelectual e engajamento poltico.

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Esta tese tem como questo central investigar de que forma as propostas de legados apresentadas pelos realizadores dos megaeventos esportivos brasileiros Jogos Pan-Americanos de 2007, Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Jogos Olmpicos Rio 2016 respondem aos interesses das polticas pblicas. Para tanto, os objetivos consistiram em: a) verificar na histria recente de trs megaeventos esportivos aes de boas prticas ligadas aos possveis legados dos seguintes eventos: Copa Mundo/2010 frica do Sul, Jogos Sul-Americanos/2010 Medelln/Colmbia e Jogos Olmpicos/2012 Londres / Inglaterra; b) verificar, diante dos legados do evento Jogos Pan-Americanos Rio-2007, como se instituram as relaes entre Governo Federal e o rgo de administrao nacional do esporte olmpico brasileiro (COB) na definio das aes do evento; c) verificar em que medida se do as relaes entre o atual Governo Federal e os rgos de administrao nacional do esporte (CBF e COB), responsveis pela organizao da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e pelos Jogos Olmpicos do Rio de Janeiro de 2016, no que tange aos possveis legados a serem deixados pelos referidos eventos, se eles se aproximam ou se afastam dos encontrados nos Jogos Pan-Americanos Rio-2007. O procedimento metodolgico utilizado neste estudo foi realizado em quatro fases: a) reviso bibliogrfica sobre o tema; b) levantamento e anlise de documentos referentes aos eventos estudados; c) realizao de sete entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas, transcritas e categorizadas; d) categorizao e anlise dos documentos e das entrevistas levando em considerao os objetivos propostos na pesquisa. Os resultados demonstraram que as aes de boas prticas ligadas aos possveis legados dos megaeventos verificados na histria recente se posicionam no campo dos legados tangveis para os Jogos de 2010 e 2012 e intangveis para a Copa do Mundo de 2010. Quanto relao entre Governo Federal e COB nas tomadas de deciso, com base nos legados, do Pan de 2007, os dados mostram que o processo se baseou em um planejamento frgil, um modelo de governana inadequado e a assinatura tardia da matriz de responsabilidade do evento. Com relao ao desenvolvimento de legados dos eventos de 2014 e 2016, observamos que o de imagem que aparece de maneira mais relevante na pesquisa. Finalmente, para responder questo central da presente pesquisa, chegamos demonstrao de que a base das propostas de legados do Pan de 2007 pouco se aproxima dos interesses das polticas pblicas. J para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos de 2016, as propostas de legados se direcionam para aes que, se bem-executadas, podem de forma direta ou indireta atender os interesses das polticas pblicas.

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No momento em que h a agresso tecidual e a defesa inata deflagrada, mediadores qumicos so liberados no local afetado. Esses mediadores podem ser de origem celular tais como CGRP, VEGF e TGF. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a expresso e distribuio de CGRP, TGF e VEGF na gengiva do primeiro molar inferior esquerdo de rato no 7 e 14 dias aps a induo por ligadura; a expresso e distribuio de CGRP, TGF e VEGF na gengiva do dente contralateral correspondente sem ligadura, no 7 e 14 dias, e se a induo da periodontite por ligadura no dente experimental provoca uma inflamao na gengiva do dente contralateral correspondente no 7 e 14 dias aps a ligadura. Para o desenvolvimento deste trabalho foram selecionados 15 ratos Rattus Novergicus, Albinus, Wistar. O grupo experimental de 12 ratos foi dividido em 2 subgrupos compostos por 6 ratos cada um deles distribudos da seguinte maneira: os do subgrupo A1 permaneceram com a ligadura no primeiro molar inferior esquerdo por 7 dias e foram sacrificados; os do subgrupo A-2 -permaneceram com a ligadura no primeiro molar inferior esquerdo por 14 dias e foram sacrificados. Outros trs animais constituram o grupo controle. Aps o sacrifcio dos 12 animais dos grupos experimentais e controle suas mandbulas foram colocadas em cido etilenodiaminotetractico (EDTA) neutro para sofrerem descalcificao. Ento foram processadas para incluso em parafina e os cortes histolgicos foram corados pela hematoxilina-eosina e submetidos tcnica imunohistoqumica para imunomarcao de CGRP, VEGF e TGF. Aos 7 dias de ligadura observou-se na lmina prpria gengival, epitlio juncional e epitlio oral, expressiva marcao para CGRP. A expresso de VEGF foi intensa na lamina prpria e com pouca ou nenhuma marcao no epitlio oral e juncional. O TGF apresentou pouca marcao na lmina prpria ou nenhuma marcao no epitlio oral e juncional. Aos 14 dias de ligadura houve expressiva marcao de CGRP na lmina prpria, epitlios oral e juncional. O VEGF e o TGF apresentaram muita marcao na lmina prpria e pouca ou nenhuma marcao no epitlio oral e juncional. Na gengiva dos dentes contralaterais nos 7 e 14 dias houve pouca marcao do CGRP do TGF na lmina prpria e muita marcao do VEGF. Na gengiva dos dentes controle observou-se muita marcao do CGRP no epitlio juncional e oral e na lmina prpria. O TGF e o VEGF se expressaram muito pouco ou no se expressaram. Devido marcao expressiva do VEGF na lmina prpria dos dentes contralaterais, permanece inconclusiva a adequao do uso dos dentes contralaterais nos estudos experimentais das doenas periodontais, embora a expresso de TGF e CGRP tenham sido menores nestes dentes. A maior marcao do CGRP, VEGF e TGF nos animais com 14 dias de ligadura do que aos 7 dias demonstra a progresso do processo inflamatrio crnico, no se observando processo de reparao cicatricial.

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Este trabalho tem o objetivo de descrever as fisionomias que o medo adquire no cenrio contemporneo. A partir de uma perspectiva no-essencialista, de inspirao historicista. O medo abarcado como um termo polissmico, adquirindo assim diferentes faces de acordo com o contexto histrico-cultural em que emerge. Embora esteja entre as emoções consideradas bsicas no homem, o medo tomado aqui como uma emoo que tambm socialmente construda (Solomon, 1995, Costa, 1998). A anlise vincula o medo ao processo de subjetivao do indivduo, caracterizando, assim, as transformaes por que passou ao longo da histria. Estudamos como o medo passou por um processo de internalizao, e na atualidade pode ser descrito a partir de algumas configuraes caractersticas: o medo patologizado, como na chamada sndrome do pnico e as precaues em torno da segurana pessoal. Constatamos assim, diferenas nas formas de pensar e experienciar o medo, sinalizando sentidos diversos que a palavra pode ter. Propomos pensar o medo a partir de um par em que se opem medo x coragem, predominantemente em um contexto da antiguidade, principalmente, em contraste com um par que reflete a atualidade, pensada em torno do binmio medo x segurana. Tais modalidades de medo so associadas ao chamado mal-estar contemporneo, relacionados aos traos da cultura em que vivemos.

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A presena de pacientes crnicos em instituies psiquitricas tem se constitudo como um desafio humano, poltico e programtico para esta rea assistencial. Frente a isto, definiu-se como objetivo geral deste estudo analisar a reconstruo scio-cognitiva do profissional de sade mental acerca do paciente psiquitrico crnico, contextualizando com a sua permanncia institucional e o processo assistencial. Como objetivos especficos, descrever os contedos e a estrutura das representaes sociais do paciente psiquitrico crnico para os profissionais; identificar a existncia de contedos implcitos nas formaes discursivas dos profissionais de sade referentes ao paciente crnico institucionalizado; e analisar a perspectiva assistencial implementada na ateno a esses indivduos no contexto institucional a partir das representaes sociais do paciente crnico. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com o aporte terico-metodolgico da Teoria das Representaes Sociais em sua abordagem estrutural, em dois hospitais colnias localizados na cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados atravs de evocaes livres em dois momentos. No primeiro, com 159 profissionais e no segundo utilizou-se a tcnica de substituio com 151 profissionais. Os dados gerados foram analisados pelo software EVOC 2003 e organizados pelo quadro de quatro casas. Utilizou-se, ainda, a anlise de similitude. Quanto representao do paciente psiquitrico, a mesma foi organizada ao redor das dimenses assistencial-institucional (cuidado), imagtica (louco) e afetividade positiva (ateno), que se desdobram nos demais quadrantes, com destaque para a primeira e a segunda. A anlise de similitude revelou que o lxico cuidado, obteve o maior nmero de ligaes. Quanto representao do paciente crnico em contexto normativo, a dimenso assistencial-institucional mostrou-se fortemente presente (cuidado, pacincia e dependente), seguida da imagtica (abandonado) e da de necessidade (carncia). No entanto, na anlise de similitude, a afetividade positiva (amor) mostra-se central com maior nmero de ligaes de lxicos. Em contextos contra-normativos, a representao revelou-se negativa (louco, no e medo). A anlise de similitude demonstrou uma representao estruturada atravs de uma imagem e de uma afetividade negativas. Conclui-se que os avanos na rea de sade mental, nos ltimos 30 anos, no foram capazes de realizar mudanas representacionais sob fenmenos que ancoram em imagens produzidas desde os primrdios da humanidade. Ressalta-se a possvel existncia de uma zona muda acerca do paciente psiquitrico crnico.

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A depresso ps-parto (DPP) uma condio prevalente que afeta globalmente as mulheres purperas. Uma hiptese evolutiva aborda a depresso, e consequentemente a DPP, como uma resposta proveniente da evoluo do comportamento humano ao longo da Histria, atravs da seleo natural. A teoria do investimento parental sugere que os pais no investem automaticamente em toda prole; o investimento direcionado para que o sucesso reprodutivo seja mximo. No caso de os riscos superarem os benefcios reprodutivos, sintomas de depresso se desenvolvem como sinal de alerta. O objetivo do estudo foi identificar fatores associados DPP que fossem compatveis com a teoria do investimento parental. Estudo transversal realizado com 811 mes de lactentes at cinco meses de idade, no municpio do Rio de Janeiro. A presena de DPP foi definida com base no escore da Escala de Edinburgh (EPDS). Fatores potencialmente associados DPP foram analisados atravs de regresso logstica com ajuste para fatores de confundimento. Os fatores significativamente associados DPP foram: apoio social inadequado (OR 3,38; IC 95% 2,32-4,94), baixa escolaridade (OR 2,82; IC 95% 1,69-4,70), violncia fsica entre parceiros ntimos na gestao (OR 2,33; IC 95% 1,56-3,47), idade materna inferior a 35 anos (OR 2,20; IC 95% 1,05-4,64), falta de companheiro (OR 1,90; IC 95% 1,16-3,12), internaes durante a gestao (OR 1,87; IC 95% 1,12-3,14) e prematuridade do recm-nascido (OR 1,87; IC 95% 1,02-3,42). Em suma, identificamos alguns fatores associados DPP que podem ser teis no rastreamento e acompanhamento de mulheres de risco. Alguns dos fatores associados DPP podem ser explicados atravs das hipotses evolutivas contempladas neste estudo. Entretanto, os achados encontrados no so suficientes para esgotar o conhecimento referente a esta questo. Futuras pesquisas devem focar em diferentes abordagens desta condio e acompanhamento das consequncias para as mulheres e suas famlias.