17 resultados para Comercio Oriente-Ocidente (1945- )

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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Ao longo do processo histrico nas culturas ocidentais e orientais o papel feminino esteve relegado ao segundo plano. Tanto a religio quanto a tradio oral tiveram papis primordiais no aprisionamento do feminino no quarto escuro da Histria. A teoria da mulher como origem e potncia do mal remonta antiguidade. Muitos historiadores acreditam na existncia de sociedades matriarcais que foram desarticuladas pelas sociedades patriarcais. O universo feminino foi, e ainda na atualidade, um grande enigma para os homens.A presente dissertao tem o objetivo de demonstrar a importncia da religio, dos mitos, lendas e contos na construo da figura feminina medieval, para isso, abordaremos como a tradio oral em conjunto com as religies patriarcais reforou a ideia da mulher como origem e potncia do mal. Recorremos a aspectos histricos, religiosos e literrios, procuramos por intermdio de a Bblia Sagrada e de O Coro entender a influncia religiosa, alm de verificarmos quais os aspectos histricos que tiveram relevncia na perpetuao da misoginia e a ainda como a tradio oral teve a sua cota na construo desse universo misgino. Tentamos compreender como se deu a conexo entre tradio oral e religio na formulao da figura feminina e o porqu dessa mulher ter historicamente uma posio desprivilegiada diante de determinadas culturas

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Esta tese examina a trajetria da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro entre 1910 e 1945, quando foi extinta para dar lugar a uma outra instituio, de mbito nacional, a Sociedade Brasileira de Geografia. Criada nos anos oitocentos, a associao foi um dos redutos culturais que desfrutaram do patrocnio do imperador D. Pedro II. Com o advento do regime republicano, a SGRJ sofreu contratempos polticos, mas continuou a desenvolver atividades e projetos pedaggicos, que buscavam descortinar o Brasil aos brasileiros, consoante o movimento nacionalista das primeiras dcadas do sculo XX. Em 1930, a Sociedade mostrou -se favorvel ao golpe de estado que alou Getlio Vargas ao poder. Durante a chamada era Vargas colaborou com o governo e foi integrada ao sistema geogrfico oficial do IBGE. Alm disso, foi pioneira n a promoo dos congressos brasileiros de geografia entre 1909 e 1940. A SGRJ desde a sua fundao at a sua extino atuou como um lugar privilegiado para o debate e a reunio de estudiosos da matria. Embora carecessem de sistematizao e de continuidade, inquestionvel que as prticas cientficas desenvolvidas pela SGRJ colaboraram para a formao do campo da disciplina.

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Considerando a influncia significativa do pensamento catlico no cenrio educacional e poltico brasileiro, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver uma reflexo sobre as relaes entre Igreja e Estado, situadas sob o primeiro governo Vargas (1930-1945) e, em particular, sob o Estado Novo, no que concerne s questes educacionais e sociais, e ateno dispensada famlia, compreendida como instituio imprescindvel no processo de conformao da nao. Sob essa perspectiva, esse estudo se prope a analisar as concepes catlicas identificando os pontos de aproximao entre os interesses da Igreja e do Estado, que possam sugerir o estabelecimento de uma relao de aliana entre ambos, em prol de um projeto de reconstruo da nao, com base em princpios da doutrina crist. Este estudo teve como base fundamental as representaes catlicas disseminadas a partir da revista A Ordem e a Revista Brasileira de Pedagogia, peridicos de expressiva relevncia no mbito catlico.

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Esta tese apresenta como um dos seus aspectos fundamentais a compreenso de outra cultura, outra verso, outro conjunto de valores: o pensamento indiano, bero da Ahamkra a conscincia individual, o eu e das prticas ascticas de origem pr-ariana e autctone. No interior dessa tradio, foram escolhidos os ensinamentos do Buddha Shkyamuni, por sua absoluta originalidade na concepo da individualidade, transformando radicalmente as concepes de subjetividade existentes em sua poca. O intuito, ao buscar uma tradio em tudo diferente da nossa, , por dirigir o foco para o mais contrastante, iluminar nossa prpria tradio, enriquecer o campo de discusso das novas matrizes de subjetivao em nossa sociedade ocidental ps-moderna e globalizada. Com essa abordagem objetiva-se contribuir para o debate em torno do despertar do budismo ocidental, no sc. XXI, lanando algumas linhas de reflexo que auxiliem, por um lado, a contextualizar esse acontecimento, e, por outro, a ampliar o debate sobre as questes relativas noo de sujeito, utilizada pelos tericos da psicanlise, atravs da apresentao de uma outra verso, a do eu budista. A comparao entre uma forma de individualidade oriunda de uma sociedade tradicional e holista e a forma da individualidade contempornea, oriunda de uma sociedade secularizada e individualista, possvel atravs do que Harpham denomina imperativo asctico, uma fora estruturante primria e transcultural. Nesse sentido visualiza-se uma relao entre as prticas ascticas e a construo do eu. Segundo Mauss, o eu tambm uma categoria universal, presente em todas as culturas. Assim como se encontram variaes sobre o repertrio das prticas ascticas disponveis em diferentes culturas, encontram-se variaes na forma da subjetividade, de acordo com o seu solo cultural e sua paisagem mental. Fizemos uma conexo entre as prticas ascticas indianas e o que denominamos de identificao mstica, a partir da qual foi possvel inferir essa imbricao entre ascetismo, construo e sacralizao do eu nos primrdios da civilizao indiana. Com o budismo ocorre uma espcie de descentramento, a sacralizao estendida a todo o cosmo, as prticas de meditao sintonizam com todos os seres, com todos os animais, para eliminar as causas do sofrimento. O budismo nasce com uma vocao universalista e leva para fora das fronteiras da ndia esse eu construdo a partir dos conceitos da himsa, a no-violncia, e da noo de ausncia de existncia inerente, inscritos no pensamento budista h dois mil e quinhentos anos, despertando o interesse do ocidente aps um longo perodo de obscurecimento.

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Esta dissertao aborda a temtica do Estado Novo (1937-1945), mas utiliza-se da perspectiva municipal, ou seja, visa reconhecer os projetos do regime pela perspectiva do municpio de So Gonalo. Para tal estudo foi escolhida a gesto de Nelson Corra Monteiro como interventor municipal pelo perodo de 1940 a 1945. Utilizamos como documentao os relatrios administrativos de Nelson Corra Monteiro, referentes aos cinco anos de sua atuao e as reportagens e publicaes oficiais presentes no Jornal O So Gonalo, que no ano de 1940 tornou-se rgo oficial da Prefeitura. Como eixos de reflexo, abordaremos trs temticas principais, por serem problemas centrais compartilhados no discurso estadonovista e nas propostas de Nelson Corra: a Sade, a Educao e as Vias de Comunicao. Este trabalho torna-se uma fonte para futuras pesquisas que abordam o Estado Novo, o regime estadonovista na esfera municipal, e a contribui para a valorizao e melhor compreenso da histria e construo social, poltica e econmica do Municpio de So Gonalo no Estado do Rio de Janeiro.

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O presente trabalho destina-se reflexo acerca de algumas das dimenses do projeto poltico e educacional posto em prtica no perodo do Estado Novo (1937-1945), buscando focalizar estratgias encaminhadas no sentido da formao da populao infanto-juvenil, com base em valores morais e sociais afinados com a ideologia do regime. No mbito das estratgias voltadas para fortalecimento e legitimao do regime, que procurava construir uma identificao com a nao, houve a preocupao com a produo de uma imagem idealizada do prprio Estado Novo, da figura de Vargas diante do povo e de sua relao com este, em especial, com os trabalhadores e a juventude. Para isso, o governo lanou mo de estratgias diversas para popularizao da figura do presidente diante dos jovens e produziu todo um conjunto de representaes acerca de valores como famlia, educao, trabalho e nao. Tais estratgias compreenderam uma vasta produo de materiais impressos e, entre estes,biografias de Getlio Vargas, voltadas para o pblico infanto-juvenil. Assim, a inteno deste estudo refletir sobre a produo destes impressos no mbito do projeto poltico e educacional do regime, buscando apreender de que forma estas publicaes, que tm como pano de fundo a trajetria de vida do presidente, forneceram aos jovens modelos de comportamento e parmetros de conduta valorizados socialmente e, em que medida, se configuraram, elas prprias, produtoras daquela realidade.

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Nosso eixo temtico se desenvolve a partir do questionamento do epteto de Deusa da Feitiaria atribudo tardiamente deidade grega Hekate. A partir do perodo Clssico em Atenas iniciaram-se crticas s prticas mgico-religiosas cujo objetivo era fazer mal ao inimigo; realizadas por indivduos (mgoi - magos) os quais tambm sabiam utiliz-las para a cura, como o uso das phrmaka (ervas). O desenvolvimento da Escola de Medicina Hipocrtica, no perodo Clssico, e seus tratados mdicos, se configuram como uma das crticas direcionadas aos mgoi e das divindades que evocavam em suas prticas mgicas. Um tratado em especial, Da Doena Sagrada, combate a divinizao da epilepsia e as prticas curativas desta enfermidade atravs da persuaso dos deuses. Plato tambm teceu crticas aos que ofereciam seus servios mgicos de porta em porta por uma pequena quantia. Acreditamos que a partir dessas crticas se desenvolveu no imaginrio social ateniense a relao entre a deusa grega Hekate e a magia de fazer mal ao inimigo cuja permanncia observada nos dias atuais. Nosso arcabouo terico constitui-se dos conceitos desenvolvidos pelo filsofo polons Bronislaw Baczko no verbete imaginao social na Enciclopedia Einaudi.

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A Medicina chinesa divulgada no ocidente tem sido estudada de forma fragmentada entre as suas diferentes formas de expresso desenvolvidas ao longo da histria do Pensamento Mdico Chins. Nesse sentido o texto destaca trs possveis vertentes desta expresso, que denomina: Medicina Clssica Chinesa (G DI ZHNG Y), Medicina Tradicional Chinesa (ZHNG Y) e Medicina Chinesa Contempornea (DNG DI ZHNG Y). A primeira expressa as formulaes nas obras clssicas surgidas a partir do perodo formativo da Medicina Chinesa, na Dinastia HN (206 a.C. a 221 d.C.). A segunda como corpo terico e prtico de conhecimento que, se disseminou no Oriente em geral e, posteriormente, no Ocidente como uma continuidade da Medicina Clssica Chinesa (G DI ZHNG Y). A terceira refere-se corrente hegemnica, hoje, na Repblica Popular da China e mais tarde nos meios ocidentais. O objetivo do trabalho investigar como tem sido divulgada no Ocidente por diferentes autores representantes de cada uma dessas vertentes a categoria SHN , frequentemente traduzida no Ocidente como Mente ou Esprito. Para tal, leva-se em conta a notoriedade acadmica, a familiaridade com o idioma chins, os pressupostos adotados, a histria pessoal de cada um desses autores, entendidas como determinantes para suas apreenses de sentidos e significados da categoria SHN e, consequentemente, para os sentidos que assumem sua divulgao no Ocidente. Entendendo a Medicina Chinesa como uma Racionalidade Mdica, conforme definio de Madel Therezinha Luz composta de seis dimenses: cosmologia, doutrina mdica, dinmica vital, morfologia, diagnose e teraputica, o trabalho investiga do ponto de vista terico-conceitual, amparado na Filosofia e Antropologia Mdicas como a categoria SHN relaciona-se a cada uma das dimenses da Racionalidade Mdica Chinesa. SHN relaciona-se com diversas outras categorias do Pensamento Mdico e Filosfico Chins, no sendo possvel conceitu-lo sem mencionar categorias, tais como DO, YN YNG , TIN (Cu), RN (Homem), D (Terra), MING (Destino), W XNG (Cinco Fases), SN BO (Trs Tesouros), GU e LING Manifesta-se de diferentes formas atravs de sua relao com os ZNG F (rgos e Vsceras), interferindo no funcionamento orgnico-visceral, nos aspectos de personalidade, nas emoes, entendidas como uma totalidade corpo-mente-esprito no Pensamento Mdico chins. SHN est presente em todas as dimenses da Racionalidade Mdica Chinesa, diferindo o grau de importncia dado por autores representantes de cada uma das trs vertentes da Medicina Chinesa. Autores representantes da Medicina Clssica Chinesa (G DI ZHNG Y) E DA Medicina Tradicional Chinesa (ZHNG Y) tendem a valorizar sua presena em todas as dimenses. Autores representantes da Medicina Chinesa Contempornea (DNG DI ZHNG Y) tendem a valorizar a participao de SHN na dimenso Diagnose. Percebe-se, portanto, que SHN ao participar de todas as dimenses ganha o importante papel de estruturante da Racionalidade Mdica Chinesa, no podendo, portanto, ser negligenciado nos estudos da Medicina Chinesa, sob pena de comprometer a importncia da Racionalidade Mdica.

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Esta dissertao trata da construo sociolgica do conceito de desenvolvimento, caracterizando-o como imaginrio social, temporalidade explcita e auto-atribuda do socialhistrico (nos termos de Cornelius Castoriadis). Este imaginrio um conjunto entrelaado de significaes articuladas cosmologicamente e tributrias de uma teologia, mesmo em suas simbologias e concepes secularizadas. Essa cosmologia se sobrepe a uma concepo de natureza humana distinta e a uma ontologia ocidental dualista. Neste quadro, o desenvolvimento aparece como conceito central da cosmologia ocidental e da cincia social, que orquestra essas significaes no imaginrio imprimindo a necessidade de uma ordenao de elementos com vistas a uma finalidade paramtrica ou valorativa, uma verso de teodicia complementada por uma governamentalidade elementos formados pelo encontro da tradio bblica com o pensamento grego. O desenvolvimento a expresso paradigmtica do imaginrio social ocidental. Ao traar suas caractersticas principais, explorando um pouco de suas origens, o conceito de desenvolvimento reconstrudo como um instrumento analtico para permitir a comparao entre as diversas concepes particulares e especficas de desenvolvimento encontradas no pensamento social e na poltica contempornea.

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Este trabalho analisa as aes da Polcia Poltica entre 1945 e 1964 em relao aos movimentos sociais rurais principalmente no Rio de Janeiro. O objetivo compreender e explicar de que forma as aes da Polcia Poltica est relacionada com uma democracia restrita e de que forma o Estado Liberal limita as aes dos movimentos sociais num contexto que esto presentes o fim da Segunda Guerra Mundial, o incio da Guerra Fria, um mundo bipolarizado. A anlise da documentao foi feita prioritariamente no APERJ Arquivo Pblico do Estado do Rio de Janeiro. Por isso, vimos tambm de que forma a Histria das maiorias est presente em arquivos policiais ainda pouco referenciada na bibliografia tradicional. Priorizamos ainda, o quanto a Polcia Poltica agiu para desmobilizar organizaes, congressos e, inclusive, por meio dessa documentao identificamos as divises entre diversas organizaes de esquerda no pas. Identificamos de que forma, quais e como governos e setores das elites governantes lanam mo deste aparato de represso estatal, para reprimir as maiorias e derrubar governos, como foi o caso do Presidente Joo Goulart com o golpe civilmilitar de 1964.

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No ano de 1606 era fundado na cidade Goa o primeiro mosteiro feminino no Imprioportugus do Oriente. O Convento de Santa Mnica de Goa foi institudo pelo ento arcebispode Goa e governador da ndia, D. Frei Aleixo de Menezes sob a proteo da Ordem de SantoAgostinho. Criado com o intuito de proteger a honra das mulheres no Estado da ndia e de seruma alternativa de vida para as filhas da nobreza e fidalguia local que no conseguiam casar,o convento foi a principal fundao feminina de frei Aleixo, por ser territrio perfeito para ocultivo de modelos de santidade e virtudes. Juntamente com os recolhimentos de NossaSenhora da Serra e de Santa Maria Madalena, o convento formava uma trade de instituiescaracterizadas pela assistncia e pela caridade mulher - grande incentivo do Conclio deTrento e da Reforma catlica. A presente dissertao procura discutir como os discursos dosfreis agostinianos de exaltao das virtudes e perfeio religiosa das mnicas refletiram noprocesso de fundao e reconhecimento rgio e papal do convento.

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Esta dissertao prope-se a estudar o modus operandi do Ministrio das Relaes Exteriores do Brasil (Itamaraty) na conduo de sua poltica cultural externa entre 1945 e 1964. A pesquisa articulou, analiticamente, os diversos fatores envolvidos, tais como os antecedentes histricos desta dimenso da poltica externa brasileira, as discusses no mbito da poltica interna do pas, os desafios e evolues pelas quais passou a cultura nacional. O contexto internacional do perodo e as aes culturais empreendidas pelo Itamaraty foram os fios condutores para a formulao da principal hiptese da dissertao: a de que o Itamaraty, a despeito de momentos de inflexo e refluxo, forjou uma slida tradio no planejamento e execuo de uma poltica cultural brasileira no exterior que, por sua vez, tornou-se elemento fundamental na construo da imagem internacional do Brasil.

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O respectivo trabalho tem como objetivo destacar o desenvolvimento das polticas imigratrias e a sua repercusso no cotidiano do imigrante, entre os anos de 1930 e 1945. Nesse perodo, salientamos as polticas de Estado e suas respectivas mudanas, alinhadas ao contexto histrico, no tocante a seleo dos imigrantes desejveis e indesejveis. A evoluo do aparelhamento estatal, com a criao e adaptao de instituies repressivas, jurdicas e burocrticas, ponto fundamental para compreender a relao do Estado com o imigrante. Alm disso, vale destacar que a imagem do estrangeiro como um problema de segurana nacional era constantemente reforada pela retrica oficial do Estado. Assim, a prpria sofisticao das estruturas organizacionais confluam para certo afastamento das instituies do poder central, resultando em maior autonomia nas decises e conseqente descenso no rigor do julgamento sobre os imigrantes. Dessa forma, se faz necessria uma anlise crtica sobre o contexto histrico, captando o sistema estatal como algo heterogneo, a fim de compreender as nuanas nas polticas e aes do Estado, bem como o papel do imigrante nesse processo.

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O mote da presente pesquisa perseguir os sentidos postos em circulao no Rio de Janeiro entre 1945 e 1955 sobre o existencialismo, em especial vinculado s ideias de Jean-Paul Sartre. Fortemente relacionado ao ambiente francs do ps-guerra, o existencialismo aqui intencionado como produto que passa pelo crivo da carioquice, dialogando, por exemplo, com o carnaval e com as gestes de Vargas e Dutra. Das matrias jornalsticas coletadas em A Manh e ltima Hora, ambos peridicos cariocas importantes na poca aqui focalizada, emergem trs eixos principais: a encenao do existencialismo no campo poltico e religioso carioca; a circulao dessa filosofia entre os intelectuais brasileiros, bem como um levantamento das produes culturais conectadas ao existencialismo que circularam pela ento capital nacional; e, por fim, a criao de certa moda existencialista no Rio e no pas, atrelada a certos papis de gnero, crimes, vcios, depravao. O que se afirma, afinal, o quanto o existencialismo que circula pela cidade menos um ismo de importao, noo presente em uma das matrias de jornal coletadas, do que uma produo tambm brasileira

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Esta dissertao tem como objetivo principal estudar a entidade pblica denominada Juventude Brasileira, existente durante o Estado Novo. Nela se inclui entender o papel emprestado aos jovens pelo governo ditatorial de Vargas, especialmente o de uma enorme massa de "jovens espritos" que se podia "mobilizar" em benefcio da Nao e do regime poltico vigente, em tempo de grave crise provocada pela II Guerra Mundial. patente a influncia de outras organizaes juvenis controladas pelo Estado ento existentes em diferentes pases, mormente aqueles criados pelos regimes fascistas alemo, italiano e portugus. , quanto a isso, um produto brasileiro adaptado ao esprito do tempo. Entretanto a verso brasileira no admitiu a feio germnica, em 1938, quando o Ministro da Justia, Francisco Campos, apresentou o projeto original de sua criao, que era calcado na instruo militar. Do demorado debate havido entre as mais elevadas autoridades surgiu, em 1940, a forma definitiva, apresentada pelo Ministro da Educao Gustavo Capanema. A Juventude Brasileira perdeu assim o carter militar original, sem exigir qualquer aparato burocrtico especial, valendo-se da estrutura j existente, tornando-se uma organizao educacional auxiliar que inclua todos os escolares entre os sete e os dezoito anos de idade. Tornou-se um instrumento importante nas mos das autoridades como um elemento de mobilizao social, com seus desfiles, de que muito se valeu a propaganda oficial. De um modo geral, a sociedade aceitou bem a Juventude Brasileira, que serviu tambm, de certo modo, como ponto de contato e dilogo com um governo autoritrio.