7 resultados para Amputation, nursing assessment, pain management, patient teaching, phantom limb pain
em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ
Resumo:
Este estudo avaliou o potencial da Telemedicina como suporte complementar a assistncia ambulatorial na monitorao de sintomas em pacientes com cncer avanado. Foram acompanhados 12 pacientes do ambulatrio do Ncleo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (NCP-HUPE) de janeiro de 2011 a agosto de 2013. Mensalmente foram feitas consultas ambulatoriais pela mdica e equipe multidisciplinar. Neste intervalo, os pacientes do domicilio, atravs de seus computadores pessoais se conectaram ao Laboratrio de TeleSSade UERJ pelo servio de webconferncias interagindo com a mesma mdica assistente do ambulatrio. Os pacientes tambm tiveram acesso mdica por celular e email. A cada entrevista (presencial e remota) foi aplicada a Escala de Avaliao de Sintomas de Edmonton [Edmonton Symptom Assessment System (ESAS)], e coletado outros dados quanto a outras queixas biopsicossociais e espirituais, agravos sade, qualidade de udio e vdeo da conexo, avaliao dos familiares com a Telemedicina e interferncia da Telemedicina quanto ao local do bito do paciente. Houve dificuldade na seleo dos pacientes, pois o HUPE um hospital pblico cuja populao assistida tem, caracteristicamente, baixa escolaridade, nvel socioeconmico restrito e pouca habilidade com informtica. O tempo mdio de acompanhamento foi de 195 dias (DP 175,11; range: 11-553 dias). Todos receberam diagnstico de cncer avanado e tinham dificuldades com locomoo. Sem dvidas, a ESAS favoreceu a comunicao dos sintomas com os profissionais de sade; porm, condies clnicas e controle dos sintomas singulares, avaliados em momentos distintos e sujeitos a influncias diversas, impedem concluses em relao s pretensas vantagens. Acompanhamento clnico, deteco de agravos sade e de sintomas fsicos, psicossociais e espirituais foram possveis de ser observados pela Telemedicina, confirmados e medicados nas consultas presenciais. A conexo para webconferncia foi estabelecida por familiares, pois nenhum paciente operava computadores. O bito domiciliar ocorreu em 41,67% e todos, mesmo os bitos hospitalares, receberam suporte distncia do NCP. Durante o estudo foram feitos 305 contatos: 110 consultas presenciais a pacientes e familiares e 195 por Telemedicina (77 webconferncias, 38 telefonemas e 80 emails). Todos os familiares referiram satisfao com o suporte oferecido. A Telemedicina permitiu maior acesso ao sistema de sade (maior nmero de contatos), reduziu a busca por servios de emergncia, ajudou o controle dos sintomas e proporcionou orientaes e segurana aos familiares. Este suporte favoreceu intervenes precoces e proativas e assistncia continuada at o bito. A Telemedicina demonstrou ser um bom adjuvante na monitorao e gerenciamento de sintomas de pacientes em cuidados paliativos em domiclio, no substituindo, mas complementando a assistncia presencial.
Resumo:
Pesquisa piloto de interveno com dados prospectivos, grupo nico de interveno, cujo desfecho a medida da dor de mulheres em trabalho de parto. Apresenta como objetivo discutir os efeitos da crioterapia no alvio da dor das parturientes. Como referencial terico este trabalho apresentou o descrito por Soares e Low, onde se encontra que os mecanismos de ao do gelo para alvio da dor propiciam o decrscimo da transmisso das fibras de dor, a diminuio da excitabilidade nas terminaes livres, a reduo no metabolismo tecidual aumentando o limiar das fibras de dor e a liberao de endorfinas. Baseou-se ainda nos princpios da desmedicalizao e do emprego de tecnologias no-invasivas de cuidado de enfermagem obsttrica conforme descritos por Vargens e Progianti. A pesquisa foi realizada no Centro Obsttrico do Hospital Municipal Maternidade Carmela Dutra, no Rio de Janeiro de abril a agosto de 2011. O gelo foi aplicado, utilizando-se para tal uma bolsa-cinta ajustvel regio traco-lombar de 36 gestantes. A bolsa/cinta descartvel, de tecido TNT, com abertura na parte superior para introduo de gelo picado envolto em plstico. As aplicaes se deram aos cinco centmetros de dilatao do colo uterino; e/ou aos sete centmetros de dilatao do colo uterino; e/ou aos nove centmetros de dilatao uterina, totalizando ao final das trs aplicaes um tempo de 60 minutos, que corresponde ao somatrio de 20 minutos para cada uma. O gelo foi produzido em frma exclusiva para o projeto, em freezer da unidade. Os dados referentes avaliao da dor foram coletados atravs de entrevista estruturada guiada por formulrio previamente elaborado. Os resultados evidenciaram que a crioterapia produziu extino ou alvio da dor quando aplicada na regio traco-lombar das parturientes aos cinco, sete ou nove centmetros de dilatao do colo uterino, dando-lhes maiores condies de vivenciar o seu trabalho de parto; produziu um relaxamento geral e local (na regio lombar) das parturientes; no interferiu na dinmica uterina e, no causou dano ao binmio me-filho. Concluiu-se que a crioterapia, na forma como descrita no presente estudo, pode ser considerada uma tecnologia no-invasiva de cuidado de enfermagem obsttrica para alivio da dor no trabalho de parto.
Resumo:
A incontinncia urinria gera implicaes negativas nos mbitos emocional, social e econmico tanto para o indivduo incontinente, como para seus cuidadores. A terapia comportamental uma das abordagens no-invasivas para a incontinncia urinria. A terapia comportamental realizada durante as consultas de enfermagem e a atuao do enfermeiro consiste na aplicao de um protocolo de orientaes sobre hbitos de vida, medidas de controle da mico, treinamento para realizao do dirio miccional, treinamento de exerccios perineais e avaliao da resposta da paciente terapia. O estudo tem como base terica a Teoria do autocuidado de Dorothea Elisabeth Orem, pois a terapia comportamental visa instrumentalizar o indivduo a realizar prticas de autocuidado a partir do protocolo de atendimento do ambulatrio. O objetivo da pesquisa avaliar a efetividade da terapia comportamental aplicada pelo enfermeiro para o controle miccional e melhora da qualidade de vida da mulher idosa. Trata-se de um ensaio clnico no-controlado.40 Foram includas no estudo mulheres acima de 60 anos que participam do Ambulatrio do Ncleo de Ateno ao Idoso com a queixa clnica de perda involuntria de urina encaminhadas para o ambulatrio de urogeriatria. A populao estudada foi composta por 13 participantes. Os dados da pesquisa foram coletados a partir dos instrumentos de avaliao do ambulatrio de urogeriatria que foram arquivados nos pronturios das pacientes: o dirio miccional, avaliao de enfermagem na terapia comportamental e o questionrio sobre qualidade de vida em mulheres com incontinncia urinria chamado de Kings Health Questionnaire. Estes instrumentos foram aplicados antes e depois da terapia comportamental. Foram colhidos dados das pacientes acompanhadas no ambulatrio durante o perodo de abril de 2011 a junho de 2012. Os resultados foram que aps a terapia comportamental todas as idosas responderam que ingerem lquidos no perodo diurno, 92,30% das idosas responderam que estabeleceram um ritmo miccional de 2/2 horas ou de 3/3 horas. Sobre o parmetro miccional perda de urina ao final da terapia comportamental 75% das idosas apresentaram ausncia de perda de urina. Alm disso, aps a terapia comportamental nenhuma das pacientes teve perda de urina durante a realizao dos exerccios e 92,30% apresentaram contrao eficiente dos msculos perineais. Deste modo, esta pesquisa demonstrou que as idosas que participaram da terapia comportamental obtiveram melhora do controle urinrio e da qualidade de vida. A terapia um sistema que sofre retroalimentao medida que o paciente adere s prticas de autocuidado e o enfermeiro refora as orientaes a fim de atingir o objetivo maior que a sensao de bem estar. A teoria de Dorothea Orem se adequou bem ao estudo, pois a terapia comportamental permitiu aos idosos a assumirem responsabilidade com o seu corpo e se empenharem efetivamente para melhorar a sua condio de sade e qualidade de vida.
Resumo:
O manejo da terapia medicamentosa em unidade de terapia intensiva neonatal complexo e agrega inmeras drogas. Nesse sentido, manter a ateno ao preparar e administrar corretamente os medicamentos fundamental em todo o perodo de assistncia ao recm-nascido. Portanto, faz-se necessrio que os enfermeiros tenham o entendimento acerca do conceito do erro com medicao, para que possa identific-lo, bem como os fatores contribuintes para sua ocorrncia. Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivos: analisar o entendimento dos enfermeiros neonatologistas sobre o conceito do erro de medicao em uma unidade de terapia intensiva neonatal; conhecer na viso destes enfermeiros quais os fatores contribuintes para a ocorrncia desse erro e discutir a partir desta viso como estes fatores podem afetar a segurana do neonato. Metodologia: trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritiva. O cenrio do estudo foi uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital universitrio, situado no municpio do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram 14 enfermeiros entre plantonistas e residentes que atuavam no manejo da terapia medicamentosa. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semiestruturada, que foram analisadas atravs da anlise de contedo de Bardin, emergindo 04 categorias: Diversos conceitos sobre erros de medicao; Fatores humanos contribuintes ao erro de medicao; Fatores ambientais contribuintes ao erro de medicao e Conhecendo como os fatores contribuintes ao erro podem afetar a segurana do paciente. Para as enfermeiras o erro de medicao significa errar um dos cinco certos na administrao de medicamentos (paciente, dose, via, horrio e medicamento certo), e este pode acontecer em alguma parte do sistema de medicao. Neste sentido, elas entendem que uma pessoa no pode ser considerada a nica responsvel pela ocorrncia de um erro medicamentoso. Quanto aos fatores contribuintes ao erro de medicao elencaram aqueles relacionados prescrio medicamentosa (letra ilegvel, prescrio da dose e via incorretas), ao prprio profissional de enfermagem (como sobrecarga de trabalho, nmero reduzido de profissionais e os mltiplos vnculos empregatcios) e ao ambiente de trabalho (ambiente inadequado e estressante; conversas paralelas com os colegas e os rudos no setor). Na viso das enfermeiras, os fatores contribuintes ao erro podem afetar a segurana do recm-nascido, levando s situaes de danos a sua sade, podendo trazer consequncias clnicas e risco de bito. O estudo aponta a necessidade de se buscar sistemas de medicao mais confiveis e seguros. Neste sentido, imprescindvel desenvolver e implementar programas de educao centrados nos princpios gerais da segurana do paciente. Alm disso, de suma importncia que as polticas pblicas de sade, direcionem aes para o aprimoramento de medidas na segurana do RN, do sistema de medicao e da cultura de segurana.
Resumo:
Mundialmente, eventos relatados constitudos por incidentes e acidentes em radioterapia, tem aumentado ao longo dos ltimos 25 anos e a maioria destes eventos so resultados de falha humana, alm de terem ocorrido com maior frequncia em centros sofisticados que utilizam alta tecnologia. Em radioterapia a Gesto da Qualidade necessita de uma abordagem prospectiva atravs de anlise de risco. Esta abordagem defendida por recentes publicaes por ser atualmente uma urgncia em virtude do expressivo nmero de acidentes ocorridos. Dada a complexidade do processo em radioterapia, a busca pela qualidade do tratamento de forma a garantir a segurana do paciente um dos assuntos mais discutidos mundialmente. Embora apenas 14% dos centros de radioterapia no Brasil ofeream tratamentos com a tcnica de radiocirurgia intracranial (SRS), estudos relativos a qualidade do tratamento relacionada a segurana do paciente submetido esta tcnica, de relevante importncia, pois qualquer desvio da dose prescrita considerado muito mais crtico que em outras modalidades de tratamento radioterpico, j que so utilizadas altas doses de radiao que em geral variam de 10 Gy a 40 Gy para leses at 50 mm de dimetro, que so aplicadas em uma nica frao ou at cinco fraes. Tendo em vista tais conhecimentos, o objetivo deste trabalho foi atender um novo paradigma de Gesto da Qualidade, atravs do desenvolvimento de um modelo de anlise de risco e de um ndice de Qualidade para a SRS no Brasil, a partir da tcnica de Mapa do Processo e FMEA utilizadas pelo TG 100/AAPM. O trabalho foi desenvolvido em trs centros de radioterapia de referncia em alta tecnologia, dois localizados no Rio de Janeiro e um em So Paulo. Um Mapa do Processo de SRS foi identificado em cada centro de radioterapia e em seguida foi aplicada a tcnica FMEA para todos os subprocessos identificados no mapa. A partir dos valores de NPR obtidos pela FMEA foi realizado um ranqueamento dos modos de falha. Modos de falha com NPR ≥ 100 e S ≥ 7 foram escolhidos como prioridade para implementao de estratgias de segurana. A partir das pontuaes do parmetro S atribudas na aplicao da FMEA foi criado o ndice de Severidade (IS) e um ndice de Qualidade (IQ) foi criado a partir de uma relao entre o NPR e o IS. O resultado deste estudo, indica que as estratgias de segurana sejam implementadas para os 10 primeiros modos de falha do ranking e uma reavaliao do processo deve ocorrer a cada 1 ano. tambm indicado que o IQ obtenha uma melhora mnima de 9% aps a reavaliao do processo. De forma geral, o estudo mostrou que a adoo da ferramenta FMEA juntamente com o IQ so de fato justificadas, por minimizar os riscos para o paciente, melhorando a qualidade do tratamento aprimorando a segurana, criando mecanismos que permitam a garantia de que a dose ser entregue de forma precisa e exata, e consequentemente, aumentando as chances de cura ou do controle local com uma desejada qualidade de vida para estes pacientes.
Resumo:
A experincia de uma escola localizada na periferia da Baixada Fluminense em que os desafios do cotidiano mobilizam os docentes para a construo coletiva do PPP (Projeto Poltico Pedaggico), suscitou a realizao desse trabalho. A presente pesquisa investigou as possveis relaes que se estabelecem entre a formao continuada construda na escola e a mobilizao dos saberes dos docentes, como caminho para elaborao de um PPP emancipador. Tem-se como referencial terico: 1- As contribuies de Nvoa sobre a escola como lcus privilegiado de formao docente, construtor de novos entendimentos acerca dos processos educativos e da profissionalizao docente, 2- As anlises de Contreras sobre a autonomia docente e a necessidade da reflexo dos docentes sobre o sentido poltico que orienta as suas aes 3- O reconhecimento da elaborao de saberes pelos docentes na constituio de seu trabalho e a necessidade de uma nova epistemologia da profisso com foco na interao humana em acordo a Tardif. Buscou-se desvelar a concepo de formao continuada presente, apreender os significados deste processo pelos professores desta escola e suas repercusses no trabalho docente. Tratou-se de um estudo de caso de cunho etnogrfico aplicado Educao, de abordagem metodolgica qualitativa, estruturado em pesquisa bibliogrfica, observaes das reunies de formao continuada, anlise documental, relatos orais e entrevistas semi-estruturadas individuais. Indagou-se aos professores sobre as caractersticas da proposta de formao continuada da escola, sua organizao, gesto e os efeitos sobre o trabalho cotidiano. As anlises permitiram constatar alguns elementos que definem as caractersticas dessa escola: busca pela gesto democrtica, trabalho interativo docente e as repercusses desses processos na constituio do PPP, pautados no compromisso com os alunos e a comunidade. Dessa forma, destaca-se a importncia de se considerar a escola como lcus significativo de formao continuada, pois a instncia onde os professores constroem, reconstroem, mobilizam, manifestam e interagem vrios saberes que permitiro a especificidade, a significao e a atribuio dos sentidos de sua ao docente, passando a constituir sua profissionalidade
Resumo:
A orientao pedaggica como campo de atuao profissional no contexto brasileiro se constitui como um processo cuja concepo, de alguma forma, confunde-se com a estruturao e consolidao do sistema educacional no Brasil. possvel encontrar, desde a educao jesutica, a presena de um conjunto de aes administrativo-pedaggicas que indicam a necessidade de procedimentos articulados e distribudos entre os diferentes nveis das hierarquias institucionais, sem os quais os propsitos organizacionais no seriam atingidos (FRANCA, 1952; AZEVEDO, 1976; CHAGAS, 1970; PRZYBYLSKI, 1982; 1985; SPERB, 1976). Diante desse cenrio, questionam-se, no contexto atual, as funes e atribuies do orientador pedaggico. Assim, o presente estudo, utilizando-se de pesquisa descritiva-documental, investiga os elementos que caracterizam a orientao pedaggica nos pareceres e resolues emanados pelos Conselhos de Educao. Busca-se, tambm, mapear os processos de definio das atribuies que compem as funes orientadoras do ensino e revelar indicadores a partir dos quais se possa pensar a atuao e a formao dos orientadores. A anlise de Pareceres e Resolues permite perceber que as reas explicitadas compem a totalidade da escola para a organizao efetiva do funcionamento pedaggico, no sentido de cumprir normas e manter a coerncia entre os princpios e as finalidades da educao. Tambm revela o modo pelo qual a orientao pedaggica se insere no contexto da gesto democrtica e da docncia.