141 resultados para Doença periodontal Tratamento


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A Neuromielite ptica (NMO), anteriormente considerada como um subtipo de Esclerose Mltipla, uma doença autoimune, inflamatria do sistema nervoso central, na qual o sistema imune ataca a mielina dos neurnios localizados nos nervos pticos e medula espinhal, produzindo, ento, mielite e neurite ptica simultnea ou sequenciais. A patognese da neuromielite ptica influenciada pela combinao de fatores genticos e ambientais, incluindo agentes infecciosos. Diferentes doenças infecciosas podem tanto desencadear como exacerbar a autoimunidade. Portanto, o objetivo do presente estudo foi de analisar a responsividade imune in vitro a Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans em pacientes com NMO recorrente-remitente, e a correlacionar ao nvel de incapacidade neurolgica. Nesse contexto, a extenso da linfoproliferao e perfil de citocinas em resposta a S. aureus e C. albicans, em culturas de clulas mononucleares do sangue perifrico (CMSP) foram similares entre pacientes com NMO e indivduos saudveis. Entretanto, maior proliferao de clulas T associada elevada liberao de IL-1β, IL-6 e IL-17 foi observada em culturas de clulas derivadas de pacientes com NMO quando estimuladas com E. coli. Ademais, nessas culturas, a produo de IL-10 foi significativamente menor quando comparada ao grupo controle. Ensaios conduzidos em culturas de CMSP depletadas de diferentes subtipos de linfcitos demonstraram que, enquanto clulas T CD4+ e T CD8+ produzem IL-6 em resposta a E. coli, a produo de IL-17 foi praticamente restrita s clulas T CD4+. Os nveis de IL-6 e IL-17 in vitro induzidos por E. coli foram correlacionados positivamente s incapacidades neurolgicas. Essa maior tendncia a produzir citocinas relacionadas ao perfil Th17 foi diretamente associada aos nveis de IL-23 produzidos por moncitos ativados com LPS. De modo interessante, nveis elevados de LPS foram quantificados no plasma de pacientes com NMO e estes foram correlacionados aos nveis plasmticos de IL-6. Em concluso, nossos resultados sugerem que uma maior responsividade a E. coli poderia estar envolvida na patognese da NMO. Esse tipo de investigao muito importante pois inibidores da ligao ou sinalizao do TLR poderiam ser considerados terapias com grande potencial como adjuvantes no tratamento de pacientes com NMO.

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Tendo como base a viso evolucionista e a abordagem teraputica cognitivo-comportamental, o objetivo deste trabalho foi propor um protocolomodificado de tratamento para pessoas obesas com compulso alimentar peridica.A idia norteadora que estratgias que foram teis para a sobrevivncia daespcie poderiam estar influenciando no ganho de peso. Entre estas estratgias,destacam-se: a tendncia a consumir uma grande quantidade de alimentos, facilitando o consumo de alimentos hipercalricos; e a neofobia alimentar, dificultando o consumo de frutas, legumes e verduras. Obedecendo lgicaancestral herdada pela espcie, a primeira proporciona reservas para momentos deescassez de alimentos e a segunda implica em uma recusa em consumir alimentosdesconhecidos evitando que substncias txicas sejam ingeridas. Ambos os fatores poderiam contribuir para a obesidade. Os tratamentos convencionais buscam controlar a ingesto calrica. O que aqui se prope, alm desse controle, tentardiminuir o nvel de neofobia alimentar. Com essa hiptese de trabalho espera-se aumentar o consumo de alimentos, principalmente os mais saudveis e hipocalricos, contribuindo para reduzir a ingesto de alimentos hipercalricos. Otratamento incluiu tcnicas de exposio, modelao e imitao adicionadas a umtratamento j utilizado para obesos com compulso alimentar peridica. Foram criados dois grupos, o primeiro com 4 participantes funcionando como grupo decontrole, que recebeu um tratamento convencional de TCC; o outro, com 6 participantes aqui denominado grupo de interveno, que recebeu o tratamento deTCC modificado. A pesquisa foi qualificada como quase-experimental. O resultadoobtido foi uma reduo do ndice de neofobia alimentar, do ndice de massa corporal, um aumento no consumo de alimentos saudveis e a reduo de gordurase acares no chamado grupo de interveno. Embora tenha alcanado estes resultados, o tratamento ainda precisa ser reformulado e ampliado.

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Este trabalho discute os fundamentos histricos e conceituais do movimento da reforma psiquitrica brasileira. A questo principal que se coloca como realizar a transformao da assistncia em sade mental sem recorrer a teorias reducionistas psiquitricas, psicanalticas ou culturais, mas apontando para um pluralismo clnico. Para responder a essa questo percorremos os trabalhos de autores que fizeram uma abordagem Epistemolgica sobre a constituio da psiquiatria colocando em debate duas idias centrais. A primeira idia defendida por Foucault que considera a inveno da psiquiatria e de seu objeto, a doença mental, uma reduo indesejvel da loucura cuja conseqncia sua excluso do mundo. A segunda idia defendida por Gauchet e Swain se ope anterior e procura mostrar que a psiquiatria foi um avano no entendimento de um fenmeno complexo. No entanto, o modelo assistencial promovido pela psiquiatria baseado no manicmio faliu ao no oferecer eficcia teraputica e incluso social para uma grande parcela de pacientes. Em conseqncia desse processo iniciaram-se movimentos de reforma psiquitrica na maior parte do mundo. Experincias pioneiras foram capazes de formular novas formas de tratamento, em que teorias psicanalticas, fenomenolgicas e sociolgicas tiveram um importante papel. Baseadas nessas experincias foram formuladas polticas pblicas em sade mental que tentaram conciliar o tratamento com a no excluso. Examinamos, a partir da, as principais experincias de reforma, seu estado atual e suas influncias no Brasil. Analisamos a reforma psiquitrica brasileira e as crticas que lhe so feitas. Em seguida procuramos entender as bases tericas que fundamentam a experincia reformista no pas. Descrevemos trs vertentes de pensamento que fundamentam as aes dos novos servios criados pela reforma psiquitrica. Essas vertentes, embora em alguns aspectos se superpem, em outros se antagonizam frontalmente. So elas as perspectivas basagliana, lacaniana e pluralista. Visando fundamentar essa ltima perspectiva, discutimos autores que fazem a interface da psiquiatria com a filosofia pragmtica e tambm aproximamos essa concepo do pensamento do psicanalista Donald Winnicott como uma forma de contribuio clnica da reforma. O estudo considera a possibilidade de abordar a reforma psiquitrica a partir da concepo de uma clnica plural que autorize a incorporao de outros referenciais tericos e que sirvam como instrumentos de reflexo e ao prtica na conduo de situaes clnicas complexas e multifacetadas.

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Este estudo teve como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognsticos para o cncer de mama feminino, com nfase no papel de variveis relacionadas aos servios de sade. Foram analisadas 782 mulheres com cncer invasivo da mama e submetidas cirurgia curativa, que realizaram tratamento cirrgico e/ou terapia complementar no municpio de Juiz de Fora, Minas Gerais, com diagnstico da doença entre 1998 e 2000. O recrutamento dos casos foi efetuado a partir de busca ativa nos registros mdicos de todos os servios de sade que prestam atendimento em oncologia na cidade. O seguimento foi realizado mediante retorno aos pronturios e complementado por busca no banco do Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM), contato telefnico e consulta de situao cadastral no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF). As principais variveis analisadas foram: cor da pele, idade ao diagnstico, tamanho do tumor, comprometimento de linfonodos, estadiamento, cidade de residncia e variveis relativas aos servios de sade, entre outras. As funes de sobrevida foram calculadas por meio do mtodo de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de riscos proporcionais de Cox para avaliao dos fatores prognsticos. No primeiro artigo, foi observada taxa de sobrevida especfica em cinco anos de 80,9%, sendo identificados tamanho tumoral e comprometimento de linfonodos axilares como importantes fatores prognsticos associados de forma independente sobrevida pela doença na populao de estudo (HR=1,99, IC95%: 1,27-3,10 e HR=3,92, IC95%: 2,49-6,16, respectivamente). No segundo artigo, quando consideradas as variveis relativas aos servios de sade, foi verificada pior sobrevida para as mulheres assistidas no servio pblico, embora com significncia limtrofe (p=0,05), e para aquelas que no tinham plano privado de sade, apesar de no significativa (p=0,1). As funes de sobrevida no ajustadas e estratificadas por natureza do servio de sade exibiram sobrevida mais desfavorvel para as mulheres no brancas e para os casos com nenhum ou menos de 10 linfonodos isolados somente no servio pblico, embora com significncias estatsticas apenas marginais (p=0,09 e p=0,07, respectivamente). Na anlise multivariada, foi observado maior risco de bito nas mulheres que no fizeram uso de hormonioterapia apenas para os casos assistidos no servio pblico (HR=1,56; IC95%: 1,01-2,41), independentemente do tamanho tumoral e do status ganglionar axilar. Tais achados sugerem desigualdades sociais e disparidades na preveno primria e secundria da doença na regio estudada, com desvantagem para o servio pblico de sade, enfatizando a maior necessidade de esclarecimento sobre a doença, assim como de diagnstico e tratamento dos casos em estdios mais precoces. Destacou-se, ainda, o valor de se trabalhar com informaes produzidas pelos servios de sade responsveis pela assistncia oncolgica no pas, possibilitando a caracterizao do perfil e da sobrevida das pacientes assistidas e fornecendo subsdios aos rgos competentes do setor sade local para nortear a adoo de estratgias de preveno direcionadas ao controle da doença na populao avaliada.

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O presente estudo aborda a percepo de pais de crianas e adolescentes com cncer sobre a doença e sobre a morte. A pesquisa de campo possibilitou, atravs das entrevistas, a obteno das histrias parciais de pais ou mes de crianas e adolescentes com cncer. Foi possvel verificar que os pais percebem os sintomas fsicos do filho e tomam suas providncias; aps o diagnstico sabem que seu filho tem cncer, mas dividem-se em mencionar o nome da doença ou mant-la sob resguardo; percebem a doença como algo descontrolado, maligno, perigoso. Os mdicos so vistos como facilitadores no processo sade-doença, mas em alguns casos, tambm como aqueles que certificam a famlia sobre o prognstico inevitvel. O cncer muda a vida da famlia, desde a rotina at os valores. Alguns pais acreditam que o cncer existe em todas as pessoas, mas se desenvolve em algumas dependendo de seu estado fsico ou emocional. Aqui surgem as concepes genticas, religiosas, de causa-efeito, noes de culpa e castigo, meno das histrias de vida para explicar a doença. Para a morte, os pais mencionam pensar nela de forma mais prxima depois do advento da doença. Componentes de f, esperana e elaborao para suas angstias aparecem com frequncia nas falas destes pais. O estudo permitiu compreender de que forma os pais percebem e representam a doença de seus filhos com cncer, como vivenciam a possibilidade e o sentido da morte e de que maneira passam a compreender a finitude depois da dura experincia.

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Esta dissertao se prope a circunscrever o lugar do delrio na direo de tratamento da psicose, na medida em que ele ocupa uma posio de destaque na estrutura clnica da psicose. Correlacionamos as concepes tericas da psiquiatria clssica, de Freud, de Lacan e de Apollon a respeito do delrio. E tambm os respectivos desdobramentos dessas abordagens na interveno clnica. Interrogamos, mais amide, a proposta de Apollon referente desmontagem do delrio articulada produo de um fantasma na psicose. Por fim, cotejamos dois casos clnicos sustentados por Cantin e Bergeron ambas psicanalistas do 388, uma instituio no Qubec que trabalha a partir da proposta de Apollon , com um caso clnico de nossa experincia no Hospital Psiquitrico de Jurujuba, Niteri.

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O presente trabalho avaliou a capacidade do sistema de osmose inversa de bancada na remoo de glifosato, em solues de efluente aquoso sinttico, empregando membrana de poliamida. Os parmetros empregados para esta avaliao foram a presso, o fluxo de alimentao, o tempo de operao, o pH e a concentrao de glifosato na soluo de alimentao em que os mesmos foram variados de modo a se ter um comparativo entre diferentes nveis. O sistema de osmose inversa teve em todos os experimentos uma boa resposta quanto a rejeio de glifosato em que a mesma variou entre 74,2% a 98,6 %, sendo a mxima atingida em condies de presso em 30 bar, fluxo de alimentao 1 L.min-1 e pH 11 da soluo de alimentao. A resposta do sistema foi avaliada quanto ao fluxo de permeado, de rejeio percentual e concentrao de glifosato no permeado. O efeito da variao de concentrao sobre a rejeio de glifosato foi pouco efetiva, mas apresentou grande influncia quanto variao de concentrao deste no permeado. Ainda foi avaliada a remoo do cido aminometilfosfnico (AMPA), pelo sistema de osmose inversa, obtendo-se uma boa resposta quanto rejeio atingindo valores em torno de 95%. Uma soluo combinada de AMPA e glifosato foi preparada e processada no sistema de osmose inversa, obtendo-se resposta similar quanto concentrao de permeado e rejeio para ambos os compostos. A quantificao de AMPA e glifosato se deu por cromatografia de ons, onde esta tcnica se mostrou robusta e simples para quantificar ambos os compostos em meio aquoso, em baixas concentraes

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A obesidade uma doença crnica no transmissvel, caracterizada pelo excesso de gordura corporal. Ento, a gordura acumulada na regio abdominal promove resistncia insulina e conseqentemente alteraes metablicas as quais em conjunto configuram o quadro de sndrome metablica (SM). O gentipo Pro12Pro parece estar relacionado menor sensibilidade insulina, desencadeando o processo fisiopatolgico da SM. Ento, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma dieta hipocalrica sobre o perfil metablico e composio corporal de mulheres com e sem SM com gentipo Pro12Pro no gene PPAR&#947;2. O presente estudo trata-se de um ensaio clnico, onde mulheres entre 30 e 45 anos, obesas grau I, sem SM (n=23) e com SM (n=7) foram submetidas dieta hipocalrica por 90 dias. A identificao do gentipo foi realizada por reao em cadeia da polimerase (PCR). No incio e nos dias 30, 60 e 90 foram avaliados peso corporal, massa magra (MM), massa gorda (MG), componentes da SM, uricemia, insulinemia, leptinemia, adiponectinemia, os ndices HOMA-IR e QUICKI. O consumo energtico foi avaliado nas 12 semanas de tratamento. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes foi utilizado para comparar os grupos entre si, e o modelo pareado para comparar a evoluo dentro de cada grupo em relao ao incio do estudo. Todas as mulheres apresentaram gentipo Pro12Pro. O grupo com SM apresentou menor HDL-c (44,43,2 vs. 56,82,4 mg/dL, p=0,013), e maior triglicerdeo (180,926,7 vs. 89,76,6mg/dL, p=0,014) e VLDL-c (36,25,3 vs. 17,91,3mg/dL, p=0,014) no incio do estudo. Ambos os grupos apresentaram reduo ponderal (-3,30,7% grupo sem SM e - 4,20,9% grupo com SM) e da circunferncia da cintura (-2,40,5% grupo sem SM e - 5,91,4% grupo com SM) significativas. O grupo sem SM reduziu da MG progressivamente at os 90 dias (37,00,8 para 36,60,5%, p=0,02), e com isso aumentou MM (62,00,5 para 63,40,5%, p=0,01), o grupo com SM tambm reduziu MG ao longo do estudo (32,62,3 para 29,62,4%, p<0,01) e aumentou MM significativamente (62,21,0 para 64,31,3%). A presso arterial sistlica reduziu no primeiro ms de tratamento no grupo sem SM (de 120,41,8 para 112,32,1 mmHg, p<0,01). No que diz respeito aos parmetros metablicos, o grupo sem SM mostrou reduo da insulinemia (32,54,2 para 25,92,4U/mL, p=0,05) e aumento da adiponectinemia (4,70,6 para 5,10,8 ng/mL, p=0,02) aos 30 dias, do colesterol total (180,25,8 para 173,85,4 mg/dL, p=0,04), e da leptina (27,01,9 para 18,21,4 ng/mL, p<0,01) aos 60 dias, porm, houve reduo do QUICKI aos 90 dias (0,390,03 para 0,350,01, p=0,01). No grupo com SM, a leptinemia reduziu aos 60 dias (20,31,9 para 14,71,1 ng/mL, p=0,01) e a adiponectinemia aos 90 dias (5,71,2 para 7,11,4 ng/mL, p<0,01), tambm houve remisso de 57,1% dos casos de SM. Sugerimos que, a dieta hipocalrica foi eficaz na reduo do peso corporal e da MG, principalmente a localizada na regio abdominal. Conseqentemente, houve melhora considervel do perfil metablico relacionado obesidade no grupo sem SM, e tambm dos marcadores de sensibilidade insulina e cardioprotetores relacionados SM, alm da remisso dos casos de SM.

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Trata-se de uma reviso bibliogrfica na modalidade integrativa, enfocando estudos que abordam a temtica relacionada consulta de enfermagem permeada em aes educativas pacientes com insuficincia cardaca (IC). Foi delimitado o problema de pesquisa: qual seria a contribuio da consulta de enfermagem visando o controle e gerenciamento dos sinais e sintomas nos pacientes portadores de IC? Os objetivos propostos pelo estudo foram descrever as caractersticas da produo encontrada que abordam a consulta de enfermagem baseada na educao em sade no paciente com IC, e avaliar as intervenes mediante as estratgias utilizadas na consulta. A estratgia de busca ocorreu atravs do Portal Capes nas bases de dados Lilacs, Scielo, Scopus, Pubmed e Web of Science. O levantamento bibliogrfico abrangeu as publicaes nacionais e internacionais, de janeiro de 1995 a julho de 2012. Foram identificados 769 artigos, sendo excludos 739 por diferentes motivos, restando 30 artigos que compuseram a amostra final do estudo. A anlise dos estudos permitiu identificar que os mesmos foram publicados com maior frequncia pela comunidade internacional (63,33%) e que as publicaes se intensificaram a partir de 2003. Em relao identificao dos autores, 66,6% so enfermeiros, 20,0% so mdicos e enfermeiros e 13,3% so mdicos. Houve um predomnio de estudos quantitativos (86,6%). As principais estratgias de ensino identificadas e direcionadas pacientes com IC foram: orientao individual, monitorizao telefnica, visita domiciliar, impressos, orientaes em grupo e recurso audiovisual. Dentre as principais abordagens envolvendo a educao em sade e aes de enfermagem pacientes com IC destacamos a educao para o conhecimento da doença, monitorizao dos sinais e sintomas de descompensao, orientao para o uso de medicamentos e educao para aderncia de medidas no farmacolgicas. Conclumos que a consulta de enfermagem permeada em aes educativas nos pacientes com IC aumenta a aderncia ao tratamento, reduz as taxas de morbimortalidade incluindo as reinternaes, diminui os custos com a sade e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

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Estreptococos do grupo B (EGB) a principal causa de sepse e meningite neonatal e tem sido recentemente reconhecido como patgeno responsvel por infeces invasivas em adultos imunocomprometidos (idosos ou portadores de doenças crnicas). Os EGB produzem inmeras enzimas extracelulares, vrias das quais interagem com o sistema imune do hospedeiro e so importantes durante a interao EGB-hospedeiro, bem como para o desenvolvimento da doença. Estudos anteriores mostraram que metaloproteases esto envolvidas em vrias vias metablicas em diferentes tipos celulares. Por esta razo, ns decidimos investigar o possvel envolvimento de metaloproteases de EGB durante a interao celular e apoptose/necrose induzida pelo micro-organismo em clulas endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC) e da linhagem de epitlio respiratrio (A549). Tratamento de EGB com inibidores de metaloproteases (EDTA, EGTA e FEN) no induziu alteraes no crescimento bacteriano, mas promoveu alteraes na expresso de protenas de superfcie, capacidade adesiva e perfil de sobrevivncia intracelular do patgeno. O EGB e o sobrenadante do crescimento bacteriano (meio condicionado; MC) promoveram a morte das clulas HUVEC e A549. Contudo, o tratamento com inibidores de metaloproteases restauraram a viabilidade celular induzida pelos EGB e o MC, sugerindo que metaloproteases bacteriana esto envolvidas no rompimento da barreira celular, promovendo a disseminao bacteriana. Este trabalho descreve pela primeira vez apoptose e necrose induzidas pelo EGB e MC em HUVEC e clulas A549 aps 24h de incubao, respectivamente. Ns tambm observamos reduo da pr-caspase-3 aps infeco das HUVEC com EGB e MC, sugerindo ativao da caspase-3. Alm disso, o aumento da expresso da protena pr-apopttica Bax e diminuio dos nveis da protena anti-apopttica Bcl-2 em HUVEC, demonstram o envolvimento do mecanismo apopttico mitocondrial (via intrnseca). A melhor compreenso das bases moleculares da patognese do EGB contribui para identificar novas molculas bacterianas e hospedeiras que podem representar novos alvos teraputicos ou imunoprofilticos contra a doença causada por esse patgeno neonatal.

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A descarga desenfreada de guas residuais no meio ambiente, ao longo dos ltimos anos, vem acelerando o processo de contaminao e degradao dos corpos hdricos no mundo. Tais rejeitos apresentam elevada carga de contaminantes e de concentrao de matria orgnica o que leva a mortandade das espcies pela concorrncia ao oxignio e, em casos extremos, a acelerao dos processos de eutrofizao. Pensando nisso, o presente trabalho estudou um sistema hbrido, em batelada, de tratamento de guas oleosas simuladas em laboratrio pela adio de um determinado leo lubrificante em uma soluo aquosa de agentes emulsificantes e eletrlito suporte. O sistema de tratamento foi composto de duas etapas, onde na primeira avaliou-se o uso da tcnica da eletrofloculao, responsvel por quebrar a estabilidade das emulses leo/gua e de uma segunda que avaliou o uso de processos de separao com membranas visando remoo do metal adicionado ao efluente na etapa anterior. O sistema de eletrofloculao foi avaliado em relao ao uso de eletrodos de alumnio e ferro com correntes eltricas de 1A, 2A e 3A, nos modos contnuo e alternado. Os resultados apontaram um maior consumo evidente de massa de eletrodos quando do uso da corrente contnua, 4,0337g 0,0132 para o alumnio e 3,8260g 0,0181 para o ferro ao passo que o consumo foi de 2,1400g 0,0099 para o alumnio e 2,4121g 0,0127 para o ferro quando do o uso da corrente alternada. Foram alcanadas remoes mximas de 98 % 0 da DQO, 99,77 % 0,27 de remoo da cor e 100 % 0 de remoo da turbidez para o uso de corrente alternada e eletrodos de alumnio enquanto se alcanaram remoes mximas 96 % 1 da DQO, 99,46 % 0,82 de remoo da cor e tambm 100 % 0 de remoo da turbidez no uso de eletrodos de ferro. Na segunda etapa do estudo, a osmose inversa, o sistema utilizado atingiu rejeies de 99,53 % 0,12; 99,56 % 0,13 e de 98,87 % 0,36, para presses respectivas de 10, 20 e 30 bar. Alm disso, foram obtidos fluxos crescentes de permeado 10,87 L/h.m2 0,25; 15,67 L/h.m2 0,53; 18,49 L/h.m2 0,74 com o tambm aumento da presso. Ao final do estudo alcanou-se um efluente final com baixa carga orgnica e de metais, estando o mesmo apto ao lanamento nos corpos receptores. Entretanto, mecanismos de controle, sobretudo de pH devem ser includos no projeto desses sistemas uma vez que esse parmetro sofre alteraes ao longo do processo

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O processo de institucionalizao do Sistema nico de Sade (SUS) j dura vinte anos e uma das medidas de organizao e implementao o fortalecimento da Ateno Bsica, via Estratgia de Sade da Famlia, procurando atender populao de acordo com as realidades locais. Nesse contexto, a partir de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional e as Diretrizes Curriculares dos cursos de Educao Superior modificam a qualificao do profissional de sade com vistas ao processo de trabalho no SUS. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a formao do enfermeiro na perspectiva do trabalho na Sade da Famlia no municpio do Rio de Janeiro. Foi realizado estudo de caso mltiplo em duas instituies de ensino superior que possuem curso de graduao em enfermagem, utilizando uma abordagem quali-quantitativa de natureza descritivo-exploratria. O instrumento de coleta de dados foi um survey aplicado por meio de questionrio aos alunos dos ltimos perodos das instituies escolhidas. O eixo norteador da construo do questionrio foram as diretrizes do Programa Nacional de Reorientao da Formao Profissional em Sade (Pr-Sade), escolhido por ser um programa que visa induo de medidas de transformao do ensino de sade no Brasil, com nfase na Ateno Bsica. Os dados obtidos foram processados e tabulados atravs do software R verso 2.10.0 e receberam tratamento estatstico. Os resultados apontam para um grupo de alunos de graduao em enfermagem com perfil predominantemente feminino e jovem, que reside com os pais e no contribui financeiramente com a manuteno da casa. Em relao organizao das atividades curriculares, h o predomnio da abordagem do processo sade doença e da sade como um processo multideterminado, valorizando aes de promoo, preveno, recuperao e perspectiva de vigilncia da sade. Em relao aos campos de prtica, as diferenas observadas nas duas instituies estudadas esto relacionadas precocidade e predominncia da insero dos alunos nos campos. Em ambas as instituies, prevalece a expectativa profissional dos alunos em buscar aprimoramento profissional aps conclurem a graduao. Assim sendo, foi possvel verificar que a continuidade e o fortalecimento do incentivo s instituies para a adeso ao programa aproximar cada vez mais a formao do enfermeiro ao modelo de ateno proposto pelo SUS, repercutindo desta forma na qualidade do atendimento prestado aos usurios do sistema de sade brasileiro.

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A depresso uma doença grave que vem se tornando mais prevalente na populao mundial e no Brasil. Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), a quarta doença mais incapacitante e estima-se que em 2020 ocupe o segundo lugar, ficando atrs apenas das doenças cardiovasculares (DCV), que so a principal causa de morte no mundo. O Transtorno depressivo maior (TDM) se caracteriza por humor deprimido, tristeza intensa ou desnimo ou perda de interesse ou de prazer por quase todas as atividades por, pelo menos, duas semanas. Alm disso, tem um elevado ndice de mortalidade cardiovascular, e esta associao parece ser multifatorial e altamente complexa, e ainda no est completamente elucidada. Recentes estudos sugerem que a ocorrncia de aterotrombose e eventos cardiovasculares no TDM est associada a uma diminuio na biodisponibilidade do xido ntrico (NO), um potente vasodilatador, anti-agregante plaquetrio e neurotransmissor. O NO um gs formado a partir da L-arginina, pela ao da famlia de enzimas NO sintases (NOS), e vai ocasionar um aumento de guanosina monofosfato cclica (GMPc), que posteriormente degradada pelas fosfodiesterases (PDE). A L-arginina participa em outras vias alm da produo de NO, como a arginase. O estresse oxidativo tambm tem uma participao no desenvolvimento dos transtornos psiquitricos e nas DCV, e pode reduzir a meia-vida do NO. O objetivo deste estudo investigar a via NO-GMPc, o ciclo da uria, marcadores de estresse oxidativo e de inflamao em plaquetas e a sua associao com a funo plaquetria no TDM. Participaram da pesquisa nove pacientes com diagnstico de depresso leve a moderada do Servio de Psicologia Aplicada (SPA/UERJ) e onze indivduos saudveis pareados por idade como controles. Este projeto foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (1436-CEP/HUPE). A agregao plaquetria, a expresso e atividade da arginase II, a expresso da PDE 5, marcadores de estresse oxidativo (nveis de TBARS, carbonilao de protenas, expresso da NADPH oxidase e da glutationa peroxidase (GPx) e atividade desta e da catalase (CAT), ambas enzimas anti-oxidantes) nas plaquetas e no soro, e o fibrinognio sistmico foram investigados. No presente estudo observou-se um aumento da agregao plaquetria induzida por ADP em pacientes com TDM comparados aos controles. Uma ativao da arginase II em plaquetas sem qualquer alterao na sua expresso foi demonstrada em pacientes com TDM. Alm disso, um aumento na carbonilao de protenas e na expresso de GPx, de NADPH e de PDE5 foi observado em plaquetas de pacientes com TDM. A produo de TBARS, a atividade de GPx e CAT nas plaquetas e no soro no foram afetados pelo TDM. No houve diferena nos nveis de fibrinognio entre pacientes com TDM e controles. A ativao da arginase, somada ao estresse oxidativo, reduziria a biodisponibilidade de NO levando disfuno plaquetria nos pacientes com TDM. O presente estudo acrescenta dados importantes para a compreenso dos mecanismos celulares envolvidos na relao TDM e DCV. Alm disso, abre caminho para a utilizao de novas ferramentas farmacolgicas, como os antioxidantes, para o tratamento do TDM.

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Uma vez que a psicanlise considera o delrio, por um lado, como fenmeno elementar e, por outro, tentativa de cura, objetiva-se estudar a estrutura delirante, assim como a funo do mesmo para o sujeito psictico, no sentido de situar a direo de tratamento na clnica da parania no sentido pr-kraepeliano do termo. Atravs de reviso bibliogrfica e ancorado em fragmentos de um caso clnico, o presente trabalho se prope a investigar a estrutura da psicose e, a partir disso, a direo de tratamento possvel ao sujeito que se apresenta, na clnica, com um delrio j estruturado. Pretende-se examinar, a partir da pesquisa clnica em psicanlise, os efeitos da estruturao delirante para o sujeito psictico, tanto no campo pulsional, quanto no campo do significante e suas relaes com a direo de tratamento. Sendo assim, o presente trabalho objetiva estudar, no o delrio, mas os sujeitos delirantes. Discutindo-se a noo de delrio desde seus primrdios, observa-se a evoluo do termo e sua relao com a estrutura psictica, alm da importncia do estudo evolutivo do delrio para a compreenso de sua funo. Com a obra freudiana, o delrio foi considerado uma tentativa de cura na medida em que permite uma nova ordenao da realidade ao sujeito - perdido em sua existncia com o desencadeamento da psicose. Com Lacan e a formalizao dos conceitos freudianos, possvel identificar na foracluso do Nome-do-Pai o mecanismo em torno do qual gira a problemtica da psicose. O Nome-do-Pai, foracludo na constituio do sujeito, retorna no real, atravs de uma nomeao delirante, fazendo suplncia a essa carncia paterna. O desejo congelado e a identificao a Um nome que no entra na cadeia so conseqncias dessa nova ordenao de um sujeito que se encontra na posio de objeto frente ao Outro. Resta saber se possvel ir alm do delrio, direcionado pela tica da psicanlise, no sentido, no de elimin-lo, mas de tornar possvel o esvaziamento do mesmo atravs de uma estabilizao que se d para alm do sentido.

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alta a prevalncia de dor crnica em pacientes com cncer, que comprovadamente associada ao sofrimento psicolgico acentuado e muitas vezes no adequadamente diagnosticada e tratada. Estudo que realizamos com 120 pacientes adultos em atendimento ambulatorial na Clnica de Dor do Instituto Nacional de Cncer, no Rio de Janeiro que demonstrou que os pacientes mesmo conhecendo o seu diagnstico de cncer, no se sentiam informados sobre a doença e a dor oncolgica a contento, o que trazia insatisfao com o tratamento recebido e maior exigncia com os resultados do mesmo. Nosso estudo revelou, ainda, que o comportamento do profissional durante o atendimento pode ser percebido pelos pacientes como fator tanto de melhora como de piora da dor, sendo o comportamento atencioso do profissional muitas vezes mais valorizado pelos pacientes que a supresso da dor. Estes resultados suscitaram questes relativas qualidade da interao entre mdicos e pacientes, desenvolvidas nesta dissertao. Embora no sejam suficientemente investidas nem na relao mdico-paciente, nem na educao e no treinamento profissional, as habilidades de comunicao do mdico afetam diretamente o nvel de informao e de satisfao do paciente, suas crenas e os resultados do tratamento. Ao longo do tempo a relao mdico paciente vem mudando, deixando de ser to centrada na doença e no mdico, para centrar-se mais no doente como um ser integral, o que implica no reconhecimento, pelo mdico, de saberes diferentes dos seus e de que o seu saber no constitui uma verdade absoluta a ser acatada pelos demais. Apesar de bem-vindas, estas mudanas trazem uma certa confuso nos papis a serem desempenhados por mdicos e pacientes e dificuldades aos mdicos de lidarem com as diferenas, com as queixas subjetivas dos pacientes, com as emoes destes e as suas prprias. Se hoje esperado que os pacientes sejam participativos, corresponsveis por seus tratamentos e recuperao e que se deem conta do poder que eles tm, individual e coletivamente, espera-se que os mdicos sejam estudiosos, bem informados, experientes, sinceros, empticos, sensveis, atenciosos, compassivos, perspicazes, bem treinados, hbeis em compartilhar informaes e decises com os pacientes, compreendendo o que estes querem e o que no querem e ajudando-os a expressar suas crenas, preferncias e receios, disponibilizando tempo suficiente para isso. Tantas expectativas terminam por trazer conflitos que s podero ser resolvidos com a melhoria da comunicao entre mdicos e pacientes, num esforo de ambas as partes.