254 resultados para Obesidade Prevenção - Teses


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Na ltima dcada, surgiram evidncias de que a Sndrome Metablica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem incio na vida intrauterina e seus sinais e sintomas j esto presentes na adolescncia, porm, ainda faltam critrios diagnsticos especficos para essa faixa etria. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal no apenas do eixo Hipotlamo-Hipfise-Ovrio (HHO), do tero e do aparelho genital, mas tambm, do equilbrio metablico do organismo. Alteraes no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilbrio e anormalidade. A SM est tambm relacionada Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP), disfuno ovariana caracterizada por oligoanovulao, hiperandrogenismo e/ou ovrios policsticos. A resistncia insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relao dos componentes tanto da SM como tambm da SOP. A RI compensada pelo aumento da produo de insulina pelas clulas beta pancreticas, e essa hiperinsulinemia compensatria tem conseqncias no endotlio, nos fatores inflamatrios, no metabolismo glicdico e lipdico, alm de afetar o ciclo menstrual pelo estmulo da andrognese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padro da secreo pulstil do GnRH. Estas alteraes menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alteraes metablicas da RI, portanto, a avaliao atenta do padro menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metablico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parmetros da Sndrome Metablica e sua relao com o ciclo menstrual em adolescentes atravs de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presena de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliao clnica com levantamento de dados antropomtricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerdeos, Teste Oral de Tolerncia a Glicose (Glicose 120), Insulina pr (insulina jejum), ps TOTG (insulina 120), Folculo-Estimulante (FSH), Hormnio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A mdia da idade ginecolgica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na anlise estatstica das diferenas nas variveis clnicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerdeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associao significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na populao estudada. Todas as adolescentes com diagnstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnstico de SOP. O nosso estudo chama a ateno para o comportamento do ciclo menstrual na adolescncia em relao aos riscos cardiovasculares e metablicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta populao.

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O clcio tem se mostrado til na regulao do metabolismo energtico, favorecendo a perda de peso. Visto que tanto o desmame precoce como a exposio materna nicotina na lactao so fatores condicionantes para o desenvolvimento de obesidade, hiperleptinemia e resistncia insulina, alm de outras alteraes endcrinas na idade adulta, decidimos avaliar os possveis efeitos da suplementao diettica com clcio sobre as disfunes apresentadas pelos seguintes modelos experimentais: 1) Desmame precoce (DP): ratas lactantes foram envolvidas com atadura para interromper o acesso da prole ao leite nos 3 ltimos dias da lactao. As proles das ratas controles tiveram livre acesso ao leite materno durante todo o perodo da lactao (21 dias). 2) Exposio materna nicotina (N): Dois dias aps o nascimento, ratas lactantes receberam implantes de minibombas osmticas contendo soluo de nicotina (6 mg/kg/dia, 14 dias) ou salina (C), nas mesmas condies. Aos 120 dias de idade, as proles de ambos os modelos de obesidade experimental receberam dieta padro ou dieta suplementada com clcio (10g de carbonato de clcio/kg de rao). O sacrifcio ocorreu aos 180 dias de idade. Os dados foram considerados significativos quando p<0,05. Corroborando dados anteriores do nosso grupo, as proles de ambos os modelos de programao (N e DP) apresentaram maior gordura corporal total e visceral, hiperleptinemia, resistncia hipotalmica a leptina e distrbios na homeostase glicmica. Alm disto, verificamos que as proles N e DP tambm exibiram aumento dos nveis sricos de 25-hidroxivitamina D3. Todos essas alteraes endcrino-metablicas foram corrigidas pelo tratamento com suplementao com clcio. Alm disso, a prole DP aos 180 dias mostrou hiperfagia e hipertrigliceridemia, que tambm foram normalizados pela suplementao diettica com clcio. A prole N apresentou hipotireoidismo, maior contedo de catecolaminas e maior expresso de tirosina hidroxilase (TH). A terapia com clcio reverteu a disfuno adrenal, embora no tenha sido eficaz para normalizar a hipofuno tireoideana. Assim, a suplementao diettica com clcio normalizou a maioria dos parmetros da sndrome metablica observadas nos dois modelos de plasticidade ontogentica. possvel que a reduo da adiposidade central induzida pela terapia com clcio, por si, tenha sido o principal mecanismo que resultou na melhora dos parmetros estudados. Uma vez que a suplentao de clcio reverteu as concentraes sricas de 25-hidroxivitamina D3 dos animais obesos, possvel que o efeito anti-obesidade do clcio tambm ocorra via ao do calcitriol sobre o adipcito.

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A autoavaliao do estado de sade (AAS) um indicador de sade amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidncias crescentes de que a discriminao racial um importante fator de risco para eventos mrbidos em sade e seu impacto na sade da populao brasileira ainda pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal investigar a associao entre AAS e fatores sociodemogrficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo estimar a associao entre discriminao racial e diferentes desfechos em sade, a saber, AAS, morbidade fsica e depresso ajustando por variveis sociodemogrficas, comportamentos relacionados sade e ndice de Massa Corporal, na populao de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inqurito de abrangncia nacional Pesquisa Dimenso Social das Desigualdades. Os entrevistados responderam a questionrios estruturados e suas medidas antropomtricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivduos, entre chefes de famlia e cnjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de famlia que responderam a pergunta sobre discriminao racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotmica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razovel e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As anlises foram realizadas utilizando-se modelos de regresso logstica uni e multivariados, para dados binrios (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiana. Maior faixa etria, analfabetismo, tabagismo, obesidade e doenas crnicas estiveram associados a maior chance de AAS ruim. Para cada incremento na faixa de renda, observou-se uma reduo de 20% na chance de relatar AAS ruim. Atividade fsica esteve associada a menor chance de AAS ruim. No segundo artigo, exposio discriminao racial esteve associada com aumento na chance de relato de pior AAS, de morbidade fsica e de depresso. O presente estudo identificou a influncia de diversos fatores sociais, demogrficos, comportamentos relacionados sade e morbidade fsica na AAS. O estudo demonstrou ainda que a discriminao racial est associada negativamente aos trs desfechos em sade avaliados (AAS, morbidade fsica e depresso). Esses resultados podem traar um perfil de subgrupos populacionais mais vulnerveis, ou seja, com maior risco de contrair doenas ou de procurar o servio de sade por uma doena j existente, auxiliando na definio de populaes-alvo para o adequado planejamento de polticas e de programas de promoo de sade.

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O estado nutricional e hormonal em fases iniciais de desenvolvimento (gestao e lactao) est relacionado a alteraes epigenticas, que podem levar ao desenvolvimento de doenas. A obesidade infantil est relacionada com a ocorrncia da obesidade na idade adulta, resistncia insulina e maior risco cardiometablico. Em estudos experimentais, a superalimentao neonatal causa obesidade e aumenta o risco de doenas cardiovasculares. Estes animais apresentam obesidade visceral, hiperfagia, hiperleptinemia e hipertenso na idade adulta. Previamente, demonstramos que a hiperleptinemia neonatal causa hiperfuno da medula adrenal e microesteatose na idade adulta. No presente estudo avaliamos a funo adrenal de ratos adultos obesos no modelo de superalimentao neonatal por reduo do tamanho da ninhada e a sensibilidade as catecolaminas no tecido adiposo visceral (TAV) e no fgado. Ao nascimento todas as ninhadas tiveram seu nmero de filhotes ajustados para 10. Para induzir a superalimentao neonatal, o tamanho da ninhada foi reduzido de dez para trs filhotes machos no terceiro dia de lactao at o desmame (SA), enquanto que o grupo controle permaneceu com 10 filhotes durante toda a lactao. Aps o desmame, os ratos tiveram livre acesso dieta padro e gua at 180 dias (1 animal de cada ninhada, n = 7). O TAV e as glndulas adrenais foram pesadas. As contraes hormonais sricas, o contedo heptico de glicognio e triglicerdeos foram avaliados por kits comerciais. O contedo e a secreo de catecolaminas adrenais foram avaliados utilizando o mtodo do trihidroxindol. O contedo dos hormnios eixo hipotlamo-hipfise-crtex adrenal, das enzimas da via de sntese das catecolaminas na glndula adrenal, ADRB2 no fgado e ADRB3 no TAV foram determinados por Western blotting ou imunohistoqumica. As diferenas foram consideradas significativas quando p <0,05. Aos 180 dias de vida, o grupo SA apresentou maior massa corporal (+15%), maior consumo alimentar (+15%) e maior adiposidade visceral (+79%). Os hormnios do eixo hipotlamo-hipfise-crtex-adrenal no foram alterados. O grupo SA apresentou maior expresso de tirosina hidroxilase e de DOPA descarboxilase (+31% e 90%, respectivamente); contedo de catecolaminas adrenais (absoluta: 35% e relativa: 40%), e secreo de catecolaminas, tanto basal quanto estimulada por cafena (+35% e 43%, respectivamente). O contedo ADRB3 no TAV no foi alterado nos grupo SA, entretanto o ADRB2 no fgado apresentou-se menor (-45%). O grupo SA apresentou maior contedo de glicognio e triglicerdeos no fgado (+79% e +49%, respectivamente), alm de microesteatose. A superalimentao neonatal resulta em hiperativao adrenomedular e aparentemente est associada a preservao da sensibilidade s catecolaminas no VAT. Adicionalmente sugerimos que o maior contedo de glicognio e triglicerdeos heptico seja devido a menor sensibilidade as catecolaminas. Tal perfil pode contribuir para a disfuno metablica heptica e hipertenso arterial que so caractersticas deste modelo de obesidade programada.

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A interveno farmacolgica pode minimizar ou at mesmo reverter o remodelamento adverso em rgos num modelo de sndrome metablica. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das monoterapias e associaes medicamentosas sobre a morfologia do tecido adiposo, remodelamento heptico e pancretico em camundongos C57bl/6 alimentados com dieta very high-fat. Camundongos C57bl/6 machos foram alimentados com dieta very high-fat (HF, 60% de lipdios) ou dieta padro (SC, 10% de lipdios) por 10 semanas, quando foram iniciados os tratamentos: HF-T (HF + Telmisartana, 5.2mg/Kg/dia), HF-S (HF + Sitagliptina, 1.08g/Kg/dia), HF-M (HF + Metformina, 310.0mg/Kg/dia) e as associaes medicamentosas HF-TM, HF-TS e HF-SM. Os grupos tratados tambm tiveram livre acesso dieta high fat e os tratamentos duraram 6 semanas. Tcnicas morfomtricas, estereolgicas, imunohistoqumicas, ELISA, western blotting e microscopia eletrnica foram utilizadas. A dieta high-fat causou sobrepeso, intolerncia oral glucose, hiperinsulinemia, hipertrofia de ilhotas e adipcitos, grau 2 de esteatose hepatica (<33%) reduo da expresso de PPAR-alfa e de GLUT-2, concomitante com aumento da expresso de SREBP-1 no grupo HF (P<0.0001). Por outro lado, todos os tratamentos resultaram em perda de peso significativa, reverso da resistncia insulina, hipertrofia de ilhotas e adipcitos e alvio da esteatose heptica. Somente os grupos HF-T e HF-TS apresentaram massa corporal similar ao grupo SC ao final do experimento, sendo que o ultimo tambm apresentou reverso da esteatose heptica. O aumento da expresso do PPAR-alfa paralelamente ao decrscimo da expresso do SREBP-1 explica os achados favorveis para o fgado. A normalizao do tamanho do adipcito foi consistente com os nveis maiores de adiponectina e com a reduo dos nveis de TNF-alfa (P<0.0001) nos grupos tratados.Todos os tratamentos foram eficazes para controlar a sndrome metablica. Os melhores resultados foram alcanados com a telmisartana e sitagliptina como monoterapias ou como associao entre essas, combinando a ativao parcial do PPAR-alfa no fgado com a extenso do tempo de ao das incretinas

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O controle da Hipertenso Arterial central para que seja alcanada maior eficincia na reduo de eventos adversos secundrios ao descontrole crnico da presso arterial. Os resultados de uma ateno integral aos portadores no se esgotam no acesso e disponibilizao de frmacos eficazes no controle da presso arterial. Ela envolve a rede integrada de servios, orientada pela ateno primria, com servios especializados e hospitalares na ateno das intercorrncias. O cuidado aos portadores destes agravos crnicos exige dos servios e profissionais da ateno primria a implantao de estratgias de acolhimento, efetivao de vnculos e projetos teraputicos e uma interveno que abrange a promoo, prevenção, assistncia e reabilitao. Com esta questo em mente que este projeto buscou analisar a ateno prestada aos portadores de Hipertenso Arterial no municpio de Pira com base nos registros dos pronturios ambulatoriais e hospitalares. Foram computados e analisados os pronturios de pacientes internados por agravos que, direta ou indiretamente, esto relacionados ao descontrole da presso arterial. Identificaram-se um total de 61 pacientes internados com diagnstico de internao de Crise Hipertensiva e Acidente Vascular Enceflico no ano de 2010, no Hospital Flvio Leal. A partir dos registros hospitalares foram selecionados 35 pacientes. Estes eram moradores do municpio de Pira, adscritos a equipes bsicas no municpio e tiveram seus diagnsticos de internao confirmados na alta hospitalar. A segunda etapa do estudo analisou, na Unidade de Sade da Famlia, os pronturios familiares dos casos de internao. Foi observado que no havia uniformidade na forma de registro e de arquivamento dos pronturios entre as unidades bsicas. Nos pronturios clnicos no havia campos destinados aos registros de aspectos psicossociais, mudana de comportamento ou adeso. As anotaes eram centradas na doena e nos tratamentos farmacolgicos. A participao de profissionais no mdicos nos registros clnicos era escassa. A Ficha B do SIAB (Ficha de Acompanhamento do Paciente Hipertenso) que contm os dados sobre comportamento e risco cardiovascular foi encontrada apenas em 3 das 8 unidades visitadas. Segundo os dados dos pronturios analisados a distribuio de consultas e visitas domiciliares foi muito irregular. Com um total de 10 pronturios sem registros de consultas no ano em que o pacientes foi internado. A gravidade dos pacientes internados pode ser identificada pelo elevado nmero de bitos entre os casos analisados. Muitos dos casos apresentavam sequelas neurolgicas e comorbidades que provavelmente dificultava suas idas s unidades de sade da famlia. Aspectos psicossociais, familiares e da comunidade estavam, em sua maioria, ausente dos pronturios familiares analisados dos pacientes internados. Tambm no foram encontrados anotaes sobre projetos teraputicos multidisciplinares que individualizassem e hierarquizassem os agravos e os riscos fsicos e psicossociais dos pacientes. A anlise evidencia que os registros nos pronturios no traduzem a abrangncia de uma ateno integral aos portadores de Hipertenso Arterial no mbito da Ateno Primria.

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As atividades de controle da dengue no municpio de Pira RJ, incorporadas s atividades da Estratgia de Sade da Famlia (ESF) desde 2005, experimentaram avanos relacionados s aes de Vigilncia Ambiental em Sade, envolvidos na vigilncia da dengue. O novo modelo promoveu a integrao das aes, a vinculao e responsabilidade do setor sade com a populao adscrita, fortalecendo o cuidado com o territrio na prevenção de doenas e agravos transmitidos por vetores. Esta pesquisa teve como objetivo a anlise do processo de implantao da integrao das aes de vigilncia da dengue nas unidades da Estratgia de Sade da Famlia de Pira tendo como eixo norteador a construo da integralidade nas prticas em sade. Realizou a contextualizao do processo poltico gerencial que motivou e garantiu a integrao das aes e buscou identificar como so as percepes, significados e os desafios pelos Agentes Comunitrios de Sade (ACS) no dia a dia das aes de vigilncia e da integrao delas com suas prticas cotidianas. Os resultados dos indicadores de controle do vetor, obtidos aps a integrao das aes no municpio de Pira, mostram que ela tem sido efetiva. No grupo focal os agentes de sade expressaram a dificuldade da populao em perceber e entender esse novo papel desempenhado pelos ACS. Por outro lado, eles tm grande preocupao com a possibilidade desta nova atividade vir a interferir no vnculo deles com a comunidade. Tambm foi identificado que os agentes ainda distanciam a ao de educao em sade da vigilncia ambiental. Esta dificuldade parece estar relacionada a prpria concepo, ainda medicalizada e individualista, do papel da educao e promoo em sade a serem desenvolvidas no territrio. Apesar do grande sucesso alcanado na integrao das aes, preciso entender que este um processo dinmico e em constante transformao. Ele implica em um exerccio constante de avaliao e dilogo sobre as questes envolvidas no cotidiano desta prtica.

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Pesquisa realizada em um Centro Integrado de Sade inserido no mbito de uma Instituio de Ensino Superior Particular, situada no Municpio do Rio de Janeiro. Metodologia fundamentada em uma abordagem quantitativa, no-experimental, apoiada na estatstica inferencial descritiva, baseada no problema de estudo: Quais os fatores que caracterizam as condies de trabalho em um Centro Integrado de Sade (CIS)? Teve como objetivo, analisar a viso dos trabalhadores em um Centro Integrado de Sade acerca de suas condies de trabalho. Utilizou-se uma populao constituda de 73 trabalhadores. Foram aplicados dois instrumentos: o caderno B, que consta de um questionrio auto-aplicativo sobre Riscos e Danos e o caderno C que um formulrio de observao sobre as condies de trabalho de Mauro & Mauro (2009) adaptado de Boix e Vogel (1997). Os dados foram analisados atravs do Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 13.0. Na viso dos trabalhadores, os resultados em relao aos riscos (fsico, qumico, biolgico, ergonmico e de acidente) e considerando as variveis desconhece, no acontece, raramente e freqentemente, os mesmos indicaram uma freqncia diversificada, embora a maior incidncia esteja no grupo de risco biolgico com a varivel freqentemente e nos demais a varivel raramente. Quanto aos problemas de sade evidenciados, no questionrio B em ordem decrescente, os que se destacaram foram os problemas oculares; leso por acidente; varizes; dor de cabea; hipertenso; doenas infecciosas; lombalgias; leso da coluna vertebral; dores musculares crnicas; problemas de articulao e estresse. Quanto aos resultados do Caderno C, atravs de observao pelos especialistas, os riscos so variveis, destacando-se os riscos ergonmicos, os de acidentes e os biolgicos. Conclui-se que as condies de trabalho no so satisfatrias evidenciando-se a falta de conhecimento sobre o contedo da investigao, assinalados as respostas na alternativa (desconhece) e da aplicao correta das medidas de prevenção de riscos ocupacionais. Recomenda-se neste sentido uma incorporao institucional dos trabalhadores valorizando a capacitao desses profissionais de sade, com nfase na promoo da sade, segurana, meio ambiente de trabalho e os conhecimentos de ergonomia. Como tambm uma atuao integrada do Servio Especializado em Engenharia e em Medicina do Trabalho (SESMT) com a Comisso de Biossegurana, alm do incentivo gesto participativa, educao continuada efetiva, e a criao do Comit de Ergonomia, para a anlise e interveno das propostas.

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Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa cujo objeto o processo de interao da mulher com as caractersticas do relacionamento estvel, a partir dos significados por ela atribudos no contexto da aids. Os objetivos so: identificar os significados das caractersticas de relacionamento estvel para as mulheres; Descrever o processo de interao social da mulher em relacionamento estvel no contexto da aids, a partir dos significados por ela atribudos; Analisar e interpretar o processo de interao social feminina com base nos princpios do interacionismo Simblico e elaborar um modelo terico explicativo do processo de interao social da mulher em relacionamento estvel no contexto da epidemia da aids. O estudo foi realizado no Municpio do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulao de pessoas. A escolha deste cenrio se deu em funo do local ser rico na diversidade de mulheres, de diferentes raas, condies socioeconmicas, idades, religies e comportamentos, que frequentaram e transitaram por estes espaos durante os meses de novembro de 2011 a maro de 2012. Para responder os objetivos foram formados quatro grupos amostrais com mulheres que se auto-declaram em um relacionamento estvel, com idade acima de 18 anos, sem predeterminao de ocupao e raa. Foram atendidas todas as exigncias preconizadas na Resoluo 196/1996 do Conselho Nacional de Sade. As entrevistas foram gravadas em aparelho de mp4, seu contedo foi transcrito o mais rpido possvel para anlise concomitante dos dados. O processo de coleta e anlise dos dados foi guiado pela amostragem terica, que consiste em definir quais dados coletar e onde localiz-los. Este um dos elementos essenciais do processo de construo da teoria. O processo de anlise foi baseado nos pressupostos terico-metodolgicos do Interacionismo Simblico e da Grounded Theory. Os dados foram organizados em 3 categorias e mostraram que as mulheres valorizam e idealizam as caractersticas do relacionamento estvel pautadas pelo amor romntico. A aids incluiu novas concepes de insegurana/ desconfiana/ dvida, porm demonstra ser um objeto social de pouca influncia para tomada de deciso para autoproteo contra a aids. Para as mulheres, a lgica de prevenção ainda se d na crena nos valores inerentes ao relacionamento estvel e com cuidados de sade. Assim, a mulher decide no se proteger contra aids devido s construes culturais de gnero e aos aspectos afetivos do relacionamento.

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O presente estudo busca analisar a percepo das profissionais de sade sobre a assistncia mulher em situao de violncia sexual em um hospital de emergncia do municpio do Rio de Janeiro. Considerando que as mulheres que vivem em situao de violncia so mais expostas a problemas de sade diversos, o desempenho da equipe de sade que atua no setor de emergncia pode exercer um papel primordial na assistncia e prevenção da violncia sexual. O grupo social da investigao referiu-se equipe multiprofissional, composta por mdicas, assistentes sociais, psiclogas e equipe de enfermagem. Considerou-se a pesquisa qualitativa como a mais apropriada para a anlise do objeto em questo. A tcnica adotada para a produo de dados foi a entrevista individual semi-estruturada. Buscou-se analisar a percepo das profissionais de sade sobre violncia sexual no contexto da emergncia, estabelecer relaes entre os discursos sobre a atuao profissional na assistncia violncia sexual e as respostas oferecidas para o enfrentamento da problemtica. O estudo indicou que, no caso de muitas profissionais de sade, o conhecimento acerca da violncia sexual parte dos casos atendidos no cotidiano da emergncia. Nesse sentido, a herana cultural solidifica percepes, sentimentos e aes sexistas, reducionistas e preconceituosas contra as mulheres, reproduzindo um padro hegemnico de relaes assimtricas. Por outro lado, as entrevistadas indicaram a importncia das capacitaes para maior reflexo sobre a violncia sexual contra a mulher. A adoo da categoria gnero pela equipe multiprofissional poderia, portanto, resultar em uma compreenso mais crtica da violncia sexual contra a mulher, proporcionando respostas mais adequadas com a realidade desta populao.

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Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem descritiva e comparativa, que objetivou verificar a influncia da consulta de enfermagem gerontolgica no nvel de adeso teraputica dos clientes com doenas crnicas no-transmissveis, acompanhados num ambulatrio especializado. Como objetivo especfico, buscou-se comparar o nvel de adeso teraputica, perfil sociodemografico e clnico entre o grupo de clientes acompanhados na consulta de enfermagem e o grupo dos no acompanhados. Este foi motivado pela prxis da autora em consultas gerontolgica, onde foram percebidos obstculos enfrentados por muitos clientes com adeso inadequada ao tratamento, acarretando dificuldades no controle de suas doenas, fato este ratificado pela literatura. Os resultados evidenciaram similaridade entre os perfis sociodemogrficos, com prevalncia de sexo feminino, baixa escolaridade e renda. O perfil clnico revelou, em ambos os grupos, alto ndice de hipertenso, diabetes e depresso, destacando-se esta ltima por ser desfavorvel ao comprometimento com o autocuidado. Por fim, verificou-se que os nveis de adeso teraputica ficaram majoritariamente dentro da faixa estabelecida como adeso ampla, sem diferena expressiva entre os grupos. relevante citar que, entre os acompanhados pela consulta de enfermagem, observou-se, um maior conhecimento sobre a doena em tratamento e suas manifestaes, maior acesso aos medicamentos e auto percepo de conhecimentos sobre efeitos colaterais. Constatando-se que, este ltimo achado, exerce grande influncia na adeso ao tratamento farmacolgico. Este desfecho reflete a importncia de uma assistncia sistematizada, embasada em uma teoria de enfermagem, que neste contexto, foi a teoria do autocuidado de Orem, utilizada previamente nas consultas de enfermagem do ambulatrio investigado. Os resultados corroboram o uso desta teoria, especialmente numa perspectiva educativa da assistncia ambulatorial. Diante disso, mister buscar novas abordagens de pesquisa, a fim continuar a investigao sobre as contribuies da enfermagem para uma melhor adeso teraputica dos clientes idosos. Finalmente, a autora espera cooperar para o aprimoramento cientfico nesta matria e para uma progressiva qualificao da assistncia de enfermagem na prevenção e controle de agravos sade.

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O presente estudo tem como tema central o ganho de peso e o consumo alimentar no perodo reprodutivo. A tese est dividida em trs partes: i) reviso da literatura cientfica sobre os fatores de risco para o ganho de peso excessivo na gestao e para a sua reteno no ps-parto; ii) anlise quantitativa e qualitativa do consumo alimentar (energia, nutrientes e alimentos) do perodo gestacional para o ps-parto; e iii) avaliao prospectiva da associao entre a dieta hiperproteica (&#8805; 1.2 g/kg) e a variao de peso ps-gestacional. A reviso da literatura apontou como principais determinantes da variao de peso no ps-parto os seguintes fatores: ganho de peso gestacional, peso pr-gestacional, dieta, atividade fsica, lactao, idade, escolaridade, renda, paridade e raa. As partes ii e iii correspondem a dois artigos, sendo que a populao do estudo empregada nas duas anlises foi baseada em uma coorte de mulheres no ps-parto atendidas no Centro Municipal de Sade (CMS) Marcolino Candau, localizado no Municpio do Rio de Janeiro. Dentre as 709 mulheres convidadas para participar da pesquisa, 479 ingressaram na coorte. As mulheres foram recrutadas atravs dos servios de pr-natal e na rotina peditrica de imunizao do BCG, oferecidos pelo CMS, e imediatamente aps o parto, na maternidade central de referncia. A coleta de dados ocorreu entre maio de 1999 e abril de 2001, sendo 15 meses de recrutamento e 9 meses de seguimento. As mulheres foram entrevistadas aos 15 dias, 2, 6 e 9 meses do ps-parto. Foram consideradas elegveis para as duas analises as mulheres com idade entre 18 e 45 anos de idade, entrevistadas at 30 dias do ps-parto, sem doenas crnicas pr-existentes, com gravidez de 35 ou mais semanas gestacionais e sem gestao gemelar. O estudo sobre a composio da dieta do perodo gestacional para o ps-parto contou com 276 mulheres que responderam aos dois questionrios de freqncia de consumo alimentar (QFCA) aplicados aos 15 dias e aos 6 meses do seguimento. Os resultados mostraram que as mulheres consumiram dietas mais energticas na gravidez e aquelas que mais restringiram o consumo de energia no ps-parto, apresentaram um incremento na densidade de protenas da dieta. As anlises das medidas repetidos do peso foram realizadas para avaliar o efeito da dieta hiperproteica (&#8805; 1.2 g/kg) sobre a variao de peso no ps-parto, para as quais haviam dados de uma amostra de 430 mulheres. Os resultados mostraram que as mulheres com dieta hiperproteica perderam mais peso do que as mulheres com dieta normo ou hipoproteica (< 1.2 g/kg) (226 g/ms versus 123 g/ms). As duas analises indicam que um pequeno incremento no consumo de protenas promove maior perda de peso. Estudos longitudinais futuros devem incluir avaliao relativa a segurana das dietas hiperproteicas no ps-parto.

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A maternidade na adolescncia um fenmeno que atinge cerca de 20% dos partos no Brasil. A importncia deste tema no campo dos direitos articula-se dupla condio de proteo conferida estas mulheres: a de adolescente e a de me. O presente estudo apresenta os resultados de uma tese de doutorado com vistas identificao das polticas sociais efetivamente acessadas por mulheres que foram mes na adolescncia antes e aps o parto. Buscamos verificar se os direitos sociais firmados na legislao brasileira foram disponibilizados a elas ao longo de sua vida. O campo de pesquisa compreendeu duas unidades pblicas de sade no municpio do Rio de Janeiro. Foi utilizada a metodologia qualitativa e a tcnica empregada foi a saturao de informaes, com sete mulheres entrevistadas aps quatro anos do nascimento de seus filhos. A eleio desta idade buscou garantir um perodo distanciamento do incio da vida da criana, verificando o impacto do nascimento desta na via da mulher de maneira mais isenta. A pesquisa foi aprovada pelo comit de tica em pesquisa da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados demonstram que que as mulheres que foram mes adolescentes atravessaram um cotidiano de pobreza, sobrecarga da figura materna, hierarquia de gnero e ausncia de polticas pblicas. Mesmo s que estavam em situao de risco, no foram proporcionadas polticas de apoio para a reverso do quadro.A concluso que se chega que as mes adolescentes so pouco atingidas por estas polticas pblicas porque antes da gravidez estas adolescentes no eram vistas como ameaas sociedade. Aps a gravidez, passam pela rotulao do desperdcio de oportunidades, e portanto, continuam sem a proteo da poltica pblica, uma vez que do ponto de vista dos discursos da meritocracia individual presentes nas polticas do risco, no devem ser apoiadas em seus comportamentos tidos como promscuos. Conclui-se ainda que a melhor estratgia de prevenção da maternidade adolescentes reside no oferecimento de oportunidades concretas de melhorias materias s famlias, de modo que as mulheres no necessitem tormar para si prematuramente as responsabilidades do mundo adulto e que possam ser estimuladas a incluir em seus planos futuros de uma insero profissional mais qualificada. O estmulo escolaridade materna (pelos benefcios que a mesma proporciona de melhor insero no mercado de trabalho e de acesso a renda) considerado um elemento fundamental neste processo, assim como os programas de valorizao do envolvimento masculino nas questes de reproduo/cuidado infantil, programas de promoo de qualidade de vida e prevenção das violncias. A tese termina reafirmando a base histrica do exerccio dos direitos e a necessidade da explicitao da natureza poltica do enfrentamento da questo social.

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Atualmente, com o aumento no nmero de estudos sobre invases biolgicas, sabemos como ocorre o processo, suas causas e conseqncias. A prevenção ainda a melhor maneira de limitar e diminuir o aumento no nmero de problemas associados s espcies exticas e invasoras biolgicas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamk. (Moraceae), uma espcie extica invasora que foi introduzida no Brasil no perodo colonial. A principal estratgia de controle de A. heterophyllus tem sido o mtodo mecnico conhecido como anelamento e o arranque de plntulas. Utilizando o Manual da TNC para Controle de Espcies Invasoras, este estudo objetivou propor um novo mtodo de controle da jaqueira, e caracterizar a estrutura populacional da espcie. O estudo foi conduzido na Ilha Grande, localizada no municpio de Angra dos Reis, RJ, que coberta por Mata Atlntica em diferentes estgios sucessionais. Testou-se um novo mtodo qumico que consistiu na injeo de herbicida Garlon diludo a 4% no tronco de rvores com DAP>15 cm. Ao todo 684 indivduos distribudos em 10 parcelas medindo 0,64 ha cada foram encontrados. A densidade media encontrada foi de 107 ind. / ha, com densidades variando entre 3340 ind. / ha, na classe Juvenis 1 (DAP < 5 cm) a 13 ind / ha na classe Adltos 2 (20.1 <DAP> 25.0). A rea basal mdia encontrada foi de 3,692 m / ha. Os resultados mostraram que o mtodo qumico foi mais eficiente que o mtodo mecnico. Aps 60, 150 e 240 dias do tratamento inicial, os mtodos diferiram significativamente. Os resultados demonstram que no h correlao entre a eficincia do mtodo mecnico em relao ao DAP. Entretanto o mtodo qumico dependente do DAP. Os resultados das taxas de mortalidade foram significantes para o tempo de resposta aos 60 dias (p = 0,009), 150 dias (p = 0,039) e 240 dias (p = 0.013), aps teste estatstico Kruskal Wallis. As vantagens do mtodo qumico em relao ao mecnico so claras, onde menos dinheiro gasto e mais resultados so gerados.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a ao do fenofibrato, um agonista do receptor ativador da proliferao peroxissomal alfa, no remodelamento cardaco e na expresso de componentes do sistema renina-angiotensina (SRA) em um modelo de obesidade induzida por dieta. Camundongos machos C57Bl/6 com trs meses de idade foram alimentados durante 11 semanas com dieta controle (grupo C, 3,57 kcal/g de dieta) ou dieta hiperlipdica (grupo HL, 5,40 kcal/g de dieta), em seguida foram separados em quatro grupos e estudados durante cinco semanas: C; HL; C-L (C mais fenofibrato) e HL-F (HL mais fenofibrato). Os animais HL foram mais pesados e apresentaram maior presso arterial (PA) comparados aos animais C, mas HL-F foram mais leves e tiveram PA menor que HL. A resistncia insulnica vista nos camundongos HL foi melhorada com fenofibrato nos camundongos HL-F. Fenofibrato reduziu colesterol total, triglicerdeos e aumentou HDL-c. Os animais HL apresentou um ventrculo esquerdo (VE) mais pesado e com espessura da parede maior, como tambm cardiomicitos maiores e uma menor razo cardiomicito/capilares que os animais C. Fenofibrato foi eficiente em melhorar estas alteraes. As expresses cardacas de Angiotensina II (ANG II) e de seu receptor tipo 1 (AT1R) foram maiores, enquanto que a expresso de seu receptor tipo 2 (AT2R) foi menor nos animais HL que nos animais C, e fenofibrato foi eficiente em atenuar estas diferenas. Como concluso, a dieta HL lidera para a obesidade, elevao da PA, hipertrofia cardaca, alteraes metablicas e expresso proteica alterada do SRA em camundongos, sugerindo a participao do SRA nestas alteraes. Fenofibrato eficiente em diminuir a PA e controlar a expresso proteica do SRA, assim como no tratamento da resistncia insulnica e do remodelamento cardaco adverso, diminuindo a hipertrofia dos cardiomicitos e melhorando a vascularizao do miocrdio, desta maneira, diminuindo importantes fatores de risco para doenas cardiovasculares