125 resultados para Arte moderna Séc. XX


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Esta tese apresenta como um dos seus aspectos fundamentais a compreenso de outra cultura, outra verso, outro conjunto de valores: o pensamento indiano, bero da Ahamkra a conscincia individual, o eu e das prticas ascticas de origem pr-ariana e autctone. No interior dessa tradio, foram escolhidos os ensinamentos do Buddha Shkyamuni, por sua absoluta originalidade na concepo da individualidade, transformando radicalmente as concepes de subjetividade existentes em sua poca. O intuito, ao buscar uma tradio em tudo diferente da nossa, , por dirigir o foco para o mais contrastante, iluminar nossa prpria tradio, enriquecer o campo de discusso das novas matrizes de subjetivao em nossa sociedade ocidental ps-moderna e globalizada. Com essa abordagem objetiva-se contribuir para o debate em torno do despertar do budismo ocidental, no séc. XXI, lanando algumas linhas de reflexo que auxiliem, por um lado, a contextualizar esse acontecimento, e, por outro, a ampliar o debate sobre as questes relativas noo de sujeito, utilizada pelos tericos da psicanlise, atravs da apresentao de uma outra verso, a do eu budista. A comparao entre uma forma de individualidade oriunda de uma sociedade tradicional e holista e a forma da individualidade contempornea, oriunda de uma sociedade secularizada e individualista, possvel atravs do que Harpham denomina imperativo asctico, uma fora estruturante primria e transcultural. Nesse sentido visualiza-se uma relao entre as prticas ascticas e a construo do eu. Segundo Mauss, o eu tambm uma categoria universal, presente em todas as culturas. Assim como se encontram variaes sobre o repertrio das prticas ascticas disponveis em diferentes culturas, encontram-se variaes na forma da subjetividade, de acordo com o seu solo cultural e sua paisagem mental. Fizemos uma conexo entre as prticas ascticas indianas e o que denominamos de identificao mstica, a partir da qual foi possvel inferir essa imbricao entre ascetismo, construo e sacralizao do eu nos primrdios da civilizao indiana. Com o budismo ocorre uma espcie de descentramento, a sacralizao estendida a todo o cosmo, as prticas de meditao sintonizam com todos os seres, com todos os animais, para eliminar as causas do sofrimento. O budismo nasce com uma vocao universalista e leva para fora das fronteiras da ndia esse eu construdo a partir dos conceitos da himsa, a no-violncia, e da noo de ausncia de existncia inerente, inscritos no pensamento budista h dois mil e quinhentos anos, despertando o interesse do ocidente aps um longo perodo de obscurecimento.

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Esta tese tem por objetivo avaliar a contribuio, a nosso ver pioneira, de Othon Moacyr Garcia para os estudos lingusticos, textuais e literrios no Brasil. A primeira parte de nosso estudo se concentrar nas principais contribuies dadas pelo livro Comunicao em prosa moderna, cuja primeira edio data de 1967; a segunda parte estudar sua contribuio crtica literria brasileira, por meio de seus ensaios estilsticos; a terceira parte consistir num resumo de sua obra dispersa, e a quarta parte tambm ser um resumo das cartas que recebeu e enviou em sua correspondncia com escritores e estudiosos da lngua e da literatura

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O teatro anchietano, que articula a educao, a arte e a religio por meio de um interessante intercmbio de signos, configurou-se como um dos mais relevantes instrumentos pedaggicos utilizados pela Companhia de Jesus na Amrica Portuguesa durante o século XVI. Suas prticas discursivas acerca do Diabo e de seu squito infernal tinham por objetivos, a partir da construo de uma pedagogia do medo, a promoo do catolicismo entre os indgenas e a adaptao desses povos cultura euro-crist, garantindo, desta forma, a viabilidade da colonizao desses domnios ultramarinos pertencentes coroa portuguesa. O processo de elaborao das representaes culturais, caracterstico dos encontros e confrontos entre os mundos europeu e indgena, a gestao de novos modelos de organizao social e de valores, por meio do crivo da mestiagem cultural, sero levados em conta para a anlise da ao missionria jesutica. Na presente dissertao analisaremos esses aspectos tendo por base o Auto de So Loureno escrito pelo padre Jos de Anchieta.

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Maria Amlia Vaz de Carvalho (18471921), escritora portuguesa dos fins do século XIX e incio do XX, atravessou o oceano para falar s suas leitoras de aqum do Atlntico. Suas ideias chegaram imprensa carioca e alcanaram as pginas de um dos jornais de maior influncia na corte brasileira que, em 1878, data em que a autora iniciou sua colaborao, j havia comemorado seu 50 aniversrio de fundao: o Jornal do Commercio (do Rio de Janeiro). Este peridico, que possua predominncia masculina em seu corpo de articulistas, passou a contar com a colaborao da escritora, para que pudesse tratar de assuntos relacionados ao mundo feminino. Ao longo dessa contribuio, Maria Amlia Vaz de Carvalho no se restringiu aos assuntos relacionados ao universo considerado das mulheres, tambm expressou suas opinies sobre poltica, sociedade e literatura, em artigos e narrativas curtas. O propsito deste trabalho analisar a obra ficcional da autora presente no referido peridico, desvelando opinies que somente atravs da fico podemos observar. Tambm apontamos, para o objetivo de esclarecer as possveis controvrsias que envolvem sua obra, posio e opinies acerca da emancipao intelectual feminina no século XIX

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A dissertao procura mapear a produo de arte e vdeo que tocam questes relativas interatividade, s novas tecnologias e participao do espectador para a construo da obra. Parte da noo de rizoma, onde a obra colocada em um contexto de rede, que atua se relacionando no somente com seus elementos, mas com toda uma histria da produo videogrfica

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Esta pesquisa tem por objetivo apontar os recursos criativos, usados por Shakespeare e Cames, para a construo de cenas, que tem como finalidade provocar o riso nos expectadores. Escolhemos trs comdias de Shakespeare (Noite de Reis, A comdia dos erros, Sonho de uma noite de vero) para fazer uma leitura comparativa com as trs comdias escritas por Cames (Filodemo, El Rei Seleuco e Anfitrio). Constatamos que, apesar da existncia de uma variedade de procedimentos tcnicos para a produo do riso, os autores recorreram aos mesmos recursos criativos: naufrgios, personagens com identidades trocadas, gmeos que so confundidos e encenao de uma pea dentro de outra pea. Esses recursos so ferramentas com a funo de criar um anteparo diante do horror da morte, o que constitui um processo de defesa do homem diante do seu inexorvel destino. Nesse sentido, a comdia uma das vias pela qual o homem ri da morte

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O presente trabalho tem como propsito verificar como Julio Cortzar articula arte e poltica na obra Fantomas contra los vampiros multinacionales (1975). Considerando a poca em que a obra foi escrita, uma poca marcada pela ditadura nos pases da Amrica do Sul, percebe-se que o intelectual no deve ser aquele preocupado somente com a arte em si, mas sim uma figura pensante capaz de disseminar ideais de luta, de crtica ao sistema atravs de sua obra,. O aporte terico est baseado nos estudos acerca do conceito de intelectual, segundo Jean Paul Sartre e Srgio Paulo Rouanet, e na ideia do antropofagismo criado por Oswald de Andrade, que inaugura o termo, a fim de se referir devorao cultural do que vem de fora em benefcio de uma literatura original, e alm disso, dissociada da costumeira cpia. Os resultados demonstram que ao se posicionar contra a ditadura, Cortzar tem a inteno de invocar a sociedade a rejeitar todo e qualquer tipo de submisso, no s poltica mas tambm cultural. O autor rompe com a narrativa tradicional, fato que se reflete na esttica, ao transgredir os limites existentes entre arte popular e arte culta, realidade e fico, atravs da construo de uma narrativa fantstica, a qual estudaremos, segundo as teorias de Victor Bravo e de Irne Bessire

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O foco desta dissertao a relao entre Pentecostalismo e a tecnologia televisiva na vila de Provet, uma comunidade evanglica situada na Ilha Grande, municpio de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro. Os residentes de Provet so majoritariamente membros da Igreja Pentecostal Assemblia de Deus, situada ali desde princpios da dcada de 1930. A televiso, em contraste, fora introduzida na vila apenas em 1987, mediante o acesso a antenas parablicas. O objetivo central da dissertao compreender o processo histrico e social de insero da tecnologia televisiva na vila de Provet, e como esta tecnologia se relaciona com mdias e prticas Pentecostais de mediao com o transcendental. Condenada num primeiro momento pelo ento pastor presidente da Assemblia de Deus como uma tecnologia exclusivamente diablica e portanto, irrevogavelmente proibida aos membros da igreja , a televiso fora progressivamente ressignificada pelas lideranas da igreja como uma tecnologia ambivalente, a partir da qual tanto Deus quanto o Diabo seriam capazes de operar. A dissertao explora, nesse sentido, o processo de negociao em torno dos significados religiosos atribudos televiso, bem como os regimes normativos relativos ao seu consumo. Dado o status ambivalente da tecnologia televisiva aos olhos das lideranas contemporneas da igreja seu potencial de estar a servio de Deus ou do Diabo, do bem ou do mal , busco compreender uma tica do assistir que parece subjazer o processo de autorizao do consumo da televiso, isto , como um crente deve assisti-la. Assistir televiso de forma eticamente apropriada, portanto, implicaria um conhecimento essencial sobre como assistir. Este conhecimento, argumento, o conhecimento da Bblia. Mediante um regime de verdade bblico, os provetaenses traariam uma distino fundamental em relao aos contedos televisivos considerados factuais ou reais, cujo consumo seria inofensivo ou benfico, e aqueles considerados forjados, encenados ou construdos, cujo consumo seria inapropriado, ou ainda perigoso. Partindo da identificao das telenovelas da Rede Globo como mentiras de natureza diablica, e do telejornal como um espao de aprendizado para o crente, empreendo uma anlise de recepo destes programas, buscando compreender as dinmicas simblicas e sensoriais de identificao das presenas e das agncias de Deus e do Diabo atravs da televiso. O argumento central a ser desenvolvido na dissertao o de que a experincia de assistir televiso em Provet encontra-se estruturada por uma esttica Pentecostal fomentada a partir da Bblia. A partir das prticas religiosas de mediao centradas na Bblia, um regime sensorial Pentecostal fora progressivamente constitudo: uma dada gramtica do sentir os objetos da experincia em relao ao regime de verdade Bblico. Tm-se, desse modo, uma dinmica circular no interior da qual imagens so experimentadas sensivelmente a partir do prisma da verdade Bblica, e tais sensaes, por sua vez, objetificam a realidade dessa verdade no corpo do sujeito. Nessa dialtica entre o crer e o sentir, a experincia sensvel de assistir televiso informada por um entendimento Pentecostal da realidade, e esse entendimento autenticado por aquilo que sentido.

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O objetivo principal deste trabalho ser investigar algumas das teses de Arthur Danto, que reconhece nas prticas artsticas contemporneas um ponto de inflexo a partir do qual um novo paradigma artstico, ainda hoje em plena vigncia, teria se imposto. Abordaremos a obra de Danto a partir do ponto de vista de Gilles Deleuze e Felix Guattari, que em O que a Filosofia? Afirmam ser a filosofia uma criao que consistiria de trs elementos fundamentais, quais sejam: o plano de imanncia, os conceitos e os personagens conceituais. Assim, utilizaremos esta perspectiva para definir o plano de imanncia de Danto, bem como seus conceitos e personagens, aproveitando para refletir sobre a relevncia e validade filosfica de associar escolas filosficas antagnicas, tais como a filosofia americana e a filosofia francesa.

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A psicanlise e a arte sempre se atraram. Freud e Lacan se utilizam muito da literatura, das artes plsticas, da msica e do teatro para a ilustrao de importantes conceitos psicanalticos. Esta dissertao tem a inteno de mostrar a relao da psicanlise com a literatura, sobretudo, da psicanlise com a poesia. Atravs da obra do poeta e escritor portugus Teixeira de Pascoaes (1877-1952), o principal representante do saudosismo e uma das mais proeminentes figuras da cultura portuguesa do século XX, e do poeta brasileiro Manoel de Barros, considerado por muitos, o maior poeta brasileiro vivo, ratificaremos como a literatura foi fundamental para a construo do corpus terico de Freud e Lacan e de outros grandes autores da psicanlise. Usaremos a poesia de Pascoaes e Barros para exemplificarmos conceitos como a pulso, o inconsciente e a sublimao, este ltimo, inacabado pelo pai da psicanlise. Mostraremos tambm, como a obra dos dois poetas, de alguma forma, se encontram

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A tese focaliza alguns dos principais poemas de Joo Cabral de Melo Neto desenvolvidos como crtica potica. O mote da investigao a construo de uma lrica crtico-discursiva, uma produo artstica que avalia a arte com os termos, os instrumentos da prpria arte. Esta perspectiva analtica deflagrada pelos primeiros romnticos (Schlegel e Novalis) e expande-se em duas direes: tanto o poema escrito a partir de uma reflexo sobre a arte ou a natureza (crtico em sua gnese), quanto a crtica, transmutada em poesia. A abordagem comparativa de estncias do poeta com obras picturais nelas referenciadas evidencia o constante dilogo do poeta com as poticas da visualidade e com as concepes estticas da modernidade, mormente com a potica de Joan Mir. Atravs da abordagem comparativa, materializam-se dois caminhos privilegiados de experimentao esttica: o percurso do potico ao plstico, em Joo Cabral; o caminho inverso, na obra do pintor catalo do plstico ao potico. Para ambos os artistas, os processos de explorao das linguagens artsticas ocasionam, como consequncia extrema, a dissoluo do plstico e do potico, rumo ao inefvel na pintura e na poesia. Para Mir, os signos plsticos so poticos, porque guardam em si um universo de possibilidades significativas que transcendem a ordem da prpria coisa em si. E o alcance das transformaes que a sua potica empreende afetar a poesia de modo anlogo: os signos poticos mostram-se plenamente poticos, ao transcenderem a forma e o sentido, no mbito da plasticidade da palavra. Se a palavra pode se tornar matria (passar da abstrao para a concreo), a matria pintada pode ser poesia. Integram a constelao terica desta investigao os principais filsofos que discutem o carter crtico da poesia, desde os filsofos do primeiro romantismo (Schlegel e Novalis), at aqueles cujo pensamento est relacionado modernidade ou ps-modernidade (Benjamin, Adorno, Lyotard, Blumenberg e Agamben)

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Este um estudo sobre as interfaces entre turismo e religio, particularmente sobre busca espiritual e peregrinaes ndia. Os principais temas por mim abordados so religiosidade e turismo (espiritualidade e viagem/peregrinao, na viso dos informantes). Inicialmente estudei um tipo de viajante que parecia conectado a uma rejeio a classificao de turista bem como de religioso. Aps realizar trabalho de campo com diversos informantes na ndia, analisei duas viagens de peregrinao ndia realizadas por um grupo de estudantes de Vedanta do Rio de Janeiro. A questo principal foi entender os significados que assumem estas peregrinaes e as motivaes dos peregrinos. No desenvolvimento da pesquisa, outra questo se revelou fundamental compreender a construo do Vedanta enquanto projeto, bem como o sentido da busca espiritual para o grupo estudado. Esta tese se baseia nas minhas experincias de viagens ndia, nos depoimentos dos tipos de turista que por l encontrei, no grupo de estudantes de Vedanta e suas peregrinaes, e nas aulas de Vedanta que freqentei. Um dos resultados mais significativos foi perceber que os viajantes estudados realizavam suas viagens motivados no s pela dimenso religiosa, como tambm pelas expectativas e ideias culturais relacionadas tanto noo de viagem (o que proporciona a experincia da mesma) como da ndia (lugar percebido como o mais religioso do mundo).

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Esta tese se prope a explorar as relaes entre arte, loucura e polis a partir da aposta de que a vida possa ser permanentemente criada como obra de arte aberta s variaes e diferenciaes inerentes ao viver. Tal procedimento esttico demanda a constituio de espaos-tempo heterotpicos, capazes de simultaneamente engendrar e abrigar contraposicionamentos s polticas de sujeio e controle contemporneos. Para tanto, problematizamos as instituies arte, loucura e polis, extraindo, dessas formas estratificadas, virtualidades que possibilitem a emergncia de modos menores, fazendo-as variar. Partimos da polis, dimenso imaterial e coletiva das cidades, ao mesmo tempo mquina abstrata de engendramento das formas que a habitam, a deslocam, a produzem e forma que a vida assume nesses territrios, para visibilizar como se engendram loucuras e artes de viver. Partimos de fragmentos histricos, literrios e biogrficos para pensar outros modos de habitar e tecer trajetrias na cidade, instando a tessitura de relaes de criao de si e do mundo, por meio da inveno de espaos outros entre a loucura e a arte. Da loucura pensada por Foucault como positividade domesticada pelo saber mdico, instauramos sries da experincia trgica ao fora e, deste, ao fluxo esquizo, proposto por Deleuze e Guattari para finalmente chegar a uma loucura menor, loucura que antes dissoluo das formas identitrias e estabilizadas e que materializa o delrio como dispositivo esttico de criao de mundos. Finalmente, chegamos arte, deslocando-a da dimenso de criao de objetos estticos, para pens-la como dimenso imanente ao prprio viver. Neste ponto nos valemos de Nietzsche, Deleuze e Foucault para pensar a vida como experimentao que resiste s armadilhas que a aprisionam em modelos prestabelecidos, vida que se cria a cada instante como obra de arte. Ativando, portanto, uma arte menor, arte de viver, damos corpo proposio foucaultiana de uma esttica da existncia, procedimento por meio do qual se cria a si mesmo ao criar-se outro nas relaes com o mundo. Procedimento, portanto, esttico, tico e poltico. Instabilizadas e problematizadas as formas iniciais polis, loucura e arte , tomamos os casos Bispo do Rosrio e Moacir para investigar, em suas trajetrias, como possvel do entrelaamento entre elas, se constiturem estilizaes da existncia, de forma a fazer derivar o real e ficcionar modos de viver. Por fim, recorremos poesia, delrio das palavras para ensaiar possibilidades de criao de espaos-tempo singulares, heterotopias menores, espcies de utopias efetivamente realizadas, como afirma Foucault, que nos permitam fazer da vida obra de arte.

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Este trabalho visa descrever a experincia de uma pesquisa em psicologia social desde seus momentos iniciais onde o problema de pesquisa ainda se delineava, passando por todas as suas desconstrues a partir do encontro com o campo de pesquisa: a prtica do parkour. As ferramentas metodolgicas que foram utilizadas vo igualmente recebendo sua forma de acordo com as demandas dos encontros: seguir os atores, acompanh-los em suas controvrsias, aprender com eles, levar a srio suas recalcitrncias, compartilhar um campo de afetos, compartilhar uma experincia de cidade e explicitar os processos de traduo da pesquisa. Questes da materialidade, da alteridade, do corpo, da cidade emergem nesse processo, no entanto, busca-se efetivamente descrever um processo de pesquisa medida que se coloca a questo de pesquisar como uma poltica ontolgica capaz de inventar e re-inventar o pesquisador e as questes que levanta na prpria relao com aquilo que o leva a pesquisa.

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A pesquisa analisa os discursos construdos em torno da manifestao cultural conhecida como grafite, abordando os conceitos flutuantes sobre o que seria grafite e o seu papel no mundo da arte. O grafite abordado como uma manifestao cultural urbana, tpica das grandes metrpoles contemporneas, destacando-se seu carter popular, que surge e se desenvolve a partir do cotidiano das pessoas no meio social. Foram enumerados e analisados os recursos utilizados para a construo ideolgica do grafite como arte e como se d esta relao, que ocorre de maneira negociada