Fantomas contra los vampiros multinacionales: o diálogo entre arte e política na narrativa de Julio Cortázar


Autoria(s): Suzane Pacheco Martins Pereira
Contribuinte(s)

Ana Cristina dos Santos

Cláudia Heloisa Impellizieri Luna Ferreira da Silva

Rita de Cássia Miranda Diogo

Data(s)

26/04/2012

Resumo

O presente trabalho tem como propósito verificar como Julio Cortázar articula arte e política na obra Fantomas contra los vampiros multinacionales (1975). Considerando a época em que a obra foi escrita, uma época marcada pela ditadura nos países da América do Sul, percebe-se que o intelectual não deve ser aquele preocupado somente com a arte em si, mas sim uma figura pensante capaz de disseminar ideais de luta, de crítica ao sistema através de sua obra,. O aporte teórico está baseado nos estudos acerca do conceito de intelectual, segundo Jean Paul Sartre e Sérgio Paulo Rouanet, e na ideia do antropofagismo criado por Oswald de Andrade, que inaugura o termo, a fim de se referir à devoração cultural do que vem de fora em benefício de uma literatura original, e além disso, dissociada da costumeira cópia. Os resultados demonstram que ao se posicionar contra a ditadura, Cortázar tem a intenção de invocar a sociedade a rejeitar todo e qualquer tipo de submissão, não só política mas também cultural. O autor rompe com a narrativa tradicional, fato que se reflete na estética, ao transgredir os limites existentes entre arte popular e arte culta, realidade e ficção, através da construção de uma narrativa fantástica, a qual estudaremos, segundo as teorias de Victor Bravo e de Irène Bessière

El presente trabajo tiene como propósito verificar como Julio Cortázar articula arte y política en su obra Fantomas contra los vampiros multinacionales (1975). Al considerarse la época cuya obra fue escrita, una época marcada por la dictadura en los países da la América del Sur, se percibe en ella una crítica al intelectual tradicional y al mismo tiempo una propuesta a un nuevo concepto de intelectual que no sólo se preocupe con el arte, sino que intente, con su obra, diseminar ideales de lucha, de crítica al sistema. El aporte teorico está basado en los estudios acerca del tema del intelectual, según los conceptos de Jean Paul Sartre y de Sérgio Paulo Rouanet, bien como en la idea del antropofagismo, creado por Oswald de Andrade, que inaugura el término con el objetivo de referirse a la devoración cultural de lo que viene de fuera en beneficio de una literatura original, y más que eso, disociada de la habitual copia. Los resultados demuestran que al posicionarse contra la dictadura, Cortázar tiene la intención de invocar la sociedad a rechazar todo y cualquier tipo de sumisión, no sólo política sino cultural. El autor rompe con la narrativa tradicional, hecho que se refleja en la estética, al transgredir los límites entre el arte popular y el arte culto, realidad y ficción, de modo a crear un texto fantástico, el cual estudiaremos según las teorías fantásticas de Victor Bravo e Irène Bessière

Formato

PDF

Identificador

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4199

Idioma(s)

pt

Publicador

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ

Direitos

Liberar o conteúdo dos arquivos para acesso público

Palavras-Chave #Julio Cortázar #Fantástico #Antropofagia #TEORIA LITERARIA #Cortazar, Julio, 1914-1984. Fantomas contra los vampiros multinacionales #Cortazar, Julio, 1914-1984 Crítica e interpretação #Literatura fantástica História e crítica #Antropofagia na literatura #Política e literatura #Intelectuais
Tipo

Eletronic Thesis or Dissertation

Tese ou Dissertação Eletrônica