64 resultados para Envelhecimento ambiental


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O presente estudo prope uma metodologia para dissoluo de tecidos biolgicos em sistema de micro-ondas com radiao focalizada e posterior anlise elementar por espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICPMS). Foram determinados os elementos arsnio (As), cdmio (Cd), cobre (Cu), chumbo (Pb), nquel (Ni), vandio (V) e zinco (Zn). A matriz nitro-peroxo-sulfrica foi comparada com outra sem o cido sulfrico e apresentou melhor padro de recuperao (acima de 90%) na quantificao dos elementos certificados no material de referncia TORT-2. As interferncias causadas pela presena do cido sulfrico na matriz digestora foram contornadas com o uso da clula de reao/coliso com gs hlio (He) e adio deste cido na composio da curva de quantificao. O ganho analtico proporcionado pelo mtodo de digesto em matriz sulfrica, em sistema no pressurizado, baseia-se no incremento da temperatura reacional e na degradao completa da matria orgnica. As digestes tradicionalmente realizadas para quantificao por ICPMS, compostas unicamente de cido ntrico (HNO3) e perxido de hidrognio (H2O2), no apresentam a mesma eficincia na degradao da matria orgnica em sistemas abertos. Por fim, este mtodo foi aplicado satisfatoriamente em amostras de tecido heptico de peixe Mugil liza (tainha), comprovando sua eficincia em monitorar a bioacumulao, utilizando-se da sensibilidade da tcnica multielementar de ICPMS

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Os estudos de relao entre a paisagem e a gua doce vm sendo aprofundados pela comunidade cientfica e pelos propositores de polticas pblicas, principalmente, para atender s demandas sobre as maneiras que este sistema ambiental pode ser alterado e na identificao das implicaes polticas e ecolgicas destas mudanas. Quanto mais se torna intenso e diversificado o uso dos corpos hdricos e da paisagem em bacias hidrogrficas maior a necessidade de se definir formas de planejamento, gerenciamento e gesto ecolgica desses ecossistemas. O completo entendimento do funcionamento e dos processos ecolgicos que ocorrem em uma bacia hidrogrfica exige conhecimento simultneo de seus sistemas aquticos e terrestres, da biodiversidade, da fisiografia, da geologia e de sua conservao, temporal e espacial. Este entendimento e conhecimento da rea de interesse so vitais para proposies de instrumentos ambientais legais, como Unidades de Conservao (UCs). muito importante que a fundamentao destas propostas tenha como eixo principal o funcionamento dos ecossistemas e das paisagens, de forma a garantir uma maior conectividade e integrao entre gua (doce, salobra e salgada) e terra, e seus mltiplos usos. A presente tese foi desenvolvida com base neste contexto, apresentando e aplicando metodologias integradoras, seja na ecologia de paisagem (EP), seja na relao entre os ambientes dulccola e terrestre. O objetivo principal deste trabalho foi o desenvolvimento de processos para planejamento ambiental em BHs, atravs do diagnstico, compreenso e anlise do funcionamento e dinmica da paisagem e de ecossistemas de rios e crregos, apoiados no uso de geotecnologias. De acordo com os resultados obtidos, a BHGM ocupa uma rea de 1260,36 km e 204,69 km de permetro. uma bacia com forma mais alongada que circular (KC = 1,6144e IC =0,4747 km/km) que indica uma menor susceptibilidade a enchentes em condies normais de precipitao exceto em eventos de intensidades anmalas. O mapeamento base (2007) realizado indicou que a bacia possua 34,86% de uso antrpico e 64,04 % de remanescente florestal. Os dados de fitofisionomia potencial indicaram predominncia da classe Florestas Ombrfila Densa Submontana (40%) e de Terras Baixas (39%). Foram estabelecidas para bacia 269 unidades de paisagem (integrao da geomorfologia, geologia, fitofisionomia e uso da terra e cobertura vegetal (2007)) que junto com os dados de mtrica de paisagem constituram a proposta integrativa da tese para ecologia de paisagem. Em relao qualidade ambiental foram adotados o ndice de avaliao visual (IAV), o ndice multimtrico fsico-qumico bacteriolgico e o ndice bitico estendido (IBE). A comparao entre estes ndices demonstrou a confirmao entre os seus resultados para a maioria dos pontos amostrados nas reas de referncia e de pelo menos dois ndices para os pontos intermedirios e impactados. Foram propostos tambm dois cenrios para a bacia: um considerando as condicionantes e medidas compensatrias vinculadas licena prvia do complexo petroqumico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ); e outro, sem considerar estas condies. O primeiro indicou a realizao da restaurao ecolgica, seguindo as diretrizes do mapa sntese, integrada para restaurao da paisagem.

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A Bacia Hidrogrfica Lagos So Joo, localizada no sudoeste do Estado do Rio de Janeiro, abrange 13 municpios que abrigam cerca de 520 mil habitantes. Na temporada de frias esse nmero sobe para mais de 1 milho de pessoas. A pastagem constitui o principal tipo de uso do solo, em seguida vem as reas urbanas e as salinas. A partir da dcada de 1960 essa regio passou a receber maior contingente populacional, tanto de veranistas quanto de moradores fixos, beneficiados pela implantao de novas vias de acesso, como a Ponte Rio-Niteroi e pela construo da represa de Juturnaba, que ampliou o abastecimento de gua dos municpios. Surge neste contexto a especulao imobiliria, que acelera a ocupao das terras prximas a Lagoa de Araruama. Rapidamente essas terras foram loteadas e o setor da construo civil foi ganhando fora. Entretanto, a regio no contou com adequado planejamento, e os investimentos em saneamento bsico e outras infraestruturas urbanas no acompanharam o ritmo da construo civil, que cada vez mais investia em casas, prdios e condomnios, que ampliaram consideravelmente a rea urbana e a ocupao da zona costeira. Sendo assim, ficou visvel o aumento da malha urbana e a ocupao de reas imprprias, como as margens dos corpos hdricos, os manguezais, dunas e restingas, alm da reduo da cobertura vegetal. Dessa forma, foi substancial a perda de qualidade ambiental na regio, sobretudo, com relao a gua da lagoa e dos rios, que passaram a receber maior volume de efluentes sem tratamento. O potencial turstico da regio tem sido explorado e provocado altos investimentos dos agentes de especulao imobiliria, entretanto alm de promover a ocupao em reas irregulares, leva a privatizao de espaos pblicos e incentiva o fenmeno da segunda residncia. A chegada de novos turistas iniciou o processo de desenvolvimento do turismo e, consequentemente, a reduo da produo salineira. Com isso, o espao local ganhou novos significados, inseridos pela lgica da urbanizao turstica. Foi essa nova lgica transformadora que, gradativamente, valorizou a paisagem local, ampliando e encarecendo o seu consumo. Alm de ampliar as transformaes espaciais, tendo em vista a expanso da malha urbana verificada nas imagens de satlites, atuais, que foram comparadas com fotografias areas de dcadas anteriores. Todas as transformaes ocorridas na regio apresentam alguma relao com o desencadeamento de novos problemas ambientais identificados nos seus ecossistemas, sobretudo a Lagoa de Araruama, ou a ampliao de problemas anteriormente existentes.

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O presente trabalho apresenta um estudo da tutela jurdica do meio ambiente, especificamente pela utilizao do ramo penal. Como a natureza um bem jurdico importante para a viabilidade da vida dos seres humanos e a perpetuao da espcie, resta clara a relevncia da proteo normativa deste valor constitucionalmente protegido. Uma vez previsto na Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, h uma ordem constitucional para o meio ambiente ser objeto de tutela pelos ramos civil, administrativo e penal. Contudo, a coexistncia destas esferas para a mesma finalidade encontra certos problemas de ordem prtica e tcnica. Depois de uma abordagem histrica, poltica, social e filosfica da proteo ambiental, a dissertao discorre sobre os diversos mbitos jurdicos que asseguram a perpetuao do verde para as futuras geraes e sua manuteno para os cidados da atualidade. Depois de um estudo sobre os diversos elementos do direito administrativo e civil, o penal analisado especificamente. Esta abordagem abrange tanto doutrinas nacionais, como internacionais. O estudo de Direito Comparado apresenta todas as formas e possibilidades de proteo ambiental pelo direito penal, verificando sua necessidade, adequao e viabilidade para tanto.

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A Constituio Federal brasileira de 1988 elevou o meio ambiente sadio e a qualidade de vida das presentes e futuras geraes categoria de direito fundamental. Esse fato jurdico modifica todas as propostas normativas e de execuo de polticas pblicas at ento vigentes, e exige uma adequaodas atividades produtivas para atender a esse novo ideal voltado para uma sociedade sustentvel. A presente tese analisa a atividade petrolfera offshore, dando nfase fase do descomissionamento da explorao do petrleo, a fim de estudar os mecanismos legais regulatrios incidentes sobre a desativao do sistema de produo, momento em que se constata uma grande vulnerabilidade ambiental. Trata-se de demonstrar a tese de que o sistema legal brasileiro sobre o descomissionamento inconsistente em relao s normas de direito ambiental e do modelo de desenvolvimento sustentvel constitucionalmente institudo. O objetivo central contribuir para o aprimoramento das polticas pblicas de explorao do petrleo, visando consolidar o sistema legal brasileiro sobre o tema, bem como valorizar as questes ambientais no processo de descomissionamento. Atravs de uma metodologia qualitativa, identificado, inicialmente, o cenrio da indstria petrolfera para discutir o conceito de desenvolvimento sustentvel, verificando como ele est sendo incorporado pelas polticas energtica e ambiental do pas. Em seguida, descrita e analisada a estruturao e quais so as experincias internacional e brasileira sobre o descomissionamento. Aps essa etapa cognitiva, passa-se a detalhar: o arcabouo institucional-legal do descomissionamento da indstria do petrleo no Brasil, com base nos princpios de direito ambiental; a infraestrutura estatal para a consolidao de um novo marco regulatrio para essa etapa da produo; a poltica nacional de resduos slidos e o instrumento do licenciamento ambiental. Ao trmino desse processo, so formuladas duas propostas complementares de instrumentos legais, voltados para a consolidao da regulamentao do descomissionamento da indstria do petrleo offshore, baseado nas orientaes do direito ambiental. A tese concluda com consideraes gerais sobre as propostas formuladas, a fim de aprimorar o arcabouo jurdico da indstria do petrleo, visando proteo ambiental e ao fortalecimento do modelo de desenvolvimento sustentvel institudo com a Constituio Brasileira de 1988.

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Este estudo trata do surgimento de inovaes no que se refere ao campo das identidades pessoais atreladas ao processo de envelhecimento. Identificamos, na contemporaneidade, o surgimento de condutas, imagens, hbitos e crenas que alteram significativamente as concepes tradicionalmente associadas ao envelhecimento. Adotamos como hiptese o entendimento da terceira idade - termo que vem sendo utilizado para identificar esta inovao - como uma nova identidade etria que vem se somar infncia, adolescncia, idade adulta e velhice na composio do curso de vida contemporneo. A compreenso desta nova identidade etria inclui a delimitao de seu percurso histrico, a sua diferenciao em relao identidades pessoais vigente na contemporaneidade e a delimitao de suas caractersticas especficas. A partir dos indcios oferecidos pelo caso especfico da terceira idade, refletimos acerca das tendncias de indefinio e fragmentao que, paradoxalmente, atingem o curso de vida contemporneo e provocam a redefinio e a reorganizao das diferentes idades.

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reas de Preservao Permanente (APPs) configuram reas protegidas, cobertas ou no por vegetao nativa, legalmente estabelecidas em lei. Estas possuem funes ambientais que se integram entre si e se associam s suas diferentes categorias. O trabalho objetivou a adaptao do sistema de indicadores PEIR (presso, estado, impacto, resposta) para avaliao ambiental integrada de APPs, com aplicao na sub-bacia do rio Saracuruna, RJ. Especificamente visou: a) Levantamento da legislao pertinente s APPs inseridas no contexto do uso e ocupao do solo e gesto ambiental integrada; b) Delimitao das faixas de APP, segundo os parmetros definidos pelo Cdigo Florestal para cada categoria existente na rea; c) Seleo de indicadores ambientais relacionados s APPs delimitadas considerando suas diversas categorias e funes ambientais associadas; d) Avaliao do potencial e limitaes da aplicao de indicadores de avaliao integrada em APPs, envolvendo a espacializao das informaes com suporte de geotecnologias, com enfoque para a legitimao/intervenes nas faixas inseridas na sub-bacia em estudo. Metodologicamente envolveu a pesquisa bibliogrfica, compreendendo o levantamento de todo o arcabouo jurdico ambiental pertinente s APPs e das referncias de cartas de indicadores; a caracterizao fsica e humana da sub-bacia, subsidiando a delimitao e pr-avaliao de APPs; a seleo de indicadores ambientais voltados avaliao integrada de APPs, a aplicao, com o suporte de geotecnologias, de parte destes indicadores estruturados em ciclos PEIR frente hierarquizao, exemplificativa, das funes ambientais por grupo de categorias de APPs; e, por fim, a elaborao de mapas-sntese da situao das faixas de APP ligadas drenagem e ao relevo de altitude, com enfoque na legitimao das mesmas. A reviso das polticas especficas e transversais s APPs e de seus planos incidentes atestou uma ampla base para a gesto local ou compartilhada destas faixas, no entanto, a delimitao de APPs em funo da realidade local ainda no ocorre. A Carta-sntese de indicadores de avaliao integrada de APPs na sub-bacia contemplou um conjunto de quarenta indicadores, dentre os quais vinte e seis compuseram dois ciclos aplicados e seis ciclos parcialmente aplicados. Para as APPs ligadas drenagem e ao relevo de altitude foram aplicados, respectivamente, os indicadores de: a) presso: Alterao de reas naturais por reas antrpicas e Evoluo da rea urbana em encostas; b) estado: Impermeabilizao do solo e Qualidade ambiental das terras; c) impacto: reas crticas de inundao e reas de risco de escorregamentos ou desmoronamentos; e d) resposta: Plano de bacia hidrogrfica e reas de risco recuperadas. Tais ciclos atestaram a preciso dos indicadores de presso e estado quando da avaliao sobre a preservao em APPs, porm no foram capazes de explicar isoladamente a causa de impactos, os quais no ocorrem de maneira exclusiva nestas faixas. Demonstraram ainda um nvel maior de antropizao em APPs localizadas na poro de baixada da sub-bacia, principalmente em margens de rios. Sendo assim, cabem aes voltadas fiscalizao de APPs legitimadas, recuperao de faixas com baixa interferncia humana, e s intervenes urbansticas ou prioritrias em reas degradadas ou impactadas

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A indstria farmacutica, de um modo geral, manipula substncias txicas, desenvolve atividades utilizando como matria-prima um dos maiores bens da natureza, que a gua. Enfim, para produzir o medicamento em benefcio do homem deixa como conseqncias, impactos ambientais considerveis. Pretende-se mostrar que o segmento em questo, apesar de buscar se adequar s normas legais, como as da vigilncia sanitria, ele muito centrado na qualidade do produto, em detrimento dos aspectos ambientais, ainda que tendo disponvel uma importante ferramenta para tal: A certificao de Boas Prticas de Fabricao (BPF) dos produtos farmacuticos. A escolha do local da pesquisa foi o estado do Rio de Janeiro, por ser este, entre outros aspectos, um stio onde historicamente se localizam empresas deste setor. O Rio de Janeiro e So Paulo so estados que congregam o maior nmero de fabricantes de medicamentos do pas. Identificadas as indstrias foi realizado um levantamento para selecionar um grupo de empresas com caractersticas semelhantes. Como as grandes empresas deste segmento so dotadas de estrutura adequada implantao de sistema de gesto ambiental, elas ficaram fora deste escopo. Tambm ficou fora da pesquisa o grupo formado por empresas que importam, embalam, comercializam, mas no fabricam os medicamentos e os produtores de fitoterpicos e veterinrios. O resultado da pesquisa foi que as empresas privadas com nmero de empregados entre 50 e 500 e todas as pblicas tm deficincia para atender aos requisitos ambientais legais, em outras palavras, as questes ambientais ficam restritas a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA / RDC-306) e aos processos de obteno de licenas junto a Fundao Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA). Apenas uma dentre s vinte e oito pesquisadas tem Sistema de Gesto Ambiental SGA implantado. Como todos os fabricantes de medicamentos tm que cumprir as exigncias da RDC-210, para obterem o Certificado de BPF e os registros dos medicamentos, assim eles j possuem a cultura, parte dos requisitos e a ferramenta necessria implantao de um SGA de acordo com padres voluntrios como a NBR ISO 14001 (2004). Para comprovar tal evidncia, o estudo apresentou o caso de uma empresa pblica dotada de caractersticas inovadoras e cultura diferenciada, porque agrega colaboradores advindos de laboratrios privados. Tal empresa fabrica exclusivamente vacinas, biofrmacos e reativos, sendo uma grande exportadora, sujeita fiscalizao internacional, como por exemplo, a da Organizao Mundial da Sade (OMS). Conclui-se que as empresas priorizam as questes da ANVISA e as ambientais precisam ser monitoradas e mitigadas. Um Plano de Ao para melhorias ambientais, visando implantao de um SGA e a obteno de um diferencial competitivo pode ser adotado, atravs da estrutura existente por fora das exigncias da ANVISA a qualquer empresa do setor farmacutico

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Esta Dissertao organiza-se a partir de dois eixos temticos: envelhecimento e migrao. Foi realizada tendo por base a teoria de cunho social que a fundamenta e a elaborao das entrevistas com alunos da aula de dana de salo do Centro Cultural Cartola, localizado no Complexo da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo primordial verificar como grupo beneficia-se dos recursos oferecidos pela instituio atravs das oficinas de dana de salo no processo de construo do envelhecimento. A primeira observao foi constatar que havia, ao lado da motivao do prazer proporcionado pela dana, um estmulo quanto preservao da sade. Paralelamente, na hora da elaborao do perfil dos frequentadores, foi observado que expressivo percentual do grupo era de migrantes, fator que veio a integrar os dados. O trabalho divide-se em quatro captulos. No primeiro, apresentam-se o Centro Cultural Cartola, o contexto em que a pesquisa realizada, as oficinas e atividades oferecidas, bem como suas principais personagens: Cartola e D. Zica. No segundo, o envelhecimento abordado a partir da obra da antroploga Guita Grin Debert, principal referncia terica para discusso dessa temtica. Em seguida, o captulo trs discorre sobre a deciso de o indivduo optar pela migrao, sob o ponto de vista daquele que a vivenciou, considerando suas motivaes e dificuldades. Para tal, recorreu-se aos textos acadmicos de Ademir Pacceli Ferreira, entre outros autores. Como metodologia, privilegiou-se a pesquisa participativa de Thiollant, cujo principal recurso foi a pesquisa de campo, com coleta de dados e anlise das entrevistas realizadas. No quarto e ltimo captulo, as entrevistas so apresentadas, destacando-se os principais aspectos relativos aos temas da pesquisa e realizando uma articulao entre eles.

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Ao longo dos 32 anos de vigncia da Poltica Nacional de Meio Ambiente, a repartio de competncias para a proteo do meio ambiente tem sido um grande desafio para o Federalismo Cooperativo no Brasil. Em funo disso, uma enorme gama de atividades que apresentam potencial de impacto menor, de mbito local, permanecem em grande parte, fora do controle. Tal situao configura-se como um entrave para a garantia da Cidade Sustentvel, direito garantido em nosso ordenamento jurdico. A incluso do ente municipal no rol de entes competentes para defender e preservar o meio ambiente, indica uma tendncia do legislador aplicao do Princpio da Subsidiariedade como forma de soluo para o problema. O presente estudo, prope-se a analisar essa problemtica, a partir do sistema federalista cooperativo de distribuio de competncias, em especial a partir do advento da Lei Complementar 140 de 8 de dezembro de 2011, com nfase especial na poltica de descentralizao adotada pelo Estado do Rio de Janeiro desde 2007.

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O tomate (Solanum lycopersicum L.) considerado um alimento funcional por sua propriedade antioxidante. O fruto contm dos carotenoides, cido L-ascrbico, vitamina E e substncias fenlicas. Estudos indicam que o consumo do tomate pode retardar o envelhecimento e favorecer o funcionamento do sistema imunolgico em humanos, embora no seja possvel afirmar uma relao direta entre a preveno ou cura de qualquer carcinoma com o consumo de produtos base licopeno. Na dcada de 1990, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA) criou o projeto TOMATEC, o tomate ecologicamente cultivado. A produo baseada em um manejo diferenciado, que objetiva a otimizao do uso do solo, menor consumo de pesticidas, herbicidas e incentivo produo familiar dos agricultores. O estudo objetiva observar a influencia dos diferentes manejos: tradicional e TOMATEC na produo de (15E)-licopeno nos frutos do tomate, em diferentes cultivares do Brasil. Assim, foi utilizada a tcnica de cromatografia lquida de alta eficincia acoplada a detector por arranjo de diodos (CLAE-DAD), em fase estacionria polimrica composta de 30 carbonos (C30). Esta fase estacionria capaz de separar carotenoides, incluvise, ismeros geomtricos do licopeno. As amostras foram coletadas, tratadas, extradas e analisadas sob as mesmas condies para avaliao das concentraes de (15E)-licopeno nos frutos. Ensaios realizados foram capazes de demonstrar, de maneira objetiva, que a metodologia proposta conduziu a resultados confiveis qualidade desejada, de acordo com o guia de validao proposto pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (INMETRO). Foram utilizadas ferramentas estatsticas para comparar os teores de (15E)-licopeno, em diferentes Estados do Brasil, sob diferentes manejos. Os resultados indicam os maiores teores da substncia em cultivares convencionais e mostram que o ensacamento do fruto um fator decisivo para a biossntese do (15E)-licopeno

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A disponibilidade gratuita na Internet de imagens de satlite e SIG somada facilidade dos alunos no manuseio de multimdia atravs dos seus smartphones criam possibilidades para trabalhar com geotecnologias e recursos de multimdia no ensino de Cartografia. Nesta pesquisa foram avaliadas as contribuies, os limites e as possibilidades da insero da tecnologia espacial, geoprocessamento e recursos de multimdia nas aulas de Geografia do stimo ano da rede pblica municipal de So Gonalo/RJ; foi desenvolvida uma metodologia em meio digital, por meio da Internet, denominada Mapeando Meu Rio (MMR) cuja temtica abordada foi a Percepo Socioambiental do Rio Alcntara. Observaram-se o interesse e o envolvimento dos alunos no decorrer das atividades propostas, por meio do uso de recursos de multimdia e geotecnologias como materiais de apoio Educao Ambiental. Os resultados da avaliao do MMR mostraram que os alunos chegaram ao final do stimo ano com dificuldades em relao alfabetizao cartogrfica; isso foi constatado tanto na produo dos mapas mentais como tambm pela utilizao do GPS, Google Earth e do ArcGIS Online. Os alunos tiveram dificuldades em utilizar os conhecimentos bsicos da Cartografia para elaborar uma representao espacial, mais especificamente, legenda, coordenadas geogrficas e orientao espacial. A alfabetizao cartogrfica no deve ser considerada como contedo que se restringe ao 6 ano, mas uma linguagem de comunicao para o entendimento da dinmica espacial no decorrer do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio. As atividades geogrficas deve permitir ao aluno melhorar a compreenso do espao geogrfico de uma maneira mais significativa para construir abstraes a partir da prpria realidade, ou seja, do espao vivido.

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O crescimento populacional acelerado e a imposio do mercado regional e global no municpio de Rio Bonito (RJ) proporcionaram alteraes no seu espao territorial. As observaes cotidianas e a anlise dos mapas e imagens de satlites do municpio trouxeram questionamentos sobre a organizao territorial em face de novos empreendimentos e a situao ambiental. Com essas demandas diferenciadas surge a necessidade de estudos integrados para se caracterizar em escala local as problemticas com o uso e cobertura da terra e tentar oferecer possibilidades de reorganizao numa viso holstica de todo o processo, que dinmico. A caracterizao com uma perspectiva sistmica, nesse estudo, recebe o nome de Geoambiental. O municpio de Rio Bonito est localizado no Estado do Rio de Janeiro e possui uma rea total de 456,45 km2. dividido em trs distritos: Sede, Boa Esperana e Baslio. O trabalho em questo busca um entendimento sobre as condies ambientais das unidades de paisagem no Primeiro Distrito, a fim de subsidiar alternativas de um desenvolvimento sustentvel. A pesquisa teve como objetivo principal demonstrar a importncia da Caracterizao Geoambiental para realizao de planejamento territorial em consonncia com a preservao ambiental. Alm disso, buscou-se realizar anlise do uso e cobertura da terra, identificar vulnerabilidades e estabilidades das Unidades Geoambientais e identificar alternativas viveis para as questes socioambientais e que tenham como base a compreenso da dinmica local, as relaes sociais e passivos ambientais. A metodologia utilizada consistiu na determinao das Unidades Geoambientais com base na reviso bibliogrfica, observao de campo, anlise de imagens de satlite, dos mapas geomorfolgicos, de drenagem e altimtricos. As informaes obtidas foram analisadas para gerao de banco de dados digitais no Sistema de Informaes Geogrficas (SIG), associadas com informaes socioeconmicas. A disponibilidade do banco de dados possibilitou a gerao de camadas temticas pela aplicao de rotinas computacionais especficas, permitindo a sua atualizao constante. As informaes referentes geologia, geomorfologia, hidrografia, clima, solo, vegetao, recursos minerais foram selecionadas e sistematizadas para a anlise das Unidades Geoambientais. A anlise do uso e cobertura do solo do Primeiro Distrito revelou que em 2011 as pastagens ocupavam 14.610 ha (67,89%), seguido da floresta com 4.039 ha (18,76%), vegetao secundria e pastagem com 1.848 ha (8,58%) e ocupao urbana de mdia e baixa densidade, somadas, com 999 ha (4,63%). A caracterizao do uso e cobertura do solo indispensvel para compreenso da organizao espacial e planejamento de uma gesto ambiental, considerando que a implantao do Complexo Petroqumico do Rio de Janeiro (COMPERJ) demandar aumento de populao e conseqente sobrecarga na infraestrutura bsica municipal. A anlise do uso e cobertura demonstrou que os principais problemas das Unidades Geoambientais so decorrentes do uso inadequado da terra em relao as suas potencialidades. O estudo demonstrou, portanto que, a realizao de estudos integrados do espao geogrfico pode ser efetuada, sendo necessrio lembrar a relevncia de se compreender a dinmica do ambiente para a realizao de projetos municipais com vistas a um planejamento territorial sustentvel.

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Partindo da constatao da emergncia de uma crise ambiental planetria e das vrias concepes de Educao Ambiental que tm emergido como tentativas de dialogar com tal crise, a presente tese consiste na postulao e aprofundamento de quatro enunciados expresses de problemticas terico-prticas,delineadas na experincia pessoal e profissional interdisciplinar da autora -, aqui apresentados na forma de indagaes paradigmticas, epistemolgicas, terico-filosficas e poltico-pedaggicas. O objetivo da presente pesquisa contribuir com o campo dos processos de educao ambiental comprometidos com os modos de singularizao emancipatrios, atravs de proposies reflexivas que possam evidenciar outras bases epistemolgicas, filosficas e conceituais Educao. O Enunciado I, tendo como referncias, sobretudo, a lgica rizomtica, de Deleuze e Guattari, a ecologia dos saberes e as epistemologias do Sul, de Santos, e o conceito de complexidade, de Morin, postula a necessidade de emergncia de uma Epistemologia dos Nexos, como conjunto de epistemologias, que nos possibilite restaurar a capacidade perceptiva de leitura do mundo em sua inteligibilidade e sensibilidade relacional, complexa, de conexes com nexos, a partir da problematizao de uma herana epistemolgica hegemnica que, contra a diversidade epistemolgica do mundo, foi tecida com os fios da trama colonialista e ocidental crist. O Enunciado II postula uma Educao Ambiental comprometida com a diversidade de modos e formas de conhecer, de se envolver e dialogar com a realidade e a vida, para alm da racionalidade moderna e o conhecimento cientfico, tendo como referncias, sobretudo, Freire, Santos, Maturana e Leloup. O Enunciado III pretende trazer reflexo, sobretudo com Guattari, Rolnik e Godoy, a importncia dos processos subjetivos como matrias-primas e instncias de modelizao na consolidao dos modelos econmicos, que historicamente tem se mantido invisibilizados dentro dos iderios polticos e educacionais, a servio de uma ideologia dominante. Para tanto trabalha os conceitos de subjetivao, singularizao, micropoltica e perspectivas minoritrias. Finalmente, o Enunciado IV, tomando algumas noes da filosofia a saber, o daimon grego, trazido por Boff, como dimenso interior humana; o compromisso quntico em Zohar, que postula um novo modelo relacional; a noo de afetos na tica de Espinosa, como encontros que possibilitam a expanso ou diminuio de uma potncia de agir; a noo de afirmao da vida, em Nietzsche, enquanto alegria e abundncia, como uma esttica da existncia; e a noo de cuidado de si, de Foucault, como uma prtica de autonomia do ser postula a proposio de uma tica Ambiental, como Esttica, comprometida com um fazer artstico de ser humano e de seus modos de existncia. Tais enunciados, sistematizados atravs de uma metodologia qualitativa e cartogrfica, sero colocados em dilogo, na forma de um Estudo de Caso, com um projeto social que trabalha com jovens, denominado Projeto Florescer: Arte-educao, Cidadania e Ecologia para Jovens, evidenciando ao campo dos processos de educao ambiental uma diversidade de modos educativos - poticos, polticos, ticos, estticos e msticos, capazes de tocar o mundo e o ser humano naquilo que eles tm de mais indito, inusitado e especial

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O Complexo Lagunar de Jacarepagu, localizado no municpio do Rio de Janeiro, regio sudeste do Brasil, formado pelas lagunas de Jacarepagu, Camorim, Tijuca e Marapendi. Estas lagunas esto interligadas ao mar pelo canal da Joatinga e tm como afluentes rios e canais que vertem dos macios da Tijuca e da Pedra Branca. Recebem esgotos sanitrios e efluentes industriais, alm de contribuies difusas de guas de drenagem e circulao das massas de guas de vrias origens, com elevada carga de poluio. A eutrofizao cultural aliada aos processos de evoluo de ecossistemas costeiros produziu um estado de degradao destas guas com constantes floraes de cianobactrias potencialmente txicas. O presente estudo tem como objetivo avaliar a ocorrncia das cianobactrias (Classe Cyanophyceae) no Complexo Lagunar de Jacarepagu e corroborar a hiptese de serem boas indicadoras de qualidade ambiental de guas salobras. Foi realizado um monitoramento ambiental nas lagunas de Jacarepagu, Camorim, Tijuca e Marapendi, nos anos de 2004 a 2006, sendo analisados parmetros fsicos, qumicos e biolgicos. Os resultados obtidos demonstraram a dominncia e a persistncia das cianobactrias em elevadas concentraes de nutrientes, caracterizando a hipereutrofizao dessas lagunas. As estratgias ecolgicas das cianobactrias garantiram sua dominncia em quase todo o perodo amostral e demonstraram ser um refinado sensor das variveis ambientais. A salinidade no foi um fator de limitao ao desenvolvimento desses microorganismos. Desta forma, este estudo, oferece subsdios para gesto de recursos hdricos, corroborando com a legislao CONAMA 357/05-MMA, na sugesto de indicao deste parmetro de qualidade ambiental tambm para ambientes salobros na classe 1.