402 resultados para Baixada Fluminense (RJ) Condições sociais


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O objetivo dessa pesquisa discutir o cenrio de uso de crack no municpio do Rio de Janeiro contextualizado com a condio de vulnerabilidade e risco social, atravs do mapeamento das controvrsias entre os atores dessa rede. As percepes e experincias relatadas neste trabalho dizem respeito aos diferentes espaos profissionais voltados ao atendimento e prestao de servio a este pblico. Inicialmente, trazida a trajetria terica e prtica que levaram a construo desta dissertao. Foram relatadas experincias vividas nas aes conjuntas de abordagem com a SMDS (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social) e a prtica como entrevistadora de usurios de crack na Pesquisa Nacional do Crack pela FIOCRUZ. No segundo momento, feito um breve histrico da origem do crack e suas marcas pelo mundo. So trazidos tambm, dados sobre a droga no Brasil, em particular sua histria no Rio de Janeiro. Ainda nesta sequncia, apresentada a poltica de Reduo de Danos, mostrando de que maneira o sujeito significado a partir dessa perspectiva, e suas principais contribuies pelo mundo e tambm no pas. A dissertao construda pela perspectiva das prticas profissionais do psiclogo SMDS pensada atravs da Teoria Ator-rede. Foi importante destacar as principais aes de poltica pblica voltadas para essa temtica, considerando os avanos na discusso da temtica. Foram mapeadas e exploradas as relaes entre os atores envolvidos nesta temtica (usurios de crack, SMDS, SMS Secretaria Municipal de Sade, Segurana Pblica, Mdia, Sociedade), colocando em evidencia as controvrsias existentes nessas relaes, como recolhimento compulsrio. De maneira conclusiva, so trazidas as impresses tiradas ao final deste percurso, problematizando os papis do poder pblico e daqueles que atuam para garantir a populao que faz uso abusivo de crack e outras drogas o direito de acessar e exercia sua cidadania.

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A presente tese nasce da hiptese da existncia da dualidade educacional (DE) nas polticas contemporneas e que se confirma nesse trabalho. Por sua vez, a DE (uma escola para elite e outra para a classe popular) existe para que a classe hegemnica possa conservar a estratificao social e a diviso do trabalho a seu favor. Tem conivncia do Estado, mesmo ele se expressando enquanto uma disputa de classe em movimento. Como metodologia de trabalho, utiliza-se o materialismo histrico-dialtico no intuito de abranger o conflito de interesses entre classes sociais e poder caracterizar a materialidade e a dialeticidade nas subjetivaes elucidadas. O trabalho de combate DE feito com mediaes do iderio educacional anarquista e que se aproxima do marxismo atravs do nascedouro iluminista, comum s duas correntes. um trabalho de cunho humanista e vai alm da lgica iluminista. Pois possvel perceber o avano em que o anarquismo trata as categorias igualdade, liberdade e solidariedade. No intuito de abranger melhor as relaes do fenmeno da DE, considerada a conjuntura poltica e econmica globalizada nas novas configuraes entre Estado e sociedade civil no Brasil sob a vigncia do capitalismo financeiro; alm de ser levado em considerao o pensamento de Florestan Fernandes no que diz respeito ao Brasil ser um pas de capitalismo dependente. Em relao s parcerias pblico-privadas na contemporaneidade, que promovem educao financiada pelo Estado, mas controlada pela sociedade civil; na prtica, esse controle feito por grupos empresariais, tendo em vista a falta de organizao da populao para esse fim. Desse modo, as estratgias hegemnicas de formatao e implantao das polticas educacionais neoliberais contribuem para a identificao do prprio fenmeno da dualidade educacional, no seio de estruturas organizativas bem planejadas. As novas faces da DE nas contradies de uma educao mercantilizada e alinhada aos ditames internacionais influenciam as polticas pblicas educacionais locais. Por exemplo, a Gesto Integrada da Escola (GIDE), implantada desde 2011 na rede pblica fluminense, um projeto de carter neoliberal, mas que tem uma lgica taylorista-fordista em seu funcionalismo gerencial administrativo-pedaggico. Nesse sistema fica patente a previsibilidade do processo fabril para a construo de um conhecimento sob a chancela de uma nova verso do tecnicismo que subtrai a criatividade e autonomia profissional e escolar, elege uma grade curricular fragmentada e mnima, prioriza o carter quantitativo dos resultados nas estatsticas que, para tal, burocratiza o trabalho do professor e da prpria escola. Na contramo desse ensino instrumental e padronizado desenvolvido pela GIDE, conveniente rever o significado do que o ensino libertrio, que aquele que consagra a liberdade e sacrifica progressivamente a autoridade numa educao que tem como objetivo final formar homens livres e respeitadores da liberdade alheia. Essa pesquisa no campo da educao apontou como uma forte pista a federalizao das unidades escolares pblicas. O cho da escola precisa assumir a sua autonomia possvel frente ao sistema centralizador de ensino em um processo dialtico de recriao de identidade e reafirmao da escola enquanto fora organizativa local junto comunidade

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Este trabalho tem por objetivo analisar as representaes sociais das Rainhas de Bateria das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro por meio das matrias publicadas no jornal popular O Dia. Tambm realizaremos a discusso acerca da ascenso e popularizao do personagem diante da mdia. Como metodologia, utilizaremos a anlise qualitativa de discurso, promovendo uma correlao entre as notas e reportagens publicadas no peridico, com o pensamento de autores que abordam comunicao, corpo e representaes sociais. Tambm utilizaremos a anlise quantitativa, que nos indicar, de maneira prtica, se houve algum aumento das matrias produzidas sobre as Rainhas de Bateria na mdia popular carioca. Tal contribuio nortear nossa questo central, ou seja, a forma que o personagem Rainha de Bateria aparece no jornal O Dia, e, de que maneira esta mdia vem atribuindo, ao longo dos anos, destaque a essas mulheres. Assim, poderemos analisar se a popularizao da imagem destas Rainhas, ultrapassa, no contexto atual, a imagem das prprias escolas de samba do grupo especial no Rio de Janeiro

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A necessidade de basear as aulas de Lngua Portuguesa na gramtica normativa muito defendida no ambiente escolar. As universidades, por outro lado, aceitam a ideia de que os princpios da Sociolingustica laboviana devem ser introduzidos na educao bsica. Dessa maneira, h uma lacuna entre o que se aprende na teoria pedaggica e o que, de fato, ocorre em sala de aula. Buscando encurtar a distncia existente entre a teoria lingustica e a prtica pedaggica, esta pesquisa teve como objetivo apresentar um roteiro de atividades que se relacionam reflexo por parte dos alunos no que tange a suas crenas lingusticas, principalmente as que apresentam uma vertente preconceituosa. Para isso, foi aplicado um teste de crenas lingusticas com alunos do sexto ano do ensino fundamental de uma escola pblica, localizada no municpio de Paracambi, RJ. Depois foram ministradas quatro aulas a fim de demonstrar aos alunos que a norma popular apresenta uma regularidade, portanto, no linguisticamente inferior norma de prestgio. Para finalizar, o mesmo teste de crenas lingusticas foi aplicado nos mesmos alunos. Essa pesquisa, baseada em Cyranka (2007), verificou a viabilidade de um trabalho com a Sociolingustica na escola, procurando avaliar a capacidade de os alunos refletirem sociolinguisticamente

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Introduo: Com o expressivo aumento da populao idosa, as quedas so eventos comuns e levam a desfechos adversos sade. As consequncias do medo de quedas podem ser to incapacitantes como as quedas. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalncia do medo de quedas em idosos e sua associao com fatores clnicos, funcionais e psicossociais. Mtodos: Utilizaram-se os dados do Estudo FIBRA-RJ, que avaliou clientes de uma operadora de sade, residentes na Zona Norte do municpio do Rio de Janeiro. A seleo desta amostra foi realizada atravs de amostragem aleatria inversa, de acordo com estratos de faixa etria e sexo do cadastro oferecido pela operadora. As entrevistas foram realizadas face a face no domicilio. O medo de quedas, varivel dependente, foi avaliado atravs da FES-I-BR. As seguintes variveis clnicas, funcionais e psicossociais foram avaliadas como variveis independentes: histrico de quedas, fratura ps-queda, nmero de comorbidades, nmero de medicamentos, internao no ltimo ano, uso de dispositivo de auxlio marcha, dependncia funcional nas atividades bsicas e instrumentais de vida diria, dificuldade visual e auditiva, fora de preenso palmar, velocidade de marcha, autopercepo de sade, sintomas depressivos, alterao cognitiva, morar s, apoio social instrumental e nvel de atividade. As associaes foram avaliadas atravs de regresso logstica. Resultados: Dentre os 742 idosos avaliados, 51,9% apresentaram medo de quedas, sendo esta prevalncia maior no sexo feminino e nos mais idosos. Na anlise logstica multivariada, houve associao com histrico de 1 ou 2 quedas (OR=2,18; IC95%1,42-3,36), 3 ou mais quedas (OR=2,72; IC95% 1,10-6,70), usar 7 ou mais medicamentos (OR=1,70; IC95%1,04-2,80), dificuldade auditiva (OR=1,66; IC95% 1,10-2,49), ter dependncia funcional nas atividades de vida diria (AVDs) (OR=1,73; IC95%1,07-2,79), velocidade de marcha diminuda (OR=1,64; IC95%1,04-2,58), autopercepo de sade regular (OR=1,89; IC95%1,30-2,74) e ruim/muito ruim (OR=4,92; IC95%1,49-16,27) e sintomas depressivos (OR=1,68; IC95%1,07-2,63). Concluso: Os resultados obtidos mostram a prevalncia elevada de medo de quedas. Destaca-se a necessidade de avaliao desta condio nos idosos. Identificar os fatores associados til para desenvolver estratgias efetivas de interveno dos possveis fatores modificveis.

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Neste trabalho foram analisados sedimentos marinhos de trs praias da Baa de Guanabara (praia de So Bento e praia da Bica, na Ilha do Governador, e praia de So Francisco, em Niteri), Rio de Janeiro, para avaliar a presena de microplsticos (fragmentos plsticos com tamanho ≤ 5 mm) nestes ambientes. Os detritos plsticos visveis (macroplstico) foram separados dos sedimentos manualmente e pesados. Os detritos plsticos no visveis foram separados por densidade com soluo saturada de cloreto de sdio. Os fragmentos plsticos obtidos com a separao por densidade foram caracterizados por microscopia ptica para avaliar forma e superfcie, e foram classificados e quantificados em funo de seu tamanho. Os fragmentos microplsticos foram separados e caracterizados por espectrometria de absoro na regio do infravermelho por reflexo atenuada (ATR FT IR). Os espectros obtidos foram comparados com espectros padro de polmeros. As trs praias se apresentam contaminadas com lixo macroplstico e com lixo microplstico. Na praia da Bica, foram coletados 173 fragmentos, dos quais 73% so microplsticos. Na praia de So Bento foram 81 fragmentos e na praia de So Francisco foram 73 fragmentos, dos quais 70% e 86%, respectivamente, so microplsticos. Nas trs praias foram encontrados fragmentos microplsticos de poliestireno expandido. Nas praias da Bica e de So Bento foram encontrados fragmentos de polietileno; nas praias de So Bento e So Francisco foram encontrados fragmentos microplsticos de polipropileno. O descarte irregular de lixo e atividades industriais e comerciais no entorno da baa podem ser apontados como possveis fontes contaminantes

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Tantas histrias, tantas lembranas analisa a relao entre os moradores mais antigos e a comunidade da Candelria, uma das localidades do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro. Alm disso, busca resgatar lembranas, saber da histria da regio com base em relatos orais dos idosos, rememorar causos famosos e pitorescos, descobrir lugares de memria e acompanhar um pouco do dia a dia dos mais velhos, principalmente daqueles que participam do jogo de domin. A presena da mulher muito marcante dentro da comunidade, sendo, muitas vezes, a responsvel pelo sustento da casa e pela educao dos filhos. Utiliza-se como suporte terico autores como Peter Burke (2005), Nstor Garcia Canclini (2006) e Roger Chartier (2002), para tratar de algumas noes de culturas; Beatriz Sarlo (2007), Jacques Le Goff (2003), Maurice Halbwachs (1968) e Michael Pollak (1992), para falar sobre memria. Para a contextualizao dos lugares, baseia-se na geografia humanista com Yi Fu Tuan (1983) e o arcabouo terico de Milton Santos (2008). As narrativas analisadas neste trabalho foram coletadas durante seis meses de investigao por meio de uma pesquisa participante que envolveu filmagens para um documentrio, bem como utilizao de entrevistas em profundidade e a elaborao de dirios de campo. Nesses relatos, percebe-se que, na favela, o tempo das relaes diferente, mais lento, sendo mais saboreado por seus habitantes. Tempo que se mescla com as tecnologias da comunicao levadas pelas novas geraes no assimiladas pela maioria dos mais velhos , as quais no ofuscam as relaes afetuosas, que, como bem diz Milton Santos, transformam um espao de convivncia em um lugar. A origem de Minas Gerais permanece cristalizada, presente, viva em todos os momentos, sejam em festas comunitrias, nas comidas, na Folia de Reis. Tradies tentam ser preservadas pelos atores sociais, mas percebe-se que ocorreram algumas adaptaes ao longo do tempo. Os idosos representam influncias na cultura cotidiana, no como protagonistas, mas como referncias cujas opinies so consultadas e ouvidas por boa parte dessa comunidade to peculiar chamada Candelria.

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O objetivo geral de este trabalho, a partir da perspectiva dos estudos da infncia, e focalizando numa aproximao de cunho documental, identificar os lugares da infncia numa experincia de comunicao comunitria, estabelecendo algumas categorias de analise que possam ser de utilidade para dialogar dita presena dentro do discurso do jornal comunitrio O cidado da Mar, um jornal comunitrio direcionado para as 16 favelas que compem a Mar, bairro situado na periferia da Zona Leopoldina do Rio de Janeiro. Assim, a autora coloca algumas provocaes para dialogar sobre os lugares estabelecidos para a infncia dentro das produes na comunicao alternativa, tal discusso faz parte de um dos mltiplos olhares sobre as representaes e lugares que so dados aos sujeitos sociais na comunicao comunitria, uma problematizao que precisa ser feita dentro do marco da democratizao da comunicao. As reflexes sobre a construo de uma metodologia de pesquisa de cunho documental conta com a contribuio de autores como Carlo Ginzburg e Marilia Amorim. As questes cidadania, comunicao comunitria, seus conceitos e recursos, a Mar e O cidado do bairro Mar, so colocadas a partir do dialogo principalmente com o equipe do jornal O cidado da Mar e as ideias dos autores: Antonio Gramsci, Jesus Martn-Barbero, Boaventura de Sousa, Raquel Paiva,Vito Gianotti, Adair Rocha e Andre Esteves. As reflexes sobre infncia, a potencia da narrao, enunciao e sujeito social so feitas a partir do que emergiu no campo de pesquisa, e dialogam com elementos e idias colocadas por Walter Benjamin, Bernard Charlot, Mikhail Bakhtin, Solange Jobim, Rita Ribes e Lucia Rabello.

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O estudo que estamos apresentado tem por objetivo analisar como as mudanas no mundo do trabalho interferem e influenciam no s as formas de gesto da produo e das condições de trabalho como tambm as formas de gesto da vida do trabalhador. No contexto de desordem mundial no qual se encontra a sociedade contempornea, torna-se imprescindvel a difuso de uma cultura que esteja em consonncia com a nova reorganizao do trabalho e com a atual fase do capitalismo. Para compreendermos a magnitude desse processo e como ele se reflete na sociedade brasileira - com todas as suas particularidade - partimos de uma reflexo terica gramsciana, que busca atravs da articulao entre as dimenses que esto no cerne da vida social - o trabalho e a cultura - captar as complexidade da realidade que nos assola. A luz das nossas anlises tericas buscamos identificar como as transformaes do trabalho e a poltica neoliberal se materializam no interior da Companhia Estadual de guas e Esgotos CEDAE, e quais as principais conseqncias vivenciadas pelos trabalhadores no mbito do trabalho, que se refletem na esfera familiar, e contribuem para formao de um novo tipo de cidado-trabalhador. Pudemos verificar que as mudanas no mundo do trabalho associadas a uma poltica neoliberal conformam a base da constituio de uma cultura - que est se constituindo a principal fonte de consolidao de uma hegemonia destruidora das possibilidades de democracia, de cidadania, de participao poltica e de construo de uma nova sociabilidade.

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A pesquisa busca compreender a atuao no Twitter das campanhas s prefeituras de So Paulo e Rio de Janeiro em 2012, de modo a entender se houve de fato uma estratgia de ao que usou as possibilidades destes sites de redes sociais para a construo de uma forma inovadora de se fazer campanha eleitoral. A partir de uma reviso de literatura que abrange desde a importncia da circulao da informao poltica nos diferentes regimes informacionais e a midiatizao das campanhas eleitorais, procurou-se discutir a emergncia das campanhas online, suas principais estratgias e conceitos chave tais como a informao poltica no mediada, a interatividade e a mobilizao bem como a discusso de casos importantes sob o ponto de vista da aplicao de tcnicas de marketing comunicao poltica. A parte emprica do trabalho, considerando os aspectos levantados pela perspectiva de inovao, avalia a atuao dos candidatos a prefeito de So Paulo e Rio de Janeiro nos seus perfis oficiais dos candidatos no Twitter, alm das atualizaes dos perfis auxiliares criados por algumas campanhas. O objetivo foi chegar a um melhor entendimento de como se deu a utilizao dos sites de redes sociais por parte dos candidatos, e at que ponto tais atuaes esto relacionadas forma tradicional de se fazer campanhas eleitorais, sendo que para isso foi realizada uma anlise quantitativa e de contedo das publicaes. Os resultados apontam para assimetrias com relao utilizao do Twitter pelas campanhas com maior e menor volume de recursos, existente no ambiente tradicional das campanhas polticas. Alm disso, verificaram-se diferenas na atuao dos principais candidatos envolvidos no pleito, tendo os candidatos em maior vantagem junto ao eleitorado adotado posturas mais conservadoras. Na maioria dos candidatos, constatou-se o baixo ndice de mensagens destinadas mobilizao dos internautas. So ressaltadas as estratgias mais inovadoras, em especial aquelas adotadas pelo candidato Marcelo Freixo, bem sucedidas em termos de mobilizao de eleitores.

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O transtorno de pnico uma das questes preocupantes em termos de sade coletiva. Pensamos que tal transtorno se configura como uma nova forma de adoecimento psquico, categoria que tem penetrado em diferentes espaos sociais, e suas descries vm sendo incorporadas ao arcabouo identitrio dos sujeitos. Problematizar as matrizes culturais da emergncia e difuso deste transtorno, no campo da construo de subjetividade e de identidade, o objetivo deste estudo. Na ps-modernidade, por um lado, nos centramos nas caractersticas do que se denomina sociedade de risco, (BECK, 1998) a qual gera sentimentos de imprevisibilidade, desenraizamento e desfiliao; por outro, juntamente com o desprestgio do ideal da interioridade, observa-se um recurso a se recorrer ao registro do corpo e da biologia como ncora subjetiva. (COSTA, 2005). Com a predominncia de um cenrio de incerteza e de risco permanente, cria-se uma atmosfera em que a previsibilidade e a confiabilidade so constantemente ameaadas, Ou seja, o valor da confiana no registro da ontologia refere-se existncia de um ambiente suficientemente confivel e previsvel para que os sujeitos experienciem uma constncia dos ambientes de ao social e material circundante (WINNICOTT, 1963). Verificaremos, em meio a um cenrio de risco ambiente, como o pnico emerge e difundido com base em matrizes desviantes. O transtorno de pnico, pretensamente radicado no crebro e determinado pela gentica, parece ser uma das entidades s quais as pessoas aderem e ao redor das quais se agregam. Nesse sentido, defendendo que os tipos de patologia, nos quais se inclui o transtorno de pnico, podem servir tambm como redes de pertencimento, formas de sociabilidade que se organizam em torno de predicados fsicos, tanto na esfera da normalidade quanto da patologia, entre as quais o corpo anatomofisiolgico se destaca como fenmeno identitrio, denominado por alguns autores de bioidentidade (ORTEGA, 2000). Humanizar o conceito transtorno de pnico, portanto, afirmar que tais sintomas j conheceram outras utilizaes. Entendendo o sujeito como um conjunto de crenas podem ser alteradas, revistas, repensadas, redimensionadas (COSTA, 1994). Ao sair da esfera da universalidade e essencialidade, tpicas de classificaes reducionistas no campo da psiquiatria, para a perspectiva de que existem jogos de linguagem diferentes para se referir ao pnico, percebemos que em vez de o transtorno de pnico existem os pnicos, ou seja, so plurais e diversificadas as diferentes gramticas para se falar daquilo a que se reduz hoje essa classificao psiquitrica.

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O trabalho parte da hiptese de que os movimentos sociais potencializam sua capacidade de pautar agendas e normatizar suas demandas quando conseguem convergir para uma agenda nica. Busca-se exemplificar essa tese por meio de uma anlise do Movimento Sanitrio e a subsequente Reforma Sanitria. A partir da atuao deste movimento foi possvel incluir uma nova forma de entender a sade na Constituio de 1988 e sua regulamentao via Lei Orgnica da Sade LOS , responsvel pela criao do Sistema nico de Sade SUS. O objetivo norteador do trabalho a compreenso do motivo pelo qual algumas polticas pblicas de sade foram implementadas com sucesso enquanto outras permaneceram no papel. Argumenta-se que o fato de muitas das premissas institudas na Lei Orgnica ainda no terem sido efetivadas tem relao, entre outros fatores, com a crescente fragmentao e institucionalizao dos movimentos pela sade, ocorrida ao longo da dcada de 1990. Hoje o que se observa uma grande heterogeneidade dos atores ligados ao setor, com os novos movimentos sociais pela sade apresentando-se de forma cada vez mais difusa. No ano em que o Sistema nico completa 25 anos, necessrio repensar suas estratgias, falhas e sucessos. Destarte, o trabalho leva reflexo de que ao se buscar a efetivao do SUS legal premente que doravante se retomem os princpios fundantes da Reforma Sanitria.

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A Floresta Tropical Atlntica apresenta uma enorme biodiversidade, e est atualmente sujeita a inmeras presses como a perda de rea pela intensa ocupao humana, agricultura, pecuria, urbanizao e industrializao. Esses impactos tm provocado desmatamento e fragmentao florestal, processos que interferem na manuteno das populaes animais, inclusive afetando os ciclos silvestres de parasitas e microorganismos. Didelphis aurita um marsupial da Mata Atlntica com alta capacidade adaptativa a ambientes perturbados. Esta espcie onvora tolerante fragmentao florestal, podendo sobreviver em ambientes silvestres, rurais, suburbanos e urbanos, tendo importncia na conexo dos ciclos silvestres e urbanos de diversos agentes. Este trabalho teve por objetivo descrever aspectos hematolgicos, bioqumicos e de hemoparasitas em Didelphis aurita de duas reas da Serra dos rgos/ RJ, uma rea fragmentada e outra de mata contnua. Entre julho de 2011 e fevereiro de 2012 foram capturados 61 animais que tiveram amostras de sangue avaliadas. Os resultados expressos como mdia desvio padro foram: Volume Globular 38,66 % ( 4,97); Hemcias 5,40 ( 0,75) x106/mm3; Hemoglobina 12,78 ( 1,68) g/dL; VGM 71,69 ( 3,56) fl; CHGM 33,01 ( 0,63) %; Plaquetas 514,70 ( 323,10) x 103/mm3; Leuccitos 19.678,52 ( 10.152,26)/mm3; Basfilos 0,59 ( 0,72) %; Eosinfilos 13,79 ( 6,94)%; Bastonetes 0,77 ( 2,04) %; Segmentados 41,12 ( 13,95) %; Linfcitos 41,97 ( 12,97) %; Moncitos 1,75 ( 1,51)%. Para parmetros bioqumicos encontramos os seguintes resultados: Protenas totais 8,50 ( 1,68); albumina 3,03 ( 0,69); globulina 5,44 ( 1,66); uria 83,57 ( 20,11); creatinina 0,44 ( 0,13); ALT 85,01 ( 65,65); AST 314,55 ( 130,58); FA 420,38 ( 371,89); GGT 19,40 ( 8,51). Os parmetros hematcrito, hemoglobina, hematimetria, ALT, AST e FA foram maiores nos machos do que nas fmeas. Adultos apresentaram valores de protena plasmtica total, leuccitos, hematcrito, hemoglobina, hematimetria, albumina, protenas totais, creatinina e GGT maiores do que jovens, e o inverso ocorreu para plaquetas, globulina e FA. Animais do Fragmento apresentaram valores de massa corporal e albumina menores do que os do Garrafo, e o inverso ocorreu para GGT e globulina. Babesiasp. ocorreu em 26,6% da populao, sendo mais freqente em adultos. Estes resultados so os primeiros parmetros de referncia para Didelphis aurita na Serra dos rgos, contribuindo para o estudo desta espcie.

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Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae) uma espcie nativa da Amrica do Sul com grande distribuio geogrfica e muito comum em reas de restinga. Sua grande plasticidade ecolgica e boa interao bitica a torna espcie-chave na restaurao de ambientes, porm, sua dominncia pode estar relacionada liberao de compostos alelopticos. O objetivo do estudo foi avaliar o potencial aleloptico dos extratos aquosos e leos essenciais de folhas de Schinus terebinthifolius nas diferentes estaes do ano sobre espcies-alvo nativas da restinga (Cereus fernambucensis, Erythroxylum ovalofolium, Pilosocereus arrabidae), uma espcie agrcola (Lactuca sativa) e nela prpria (autoalelopatia). Para isso, suas folhas foram coletadas sazonalmente na restinga de Massambaba para o preparo dos extratos aquosos e extrao dos leos essenciais. Os extratos aquosos foram obtidos atravs da secagem das folhas a 60 C, triturao em liquidificador, diluio em gua destilada e filtrao, obtendo as concentraes de 5, 10, 15 e 20%. As extraes dos leos foram realizadas atravs da hidrodestilao de 300 g de folhas frescas. A anlise da composio dos leos essenciais foi realizada atravs de cromatografia gasosa utilizando fibra SPME. O efeito fitotxico foi avaliado nas espcies-alvo atravs da porcentagem de germinao, velocidade de germinao, crescimento areo e radicular, condutividade eltrica e massa seca. O efeito aleloptico dos extratos aquosos foi observado em todas as espcies-alvo, principalmente sobre as espcies nativas. Esse efeito variou nas estaes do ano de forma dose-dependente e espcie-especfica. Os leos essenciais de S. terebinthifolius tambm foram capazes de inibir a germinao e crescimento das espcies-alvo, e, da mesma forma que os extratos aquosos, esses efeitos variaram nas estaes do ano e para cada espcie. Sugere-se que essas diferenas estejam relacionadas s fenofases de S. terebinthifolius e condições ambientais da restinga. Esse efeito fitotxico, se comprovado em campo, pode restringir a utilizao de S. terebinthifolius na restaurao de ambientes.

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A disponibilidade gratuita na Internet de imagens de satlite e SIG somada facilidade dos alunos no manuseio de multimdia atravs dos seus smartphones criam possibilidades para trabalhar com geotecnologias e recursos de multimdia no ensino de Cartografia. Nesta pesquisa foram avaliadas as contribuies, os limites e as possibilidades da insero da tecnologia espacial, geoprocessamento e recursos de multimdia nas aulas de Geografia do stimo ano da rede pblica municipal de So Gonalo/RJ; foi desenvolvida uma metodologia em meio digital, por meio da Internet, denominada Mapeando Meu Rio (MMR) cuja temtica abordada foi a Percepo Socioambiental do Rio Alcntara. Observaram-se o interesse e o envolvimento dos alunos no decorrer das atividades propostas, por meio do uso de recursos de multimdia e geotecnologias como materiais de apoio Educao Ambiental. Os resultados da avaliao do MMR mostraram que os alunos chegaram ao final do stimo ano com dificuldades em relao alfabetizao cartogrfica; isso foi constatado tanto na produo dos mapas mentais como tambm pela utilizao do GPS, Google Earth e do ArcGIS Online. Os alunos tiveram dificuldades em utilizar os conhecimentos bsicos da Cartografia para elaborar uma representao espacial, mais especificamente, legenda, coordenadas geogrficas e orientao espacial. A alfabetizao cartogrfica no deve ser considerada como contedo que se restringe ao 6 ano, mas uma linguagem de comunicao para o entendimento da dinmica espacial no decorrer do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio. As atividades geogrficas deve permitir ao aluno melhorar a compreenso do espao geogrfico de uma maneira mais significativa para construir abstraes a partir da prpria realidade, ou seja, do espao vivido.