31 resultados para Qualidade de vida e Conhecimento


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Este estudo teve como objetivo geral analisar a qualidade de vida e suas representaes em momentos distintos de diagnstico entre pessoas que vivem com o HIV/aids, no municpio de Rio das Ostras, Rio de Janeiro. O estudo foi apoiado na teoria das representaes sociais associada ao constructo da qualidade de vida. Realizou-se estudo quali-quantitativo, desenvolvido no Programa de DST, AIDS e Hepatites Virais do municpio de Rio das Ostras, tendo como sujeitos e amostra 100 pessoas que viviam com HIV/aids. A amostra foi estratificada, contando com 50 pessoas com tempo de diagnstico de at 6 meses e 50 superior a 6 meses. A coleta de dados se deu atravs da aplicao de um questionrio de caracterizao socioeconmica e clnica, instrumento WHOQOL-HIV-Bref e entrevistas semiestruturadas, durante o perodo compreendido entre os meses de maio de 2013 a janeiro de 2014. Todos os sujeitos responderam aos dois primeiros instrumentos, e para as entrevistas foi constituda uma subamostra de 40 pessoas, igualmente distribudas em dois grupos de acordo com o tempo de diagnstico. A anlise dos dados foi realizada atravs de estatstica descritiva e inferencial utilizando o software SPSS 17.0. A anlise das representaes sociais foi apoiada pelo software Alceste 4.10. O grupo estudado caracterizou-se igualitariamente entre os sexos, com orientao religiosa evanglica (36%), mdia de idade de 37,6 anos, residentes no municpio de tratamento (89%), escolaridade fundamental e mdia incompleta (48%), empregados (65%), com renda pessoal mdia de R$ 1.077,00, com tempo de diagnstico menor que quatro anos (68%), em uso de terapia antirretroviral (74%) e tempo de uso de terapia antirretroviral menor que quatro anos (52%). Os resultados da anlise da qualidade de vida demonstraram que os escores dos domnios espiritualidade/religio/crenas pessoais (14,61) e relaes sociais (14,52) apresentaram as maiores mdias brutas, dentre aquelas com tendncia positiva de avaliao. As mdias mais baixas recaram nos domnios nvel de independncia (13,77) e meio ambiente (13,29). Observou-se que o tempo de diagnstico no interferiu nos escores de qualidade de vida da amostra. A representao da qualidade de vida revelou-se constituda por contedos associados s expectativas futuras, qualidade de vida frente ao diagnstico, enfrentamento, uso do antirretroviral, transmisso e preveno. Nesses contedos observou-se que essa representao compartilha significados, apontando para a hiptese de representao no autnoma em relao a representao social da aids. Conclui-se que o grupo possui mecanismos de adaptao situao vivenciada, revelando percepo da necessidade de autocuidado e manuteno de uma rede de apoio alicerada na espiritualidade/religiosidade e nas relaes sociais, o que faz crer existir um caminhar progressivo para novos sistemas de interpretao, regendo relaes mais positivas e objetivadas na representao social da qualidade de vida.

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Esta tese discute cura e cuidado a partir da doena crnica infantil. Partimos da constatao de que a Biomedicina prioriza o diagnstico, o conhecimento da doena e sua cura; a teraputica fica habitualmente relegada segundo plano. O impacto dos avanos tecnolgicos nesta Medicina se faz notar nos atuais questionamentos sobre os limites da vida, da morte e da monstruosidade. Diante da doena grave, progressiva e incurvel na infncia a discusso destes limites se torna urgente. Ressaltamos o potencial, pouco explorado, de prticas e relaes mdico-sociais no tratamento de crianas com estas enfermidades bem como no cuidado de suas famlias. Valorizamos a busca de sentido, a percepo da doena pelo paciente, sua famlia e a equipe de sade do hospital, a qualidade da relao mdico-cliente (paciente-pais), a f na cura e os grupos de ajuda mtua. Acreditamos na importncia da construo contnua de um projeto possvel para lidarmos com estas adversidades. Levantamos a perspectiva dos cuidados paliativos, num enfoque mais amplo para tratamento de qualquer paciente que no busque unicamente a cura da doena, mas tambm o acolhimento, o cuidado e a qualidade de vida daquele que sofre. A partir da pesquisa de campo visamos observar aproximaes e distanciamentos entre a demanda da famlia e as possibilidades de oferta do servio de sade. Estas reflexes se baseiam na experincia profissional no Instituto Fernandes Figueira, hospital materno-infantil, pblico, tercirio, da FIOCRUZ/Ministrio da Sade. Este trabalho se insere na linha de pesquisa desenvolvida no Instituto de Medicina Social que investiga prticas de sade e racionalidades mdicas, coordenada pela professora Madel T. Luz.

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No estado do Rio de Janeiro e no agreste da Paraba, h centenas de grupos de mulheres voluntrias comprometidas com o resgate de saberes tradicionais sobre cuidados com a sade por meio de plantas medicinais. Esses grupos produzem preparaes medicamentosas, suplementos alimentares, sabonetes e pomadas, vendidos a preo de custo ou doados. No Rio de Janeiro, a Rede Fitovida conta com mais de cem grupos espalhados por diversas regies, promove eventos culturais e reivindica o reconhecimento de seus saberes como patrimnio imaterial. J no agreste da Paraba, as mulheres se organizam em comisses nos sindicatos de trabalhadores rurais do Polo Sindical da Borborema, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares locais. Elas promovem oficinas, encontros e visitas mtuas para difundir o uso de plantas medicinais, motivadas no s pela solidariedade, mas pela bandeira de no deixar esse conhecimento ser vencido pelo tempo. A proposta desta pesquisa comparar as formas de transmisso de conhecimento de tais grupos, evidenciando, por consequncia, os resultados decorrentes dessa ao. Para efeito de uma anlise aprofundada.

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A droga na atualidade considerada uma ameaa para a humanidade. Nos pases em desenvolvimento, o lcool o principal fator de risco, dentre as demais substncias psicoativas. Existem poucos estudos sobre a prevalncia do uso de drogas nos locais de trabalho no Brasil, e sobre os meios de enfrentamento das instituies empregadoras frente ao consumo de drogas por seus trabalhadores e as condies que levam a tal uso. O estudo foi estruturado em duas etapas: 1) reviso bibliogrfica de instrumentos auto-aplicveis sobre drogas entre trabalhadores e 2) elaborao e aplicao de um questionrio auto-aplicvel sobre o consumo de drogas entre trabalhadores. Foi traado os seguintes objetivos: 1 etapa - Levantar os estudos publicados, que apresentam como objeto o uso de lcool e drogas por trabalhadores, entre os anos de 1998 e 2008; Identificar e analisar os instrumentos auto-aplicveis, que mensuram a prevalncia e o padro de consumo de drogas em trabalhadores, utilizados pelos estudos; e Subsidiar o desenvolvimento de um questionrio auto-aplicvel sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores; 2 etapa - Desenvolver um questionrio auto-aplicvel que permite identificar a prevalncia e padro de consumo de lcool e drogas entre profissionais de sade, assim como, as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras; Realizar anlise descritiva do questionrio desenvolvido e de seus principais resultados; e Avaliar a compreenso das perguntas do questionrio desenvolvido, a partir das sugestes e respostas marcadas pelos sujeitos do estudo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratria realizada com 111 alunos de ps-graduao latu sensu de uma Faculdade Pblica de Enfermagem situada na Cidade do Rio de Janeiro. Atravs da reviso bibliogrfica verificamos que existem poucos instrumentos auto-aplicveis sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores. Foi construdo um questionrio visando identificar informaes scio-demogrficas, a histria profissional, informaes sobre o consumo de lcool e outras drogas, informaes sobre o estresse laboral, e informaes sobre as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras sobre o consumo de drogas. Pela anlise do questionrio aplicado, observou-se que algumas questes foram de difcil compreenso e precisam ser reformuladas, a fim de melhorar a compreenso dos respondentes, j que um questionrio auto-aplicvel deve ser auto-explicativo. As escalas AUDIT e Job Stress Scale se mostraram importantes para identificar problemas relacionados ao lcool e o estresse laboral. O lcool foi a droga mais utilizada pelos profissionais de sade, seguido pelas substncias psicoativas. Portanto, deve-se dar um enfoque sobressalente para a questo do fenmeno das drogas no ambiente de trabalho, promovendo programas de preveno e de qualidade de vida ao trabalhador. Ressalta-se, tambm, a importncia de abordar as questes sobre drogas nas graduaes da rea da sade, promovendo o conhecimento do futuro profissional quanto aos riscos e danos decorrentes do uso e abuso de drogas.

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Tratou-se de um estudo descritivo exploratrio com abordagem quantitativa acerca da vulnerabilidade de mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS, cujo problema foi descobrir qual o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres de 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais.Os objetivos foram: Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais. Identificar atitudes sexuais entre mulheres com mais de 60 anos e mais. Descrever o conhecimento sobre HIV/AIDS das mulheres com mais de 60 anos.Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS.O estudo foi realizado com mulheres com mais de 60 anos freqentadoras das atividades do Projeto Longegividade da Secretria Especial de Envelhecimento Saudvel e Qualidade de vida do Rio de Janeiro. O local escolhido foram espaos pblicos aonde se realizavam as atividades do Projeto. A coleta de dados aconteceu no perodo dos meses de setembro e outubro de 2009. Em atendimento ao preconizado pela resoluo 196/96, todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi submetido apreciao do Comit de tica da Prefeitura do Rio de Janeiro a fim obter a autorizao para a divulgao do nome da Instituio aonde foi realizada a pesquisa, sob o parecer de nmero 84 A-2009. Participaram do estudo 256 mulheres. O questionrio foi criado partir de quatro dimenses estabelecidas. Dimenso scio econmico e demogrfica, processo de vulnerabilidade auto referido, conhecimento sobre HIV/AIDS e prticas sexuais. Os dados coletados foram organizados em bancos de dados, criados pelo pesquisador atravs de um sistema Gerenciador de Banco de Dados Microsoft Excel verso 2003. Foram utilizadas medidas estatsticas descritivas como freqncia absoluta e a freqncia relativa para atender aos objetivos do estudo. Concluiu-se que em nossa amostra as mulheres idosas se colocam em situao de risco, quando ao possuir vida sexual ativa no usam preservativos. Compem um grupo bem informado acerca dos mtodos de preveno, porm a utilizao do preservativo esta relacionada, a muito mais do que informao e sim a um objeto de confiana nas relaes. Entendeu-se que a preveno ao HIV/AIDS em mulheres com mais de 60 anos deveria incluir, alm de estratgias de repasse de repasse de informao, estratgia de fortalecimento individual, reforo na auto estima e estimulo a autonomia de uma forma geral.

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Trata-se de uma pesquisa de mestrado do Programa de Ps-Graduao da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Teve como objetivo geral compreender e analisar as prticas do enfermeiro na assistncia sade no Programa HIV/AIDS nos Centros Municipais de Sade do Rio de Janeiro a partir do princpio da integralidade. Buscou-se a compreenso da prtica do enfermeiro, pois devido complexidade da epidemia, o paciente requer assistncia que estabelea qualidade de vida. Neste sentido, explorou-se o conceito de integralidade como embasamento para as aes em sade nos diversos nveis de assistncia em especial na ateno bsica. O enfermeiro diante de uma perspectiva de integralidade quer no manejo clinico do portador, quer na preveno da disseminao da doena nos diversos grupos populacionais, deve buscar uma prtica profissional com vistas a priorizar as necessidades de sade dos usurios. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, sendo esta abordagem a que possibilita a compreenso dos fenmenos e das aes humanas no que se refere prtica. A pesquisa foi desenvolvida no perodo 2008 a 2009, sendo o trabalho de campo desenvolvido atravs de observao livre e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos consistiram de 12 enfermeiros que trabalham nos CMS no Programa HIV/AIDS. Os dados foram analisados visando buscar eixos temticos a fim de transparecer as prticas e seus contextos, utilizando tambm os registros da observao livre. Atravs da anlise temtica emergiram duas categorias: O cotidiano da assistncia no programa HIV/AIDS e a Prtica do enfermeiro no programa HIV/AIDS, as quais deram origem a cinco subcategorias descritas a seguir: O cotidiano dos CMS e a organizao da assistncia voltada para o HIV/AIDS; Limitaes poltico-institucionais que dificultam as aes de enfermagem no programa HIV/AIDS; A relao da equipe de sade e o processo de trabalho no programa HIV/AIDS; Bases tericas que orientam a prtica do enfermeiro em HIV/AIDS nos CMS; e Modelos de ateno sade e a realidade vivenciada no programa HIV/AIDS. Podemos constatar que os servios que atendem HIV/AIDS so estruturados basicamente com a presena dos profissionais de sade e na estrutura fsica disponvel para a assistncia. Este fato influencia a chegada do paciente ao servio e sua forma de atendimento. Constatou-se que a falta de estrutura fsica prejudica a percepo das necessidades de sade do grupo populacional assistido, mas tambm isto nos remete a falta de preparo do profissional. H muita dificuldade em articular o conhecimento terico com a prtica diria, isto , com suas atividades de rotina. Neste caso, o enfermeiro busca, a partir das aes que so postas no dia-a-dia, superar essa indefinio na tentativa de dar respostas aos problemas de sade que lhes so direcionados. Conclumos que h necessidade de condies mais especficas para o desenvolvimento de aes que possibilitem a visualizao das necessidades de sade desta clientela para que possa desenvolver a integralidade de forma consistente nos CMS do Rio de Janeiro.

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A autoavaliao do estado de sade (AAS) um indicador de sade amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidncias crescentes de que a discriminao racial um importante fator de risco para eventos mrbidos em sade e seu impacto na sade da populao brasileira ainda pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal investigar a associao entre AAS e fatores sociodemogrficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo estimar a associao entre discriminao racial e diferentes desfechos em sade, a saber, AAS, morbidade fsica e depresso ajustando por variveis sociodemogrficas, comportamentos relacionados sade e ndice de Massa Corporal, na populao de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inqurito de abrangncia nacional Pesquisa Dimenso Social das Desigualdades. Os entrevistados responderam a questionrios estruturados e suas medidas antropomtricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivduos, entre chefes de famlia e cnjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de famlia que responderam a pergunta sobre discriminao racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotmica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razovel e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As anlises foram realizadas utilizando-se modelos de regresso logstica uni e multivariados, para dados binrios (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiana. Maior faixa etria, analfabetismo, tabagismo, obesidade e doenas crnicas estiveram associados a maior chance de AAS ruim. Para cada incremento na faixa de renda, observou-se uma reduo de 20% na chance de relatar AAS ruim. Atividade fsica esteve associada a menor chance de AAS ruim. No segundo artigo, exposio discriminao racial esteve associada com aumento na chance de relato de pior AAS, de morbidade fsica e de depresso. O presente estudo identificou a influncia de diversos fatores sociais, demogrficos, comportamentos relacionados sade e morbidade fsica na AAS. O estudo demonstrou ainda que a discriminao racial est associada negativamente aos trs desfechos em sade avaliados (AAS, morbidade fsica e depresso). Esses resultados podem traar um perfil de subgrupos populacionais mais vulnerveis, ou seja, com maior risco de contrair doenas ou de procurar o servio de sade por uma doena j existente, auxiliando na definio de populaes-alvo para o adequado planejamento de polticas e de programas de promoo de sade.

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O nmero de pacientes com doena renal crnica est aumentando, em todo o mundo, em escala alarmante. Como resultado, observamos um elevado quantitativo de indivduos que dependem do acesso e do tratamento dialtico para garantir sobrevida e qualidade de vida. Esse cuidado, entretanto, apresenta significativos problemas em diversas localidades do pas. Ainda que uma estrutura adequada seja condio necessria, mas no suficiente, para um cuidado de qualidade, pode-se supor que aumente a probabilidade da assistncia prestada ter um potencial de promover resultados em sade mais positivos. Este estudo, descritivo e de carter normativo, objetivou mapear os servios de terapia dialtica existentes no municpio de Volta Redonda que oferecem procedimentos para o SUS e examinar sua conformidade com os padres mnimos presentes nas diversas resolues e demais legislaes a respeito, focando em aspectos da estrutura e processo. Para tal, utilizou-se de trs estratgias complementares: (a) busca de dados secundrios presentes nas bases de dados nacionais e municipais; (b) entrevistas com os responsveis tcnicos pelas duas unidades existentes no municpio, com o responsvel pela Superintendncia de Controle, Avaliao e Auditoria da SMS/VR e pela Vigilncia Sanitria Estadual, e (c) exame das cpias dos relatrios de vistoria sanitria realizada nos servios nos anos de 2010 e 2011. Os resultados so apresentados em seis categorias: (1) conhecimento sobre o processo de admisso e preparo dos pacientes para entrada em Terapia Renal Substitutiva; (2) conformidade dos servios de dilise existentes em Volta Redonda s exigncias legais, desdobrando em estrutura fsica, parque de equipamentos, modalidades de dilise oferecida, controle e qualidade da gua utilizada na dilise, atividades de controle de infeces e de proteo sade dos trabalhadores; (3) fluxo de encaminhamento dos pacientes em tratamento dialtico para transplante; (4) monitoramento dos indicadores de avaliao peridica dos servios de Dilise; (5) produo assistencial desses servios; e, por fim,(6) aes de controle e avaliao desenvolvidas junto s Unidades de Terapia Renal Substitutiva. O estudo permitiu identificar que, em diversos aspectos, os servios de dilise de Volta Redonda esto fora de conformidade s exigncias legais expressas nas diversas portarias e resolues que tratam da estrutura e condies de funcionamento dos servios de terapia renal substitutiva. Isso grave e pode estar significando que os pacientes que se utilizam destes servios possam, de alguma maneira, estar recebendo um cuidado longe do adequado. Foi tambm mostrada a dificuldade do servio de Controle, Avaliao e Auditoria da SMS/VR em montar trabalho conjunto de monitoramento no cumprimento das exigncias realizadas pelo rgo de vigilncia estadual, que pode contribuir para melhorar a qualidade da assistncia recebida pelos pacientes renais crnicos em Volta Redonda.

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Trata-se de uma reviso bibliogrfica na modalidade integrativa, enfocando estudos que abordam a temtica relacionada consulta de enfermagem permeada em aes educativas pacientes com insuficincia cardaca (IC). Foi delimitado o problema de pesquisa: qual seria a contribuio da consulta de enfermagem visando o controle e gerenciamento dos sinais e sintomas nos pacientes portadores de IC? Os objetivos propostos pelo estudo foram descrever as caractersticas da produo encontrada que abordam a consulta de enfermagem baseada na educao em sade no paciente com IC, e avaliar as intervenes mediante as estratgias utilizadas na consulta. A estratgia de busca ocorreu atravs do Portal Capes nas bases de dados Lilacs, Scielo, Scopus, Pubmed e Web of Science. O levantamento bibliogrfico abrangeu as publicaes nacionais e internacionais, de janeiro de 1995 a julho de 2012. Foram identificados 769 artigos, sendo excludos 739 por diferentes motivos, restando 30 artigos que compuseram a amostra final do estudo. A anlise dos estudos permitiu identificar que os mesmos foram publicados com maior frequncia pela comunidade internacional (63,33%) e que as publicaes se intensificaram a partir de 2003. Em relao identificao dos autores, 66,6% so enfermeiros, 20,0% so mdicos e enfermeiros e 13,3% so mdicos. Houve um predomnio de estudos quantitativos (86,6%). As principais estratgias de ensino identificadas e direcionadas pacientes com IC foram: orientao individual, monitorizao telefnica, visita domiciliar, impressos, orientaes em grupo e recurso audiovisual. Dentre as principais abordagens envolvendo a educao em sade e aes de enfermagem pacientes com IC destacamos a educao para o conhecimento da doena, monitorizao dos sinais e sintomas de descompensao, orientao para o uso de medicamentos e educao para aderncia de medidas no farmacolgicas. Conclumos que a consulta de enfermagem permeada em aes educativas nos pacientes com IC aumenta a aderncia ao tratamento, reduz as taxas de morbimortalidade incluindo as reinternaes, diminui os custos com a sade e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

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No presente estudo utiliza-se a Teoria das Representaes Sociais, iniciada por Serge Moscovici, ao publicar a obra La Psychanalyse son image et son public em 1961. Para o autor, as representaes sociais so originadas a partir das definies de linguagem e comunicao configurando-se em uma conexo de idias, metforas e imagens mentais em constante dinmica, sendo sustentadas pela comunicao. Essa perspectiva terica se prope a entender como os indivduos e grupos sociais compreendem o mundo, sua realidade e as circunstncias nas quais se comunicam, compartilham idias, aes, crenas, ideologias e interagem entre si e com os outros. Este estudo tem como objetivo compreender como os indivduos constroem e reconstroem os conceitos e as prticas de sade, as relaes estabelecidas entre sade e doena e como caracterizam as prticas tradicionais de sade existentes na comunidade negra de Itamatatiua - Maranho. No que se refere metodologia utilizou-se os principos da etnometodologia aliados etnografia, com o intuito de perceber os modos de dizer e fazer sade na comunidade. Mediante pesquisa de campo verificou-se que os itamatatiuenses vivem um momento de transio social, poltica e econmica que vem se repercutindo nas prticas de sade. A manuteno e utilizao de praticas tradicionais de sade, que envolvem chs, ervas de giraus, emplasto, garrafadas, benzimentos e curandeirismo continua a ser observada, coexistindo com as prticas institucionais do Programa de Sade da Famlia. As construes simblicas em torno da sade estabelecem relaes complexas em uma rede que envolve o momento de transmisso oral; a promessa de sade e a f em Santa Teresa; questes territriais que se traduzem em ttulo de cidadania quilombola e melhoria de qualidade de vida; cultura da cermica como base econmica; transio alimentar com a entrada no mercado de consumo dos alimentos industrializados; modo de vida, na maior parte das vezes, harmonioso; relaes conflituosas entre os mltiplos saberes em interao, que envolve o conhecimento reificado institucionalizado e o conhecimento popular. Conclu-se que atravs da oralidade as experincias prticas de sade das geraes antepassadas se consolidaram e hoje se colocam em paralelo as prticas institucionalizadas governamentais e privadas, constituindo um conjunto de representaes caractersticas dessa comunidade.

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A teoria do capital humano preconiza que o conjunto de habilidades, conhecimento e aptides contribuem para o aumento da produtividade, que por sua vez, aumenta a renda dos indivduos, possibilitando uma melhora no nvel de qualidade de vida e nas oportunidades profissionais e sociais. Uma forma de potencializar os investimentos realizados em desenvolvimento humano o prprio investimento em desenvolvimento infantil. Devido ao reconhecimento da importncia que a educao e sade infantil tm para o crescimento econmico dos pases, a literatura que trata desses temas j bastante ampla. Com base nesse reconhecimento, buscamos avaliar o impacto que o desenvolvimento infantil tem na educao primria. Para tanto, foram utilizados modelos de fronteira estocstica com o auxlio do programa R, no qual as variveis independentes representam o desenvolvimento infantil, as variveis dependentes, a educao primria e as unidades tomadoras de deciso so os Estados brasileiros.

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Este trabalho est associado ao projeto de pesquisa As transformaes do cuidado de sade e enfermagem em tempo de AIDS: representaes sociais e memrias de enfermeiros e profissionais de sade no Brasil, coordenado pelo Programa de Ps-Graduao em Enfermagem da UERJ. Neste trabalho, foi feito um recorte do projeto original, tendo como objetivo fazer um levantamento das prticas desenvolvidas pelos psiclogos que atuam no Programa Nacional DST/AIDS, alm de descrever e analisar o contedo das representaes sociais dos psiclogos sobre o HIV/AIDS e sobre seus pacientes. A fundamentao terica do trabalho consiste na Teoria das Representaes Sociais, inaugurada por Serge Moscovici em 1961, e desenvolvida por outros autores desde ento. Os sujeitos da pesquisa foram doze psiclogos que trabalham em servios de sade que desenvolvem as aes do Programa Nacional DST/AIDS na cidade do Rio de Janeiro, em SAES e CTAS. A coleta de dados consistiu em duas etapas: a aplicao de questionrios aos profissionais que trabalham no Programa Nacional DST/AIDS e realizao de entrevista com alguns dos profissionais de sade que responderam anteriormente ao questionrio. Alm das questes presentes no roteiro de entrevista comum a todos os profissionais de sade, foram inseridas algumas questes relativas s prticas e especificidade do trabalho do psiclogo nas equipes. Para a anlise dos dados brutos obtidos atravs dos dois roteiros de entrevista, foi utilizada a tcnica de anlise de contedo temtico-categorial, operacionalizada pelo software QRS NVivo. O resultado da anlise do material discursivo ficou concentrado em seis categorias: 1) A memria do HIV/AIDS: o incio da epidemia e sua construo social ao longo do tempo; 2) Mudanas e avanos em relao ao HIV/AIDS: conhecimento, cuidado, mentalidade e perfil dos pacientes; 3) O sistema de atendimento a pacientes com HIV/AIDS: prticas comuns e dificuldades vividas pelos profissionais de sade; 4) A atuao dos psiclogos com pacientes HIV/AIDS: suas prticas, dificuldades e percepes; 5) Os desafios de se viver com o HIV/AIDS: adeso ao tratamento e discriminao; 6) Polticas governamentais, sociais e institucionais para o HIV/AIDS: desafios e questes epidemiolgicas. As representaes das psiclogas a respeito do HIV/AIDS contm alguns elementos compartilhados com a populao geral no passado, como a ideia de grupos de risco, mortalidade e culpabilizao dos pacientes, mas tambm apresentam elementos que foram incorporados por conta de sua prtica profissional, como a melhoria na qualidade de vida dos pacientes, a AIDS como uma doena crnica e a mudana de perfil dos pacientes. Em suas prticas, embora reconheam algumas particularidades nos pacientes com HIV/AIDS, as psiclogas no reconhecem nestas particularidades uma necessidade de atendimento diferenciado a esses pacientes.

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Esta pesquisa analisa o discurso de educao de qualidade nas polticas curriculares para a Educao Bsica forjadas no Brasil, no perodo compreendido entre 2003 e 2011, na vigncia do governo de Lus Incio Lula da Silva e no incio do governo Dilma Roussef, procurando entender os nexos estabelecidos entre currculo e qualidade. Para tanto, investigado o contexto de produo dos textos da referida poltica o Ministrio da Educao (MEC), por meio da leitura de cinquenta e sete documentos assinados e/ou encomendados pela Secretaria de Educao Bsica (SEB), pelo Conselho Nacional de Educao (CNE) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), os quais constituram um corpus de estudo para esta pesquisa. Tal leitura tem como ferramenta de entrada e organizao dos textos o programa computacional WordSmith Tools (verso 5), a partir do qual foi possvel focar em significantes identificados como condutores dos sentidos de qualidade. A anlise desse corpus de estudo relacionada ainda aos programas de governo divulgados pelo Partido dos Trabalhadores na ocasio das campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, com vistas a uma maior compreenso do contexto poltico partidrio ao qual a poltica curricular se conecta. A pesquisa se fundamenta na Teoria do Discurso de Ernesto Laclau, articulada s teorias do currculo produzidas por Alice Lopes e Elizabeth Macedo e abordagem do ciclo de polticas de Stephen Ball e colaboradores. Com essa filiao terica entende-se as polticas de currculo como produo cultural discursiva em mltiplos contextos, marcada pela contingncia do social. A tese apresentada a de que, na poltica Lula/Dilma, o significante educao de qualidade tendencialmente vazio, representando, no que se refere ao currculo, tanto demandas por um ensino voltado para a distribuio igualitria do conhecimento, visto como possibilidade de promover a justia social, quanto demandas por um ensino voltado para resultados estipulados e mensurados por meio de sistemas de avaliao nacional que atestam sua eficincia e que representam o discurso da qualidade que se pretende total, segundo o qual a educao um investimento que precisa dar retornos. A equivalncia entre demandas, aparentemente, antagnicas, possibilitada pelo vnculo que o significante qualidade estabelece com a demanda por justia social, ao ser adjetivado como social, dando origem ao discurso da qualidade social. A poltica de qualidade social da educao, portanto, constri um discurso de promoo da justia social por meio do currculo comum e da centralidade do conhecimento (verificvel), lanando mo do vocabulrio das perspectivas crticas e ao mesmo tempo utilizando-se de aes das perspectivas instrumentais, que reduz o currculo s dimenses instrucionais. So, portanto, duas cadeias de equivalncia em disputa no cenrio educacional: a cadeia da qualidade social, representada pelo projeto de poder Lula/Dilma, que se justifica pela demanda da justia social e opera a ressignificao das lgicas da centralizao curricular e suas formas de avaliar, e a cadeia da qualidade que se pretende total, representada pelo projeto de poder FHC, que condiciona a educao s demandas de produtividade do mercado

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Este trabalho tem o objetivo de discutir o surgimento e desenvolvimento da noo de qualidade de vida como uma estratgia de avaliao em sade, a partir da trajetria do instrumento de qualidade de vida da Organizao Mundial de Sade, WHOQOL. Atravs de uma perspectiva construcionista foi realizada uma pesquisa bibliogrfica e documental identificando os usos da noo de qualidade de vida nas polticas de sade internacionais e na literatura mdica. A discusso proposta pelo trabalho aponta para as relaes entre os processos de globalizao e o campo da sade como a matriz poltica e cognitiva para o surgimento dos instrumentos de avaliao de qualidade de vida, principalmente a partir de sua perspectiva transcultural. A criao e uso do WHOQOL em seus diversos centros de pesquisa distribudos em 40 pases visam produzir consensos tcnicos e polticos para a construo de sistemas de informao em sade baseada em critrios universais, possibilitando s agncias internacionais, como a OMS, influir globalmente sobre as polticas nacionais de sade.

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O processo de ocupao urbana da Baixada de Jacarepagu a partir da dcada de 1970, promoveu inmeros impactos ambientais que afetaram, de forma no uniforme, os diferentes grupos sociais, que habitam a regio, e afetaram principalmente o meio ambiente, mais especificamente os recursos hdricos. A rpida e intensa ocupao urbana da regio, impulsionada pela produo imobiliria, gerou inmeros problemas ambientais, principalmente devido precariedade nos servios de saneamento. Diversos impactos se processam atualmente na rede de drenagem da Baixada de Jacarepagu, os quais comprometem negativamente a qualidade de vida populao que vive na regio, assim como, do meio ambiente. Neste trabalho avaliada a qualidade da gua dos principais cursos dgua da bacia hidrogrfica de Jacarepagu, caracterizando o estado atual de degradao dos recursos hdricos da regio a partir da anlise dos dados referentes aos parmetros de qualidade das guas, obtidos junto ao rgo ambiental estadual, no perodo compreendido entre os anos de 2003 e 2008. As variveis estatsticas dos parmetros foram determinadas, os resultados foram apresentados atravs dos grficos boxplot e sua discusso foi realizada em consoante com a Resoluo CONAMA 357/2005. Os cursos dgua da bacia de Jacarepagu, em destaque aqueles avaliados neste trabalho expressam a degradao pela qual vem sofrendo em virtude das intervenes antrpicas que se projetam na bacia hidrogrfica. Nota-se a partir, dos resultados para os parmetros de qualidade de gua avaliados que a poluio nos cursos dgua da baixada de Jacarepagu que, possivelmente o principal aspecto da poluio hdrica devido ao despejo de esgotos domsticos nos cursos dgua sem tratamento adequado.