221 resultados para Células epiteliais Teses


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A menopausa e a hipertenso podem alterar o remodelamento cardiovascular, porm pouco se sabe sobre sua associao no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com perodo experimental de 11 semanas. O ventrculo esquerdo (VE) e a aorta torcica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoqumica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a presso arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relao massa do VE/comprimento da tbia e a rea seccional mdia de cardiomicitos aumentaram em todos os grupos com exceo do grupo Sham. A vascularizao intramiocrdica foi reduzida cerca de 30% em relao ao grupo Sham, no havendo diferena significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferena entre o os animais do grupo Sham e OVX. O nmero de ncleos de cardiomicitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferena entre os dois ltimos grupos. Imuno-histoqumica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da tnica mdia da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertenso renovascular agem aumentando a presso arterial independentemente, com conseqente remodelamento cardaco adverso, com estmulo maior da hipertenso renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A menopausa e a hipertenso podem alterar o remodelamento cardiovascular, porm pouco se sabe sobre sua associao no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com perodo experimental de 11 semanas. O ventrculo esquerdo (VE) e a aorta torcica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoqumica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a presso arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relao massa do VE/comprimento da tbia e a rea seccional mdia de cardiomicitos aumentaram em todos os grupos com exceo do grupo Sham. A vascularizao intramiocrdica foi reduzida cerca de 30% em relao ao grupo Sham, no havendo diferena significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferena entre o os animais do grupo Sham e OVX. O nmero de ncleos de cardiomicitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferena entre os dois ltimos grupos. Imuno-histoqumica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da tnica mdia da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertenso renovascular agem aumentando a presso arterial independentemente, com conseqente remodelamento cardaco adverso, com estmulo maior da hipertenso renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As <i>Aeromonas</i> so consideradas patgenos em potenciais para o homem e animais e esto amplamente distribudas no ambiente sendo a gua e os alimentos importantes veculos de transmisso. Muitos estudos tm demonstrado que a patologia causada pela infeco por <i>Aeromonas</i> complexa e envolvem inmeros fatores de virulncia, dentre eles a aderncia, invaso, enterotoxinas, hemolisinas, exoenzimas, siderforos, flagelos, formao de biofilme e mecanismos de secreo. No presente estudo, analisamos os mecanismos de patognese mediados por <i>A. caviae</i> e <i>A. hydrophila</i>, avaliando a participao desses microrganismos nos processos de adeso, invaso, persistncia intracelular e citotoxidade celular. Foram utilizados ensaios quantitativos <i>in vitro</i> para testar associao, invaso e persistncia intracelular em linhagens celulares HEp-2 e/ou T84. A interao de tecidos intestinais de coelho cultivados <i>in vitro</i> (IVOC) com trs cepas de <i>A. caviae</i> originrias de fezes diarricas tambm foi avaliada. Observamos que 10 (62,5%) das 16 cepas de <i>Aeromonas</i> spp. de diferentes origens, submetidas aos testes de invaso quantitativos foram capazes de invadir células HEp-2 e T84 em 6 horas de incubao. As cepas positivas nos testes de invaso foram submetidas ao teste quantitativo de persistncia em células HEp-2 e sobreviveram no ambiente intracelular por 48 e/ou 72 horas sem multiplicao. A interao de trs cepas de <i>A. caviae</i> com a mucosa intestinal de coelho <i>ex vivo</i> resultou em aderncia, produo de muco e alteraes como, intensa vacuolizao e drstica desorganizao estrutural que levaram a destruio das microvilosidades intestinais. Este estudo demonstrou que subconjuntos de cepas de <i>A. caviae</i> e <i>A. hydrophila</i> de diversas origens, foram capazes de invadir, persistir ou destruir linhagens celulares <i>in vitro</i>. Nosso estudo tambm evidenciou que cepas de <i>A. caviae</i> causaram expressivas alteraes morfolgicas que resultaram na destruio de epitlios intestinais de coelho <i>ex vivo</i>. Finalmente, nossos resultados contriburam para reforar o potencial patognico de cepas de <i>Aeromonas</i>, em especial, as de origem vegetal e clnica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O Sistema de Secreo do Tipo VI (SST6), o mais recente maquinrio de secreo descrito em bactrias Gram-negativas, amplamente distribudo entre as diversas espcies deste grupo de microrganismos. Esse aparato de secreo capaz de injetar efetores proteicos em células alvo, eucariticas e procariticas. Estudos sobre o papel do SST6 na virulncia microbiana revelaram que este sistema secretrio participa ativamente do estabelecimento de infeces, contribuindo para a sobrevivncia das bactrias no interior de fagcitos. O genoma da cepa PAO1 de <i>Pseudomonas aeruginosa</i> apresenta trs loci que codificam aparatos de SST6, denominados de H1-SST6, H2-SST6 e H3-SST6, Porm, pouco se sabe sobre a participao do SST6 na patognese de infeces por <i>P. aeruginosa</i>. Assim, o presente estudo investigou o papel de H1-SST6, H2-SST6 e H3-SST6 durante a infeco pulmonar aguda de camundongos. Para isso, camundongos C57/BL6 foram infectados com diferentes doses de bactrias da cepa selvagem PAO1 ou das cepas mutantes PAO1&#8710;H1, PAO1&#8710;H2, PAO1&#8710;H3 ou PAO1&#8710;H1&#8710;H2&#8710;H3. Aps 24 horas, os lavados broncoalveolares (LBAs) de animais controle e infectados foram recuperados para a contagem de leuccitos totais e polimorfonucleares e para a quantificao, por ELISA, da quimiocina para neutrfilos, KC, e das citocinas pr-inflamatrias IL-1&#946; e TNF-&#945;. Em outros experimentos, os pulmes, fgados, baos e rins dos animais foram macerados para a pesquisa da carga bacteriana e da disseminao sistmica das bactrias. A citotoxicidade do SST6 foi determinada, <i>in vitro</i>, em neutrfilos humanos, pela marcao com iodeto de propdeo (PI) e anexina-V seguida da anlise em citometria de fluxo. Os resultados mostraram que a inativao dos trs SST6 reduziu significativamente a concentrao de neutrfilos nos LBAs quando os animais foram infectados com 10<SUP>7</SUP> Unidades Formadoras de Colnias de <i>P. aeruginosa</i>. Nesta dose, foi observado que as medianas do nmero de bactrias detectadas nos animais infectados com as mutantes no SST6 foram menores do que as detectadas nos animais infectados com a cepa parental PAO1. As mutaes no SST6 no afetaram a disseminao sistmica da bactria. A pesquisa da secreo de citocinas pr-inflamatrias mostrou que, embora tenha sido observada uma reduo nas medianas das concentraes de TNF-&#945; nos LBAs de camundongos infectados com a cepa PAO1&#8710;H1&#8710;H2&#8710;H3, em relao aos LBAs de camundongos infectados com a cepa parental, essa diferena no foi significativa. Como a pesquisa de IL-1&#946; e KC no contribuiu para a elucidao dos mecanismos envolvidos na reduo da concentrao de neutrfilos nos LBAs dos camundongos infectados pela cepa tripla mutante, foi pesquisado o possvel efeito do SST6 na morte de neutrfilos humanos. Os resultados mostraram que no houve diferenas significativas quando as diferentes amostras de células infectadas foram comparedas entre si. Em concluso, os resultados do presente estudo mostraram que o SST6 pode interferir na resposta de neutrfilos durante a pneumonia aguda, mas estudos adicionais so necessrios para determinar o papel deste mecanismo de secreo na patognese de <i>P. aeruginosa</i>.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Sementes de rvores do gnero Pterodon, conhecidas principalmente pelo nome Sucupira, so utilizadas popularmente para o tratamento de doenas reumticas. Na presente dissertao, temos como objetivo estudar a possvel ao do extrato hidroalcolico de sementes de Pterodon polygalaeflorus (EHPp) no tratamento de Artrite Induzida por Colgeno tipo II (CIA) em camundongos DBA/1J. Verificou-se a distribuio de Linfcitos T CD4+ com fentipo de memria em linfonodos de animais com CIA; a possvel interferncia do tratamento no segundo aumento de células mielides (Mac-1+) esplnicas gerado pela segunda injeo de colgeno tipo II (CII) para induo da CIA e confirmou-se o fentipo granuloctico dessas células mielides. Alm disso, atravs de outro modelo experimental de 10 dias de durao, objetivou-se estudar as células mielides Mac-1+: se o tratamento com EHPp interfere na mielopoese esplnica induzida somente pela injeo de Adjuvante de Freund Completo (AFC) em camundongos DBA1/J e avaliar uma eventual diferena entre o grau de ativao dessas células em animais primados com AFC tratados ou no com EHPp. A CIA foi induzida em camundongos DBA/1J machos, por injeo intradrmica (i.d.) de CII em AFC com reforo intraperitonial de CII trs semanas aps a primeira injeo. O tratamento oral, dirio, com EHPp por cerca de 30 dias foi iniciado no dia do reforo com CII. No modelo de curta durao, com o intuito de verificar o possvel aumento de células Mac-1+ no bao, os animais foram tratados oralmente com EHPp, por 9 dias, sendo o AFC injetado, i.d., no 5o dia do tratamento e os animais sacrificados no 10o. Os resultados obtidos foram: o tratamento com EHPp interfere na distribuio de Linfcitos T com fentipo de memria em animais com induo de CIA; resultados preliminares sugerem que o tratamento com EHPp no interfere no segundo aumento de células mielides no bao no modelo CIA; a maioria das células mielides presentes no bao de animais sadios ou de animais com CIA apresenta fentipo granuloctico (GR.1+); o tratamento com EHPp reduz significantemente a mielopoese esplnica induzida pela injeo de AFC; a frao significante de células Mac-1+ no bao de animais primados com AFC apresenta aumento de produo de Espcies Reativas de Oxignio em relao aos animais sadios ou tratados com EHPp. Em conjunto, estes resultados permitem identificar uma possvel ao anti-inflamatria do EHPp ao impedir o aumento de células inflamatrias no bao de animais primados com AFC, bem como uma atividade imunossupressora, evidenciada pela reduo de Linfcitos com perfil de recm ativao e de Linfcitos com perfil de memria nos LNs em relao aos animais com CIA, sugerindo o seu envolvimento nos processos de ativao e de migrao linfocitrios.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Células Mononucleares do sangue perifrico (CMSP) oriundas de 28 pacientes que residem em reas endmicas para Leishmania braziliensis foram estudados. Destes, 10 encontravam-se na fase ativa da doena e 18 curados clinicamente para as leses de leishmaniose. As células foram cultivadas frente antgenos de 6 espcies de Leishmania: Leishmania: L. (V.) braziliensis (LbAg), L. (V.) guyanensis (LgAg), L. (V.) lainsoni (LlAg), L. (V.) naiffi (LnAg), L. (L.) amazonensis (LaAg), L. (L.) chagasi (LcAg) e antgeno de concanavalina A como mitgeno. Os resultados foram expressos em ndices de estimulao (IE). Temendo uma possvel degradao protica, os antgenos foram preparados com PBS e com PBS tampo antiproteoltico e o perfil eletrofortico foi analisado atravs de SDS-PAGE. Os sobrenadantes das culturas foram estocados para os ensaios de ELISA para deteco de IFN-&#947;. A anlise do perfil eletrofortico dos antgenos de diferentes espcies de Leishmania demonstrou um padro distinto e heterogneo e aparentemente, no foi observada degradao assim que os antgenos foram preparados e 10 meses de estoque. Entretanto bandas parecem ser compartilhadas entre as espcies, que podem estar associadas a uma conservao de antgenos entre as espcies de Leishmania. A resposta proliferativa dos linfcitos (RPL) dos pacientes da forma ativa foi mais intensa para LbAg (1710,3), seguido de LnAg (177,6), LaAg (16,89,8) e LlAg (1410,1), e menos intenso para LgAg (11,46,6). Quando os IE obtidos para LbAg foram comparadas com outras espcies observou-se diferenas para LgAg (p<0.004) e LlAg (p<0.03). No foram encontrados diferenas no perfil protico dos extratos antignicos produzidos com e sem inibidores de protease. Os estmulos obtidos de CMSP de indivduos curados clinicamente no demonstraram diferenas quando comparados com aqueles da fase ativa da doena. O ndice de estimulao (mdiadesvio padro) frente estmulos antignicos pouco variou entre as espcies: LbAg - 22,222,2, LnAg - 15,911,5, LgAg - 20,720,6, LlAg - 14,710,1, LaAg - 15,1114,5 e L. chagasi - 13,78). A produo de IFN-&#947; quantificada nos sobrenadantes das culturas frente aos antgenos totais e solvel mostrou nveis da citocina mais elevados quando utilizou-se antgenos total de L. guyanensis (568,1544,5; mediana: 518,5 pg/mL) quando comparadas s outras espcies analisadas. Porm quando analisadas o antgeno solvel, podemos observar que tanto para os antgenos da espcie L. braziliensis quanto para L. naiffi, a frao total obteve os maiores ndices de estmulos quando comparadas com a frao solvel. Estes estudos sugerem que h uma reatividade cruzada entre as espcies dos subgneros Viannia e Leishmania.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A invaso de bactrias no trato urinrio caracteriza a infeco do sistema urinrio. A Escherichia coli o principal microrganismo associado a esta infeco devido a sua importncia em causar ITU, recebeu a denominao de UPEC (Escherichia coli uropatognica). No presente trabalho pesquisamos em 50 cepas de UPEC, inicialmente isolados de urina de pacientes ambulatoriais com infeces sintomtica ou assintomtica, a presena de 7 fatores de virulncia, atravs das tcnicas de PCR simples e multiplex para verificao dos genes que codificam adesinas P (pap) , fmbria S (sfa), adesina afimbrial (afa), sideroforo (aerobactina- aer), toxinas fator necrotizante citotxico (cnf) e alfa-hemolisinas (hly), protena de membrana (traT); ilhas de patogenicidade (virulncia) atravs do marcador PAI. O marcador pCVD432 de EAEC tambm foi pesquisado nestas amostras. O mtodo difuso em disco foi o utilizado para a determinao dos testes de susceptibilidade aos antimicrobianos. Podemos observar duas faixas etrias de maior incidncia de ITU entre as mulheres: 19 a 35 anos, e acima de 50 anos. Sessenta e oito por cento das amostras apresentaram pelo menos um fator de virulncia, onde os genes traT (54%) e aer (34%) foram os mais prevalentes. A sequncia pCVD432 foi detectado em 6 amostras. No entanto, no ensaio de adeso em células Hep-2, doze amostras no apresentaram aderncia (NA 24%). Nas 38 cepas restantes, 24 (48%) apresentaram aderncia agregativa (AA). Observamos aderncia sem padro tpico (SPT) em 48% das amostras, tendo sido dividido em discreto (SPT-D 22%), moderado (SPT-M 18%) e intenso (SPT-I 8%). Notamos os seguintes perfis de resistncia para os antimicrobianos testados: ampicilina (44%), gentamicina (8%), nitrofurantona (2%), norfloxacino (18%) e sulfametozaxol-trimetoprima (34%).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Hovenia dulcis Thunberg, natural da sia Oriental, cultivada no Brasil onde conhecida como uva-do-japo. A espcie possui vrias indicaes na medicina popular e alguns estudos apontam o seu potencial antineoplsico, tripanocida e hepatoprotetor. Metablitos secundrios so substncias no essenciais para a sobrevivncia celular, mas que fornecem vantagens adaptativas aos vegetais, sendo atribudo, para algumas delas, atividades biolgicas importantes. Substncias de interesse medicinal tm sido obtidas por tcnicas da cultura de tecidos vegetais, como a calognese e a cultura de células em suspenso, que permitem a sntese de matria-prima de forma contnua e homognea, independentemente de fatores ambientais e sazonais. O presente estudo objetivou o estabelecimento de culturas in vitro de H. dulcis, visando produo de metablitos de interesse, com vistas avaliao do seu potencial antineoplsico sobre células K562. Foram testados protocolos para o estabelecimento de diferentes sistemas, como culturas de calos, de células em suspenso (CCS) e compact callus clusters (CCC) e ainda a avaliao do uso de elicitores na otimizao de metablitos produzidos in vitro. Foi verificado que a adio dos fitorreguladores KIN e TDZ, substituindo o BAP, no foi capaz de induzir a formao de calos friveis, bem como a manuteno das culturas em ausncia de luz. O uso do nitrato de prata promoveu a friabilidade de calos em todas as concentraes testadas, considerando-se 2,0 mg.L-1 a melhor concentrao. Foram alcanadas taxas de 100% de formao de CCS tanto na presena, quanto em ausncia de AgNO3. O maior acmulo de biomassa foi verificado na concentrao mais baixa de PIC (0,625 mg.L-1). A anlise dos espectros de RMN indicou a presena de (+)-dihidromiricetina, (+)-galocatequina, hovenitina II, hovenosideo G, hodulosideo III, hodulosideo IV, hodulosideo I e hovenidulciosideo B1 nas culturas de calos friveis. No estabelecimento de culturas CCC, observou-se a formao de calos compactos verdes em todas as concentraes de ANA testadas. O aumento da velocidade de rotao para 135 rpm aumentou a disperso das células com consequente formao dos agregados celulares desejados. A seleo de linhagens celulares demonstrou ser um mtodo eficiente na uniformizao do tamanho desses agregados e tal uniformidade se manteve estvel por mais de cinco subcultivos em 100% das culturas. Uma frao rica em saponinas foi obtida a partir dos agregados celulares, correspondendo a 1,46% da massa seca. A anlise por RMN sugeriu a presena das saponinas Hovenosideo G e dos hovenidulciosideos A2 e B2. O uso de elicitores em cultura de calos mostrou-se adequado produo de metablitos secundrios, sem alteraes morfolgicas nos mesmos. A elicitao alterou o perfil cromatogrfico analisado por HPLC. Na elicitao com 5,0 mg.L-1 de extrato de levedura foi verificado um aumento de quase trs vezes (12,280 3,396 equivalentes de quercetina/mg de extrato) na sntese de flavonoides. Finalmente, os estudos de ao antitumoral in vitro demonstraram citotoxicidade dos extratos de calos no elicitados de H. dulcis sobre linhagem de leucemia mieloide crnica (IC50 de 74,05 &#956;g.mL-1.) e inibio do crescimento de tais células (K562), sugerindo o potencial antineoplsico para um produto biotecnolgio (calo) desta espcie.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A hansenase uma doena infecciosa causada pelo Mycobacteruim leprae, um bacilo intracelular obrigatrio, que prolifera principalmente na pele e nos nervos perifricos no interior de células como macrfagos e células de Schwann. A transmisso ocorre por meio das mucosas das vias respiratrias, provavelmente por aerossis expelidos por indivduos infectados. O homem o seu hospedeiro natural sendo a multiplicao do bacilo muito lenta, com um perodo de gerao estimado de 14 dias. Apesar da mnima variao no genoma do M. leprae, a doena caracterizada por um espectro de formas clnicas bem definido, decorrente da capacidade de resposta imune do hospedeiro. Em pacientes classificados como multibacilares (MB) a doena disseminada, com inmeras leses de pele e proliferao bacilar considervel. Nesses indivduos ocorre hiporresponsividade celular ao M. leprae. Nas formas paucibacilares (PB), os pacientes apresentam uma ou poucas leses, a carga bacilar pequena e, s vezes no observada por meio da baciloscopia tradicional e ocorre resposta imune patgeno-especfica. As incapacidades fsicas nos pacientes decorrem da neuropatia e osteopatia e podem ser irreversveis. Essas deformidades podem avanar mesmo aps a diminuio da carga bacilar com o final do tratamento poliquimioterpico. A presente tese teve por objetivo estudar as implicaes da protena PHEX nas alteraes fisiopatolgicas da hansenase, em especial as alteraes sseas. A protena PHEX (Phosphate-regulating gene with Homologies to Endopeptidase on the X chromosome) expressa em vrias células humanas e, no primeiro artigo que compe essa tese, demonstramos que o M.leprae leva diminuio da expresso de PHEX em linhagens de células de Schwann e osteoblastos humanos. Este efeito foi igualmente causado por outras espcies de micobactrias. No segundo manuscrito ora submetido, observamos que em leuccitos sanguneos de pacientes hansenianos tambm ocorreu modulao negativa de PHEX. Este efeito no se relacionou com a capacidade de produo de citocinas inflamatrias frente ao M. leprae in vitro ou com alteraes bioqumicas. O efeito inibidor da mineralizao ocasionado pela modulao negativa de PHEX talvez contribua para a doena ssea da hansenase, auxiliando a explicar a capacidade do M. leprae de penetrar e sobreviver no osso.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A constipao intestinal e a disfuno do trato urinrio inferior so condies associadas e bastante prevalentes na infncia e adolescncia. Existem mltiplas teorias para explicar essa associao, como: o efeito mecnico do reto cheio sobre a parede e o colo vesical; estimulo de reflexos sacrais a partir do reto distendido, e mais recentemente, a associao entre a bexiga e o reto no sistema nervoso central. Muitas destas crianas e adolescentes apresentam constipao refratria. Esse fato chama a ateno para a possibilidade de existncia de uma desordem neuromuscular comum envolvendo o clon e o trato urinrio inferior. O objetivo desse estudo foi avaliar o trnsito colnico de crianas e adolescentes com constipao crnica refratria e sintomas do trato urinrio inferior. Foi realizado um estudo observacional com anlise transversal, no qual foram includos 16 indivduos com constipao refratria e sintomas do trato urinrio inferior, com idades entre sete e 14 anos (mdia de idade de 9,67 anos). Os participantes foram avaliados utilizando anamnese padro; exame fsico; dirio miccional e das evacuaes; escala de Bristol; Disfunctional Voiding Scoring System com verso validada para o portugus; ultrassonografia renal, de vias urinrias e medida de dimetro retal; urodinmica, estudo de trnsito colnico com marcadores radiopacos e manometria anorretal. O estudo de trnsito foi normal em trs (18,75%) crianas, dez (62,5%) apresentaram constipao de trnsito lento e trs (18,75%) obstruo de via de sada. A avaliao urodinmica estava alterada em 14 das 16 crianas estudadas: dez (76,9%) apresentaram hiperatividade detrusora associada disfuno miccional, trs (23,1%) hiperatividade vesical isolada e um (6,25%) disfuno miccional sem hiperatividade vesical. Ao compararmos constipao de trnsito lento e disfuno do trato urinrio inferior, dez (100%) sujeitos com constipao de trnsito lento e trs (50%) sem constipao de trnsito lento apresentavam hiperatividade vesical (p=0,036). Sete (70%) sujeitos com constipao de trnsito lento e quatro (66,7%) sem constipao de trnsito lento apresentavam disfuno miccional (p=0,65). Ao compararmos constipao de trnsito lento e a presena de incontinncia urinria, esta estava presente em nove (90%) participantes com constipao de trnsito lento e em um (16,7%) sem constipao de trnsito lento (p = 0,008). Quanto urgncia urinria, estava presente em 10 (100%) e trs (50%) respectivamente (p = 0,036). O escore do Disfunctional Voiding Scoring System variou de 6 a 21. O subgrupo com constipao de trnsito lento mostrou um escore de Disfunctional Voiding Scoring System significativamente maior que o subgrupo sem constipao de trnsito lento. O presente estudo demonstrou alta prevalncia de constipao de trnsito lento em crianas e adolescentes com constipao refratria e sintomas do trato urinrio inferior. Este estudo foi pioneiro em demonstrar a associao entre hiperatividade vesical e constipao de trnsito lento e coloca em voga a possibilidade de uma desordem neuromuscular comum, responsvel pela dismotilidade vesical e colnica. Futuros estudos envolvendo a motilidade intestinal e vesical so necessrios para melhor compreenso do tema e desenvolvimento de novas modalidades teraputicas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Na medicina regenerativa h uma crescente utilizao de lasers de baixa intensidade em protocolos teraputicos para tratamento de doenas em tecidos moles e no tecido sseo. Lasers emitem feixes de luz com caractersticas especficas, nas quais o comprimento de onda, a frequncia, potncia e modo de misso so propriedades determinantes para as respostas fotofsica, fotoqumica e fotobiolgica. Entretanto, sugere-se que lasers de baixa potncia induzem a produo de radicais livres, que podem reagir com biomolculas importantes, como o DNA. Essas reaes podem causar leses e induzir mecanismos de reparo do DNA para preservar a integridade do cdigo gentico e homeostase celular. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar leses no DNA de células do sangue perifrico de ratos Wistar e a expresso dos genes ERCC1 e ERCC2 em tecidos biolgicos expostos a lasers de baixa intensidade em comprimentos de onda, fluncias, potncias e modos de emisso utilizados em protocolos teraputicos. Para tal, amostras de sangue perifrico foram expostas ao laser vermelho (660 nm) e infravermelho (808 nm) em diferentes fluncias, potncias e modos de emisso, e a induo de leses no DNA foi avaliada atravs do ensaio cometa. Em outros experimentos, leses no DNA foram analisadas atravs do ensaio cometa modificado, utilizando as enzimas de reparo: formamidopirimidina DNA glicosilase (FPG) e endonuclease III. Pele e msculo de ratos Wistar foram expostos aos lasers e amostras desses tecidos foram retiradas para extrao de RNA, sntese de cDNA e avaliao da expresso dos genes por PCR quantitativo em tempo real. Os dados obtidos neste estudo sugeriram que a exposio aos lasers induz leses no DNA dependendo da fluncia, potncia e modo de emisso, e que essas leses so alvos da FPG e endonuclease III. A expresso relativa do RNAm de ERCC1 e de ERCC2 foi alterada nos tecidos expostos dependendo do comprimento de onda e fluncia utilizada. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que danos oxidativos no DNA poderiam ser considerados para segurana do paciente e eficcia teraputica, bem como alteraes na expresso dos genes de reparo do DNA participariam dos efeitos de bioestimulao que justificam as aplicaes teraputica de lasers de baixa potncia.