686 resultados para Micoses Tratamento Teses
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar o desempenho de um sistema de captao e tratamento de gua do rio Sarapu, por meio de uma estao de tratamento composta por um sistema de pr-tratamento convencional, ligado a um sistema de separao por membranas de osmose inversa, no Municpio de Belford Roxo RJ, instalado para fornecer gua de processo a instalaes industriais. Foi verificado que a gua captada encontra-se em condio bastante degradada e que a unidade de tratamento removeu, em mdia, 97% do teor dos poluentes presentes na gua, enquadrando-a nos parmetros requeridos pelo processo industrial. Foi possvel comprovar que o processo de separao por osmose inversa pode ser utilizado em escala industrial, proporcionando ganhos econmicos considerveis, alm de evitar o consumo de gua potvel para fins de processos industriais e, ainda, contribuir para a retirada de carga orgnica de uma fonte degradada
Resumo:
As zelitas tm recebido grande ateno acadmica e industrial devido s suas caractersticas cidas e estruturais. A estrutura da zelita pode ser utilizada para conduzir uma reao cataltica na direo do produto desejado, evitando assim reaes paralelas. Porm, essa mesma estrutura cria restries difusivas com relao ao acesso aos stios ativos no interior dos microporos. Neste trabalho foram estudados dois mtodos de criao de mesoporos (trmico e bsico) com o intuito de modificar a acessibilidade aos stios catalticos das zelitas. A reao de hidroisomerizao do n-heptano foi selecionada para avaliar as zelitas aps a criao de mesoporosidade. O tratamento trmico (via calcinao em temperaturas elevadas) foi utilizado para as zelitas do tipo ZSM-5, Mordenita e Ferrierita, tendo sido observado um aumento pouco significativo na mesoporosidade. Este tratamento promoveu, porm, uma significativa desaluminizao das amostras, acompanhada da formao de quantidades importantes de espcies de Al extra-rede (ALER), o que se refletiu num bloqueio parcial dos mesoporos gerados e dos microporos preexistentes, e na reduo na densidade de stios cidos das amostras. A ampliao da escala do tratamento trmico (aumento da quantidade tratada de 2 g para 30 g) no se mostrou reprodutvel, gerando menos mesoporos do que o observado no preparo em pequena escala. O tratamento bsico (via dessilicao por meio de NaOH), ao contrrio do anterior, promoveu a formao de mesoporos gerando menos quantidade de ALER e se mostrou mais reprodutvel quando da ampliao da escala. O desempenho dos catalisadores Pt/Al2O3+zelita na reao de hidroisomerizao do n-heptano foi influenciado pela densidade de stios cidos fortes e pela estrutura porosa da zelita. Com relao ao efeito dos tratamentos trmico e bsico sobre o desempenho dos catalisadores base de ZSM-5, os resultados mostraram que o comportamento do catalisador submetido ao tratamento bsico (Pt/Al2O3+BZSM-5/85-2) foi similar ao do tratado termicamente (Pt/Al2O3+TZSM-5/1000-2) com relao distribuio de produtos na reao de hidroisomerizao do n-heptano, particularmente com relao aos produtos leves e aos ismeros monorramificados. No entanto, a presena mais significativa de mesoporos na zelita aps tratamento bsico (BZSM-5/85-2), se refletiu num leve favorecimento formao dos ismeros birramificados
Resumo:
A evoluo da sociedade e da economia requer adaptaes necessrias dos profissionais visando atender uma nova demanda do mercado e novas exigncias sociais. A contabilidade uma cincia que acompanha esta evoluo. Desta forma, os profissionais da rea devem se adequar s novas necessidades, assim como os cursos de graduao. Neste sentido, esta pesquisa teve por objetivo avaliar, se h relao entre os contedos sugeridos pelo CFC para a disciplina de contabilidade pblica e a prtica profissional na viso dos contadores que atuam na rea. Para isto foi realizada uma pesquisa descritiva, com a adoo do mtodo quantiqualitativo no tratamento dos dados. Os dados foram obtidos atravs de um questionrio auto-aplicvel a um grupo de participantes de dois eventos importantes para contabilidade pblica no ano de 2010, o que gerou uma amostra de 156 contadores da rea pblica respondentes da pesquisa. Os resultados mostram que 52% dos profissionais acreditam que os contedos propostos pelo CFC para compor esta disciplina so suficientes para um bom exerccio da profisso e que estes devem ser tratados com grande profundidade na graduao, sendo que os que acreditam nesta assertiva completamente so 35% dos entrevistados. Desta forma, observa-se a relao dos contedos sugeridos pelo CFC e a prtica profissional. Entretanto, 52% dos respondentes acreditam que alguns detalhes deveriam ser ajustados nestes contedos mnimos, o que gera a necessidade de uma reviso do currculo desta disciplina.
Resumo:
Esta pesquisa estudou a influncia de diferentes velocidades de corte e marcas de discos diamantados nos valores de resistncia adesiva, durante a preparao dos espcimes a serem submetidos microtrao, e na integridade das amostras por meio do microscpio eletrnico de varredura (MEV). Vinte blocos da cermica base de dissilicato de ltio (IPS e.max Press) foram unidos com cimento resinoso (Rely X ARC) a blocos de compsito (Z100), construdos incrementalmente. Foram seguidas as recomendaes dos fabricantes no tratamento da superfcie da cermica e aplicao do cimento resinoso. Aps 24 horas em gua destilada a 37C, os espcimes foram divididos em dois grupos de discos: marcas Buehler e Extec e subdivididos nas velocidades de 200rpm e 400rpm (B2; E2; B4 e E4, respectivamente). Cada espcime foi cortado em dois eixos perpendiculares para obteno de palitos com rea adesiva de 1,0mm. Para cada condio experimental, os palitos foram separados, aleatoriamente, 15 palitos para anlise ao MEV e 30 palitos para serem submetidos fora de trao. As mdias de resistncia adesiva em MPa foram E4=20,312 ; B4= 24,2 11,3 ; B2= 25,2 9,0 e E2= 28,6 10,4. Na anlise estatstica, observou-se que os valores de resistncia adesiva na velocidade de 200rpm foram significativamente maiores comparados a velocidade de 400rpm, independente do disco empregado. Ao MEV, observou-se melhor integridade dos palitos na velocidade de 200rpm com presena de trincas menos extensas nas bordas externas. Constatou-se tambm que o disco Extec na velocidade de 400rpm apresentou movimentos excntricos ao corte e obteve-se maior nmero de perdas prematuras, uma diminuio significante na mdia da rea total de unio (p<0,05), alm de diferena significativa nos valores de resistncia comparada a velocidade de 200rpm. Concluiu-se que a utilizao de diferentes velocidades e sua interao com o disco empregado interfere na integridade dos espcimes e nos valores de resistncia adesiva, sendo mais acentuada ao se utilizar o disco da marca Extec.
Resumo:
O aumento da populao, o crescimento das grandes cidades, da industrializao e do consumo, tem trazido preocupao com relao a sustentabilidade quanto disponibilidade energtica e quanto destinao dos resduos slidos urbanos gerados. Dessa forma, fundamental realizarem-se os estudos visando novas formas de reutilizao dos resduos gerados pelas atividades industriais. Os resduos slidos urbanos e os pneus inservveis gerados trazem conseqncias ao meio ambiente e s populaes quando destinados inadequadamente. A destinao final dos resduos slidos urbanos complexa, sendo sempre um grande desafio para as administraes pblicas. Com a Poltica Nacional de Resduos Slidos (instituda pela Lei n 12.305/2010), tem-se um marco da preservao ambiental, coma a gesto e gerenciamento de resduos slidos, com a ordem de prioridade: no gerao, reduo, reutilizao, reciclagem, tratamento dos resduos slidos e disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos e prev, de forma inteligente, a atribuio aos fabricantes de responsabilidade pelo retorno de produtos descartados pelos consumidores. Uma alternativa para minimizar estes aspectos e impactos ambientais o tratamento trmico com aproveitamento energtico. Este processo contribui para mais uma soluo de destinao dos resduos, proporcionado uma reduo das reas a serem utilizadas nos aterros sanitrios e contribuindo como uma fonte de gerao de energia eltrica
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A odontologia moderna utiliza mtodos e tcnicas ultraconservadores no intuito de corrigir os diversos tipos de alteraes cromticas observadas clinicamente. Os meios empregados baseiam-se na utilizao de substncias qumicas base de perxidos presentes em diversas concentraes. O presente estudo objetivou avaliar a microestrutura de trs resinas compostas fotossensveis submetidas aplicao de um agente clareador a base de perxido de hidrognio a 35% (Whiteness HP Maxx - fabricante: FGM), ativado por uma fonte hbrida de energia luminosa (Aparelho de Laser-Led Whitening Lase, fabricante: DMC). Para isso, foram confeccionados 30 corpos de prova (CDP) 10 para cada grupo, no formato de discos, com 13 mm de dimetro e 2,0 mm de espessura em uma matriz de teflon e ao inox, fotoativados por um aparelho de luz halgena convencional (Optilux 401 - Demetron/UR) por 40 segundos com densidade de potncia mdia igual a 450 mW/cm2. Os grupos foram dispostos da seguinte forma: Grupo 1 - resina microparticulada (Durafill VS - fabricante: Heraeus Kulzer); Grupo 2 - resina micro-hbrida (Esthet-X - fabricante: Dentsply); e Grupo 3 resina nanoparticulada (Filtek Supreme XT fabricante: 3M ESPE). Todos os materiais restauradores utilizados eram da cor A2. Aps serem submetidos sequncia de acabamento e polimento os CDP foram armazenados por sete dias em saliva artificial, limpos em ultra-som, envelhecidos artificialmente de acordo com a norma ASTM G 154. Os CDP dos trs grupos foram aleatoriamente divididos em 2 subgrupos (ST sem tratamento e CT com tratamento) e finalmente submetidos aos experimentos. Os CDP dos subgrupos 1-ST, 2- ST e 3-ST foram triturados (SPEX SamplePrep 8000-series, marca: Mixer/Mills) seguido pela verificao dos materiais por meio de um espectrmetro (marca/modelo: Shimadzu EDX 720) para certificao da ausncia de elementos pertencentes ao meio de moagem e por fim foram levados a um difrator de raios-X (marca / modelo: Philips -PW 3040 -X'Celerator- 40kV; 30mA; (λ): CuKα; 0,6; 0,2mm; 0,05 (2θ); 2s; 10-90 (2θ). Em seguida os CDP dos subgrupos 1-CT, 2- CT e 3-CT foram tratados com o perxido de hidrognio de acordo com o protocolo do fabricante para a fonte hbrida luminosa de energia selecionada, totalizando 9 aplicaes de 10 minutos, onde eram respeitados os tempos de 3 minutos de ativao por 20 segundos de descanso, finalizando 10 minutos em cada aplicao. Mediante a este tratamento, os CDP dos subgrupos CT eram verificados e avaliados pelo mesmo mtodo descrito anteriormente. Aps interpretao grfica, anlise comparativa por meio do processamento digital das imagens no programa KS400 3.0 (Carl Zeiss Vision) e anlise de concordncia por cinco avaliadores calibrados utilizando um escore, pde-se concluir que houve degradao estrutural e que as estruturas cristalinas das resinas estudadas foram afetadas de forma distinta quando tratadas pelo perxido de hidrognio; onde observou-se que: Grupo 1 > Grupo 3 > Grupo 2. Foi sugerido a realizao de novos estudos, relacionados interao do perxido de hidrognio s resinas compostas.
Resumo:
A Echinodorus macrophyllus (Alismataceae), conhecida como chapu de couro no Brasil, usada popularmente para tratar doenas reumticas e inflamatrias. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos antiinflamatrios do extrato aquoso de E. macrophyllus (EAEm) e suas fraes etanlicas no modelo murino de air pouch. Para a obteno das fraes, 7 g do EAEm foram aplicadas em uma coluna cromatogrfica aberta de slica gel eluda com diferentes concentraes de etanol. Os cromatogramas do EAEm/fraes foram obtidos usando um sistema de HPLC. Foram obtidas quatro fraes, duas delas com maior rendimento. Resumidamente, a bolha de ar foi induzida pela injeo de 5 mL de ar estril (s.c) no dorso de camundongos SW machos (25-35 g). Aps 3 dias, mas 3 mL de ar estril foram injetados para manter a bolha. No sexto dia, cada grupo (n = 4) foi tratado intraperitoneal (ip) ou oralmente (v.o) com EAEm (25 ou 250 mg/kg), Fr20 ou Fr40 (2,5, 25, 50 ou 100 mg/kg) e os controles com indometacina (10 mg/kg, v.o.) ou veculo (salina). Uma hora depois, 1 mL de salina ou de carragenina 1% estril foi injetada dentro da bolha. Aps 4 h, a cavidade foi lavada com NaCl 0,9%, EDTA 2 mM (1 mL), para a determinao do nmero de leuccitos, volume do exsudato e concentrao de protenas. Clulas do exsudato foram preparadas em citocentrfuga e coradas pelo mtodo do Pantico para a contagem diferencial dos leuccitos. Cortes histolgicos coletados dos diferentes grupos foram fixados com formol tamponado 10% (pH 7,4) por 7 dias, corados com HE e analisados em MO. A anlise da expresso da iNOS e da COX-2 foi realizada em clulas do exsudato por RT-PCR. O acmulo de nitrito (NO2−) no sobrenadante do cultivo de clulas RAW 264.7 foi determinado usando um ensaio colorimtrico baseado na reao de Griess. Os resultados foram expressos como mdia EP e comparados usando ANOVA seguido de teste de Dunnet. Os experimentos foram realizados em triplicata. No modelo air pouch, a injeo de carragenina 1% aumentou tanto a migrao celular quanto a concentrao de protena no exsudato. Contudo, enquanto o pr-tratamento com a Fr40 aumentou a resposta inflamatria, o pr-tratamento com o EAEm e a Fr20, sobretudo por via i.p., inibiu esta resposta quando comparado ao grupo controle tratado apenas com o veculo. Assim, foram observadas as seguintes razes de inibio da migrao de clulas: EAEm, i.p. a 25 mg/kg (66,44%) e a 250 mg/kg (87,27%) e Fr20 a 2,5 mg/kg (26,89%), 25 mg/kg (60,06%), 50 mg/kg (63,13%) e a 100 mg/kg (77,47%). Em relao contagem diferencial, o EAEm e a Fr20 afetaram principalmente o nmero de neutrfilos, inibindo sua migrao no exsudato. O EAEm e a Fr20 tambm reduziram a concentrao total de protenas no exsudato principalmente no tratamento i.p.; EAEm a 25 e 250 mg/kg mostrou 3,33 0,55 e 2,05 0,51 mg/mL, respectivamente, quando comparado aos grupos controles (Indometacina 2.88 0.64 mg/mL; Veculo 5.48 0.88 mg/mL). A Fr20 a 2,5, 25, 50 e 100 mg/kg mostrou 4,788 0,444, 1,417 0,519, 2,474 0,529 e 2,215 0, 361 mg/mL. A anlise histolgica mostrou infiltrado celular, principalmente composto de leuccitos polimorfonucleares ao longo da derme inflamada de animais tratados com veculo. O tratamento com o EAEm ou Fr20 reduziu a infiltrao de leuccitos no tecido inflamado. Alm disso, o tratamento com o EAEm e a Fr20 mostrou atividade supressora sobre a expresso de iNOS e COX-2, e mostrou efeitos inibitrios na produo de NO induzida por LPS. Concluindo, todos estes resultados confirmam o potencial antiinflamatrio sugerido para esta planta e fornecem uma base para a compreenso de seus mecanismos moleculares de ao. Contudo, outros estudos devem ser realizados para melhor elucidar as vias pelas quais o EAEm e a Fr20 exercem seus efeitos antiinflamatrios. Alm disso, estudos fitoqumicos devem ser realizados para identificar os compostos ativos no EAEm e na Fr20.
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O gnero Pterodon pertence famlia das Papilonaceas e inclui cinco espcies nativas do Brasil: P. pubescens Benth., P. emarginatus Vog., P. apparicioi Pedersoli e P. abruptus Benth., sendo a espcie objeto deste estudo a P. polygalaeflorus Benth.. Seus frutos so livremente comercializados em mercados da flora medicinal e utilizados pela medicina popular devido a propriedades anti-reumtica, analgsica, antiinflamatria, dentre outros efeitos associados a esses frutos. O principal uso popular est relacionado ao efeito antiartrtico que parece se encontrar na frao oleosa do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o extrato etanlico de Pterodon polygalaeflorus (EEPpg) quanto ao seu potencial antiinflamatrio crnico atravs do modelo de artrite induzida por colgeno (CIA) e seu efeito sobre os linfcitos in vitro, bem como sobre a expanso de clulas MAC-1+ induzida por adjuvante completo de Freund (AFC). A caracterizao qumica do EEPpg foi realizada por cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia lquida de alta performance (HPLC) e cromatografia gasosa acoplada a espectrmetro de massa (GC-MS), atravs dos quais uma gama de compostos, incluindo terpenides de polaridades variadas e flavonides, foram observados. No modelo de CIA, o EEPpg reduziu significativamente parmetros associados ao desenvolvimento e progresso da doena e severidade da doena , inibindo em at 99% o seu desenvolvimento e levando a ausncia de sinais clnicos evidentes aps tratamento com as menores doses do extrato (0,01 mg/kg e 0,001 mg/kg). O tratamento com EEPpg tambm reduziu caractersticas histopatolgicas tpicas de articulaes de animais com CIA, que tambm so observadas na artrite reumatide. O EEPpg reduziu significativamente o peso dos linfonodos dos camundongos, bem como o nmero absoluto de segmentados, moncitos e linfcitos no sangue. In vitro, O EEPpg mostrou uma atividade anti-proliferativa dos esplencitos estimulados com concanavalina A (Con A) ou lipopolissacardeo (LPS) analisada atravs do ensaio de reduo do sal de tetrazlio MTT, corroborada pelo seu efeito sobre o ciclo celular de linfcitos estimulados com Con A, onde o EEPpg nas concentraes de 5, 10 e 20 μg/mL reduziu significativamente, de maneira concentrao-dependente, o nmero de clulas nas fases S+G2/M e aumentou na fase G0/G1 do ciclo celular. O efeito anti-proliferativo do EEPpg parece tambm estar associado ao aumento da apoptose dos linfcitos aps estimulao com Con A, com aumento estatisticamente significativo no percentual de clulas mortas por apoptose nas maiores concentraes . O EEPpg inibiu a expanso de clulas Mac-1+ induzida por AFC no bao, porm no no peritnio. Esse resultado sugere um efeito inibidor do EEPpg sobre a migrao celular para as articulaes artrticas. Esses resultados contribuem para a validao do uso popular de P. polygalaeflorus contra doenas relacionadas a processos inflamatrios e imunes, sobretudo na artrite reumatide, antes nunca demonstrado.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do tratamento periodontal no cirrgico sobre a atividade de elastase e o volume de fluido gengival nos pacientes portadores de periodontite crnica e agressiva generalizadas. Foram avaliados 18 pacientes com periodontite crnica (idade mdia 48,6 DP 7,5 anos), e 11 com periodontite agressiva (idade mdia 27,9 DP 6,54 anos). Foram utilizados os parmetros clnicos de avaliao de profundidade de bolsa sondagem (PB) (mm), nvel de insero (NI) (mm) e sangramento sondagem (SS). As medidas clnicas e as amostras de fluido gengival foram colhidas a partir dos cinco stios mais profundos (P) e de cinco stios rasos com gengivite (G) de cada paciente, antes e 90 dias aps o trmino do tratamento. As etapas clnicas obedeceram ao seguinte cronograma: seleo e exame periodontal; coleta de fluido gengival; tratamento periodontal; reavaliao, compreendendo o exame periodontal e coleta de fluido gengival. O tratamento levou, em mdia, 4 sesses de 40 minutos cada por paciente, com intervalo de 1 semana entre elas. As consultas para reavaliao foram feitas 90 dias aps o trmino do tratamento. O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparar os dados antes e depois do tratamento e o teste no pareado de Mann-Whitney U-test foi utilizado para comparar os grupos de periodontite crnica e agressiva. A amostra analisada antes e aps o tratamento no apresentou diferenas significativas entre o grupo com periodontite crnica e agressiva, que responderam de forma similar a todos os indicadores avaliados, exceto para a profundidade de bolsa sondagem nos stios rasos com gengivite (p = 0,039) e para o sangramento sondagem (p = 0,021) nos stios profundos, ambos mais reduzidos na periodontite crnica aps o tratamento. A elastase apresentou, aps o tratamento, reduo significativa nos stios profundos, para a periodontite crnica (p = 0,012) e agressiva (p = 0,02). Em relao ao volume de fluido gengival, houve significativa reduo aps o tratamento nos pacientes com periodontite crnica e agressiva, tanto nos stios rasos (p = 0,03 e p = 0,03) como nos profundos (p ˂ 0,001 e p = 0,003), respectivamente. Concluindo, os grupos com periodontite crnica e agressiva generalizadas comportaram- se de maneira semelhante frente terapia mecnica no cirrgica. Ainda, a terapia periodontal mecnica no cirrgica mostrou reduo significativa do volume de fluido gengival em todos os stios analisados, e da atividade neutroflica, nos stios profundos, associada a redues significativas em todos os indicadores clnicos analisados aps o tratamento.
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Este trabalho visa realizar os primeiros passos de um projeto mais longo, cujo objetivo determinar o sentido daquilo que entendemos como pergunta pelo sentido do ser; junto a isso, se tem aqui igualmente o propsito de pensar a metodologia que acaso venha a ser adequada, isto , o tratamento especfico que possa alguma vez dar a tal questionamento um desenvolvimento legtimo. O caminho por ns adotado partir de Kant por motivos estratgicos, principalmente pela razo de encontrarmos a uma tese declarada sobre ser, que lhe concede um sentido unitrio: ao coment-la, reconstruindo-a por meio da apresentao de alguns de seus momentos, estaremos nos utilizando da mesma para apontar aquilo que acreditamos constituir uma corrupo de sentido nas suas prprias bases, permitindo compreender as dificuldades lanadas pela questo que, assim nos parece, so as mesmas que terminam por gerar as confuses que perfazem a prpria histria da metafsica. Isto significa que nossa discusso do caso kantiano - embora vise diretamente a filosofia crtica e todo projeto de uma teoria das faculdades - dever cunhar resultados mais amplos, j mesmo porque, a partir dela, viremos mesmo a afirmar a total inadequao de uma abordagem do sentido do ser sob o ponto de vista do comportamento terico. Por oposio a ele, procuraremos demonstrar que ser s pode ser abordado no interior de um campo de sentido que se apresente como o que chamaremos de atividade descritiva ou, poderamos igualmente dizer, uma atividade de mostrao. Este ltimo ponto, conclusivo somente quanto parte do caminho que nosso projeto mais geral nos exige percorrer, ser explicitado com a ajuda de alguns dos conceitos apresentados por Husserl em suas Investigaes Lgicas.
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O cncer de pulmo atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de bito por cncer em todo o mundo. A incidncia e a mortalidade do cncer de pulmo vm sendo influenciadas ao longo do tempo pela histria do tabagismo e seus aspectos scio-demogrficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognsticos em mulheres com cncer de pulmo assistidas em uma clnica especializada no Rio de Janeiro no perodo de 2000 a 2009. Foram analisadas 193 mulheres com diagnstico de cncer de pulmo confirmado por exame histopatolgico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros mdicos do referido servio. A idade do diagnstico foi categorizada em quatro faixas etrias: at 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O tabagismo foi categorizado como no fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de Massa Corprea (IMC). A classificao histolgica seguiu a diviso entre tumores de clulas no-pequenas (CPCNP) e tumores de pequenas clulas (CPCP). O estadiamento clnico se baseou na classificao do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de clulas no-pequenas e tumores de clulas pequenas, respectivamente. A modalidade de tratamento foi categorizada pela inteno da abordagem teraputica em quatro grupos: controle, neoadjuvncia, adjuvncia e paliativa. Foram calculadas funes de sobrevida pelo mtodo de Kaplan-Meier. Para os fatores prognsticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiana de 95%, atravs do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade mdia das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% no fumantes, 19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relao ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como cncer de pulmo de clulas no-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de cncer de pequenas clulas (CPCP). Durante o perodo estudado ocorreram 132 bitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os dados foram estratificados por classificao tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas clulas e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de clulas no- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variveis selecionadas mostraram diferenas em relao idade do diagnstico (p=0,0023) nas faixas etrias intermedirias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). No houve diferenas para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na anlise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermedirias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendncia proteo, porm, no houve significncia estatstica. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferena em relao ao estadiamento clnico, especificamente o estdio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma tendncia diminuio do risco, embora sem significncia estatstica. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem cncer de pulmo e de realizar pesquisas que investiguem de forma mais aprofundada as condies que influenciam a evoluo clnica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem teraputica.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo disponibilizar metodologia para o projeto de tratamento de esgoto sanitrio atravs de disposio ocenica com utilizao de emissrio submarino, para localidades de pequeno porte. Tambm apresenta metodologia simplificada para obteno de alguns dados oceanogrficos necessrios, na perspectiva de atender aos administradores dessas pequenas prefeituras envolvidas nas questes de atendimento de sua populao quanto aos servios de tratamento dos esgotos sanitrios. Esses municpios, por serem pequenos e em pas em desenvolvimento, carecem de recursos financeiros para as solues convencionais de tratamento de esgotos sanitrios. O trabalho contm uma reviso da bibliografia tcnica relativa ao processo objeto deste estudo, no s referente ao projeto hidrulico como tambm estabilidade fsica da tubulao do emissrio assentada no leito do mar. Julgou-se necessrio a realizao, deste trabalho depois que se verificou que a implantao de emissrios submarinos com dimetros at da ordem de 300 mm, em geral tem seus custos inferiores aos dos sistemas convencionais.
Resumo:
Durante o tratamento ortodntico, a resposta inicial dos tecidos periodontais ao estmulo mecnico envolve vrias alteraes estruturais e bioqumicas que permitem a movimentao do dente. As metaloproteinases da matriz (MMPs) parecem desempenhar um papel importante na manuteno da integridade funcional da matriz extracelular periodontal. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em diferentes intervalos de tempo, os nveis de metaloproteinases da matriz -1, -2, -3, -7, -8, -12 e -13 no fluido gengival (FG) de caninos superiores submetidos ao movimento de distalizao e testar a hiptese de possveis alteraes nos nveis destas MMPs com o emprego de foras ortodnticas. Amostras de FG foram obtidas de dezesseis pacientes ortodnticos saudveis (nove do sexo masculino e sete do sexo feminino, com idades entre 13 e 27 anos, mdia de idade 17,7 anos) que possuam indicao de exodontias dos primeiros pr-molares superiores e tiveram os caninos distalizados como parte da terapia ortodntica. Um dos caninos superiores foi distalizado ortodonticamente, sendo considerado dente teste. O canino contralateral no foi submetido a nenhuma fora, no entanto foi includo na aparatologia ortodntica e utilizado como controle. A coleta de FG foi realizada nos stios mesial (tenso) e distal (presso) dos dentes testes e controles 7 dias antes da montagem da aparatologia ortodntica, imediatamennte aps a aplicao da fora ortodntica, e aps 1 h, 24 h, e 7, 14 e 21 dias, respectivamente denominados -7d, 0h, 1h, 24h, 7d, 14d e 21d. A arcada superior de cada paciente foi dividida em um lado teste e um lado controle. Os resultados mostraram que foram encontradas diferenas significativas no volume do FG apenas nos intervalos de tempo entre -7d e 0h nos lados controle-presso (CP), teste-tenso (TT) e teste-presso (TP). Em TP foi observado ainda aumento do volume entre os tempos 0h e 14d. Foi possvel detectar no FG as MMPs estudadas nos lados controle/teste e lados presso/tenso, em todos os intervalos de tempo. As flutuaes dos nveis das MMPs apresentaram poucas alteraes significativas nos diferentes intervalos de tempo, nos lados controle/teste e lados presso/ tenso. As diferenas intergrupos (TT, TP, CT e CP) em cada tempo no mostraram resultados significativos assim como as comparaes entre os lados presso e tenso para cada tempo individualmente. Os nveis de expresso da MMP-8 foram muito superiores aos das outras MMPs avaliadas, porm sem diferenas signficativas entre os lados teste e controle.
Resumo:
Evidncias recentes sugerem que as doenas periodontais podem desempenhar um papel relevante na etiologia e patognese de doenas cardiovasculares e hipertenso arterial. A resposta inflamatria, com conseqente elevao de marcadores sistmicos como protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6, e a disfuno endotelial, podem ser os responsveis por essa associao. Alguns estudos tm relatado maiores nveis pressricos, maior massa ventricular esquerda e disfuno endotelial em pacientes com doenas periodontais. Ao mesmo tempo, estudos clnicos vm mostrando que a terapia periodontal pode levar reduo dos nveis plasmticos dos marcadores de inflamao e reduo do risco cardiovascular. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da terapia periodontal no-cirrgica em 26 pacientes (idade mdia de 53.68.0 anos) hipertensos refratrios. Foram avaliados marcadores plasmticos de inflamao (protena C-reativa, fibrinognio e interleucina-6), presso arterial sistlica e diastlica, massa ventricular esquerda e rigidez arterial. A terapia periodontal foi eficaz na reduo da mdia de todos os marcadores de risco cardiovascular avaliados. Os nveis de protena C-reativa baixaram 0.7mg/dl 6 meses aps a terapia periodontal, os de IL-6, 1.6pg/dl e os de fibrinognio 55.3mg/dl (p<0.01). A presso arterial sistlica apresentou reduo mdia de 16.7mmHg e a diastlica de 9.6mmHg. A massa ventricular esquerda diminuiu em mdia 12.9g e a velocidade da onda de pulso, um marcador de rigidez arterial, e consequentemente de disfuno endotelial, apresentou reduo de seus valores mdios de 0.9m/s (p<0.01). Dessa forma, conclui-se que a terapia periodontal foi eficaz na reduo dos nveis de protena C-reativa, interleucina-6, fibrinognio, presso arterial, massa ventricular esquerda e rigidez arterial.
Resumo:
O clculo da rea de poligonais geodsicas um desafio matemtico instigante. Como calcular a rea de uma poligonal sobre o elipside, se seus lados no possuem parametrizao conhecida? Alguns trabalhos j foram desenvolvidos no intuito de solucionar este problema, empregando, em sua maioria, sistemas projetivos equivalentes ou aproximaes sobre esferas autlicas. Tais mtodos aproximam a superfcie de referncia elipsoidal por outras de mais fcil tratamento matemtico, porm apresentam limitao de emprego, pois uma nica superfcie no poderia ser empregada para todo o planeta, sem comprometer os clculos realizados sobre ela. No Cdigo de Processo Civil, Livro IV, Ttulo I, Captulo VIII, Seo III artigo 971 diz, em seu pargrafo nico, que no havendo impugnao, o juiz determinar a diviso geodsica do imvel. Alm deste, existe ainda a Lei 10.267/2001, que regula a obrigatoriedade, para efetivao de registro, dos vrtices definidores dos limites dos imveis rurais terem suas coordenadas georreferenciadas ao Sistema Geodsico Brasileiro (SGB), sendo que reas de imveis menores que quatro mdulos fiscais tero garantida iseno de custos financeiros.Este trabalho visa fornecer uma metodologia de clculo de reas para poligonais geodsicas, ou loxodrmicas, diretamente sobre o elipside, bem como fornecer um programa que execute as rotinas elaboradas nesta dissertao. Como a maioria dos levantamentos geodsicos realizada usando rastreadores GPS, a carga dos dados pautada em coordenadas (X, Y, Z), empregando o Sistema Geodsico WGS-84, fornecendo a rea geodsica sem a necessidade de um produto tipo SIG. Para alcanar o objetivo deste trabalho, foi desenvolvida parametrizao diferente da abordagem clssica da Geodsia geomtrica, para transformar as coordenadas (X, Y, Z) em geodsicas.