10 resultados para biblia - N. T. -Apocalipse 14.1

em Universidade Metodista de São Paulo


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Ao analisar Apocalipse 14.1-5, esta pesquisa encontrou afirmações que parecem representar a identidade de João e sua audiência, bem como a forma como eles concebiam o mundo. Nos seus elementos litrgicos, estas pessoas se viam como sacerdotes de Deus, membros do seu reino, participantes do seu culto celestial e com dignidade exa ltada como a dos anjos do céu. Alguns elementos identitrios, entretanto, no são compartilhados plenamente entre João e suas comunidades. O autor de Apocalipse possui altas demandas ascéticas e sectrias que o afastam no apenas da sociedade mais ampla, mas de qualquer irmão que tenha uma posição divergente. Ele enxerga o mundo mergulhado num conflito entre o Dragão e o Cordeiro, conflito esse que será vencido com a participação de 144.000 guerreiros através da prática do martrio. Esta tradição da guerra santa insere no Apocalipse o potencial de isolar sectariamente a audiência da sociedade e de outros grupos religiosos.(AU)

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No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”, que será o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro século, o grupo joanino se entende como fiéis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discípulo João (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo no se apresenta alheio à realidade da multiplicidade religiosa do período, mas est atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quão identitrio é o tema. A partir de uma leitura em João 13.33-14.31, nossa dissertação tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginrio, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo —como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simbólico imaginrio, cultivando diferentes características de pertena, gerando a identidade do grupo joanino.

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Esta dissertação é um estudo sobre o fenmeno da profecia e da glossolalia no cristianismo primitivo a partir da Primeira Carta aos Coríntios. O movimento cristo emergiu como uma seita judaica, mas amadureceu em um contexto greco-romano, sendo profundamente alterado pela cultura e tradições ocidentais. Por um lado, sofreu as influências das tradições israelitas antigas e do Judaísmo do período do Segundo Templo, sendo herdeiro tanto das diversas manifestações revelatrias extticas, apocalípticas, escatológicas e sapienciais, quanto da inteligibilidade e da autoridade como critrios de verificação da profecia. Por outro, sofreu as influências das tradições greco-romanas, embora em menor grau, visto que, no que diz respeito ao conceito e à atuação do profeta e à funão social da profecia, há diferenas fundamentais em relação ao mundo helenstico. Tais divergências explicam, em parte, o conflito entre a compreensão de Paulo acerca da profecia e da glossolalia e a compreensão de certos grupos dentro da comunidade de Corinto que acentuavam a importncia do êxtase como manifestação revelatria e, conseqüentemente, de um status privilegiado. De acordo com 1Cor 14,1-19, o critrio distintivo para Paulo é a edificação da assembléia . No se trata propriamente da superioridade de um dom sobre o outro, mas da sua utilidade no contexto cúltico. Quem fala em línguas ora a Deus e edifica a si mesmo, mas aquele que profetiza edifica, exorta e consola a assembléia. Neste sentido, é preferível profetizar a falar em línguas, a menos que sejam interpretadas. Do ponto de vista da Antropologia, a glossolalia é considerada, segundo alguns pesquisadores, um substrato de um estado alterado de consciência, observado principalmente nas mulheres, o que sugere uma presena significativa das mesmas na composição da comunidade de Corinto, inclusive nas posições de liderana. Do ponto de vista dos estudos sociológicos, os fenmenos extticos manifestam-se sobretudo em grupos marginalizados, dotando-os de um poder místico que os fortalece em períodos de acentuada dilaceração do tecido social.(AU)

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Esta dissertação é um estudo sobre o fenmeno da profecia e da glossolalia no cristianismo primitivo a partir da Primeira Carta aos Coríntios. O movimento cristo emergiu como uma seita judaica, mas amadureceu em um contexto greco-romano, sendo profundamente alterado pela cultura e tradições ocidentais. Por um lado, sofreu as influências das tradições israelitas antigas e do Judaísmo do período do Segundo Templo, sendo herdeiro tanto das diversas manifestações revelatrias extticas, apocalípticas, escatológicas e sapienciais, quanto da inteligibilidade e da autoridade como critrios de verificação da profecia. Por outro, sofreu as influências das tradições greco-romanas, embora em menor grau, visto que, no que diz respeito ao conceito e à atuação do profeta e à funão social da profecia, há diferenas fundamentais em relação ao mundo helenstico. Tais divergências explicam, em parte, o conflito entre a compreensão de Paulo acerca da profecia e da glossolalia e a compreensão de certos grupos dentro da comunidade de Corinto que acentuavam a importncia do êxtase como manifestação revelatria e, conseqüentemente, de um status privilegiado. De acordo com 1Cor 14,1-19, o critrio distintivo para Paulo é a edificação da assembléia . No se trata propriamente da superioridade de um dom sobre o outro, mas da sua utilidade no contexto cúltico. Quem fala em línguas ora a Deus e edifica a si mesmo, mas aquele que profetiza edifica, exorta e consola a assembléia. Neste sentido, é preferível profetizar a falar em línguas, a menos que sejam interpretadas. Do ponto de vista da Antropologia, a glossolalia é considerada, segundo alguns pesquisadores, um substrato de um estado alterado de consciência, observado principalmente nas mulheres, o que sugere uma presena significativa das mesmas na composição da comunidade de Corinto, inclusive nas posições de liderana. Do ponto de vista dos estudos sociológicos, os fenmenos extticos manifestam-se sobretudo em grupos marginalizados, dotando-os de um poder místico que os fortalece em períodos de acentuada dilaceração do tecido social.(AU)

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O presente estudo exegético tem por objetivo analisar o fenmeno da profecia e da glossolalia no cristianismo primitivo a partir da Primeira Carta aos Coríntios. Para tanto, revisa-se algumas discussões exegéticas acerca do texto. O movimento cristo emergiu como uma seita judaica, mas amadureceu em um contexto greco-romano, sendo profundamente impactado pela cultura e tradições ocidentais. Por um lado, sofreu as influências das tradições israelitas antigas e do Judaísmo do Segundo Templo, e por outro, sofreu as influências das tradições greco-romanas, embora em menor grau. Com isso, esta pesquisa mostra que a profecia e a glossolalia em 1° Coríntios são fenmenos extticos, no qual seu contexto mais próximo é o misticismo apocalíptico judaico.

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O Apocalipse de João é uma obra instigante. Sua linguagem cheia de violência, com monstros aterrorizantes, pessoas clamando por justiça, anncios de mortes e desespero, em um quadro de espetculos celestes, fascina os que gostam de ficção e alimenta a esperana dos que esperam um dia entrar na Nova Jerusalém, onde no haverá mar nem morte, quando as lágrimas serão enxugadas. Contudo, o livro do Apocalipse será lido como uma narração da realidade. Nesse sentido, o texto no é visto como reflexo de qualquer opressão, mas construção discursiva a respeito do sistema que, para o visionrio, é a negação da ordem. Neste trabalho, a partir dos conceitos de texto e memória cultural, à luz das pesquisas de I. Lótman, da escola russa de semiótica da cultura e das pesquisas dos Assmann, observar-se-á como as memórias de seres celestes caídos e aprisionados da tradição enoquita esto presentes na literatura judaico-crist e servem para a construção narrativa do cenrio de terror escatológico na quinta e sexta trombetas de Ap 9,1-21. Assim sendo, a tese defende o terror como instrumento de persuasão, o qual serviu, na estratgia do visionrio, para descrever o seu contexto como realidade caótica. Por meio de estratgias narrativas, o narrador deseja que sua visão seja levada a sério e que seus interlocutores aceitem a sua interpretação da realidade, deixando a associação com a vida e sistema romanos, pois se assim procederem serão comparados aos selados e receberão as mesmas recompensas. Dessa maneira, sua descrição com linguagem escatológica joga com o futuro e com o presente; prevê o caos, mas o vive em nvel narrativo. Por isso o livro do Apocalipse, com um dualismo extremamente radical, no dá espaços para dúvidas. A tese defende, portanto, que essa obra pode ser lida como instrumento retrico de terror e medo que leva seus leitores implícitos a no flertarem com Roma, a no aceitarem seus discursos ou os que com ela se associam.

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Esta dissertação é um estudo sobre o fenmeno da profecia e da glossolalia no cristianismo primitivo a partir da Primeira Carta aos Coríntios. O movimento cristo emergiu como uma seita judaica, mas amadureceu em um contexto greco-romano, sendo profundamente alterado pela cultura e tradições ocidentais. Por um lado, sofreu as influências das tradições israelitas antigas e do Judaísmo do período do Segundo Templo, sendo herdeiro tanto das diversas manifestações revelatrias extticas, apocalípticas, escatológicas e sapienciais, quanto da inteligibilidade e da autoridade como critrios de verificação da profecia. Por outro, sofreu as influências das tradições greco-romanas, embora em menor grau, visto que, no que diz respeito ao conceito e à atuação do profeta e à funão social da profecia, há diferenas fundamentais em relação ao mundo helenstico. Tais divergências explicam, em parte, o conflito entre a compreensão de Paulo acerca da profecia e da glossolalia e a compreensão de certos grupos dentro da comunidade de Corinto que acentuavam a importncia do êxtase como manifestação revelatria e, conseqüentemente, de um status privilegiado. De acordo com 1Cor 14,1-19, o critrio distintivo para Paulo é a edificação da assembléia . No se trata propriamente da superioridade de um dom sobre o outro, mas da sua utilidade no contexto cúltico. Quem fala em línguas ora a Deus e edifica a si mesmo, mas aquele que profetiza edifica, exorta e consola a assembléia. Neste sentido, é preferível profetizar a falar em línguas, a menos que sejam interpretadas. Do ponto de vista da Antropologia, a glossolalia é considerada, segundo alguns pesquisadores, um substrato de um estado alterado de consciência, observado principalmente nas mulheres, o que sugere uma presena significativa das mesmas na composição da comunidade de Corinto, inclusive nas posições de liderana. Do ponto de vista dos estudos sociológicos, os fenmenos extticos manifestam-se sobretudo em grupos marginalizados, dotando-os de um poder místico que os fortalece em períodos de acentuada dilaceração do tecido social.(AU)

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A dissertação objetiva estudar o papel que o apocalipsismo, desempenhou na histria e no contexto da redação do oráculo isaiano em Isaías 24,1-6. A proposta é de que sua funão foi de grande importncia no processo de formação do judaísmo pós-exílico, fomentando uma nova reidentificação e reetnização dos israelitas-judaítas num contexto de frustração nacionalista e religiosa que gerou uma grande heterogeneidade teológica. Identificamos este contexto como sendo o ambiente em que se deu um complexo processo de transição sócio-teológica na histria dos judaitas no período de dominação persa. O apocalipsismo, enquanto fenmeno religioso e sócio-histrico, se mostrou como resultado de uma realidade hostil e desumanizadora na qual a identidade teológico-cultural e os relacionamentos sócioeconmicos das pessoas foram extremamente ameaçados e violentados gerando uma contraposição aos desígnios de Yahweh expressos na aliana firmada por ele para com seu povo. Através da pesquisa e anlise exegética de Isaías 24,1-6, a presente dissertação propõe que, a partir dessa realidade conflituosa, a profecia apocalipsista isaiana se manifesta contra as estruturas e suas articulações geradoras de segregação e desumanidade, lanando uma esperana no ato transformador por intermédio de Yahweh, o senhor da histria, que possibilita um reverso histrico, a partir do qual será possível reconstruir relacionamentos favoráveis no âmbito social e espiritual.(AU)

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A dissertação objetiva estudar o papel que o apocalipsismo, desempenhou na histria e no contexto da redação do oráculo isaiano em Isaías 24,1-6. A proposta é de que sua funão foi de grande importncia no processo de formação do judaísmo pós-exílico, fomentando uma nova reidentificação e reetnização dos israelitas-judaítas num contexto de frustração nacionalista e religiosa que gerou uma grande heterogeneidade teológica. Identificamos este contexto como sendo o ambiente em que se deu um complexo processo de transição sócio-teológica na histria dos judaitas no período de dominação persa. O apocalipsismo, enquanto fenmeno religioso e sócio-histrico, se mostrou como resultado de uma realidade hostil e desumanizadora na qual a identidade teológico-cultural e os relacionamentos sócioeconmicos das pessoas foram extremamente ameaçados e violentados gerando uma contraposição aos desígnios de Yahweh expressos na aliana firmada por ele para com seu povo. Através da pesquisa e anlise exegética de Isaías 24,1-6, a presente dissertação propõe que, a partir dessa realidade conflituosa, a profecia apocalipsista isaiana se manifesta contra as estruturas e suas articulações geradoras de segregação e desumanidade, lanando uma esperana no ato transformador por intermédio de Yahweh, o senhor da histria, que possibilita um reverso histrico, a partir do qual será possível reconstruir relacionamentos favoráveis no âmbito social e espiritual.(AU)

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A dissertação objetiva estudar o papel que o apocalipsismo, desempenhou na histria e no contexto da redação do oráculo isaiano em Isaías 24,1-6. A proposta é de que sua funão foi de grande importncia no processo de formação do judaísmo pós-exílico, fomentando uma nova reidentificação e reetnização dos israelitas-judaítas num contexto de frustração nacionalista e religiosa que gerou uma grande heterogeneidade teológica. Identificamos este contexto como sendo o ambiente em que se deu um complexo processo de transição sócio-teológica na histria dos judaitas no período de dominação persa. O apocalipsismo, enquanto fenmeno religioso e sócio-histrico, se mostrou como resultado de uma realidade hostil e desumanizadora na qual a identidade teológico-cultural e os relacionamentos sócioeconmicos das pessoas foram extremamente ameaçados e violentados gerando uma contraposição aos desígnios de Yahweh expressos na aliana firmada por ele para com seu povo. Através da pesquisa e anlise exegética de Isaías 24,1-6, a presente dissertação propõe que, a partir dessa realidade conflituosa, a profecia apocalipsista isaiana se manifesta contra as estruturas e suas articulações geradoras de segregação e desumanidade, lanando uma esperana no ato transformador por intermédio de Yahweh, o senhor da histria, que possibilita um reverso histrico, a partir do qual será possível reconstruir relacionamentos favoráveis no âmbito social e espiritual.(AU)