24 resultados para Sujeito (Filosofia) na literatura Séc. XVII

em Universidade Metodista de São Paulo


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A sexualidade de Lea e Raquel, o tero, as mandrgoras e o corpo de Jac so fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaos de dilogo, mediao e estrutura do cenrio. O destaque principal est sob o captulo 30.14-16 que retrata a memria das mandrgoras. Como plantas msticas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas so utilizadas para solucionar problemas biolgicos. As instituies e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existncia apresentam na narrativa, duas irms, mas tambm esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituio que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendncia por meio da maternidade. A memria das mandrgoras sinal de que a prtica existente circundava uma religio no monotesta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, fora e poderes scio-culturais e religiosos. Era constituda das memrias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa no se encontra somente no plano individual, mas tambm se estende a nvel comunitrio, espao que as define e lhes concede importncia por meio do casamento e ddivas da maternidade como continuidade da descendncia. So mulheres que dominaram um espao na histria com suas lutas e vitrias, com atos de amor e de sofrimento, de crenas e poderes numa experincia religiosa dominada pelo masculino que vai alm do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na f e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bblicas que estudamos no Gnesis. A conservao dessas narrativas, e do espao teolgico da poca, definiu espaos, vidas, geraes e tribos que determinaram as geraes prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto descendncia desde Abrao. Os mitos e as crenas foram extintos para dar espao a uma f monotesta, mas a experincia religiosa

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A proposta deste trabalho foi de investigar a contribuio da educao no-formal para a educao formal, no contexto da Escola Dominical da Igreja Metodista. O referencial terico ancora-se em autores que se dedicam aos estudos relacionados educao no-formal: Afonso (2002), Simson (2001), Brando (2002), Duran (2007), Delors (2002), Gadotti (2005), Libneo (2005) e Gohn (2001). A educao no-formal foi problematizada no contexto da Escola Dominical, tendo por base dados histricos que remontam ao seu incio na Inglaterra do Sec. XVII, seu fundamento na histria do movimento metodista e na biografia do seu fundador, considerando as contribuies de Buyers (1929/1945), Heitzenrater (2006), Reily (1991) e Levivere (1997). A pesquisa emprica, de cunho qualitativo, teve por base a realizao de entrevista intensiva e a aplicao de questionrios. A entrevista foi realizada com um bispo honorrio da Igreja Metodista, cuja histria de vida est relacionada ao ambiente da Escola Dominical, formao ali recebida e sua influncia na escolha de sua profisso. Os questionrios elaborados foram encaminhados comunidade que frequenta a Escola Dominical, sendo respondidos por vinte e duas pessoas. A anlise das respostas dos entrevistados considerou as condies contextuais nas quais os entrevistados estavam envolvidos. Os resultados obtidos suscitam alguns questionamentos, pois o ambiente em que se deu a proposta inicial da Escola Dominical, no Movimento Metodista, apresenta uma enorme distancia do lugar em que a mesma prtica realizada hoje, evidenciando-se a grande dificuldade para a Escola Dominical manter-se atrativa em um mundo moderno, que oferece muitas opes de lazer, cultura e educao, diferente do séc. XVII, em que a educao era privilgio de poucos. Apesar deste desafio, a Escola Dominical e a educao no-formal que ela oferece hoje, so vistas, por seus participantes, como fundamentais na formao do carter tanto espiritual quanto moral, e relevante a sua contribuio para a sociedade como um todo.

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Reconhecendo, a partir da constatao emprica, a multiplicidade de escolhas de crenas no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, tambm, a emergncia criativa de novas possibilidades de crer e no crer. Tal amplitude no apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem nmero de religies) e o no crer (ateu e agnstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binmio arcaico e obsoleto, quando algum se d liberdade crer sem ter religio. Reconhecer interessadamente os sem-religio nas periferias urbanas paulistanas dar-se conta das violncias a que estes indivduos esto submetidos: violncia econmica, violncia da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violncia do esquecimento e silenciamento. A concomitncia espao-temporal dos sem-religio nas periferias, levou-nos buscar referncias em teorias de secularizao e de laicidade, e, a partir destas, traar uma histria do poder violento, cuja pretenso a inelutabilidade, enquanto suas fissuras so abertas em espaos de resistncias. A histria da legitimao do poder que se quer nico, soberano, de carter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivduos atomizados, fragilizando vnculos horizontais, e a dos surgimentos de resistncias no violentas questionadoras da totalidade trgica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produo de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crena da filiao divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mtuos (expressa pela ao social), uma expresso de resistncia no violenta ao poder que requer a igual abdicao da liberdade pela via da fragmentao individualizante e submisso inquestionvel ordem totalizante. Os sem-religio nas periferias urbanas, nossos contemporneos, partilhariam uma tal resistncia, ao longo da histria, com as melissas gregas, os profetas messinicos hebreus, os hereges cristos e os ateus modernos, cuja pretenso no o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistncias de reconhecimento mtuos, em espaos de multiplicidade crescente, ao poder violento real na histria.

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A dissertao aborda a questo da escatologia, mais especificamente da vida aps a morte, a partir da anlise de dois discursos religiosos que ora se ope, ora convergem: os documentos e materiais litrgicos da Igreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil (IECLB) e as experincias de vida narradas por membros daquela Igreja. Quanto anlise dos discursos da instituio eclesistica, pinou-se de seus documentos, pronunciamentos, hinrios, livros de culto e outros, as idias que os mesmos veiculam quanto questo da vida aps a morte. E, no outro extremo da pesquisa, foram ouvidas nove mulheres, cinco do Rio de Janeiro/RJ e quatro de Piratuba/SC, todas membros da IECLB, buscando, em suas narrativas, os imaginrios quanto questo da morte e do ps-morte. Para sedimentar as anlises dos discursos da instituio e dos indivduos, o trabalho recorre, tambm, ao pensamento de Martim Lutero sobre o assunto morte e alm, como tambm dialoga com as cincias humanas (histria, filosofia, sociologia) para melhor compreender as formas do crer e do divergir dos indivduos, em suas crenas, das doutrinas oficiais da instituio. Por fim, se faz uma anlise da f das luteranas entrevistadas, apontando as peculiaridades de suas crenas e a relao delas com os discursos que a Igreja veicula atravs de seus diversos materiais que abordam o locus vida aps a morte.(AU)

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A dissertao aborda a questo da escatologia, mais especificamente da vida aps a morte, a partir da anlise de dois discursos religiosos que ora se ope, ora convergem: os documentos e materiais litrgicos da Igreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil (IECLB) e as experincias de vida narradas por membros daquela Igreja. Quanto anlise dos discursos da instituio eclesistica, pinou-se de seus documentos, pronunciamentos, hinrios, livros de culto e outros, as idias que os mesmos veiculam quanto questo da vida aps a morte. E, no outro extremo da pesquisa, foram ouvidas nove mulheres, cinco do Rio de Janeiro/RJ e quatro de Piratuba/SC, todas membros da IECLB, buscando, em suas narrativas, os imaginrios quanto questo da morte e do ps-morte. Para sedimentar as anlises dos discursos da instituio e dos indivduos, o trabalho recorre, tambm, ao pensamento de Martim Lutero sobre o assunto morte e alm, como tambm dialoga com as cincias humanas (histria, filosofia, sociologia) para melhor compreender as formas do crer e do divergir dos indivduos, em suas crenas, das doutrinas oficiais da instituio. Por fim, se faz uma anlise da f das luteranas entrevistadas, apontando as peculiaridades de suas crenas e a relao delas com os discursos que a Igreja veicula atravs de seus diversos materiais que abordam o locus vida aps a morte.(AU)

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A ocupao principal deste trabalho residiu no dilogo entre a teologia e a literatura, primordialmente no interior do romance machadiano Dom Casmurro. Esta dissertao preconizou a antropologia emergente no romance machadiano em questo, como lugar das reflexes de cunho teolgico. Para pauta de discusses, foram trazidas obras referenciais, que se apresentaram como o estado atual da questo acerca do dilogo entre teologia e literatura. A sustentao terica deste trabalho se deu com apropriaes conceituais de Paul Ricoeur, Antonio Carlos de Melo Magalhes e Gerard Genette. Portanto, o objetivo deste trabalho se delimitou na demonstrao das relaes entre o Deus que se revela e o humano machadiano, a partir do carter antropolgico do romance Dom Casmurro. A promessa e o carter paratextual do captulo em que ela narrada, conduziram todas as anlises realizadas, que culminaram na observao do antropolgico como tema central do romance. Defendemos que a quebra das relaes estabelecidas entre o humano machadiano e o Deus da promessa estabeleceu a instalao de um mundo desencantado diante da existncia e da realidade do protagonista do romance, Bento Santiago.(AU)

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A ocupao principal deste trabalho residiu no dilogo entre a teologia e a literatura, primordialmente no interior do romance machadiano Dom Casmurro. Esta dissertao preconizou a antropologia emergente no romance machadiano em questo, como lugar das reflexes de cunho teolgico. Para pauta de discusses, foram trazidas obras referenciais, que se apresentaram como o estado atual da questo acerca do dilogo entre teologia e literatura. A sustentao terica deste trabalho se deu com apropriaes conceituais de Paul Ricoeur, Antonio Carlos de Melo Magalhes e Gerard Genette. Portanto, o objetivo deste trabalho se delimitou na demonstrao das relaes entre o Deus que se revela e o humano machadiano, a partir do carter antropolgico do romance Dom Casmurro. A promessa e o carter paratextual do captulo em que ela narrada, conduziram todas as anlises realizadas, que culminaram na observao do antropolgico como tema central do romance. Defendemos que a quebra das relaes estabelecidas entre o humano machadiano e o Deus da promessa estabeleceu a instalao de um mundo desencantado diante da existncia e da realidade do protagonista do romance, Bento Santiago.(AU)

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Religio e literatura o tema geral desta tese de doutoramento. Contudo, a preocupao especfica a plausibilidade da interpretao da religio pela literatura. Isso porque os estudiosos dessa rea tm normalmente partido da pressuposio de que essa plausibilidade existe. Por isso geralmente no a problematizam e nem se preocupam em fundament-la. A proposta desta pesquisa justamente desenvolver um embasamento terico que ajude a suprir essa lacuna. Portanto, esta tese mantm como preocupao de fundo uma questo epistemolgica. Para levar adiante esse projeto, levanta-se a hiptese de que o discurso indireto da literatura caracterizado pela metfora, especialmente o romance com a sua possibilidade polifnica e carnavalesca, tem a capacidade de revelar traos especficos do fenmeno religioso de modo diferente do que fazem os discursos diretos da filosofia e das cincias, de tal forma que d literatura condies de proceder a uma interpretao plausvel e heurstica da religio. A fundamentao terica para o desenvolvimento da hiptese baseada na teoria da metfora, do texto e da narrativa de Paul Ricoeur e nos conceitos de dialogismo, polifonia, carnavalizao e literatura prosaica de Mikhail Bakhtin. Com a finalidade de exemplificar, na prtica, a pertinncia do material terico desenvolvido, o romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de Jos Saramago interpretado. Metodologicamente, o trabalho est dividido em trs pontos: primeiro a literatura e o conhecimento da realidade; segundo a literatura como intrprete da religio e terceiro, a interpretao exemplar do romance.(AU)

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Religio e literatura o tema geral desta tese de doutoramento. Contudo, a preocupao especfica a plausibilidade da interpretao da religio pela literatura. Isso porque os estudiosos dessa rea tm normalmente partido da pressuposio de que essa plausibilidade existe. Por isso geralmente no a problematizam e nem se preocupam em fundament-la. A proposta desta pesquisa justamente desenvolver um embasamento terico que ajude a suprir essa lacuna. Portanto, esta tese mantm como preocupao de fundo uma questo epistemolgica. Para levar adiante esse projeto, levanta-se a hiptese de que o discurso indireto da literatura caracterizado pela metfora, especialmente o romance com a sua possibilidade polifnica e carnavalesca, tem a capacidade de revelar traos especficos do fenmeno religioso de modo diferente do que fazem os discursos diretos da filosofia e das cincias, de tal forma que d literatura condies de proceder a uma interpretao plausvel e heurstica da religio. A fundamentao terica para o desenvolvimento da hiptese baseada na teoria da metfora, do texto e da narrativa de Paul Ricoeur e nos conceitos de dialogismo, polifonia, carnavalizao e literatura prosaica de Mikhail Bakhtin. Com a finalidade de exemplificar, na prtica, a pertinncia do material terico desenvolvido, o romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de Jos Saramago interpretado. Metodologicamente, o trabalho est dividido em trs pontos: primeiro a literatura e o conhecimento da realidade; segundo a literatura como intrprete da religio e terceiro, a interpretao exemplar do romance.(AU)

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Este trabalho se prope a apresentar o dilogo entre a teologia e a literatura a partir do mtodo da correspondncia de Antonio Carlos Magalhes, tendo como foco central do dilogo o tema da liberdade. A literatura de Dostoievski em O Idiota e Os irmos Karamazovi obras de referncia - trabalha a liberdade tendo Cristo como principal referencial, por isto, o Cristo de Dostoievski o Cristo da liberdade. Esta compreenso de liberdade em Dostoievski se d a partir de uma conscincia antropo-teolgica. Na mesma direo caminha o pensamento teolgico latino americano de Juan Luis Segundo e de Jos Comblin, que apresenta um humano to livre como o prprio Deus, sendo este responsvel pela construo ou criao de seu mundo e no preso a determinismos. Neste dilogo, portanto, h uma tentativa de aproximao entre a literatura russa do Séc. XIX, de Dostoievski, com a teologia latino americana dos Séc. XX e XXI de Juan Luis Segundo e Jos Comblin. A liberdade sendo trabalhada a partir do universo ficcional-literrio de Dostoievski em correspondncia com a teologia latino americana. Ambos apontando para um humano em construo, portanto no concludo, que constri a vida a partir da liberdade liberdade incriada ou vocao para liberdade - a qual deve ser vivida no amor, mesmo diante das malditas questes humanas.(AU)

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Este trabalho se prope a apresentar o dilogo entre a teologia e a literatura a partir do mtodo da correspondncia de Antonio Carlos Magalhes, tendo como foco central do dilogo o tema da liberdade. A literatura de Dostoievski em O Idiota e Os irmos Karamazovi obras de referncia - trabalha a liberdade tendo Cristo como principal referencial, por isto, o Cristo de Dostoievski o Cristo da liberdade. Esta compreenso de liberdade em Dostoievski se d a partir de uma conscincia antropo-teolgica. Na mesma direo caminha o pensamento teolgico latino americano de Juan Luis Segundo e de Jos Comblin, que apresenta um humano to livre como o prprio Deus, sendo este responsvel pela construo ou criao de seu mundo e no preso a determinismos. Neste dilogo, portanto, h uma tentativa de aproximao entre a literatura russa do Séc. XIX, de Dostoievski, com a teologia latino americana dos Séc. XX e XXI de Juan Luis Segundo e Jos Comblin. A liberdade sendo trabalhada a partir do universo ficcional-literrio de Dostoievski em correspondncia com a teologia latino americana. Ambos apontando para um humano em construo, portanto no concludo, que constri a vida a partir da liberdade liberdade incriada ou vocao para liberdade - a qual deve ser vivida no amor, mesmo diante das malditas questes humanas.(AU)

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O objetivo dessa tese aprofundar, a partir do discurso ps-colonial, uma crise na perspectiva teolgica da libertao. Esta promoveu, na dcada de 1970, uma reviravolta nos estudos teolgicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel Garca Mrquez chamado El ahogado ms hermosodel mundo (1968) analizando e avaliando as estratgias polticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliao preciso ampliar o escopo de uma viso que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/prticas religiosas e no religiosas, para dar passo a uma viso unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que catalogado como religioso quanto do que se pretende no religioso. A teologia/cincias da religio, como discurso cientfico sobre a economia das trocas que lidam com vises, compreenses e prticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistrio que lhes inerente, possuem um papel fundamental na compreenso, explicitao, articulao e disponibilizao de tais foras culturais. A percepo de existirem elementos no conto que se relacionam com os smbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de anlise; entretanto, no nos deixamos limitar pelos grilhes disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vnculo, compreendido desde a relao imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a anlise, no poderia ficar intocado. Partimos para a construo de uma estrutura terica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristolgicos e no-cristolgicos, contribuindo assim para uma desestabilizao dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as cincias da religio, a obra de Garca Mrquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territrios como Amrica Latina. Abrimos, assim, um espao de significao que l o conto como uma no-cristologia, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatrio dos elementos envolvidos na anlise. O discurso crtico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se prtica terica de telogas crticas feministas da sia, da frica e da Amrica Latina para formular o cenrio poltico emancipatrio que denominaremos teologia crtica secular.

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Para atingir os objetivos propostos, ou seja, levantar e descrever indicadores socioculturais de uma amostra de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e descrever caractersticas psicolgicas e de personalidade dos adolescentes infratores, num estudo que pesquisou adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. O trabalho foi realizado em duas as etapas: na primeira, os 47 adolescentes participaram de uma entrevista semidirigida; na segunda, dez desses adolescentes foram selecionados e submetidos a um instrumento projetivo para investigao de aspectos da personalidade: o desenho da Figura Humana de Machower, adaptado por Van Kolck (1956; 1984). A discusso terica dos resultados baseou-se numa abordagem psicanaltica ps-freudiana para a compreenso da adolescncia tanto como fase do desenvolvimento humano como dos comportamentos antissociais. Os resultados do estudo corroboraram a teoria advinda da literatura psicolgica que aborda padres comuns no perodo da adolescncia, fase em que ocorre um complexo de fatores individuais da maturidade biolgica associados ao meio social/cultural e que, por sua vez, estabelecem relaes com as instncias psicolgicas ou psquicas do sujeito junto com as caractersticas especficas de cada indivduo. Na busca da compreenso desses padres comuns da amostra dos adolescentes infratores utilizados no presente estudo, foram levantados dados do perfil psicossocial, cultural e demogrfico; dos aspectos psicossociais e aspectos psicodinmicos e de caractersticas de personalidade. A ttulo de concluso, o estudo destacou a problemtica do adolescente em conflito com a lei, associada s questes sociais, de sade mental, alm do desenvolvimento psquico, sinalizando a necessidade de aes psicoprofilticas voltadas para populao infantil, jovem, agrupamentos familiares e para a comunidade que representa seu entorno.

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O tema desta dissertao a Avaliao Institucional da Educao Bsica. Para tal, faz-se a anlise do processo de avaliao, com nfase no instrumento utilizado pelas Escolas Adventistas de nvel bsico do estado de So Paulo, considerando que a educao adventista se tornou uma parte consistente dentro da estrutura da Igreja Adventista do Stimo Dia. Procurou-se, neste trabalho, como objetivo geral, compreender como se configura a prtica da avaliao institucional das escolas da Rede Adventista de Educao. O mtodo da investigao incluiu anlise bibliogrfica dos principais tericos da rea de polticas pblicas e do sistema privado bem como da avaliao institucional, seguido de exame documental do instrumento utilizado no processo de avaliao institucional. O estudo resgata a contextualizao histrica do desenvolvimento da escola privada, destacando aspectos relevantes de sua relao com o Estado. Tambm apresenta brevemente a histria da Igreja Adventista do Stimo Dia (IASD) nos Estados Unidos (EUA) e no Brasil, de modo a situar o surgimento do sistema educacional adventista, bem como a sua filosofia de ensino, buscando conhecer as origens desse grupo religioso que h mais de um século atua no cenrio educacional brasileiro. Em seguida, aborda aspectos da Avaliao Institucional. Finalmente, apresenta-se uma sntese do processo e uma descrio analtica do instrumento de avaliao institucional das escolas de nvel bsico da Educao Adventista. Na concluso do trabalho, no se encontraram indcios de que o conceito adventista de avaliao educacional seja diferente do das abordagens tradicionais. Entretanto, na concepo adventista de avaliao, existe mais fortemente a preocupao de se manter um processo de avaliao contnuo e sistemtico.

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Este trabalho prope o estudo analtico de estratgias discursivas das organizaes empregadas nas publicidades das mdias sociais no Brasil em que, na tentativa de aproximao com os consumidores, as empresas emitem discursos de humanizao. A pesquisa ocupou-se em identificar e analisar as publicidades das marcas notabilizadas nesse ambiente superabundante de informao, capazes de comunicar-se efetivamente com os consumidores, a ponto de lev-los ao engajamento com os interesses da organizao pela interao e compartilhamento dos contedos nas mdias sociais, e de torn-los os agentes da marca, aqueles que divulgam voluntariamente os seus benefcios para a sua rede de amigos. Trata-se de uma pesquisa exploratria de teor qualitativo, cuja busca se dar pelas delineaes de um espao discursivo. Utilizou-se a anlise do discurso (AD), da linha francesa, sob a perspectiva dos estudos do ethos, cenas de enunciao e contrato de comunicao que contemplam os discursos organizacionais. Alm da conceituao terica e reviso de literatura vinculadas s mdias sociais e cultura organizacional, o trabalho analisou as publicidades em vdeo publicadas no Facebook e YouTube, nos anos de 2014 e 2015, cujo intuito era a aproximao com o consumidor. A pesquisa demonstrou que o ambiente das mdias sociais requer outra postura das organizaes, uma linguagem dialgica e interativa com a participao do consumidor nas suas publicidades. A supervalorizao do consumidor e a sua incluso nas narrativas uma tentativa de humanizar as relaes entre organizao e seus pblicos e demonstram ser o eixo conciliador entre ambos na nova ambincia miditica.