39 resultados para Música Aspectos religiosos
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Esta pesquisa desenvolve-se na rea da Sociologia da Religio e visa apresentar, por meio de levantamentos bibliogrficos, histricos e de campo, a transformao da relao entre o sub-campo protestante brasileiro e o esporte, em especial o futebol. Com isso pretende-se demonstrar que a gradual aceitao do esporte em geral e do futebol em particular, nos meios protestantes brasileiros, foi conseqncia do aprofundamento do processo de secularizao ocorrido na sociedade brasileira durante o sculo XX. A aceitao tambm se deu por conseqncia do desencantamento gradual do sub-campo protestante. Contribuiu para esse processo a dessacralizao do tempo, o domingo, o que demonstra uma transformao da cosmoviso protestante. A crescente profissionalizao do futebol, cada vez mais entendido como uma atividade legtima pelos protestantes, tambm contribuiu para sua aceitao. Com um estudo de caso, esta pesquisa apresenta e analisa o grupo que se autodenomina Atletas de Cristo , exemplo da transformao tanto do sub-campo religioso protestante em sua relao com o esporte, quanto das transformaes do prprio campo esportivo. Para a compreenso da religio dos Atletas de Cristo, desenvolvida a etnografia do grupo, a anlise de sua literatura prpria, de suas relaes com os atletas-no-de-Cristo , bem como a sua sacralizao do esporte.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa desenvolve-se na rea da Sociologia da Religio e visa apresentar, por meio de levantamentos bibliogrficos, histricos e de campo, a transformao da relao entre o sub-campo protestante brasileiro e o esporte, em especial o futebol. Com isso pretende-se demonstrar que a gradual aceitao do esporte em geral e do futebol em particular, nos meios protestantes brasileiros, foi conseqncia do aprofundamento do processo de secularizao ocorrido na sociedade brasileira durante o sculo XX. A aceitao tambm se deu por conseqncia do desencantamento gradual do sub-campo protestante. Contribuiu para esse processo a dessacralizao do tempo, o domingo, o que demonstra uma transformao da cosmoviso protestante. A crescente profissionalizao do futebol, cada vez mais entendido como uma atividade legtima pelos protestantes, tambm contribuiu para sua aceitao. Com um estudo de caso, esta pesquisa apresenta e analisa o grupo que se autodenomina Atletas de Cristo , exemplo da transformao tanto do sub-campo religioso protestante em sua relao com o esporte, quanto das transformaes do prprio campo esportivo. Para a compreenso da religio dos Atletas de Cristo, desenvolvida a etnografia do grupo, a anlise de sua literatura prpria, de suas relaes com os atletas-no-de-Cristo , bem como a sua sacralizao do esporte.(AU)
Resumo:
O presente trabalho analisa o papel da religio no conflito entre Israel e Palestina, principalmente no contexto da implantao do Estado de Israel, em 1948. A anlise toma como delimitao histrica do conflito o perodo de 1896 a 1948, quando ocorre a migrao das primeiras levas de judeus para os territrios palestinos. A pergunta inicial sobre como judeus e muulmanos se relacionavam nos primeiros anos de imigrao at a criao do Estado de Israel. O problema principal a ser esclarecido como a construo cultural ocidental em relao aos palestinos interferiu no conflito, principalmente no que tange tomada da terra e construo de um novo pas dentro de um j existente, socialmente, religiosamente e culturalmente. Finalmente a pesquisa pergunta pela repercusso do conflito entre israelenses e palestinos no campo religioso protestante, principalmente entre grupos conservadores e fundamentalistas deste ramo do cristianismo. A pesquisa totalmente bibliogrfica e toma como referncia as teorias ps-coloniais para debater a histria do territrio, no que se refere aos aspectos religiosos do conflito.
Resumo:
Esta pesquisa desenvolve-se na rea da Sociologia da Religio e visa apresentar, por meio de levantamentos bibliogrficos, histricos e de campo, a transformao da relao entre o sub-campo protestante brasileiro e o esporte, em especial o futebol. Com isso pretende-se demonstrar que a gradual aceitao do esporte em geral e do futebol em particular, nos meios protestantes brasileiros, foi conseqncia do aprofundamento do processo de secularizao ocorrido na sociedade brasileira durante o sculo XX. A aceitao tambm se deu por conseqncia do desencantamento gradual do sub-campo protestante. Contribuiu para esse processo a dessacralizao do tempo, o domingo, o que demonstra uma transformao da cosmoviso protestante. A crescente profissionalizao do futebol, cada vez mais entendido como uma atividade legtima pelos protestantes, tambm contribuiu para sua aceitao. Com um estudo de caso, esta pesquisa apresenta e analisa o grupo que se autodenomina Atletas de Cristo , exemplo da transformao tanto do sub-campo religioso protestante em sua relao com o esporte, quanto das transformaes do prprio campo esportivo. Para a compreenso da religio dos Atletas de Cristo, desenvolvida a etnografia do grupo, a anlise de sua literatura prpria, de suas relaes com os atletas-no-de-Cristo , bem como a sua sacralizao do esporte.(AU)
Resumo:
O presente trabalho analisa o papel da religio no conflito entre Israel e Palestina, principalmente no contexto da implantao do Estado de Israel, em 1948. A anlise toma como delimitao histrica do conflito o perodo de 1896 a 1948, quando ocorre a migrao das primeiras levas de judeus para os territrios palestinos. A pergunta inicial sobre como judeus e muulmanos se relacionavam nos primeiros anos de imigrao at a criao do Estado de Israel. O problema principal a ser esclarecido como a construo cultural ocidental em relao aos palestinos interferiu no conflito, principalmente no que tange tomada da terra e construo de um novo pas dentro de um j existente, socialmente, religiosamente e culturalmente. Finalmente a pesquisa pergunta pela repercusso do conflito entre israelenses e palestinos no campo religioso protestante, principalmente entre grupos conservadores e fundamentalistas deste ramo do cristianismo. A pesquisa totalmente bibliogrfica e toma como referncia as teorias ps-coloniais para debater a histria do territrio, no que se refere aos aspectos religiosos do conflito.
Resumo:
O objetivo central desta tese investigar o potencial de transformao social da organizao no-governamental, ligada a CNBB(Confederao Nacional dos Bispos do Brasil).- Pastoral da Criana - para a libertao de mulheres que l atuam, das relaes de dominao e opresses inerentes ao contexto kyriarchal. Esta pesquisa procura considerar o espao religioso subjacente organizao em decorrncia das influncias das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e do MRCC (Movimento de Renovao Catlica Carismtica). feita pesquisa de campo na regio de Curitiba com observaes e entrevistas semi-estruturadas com doze mulheres atuando na Pastoral da Criana, valorizando-se a relao intersubjetiva entre pesquisadora e pessoas envolvidas na pesquisa. A anlise qualitativa de dados em relao ao marco terico feminista desenvolvido em Cincias Sociais pela sociologia, psicanlise e tambm a teologia, mostra o discurso das representaes sociais das mulheres envolvidas, a percepo de suas prprias identidades e a importncia da organizao na construo de suas vidas. Nos traz a concluso que a organizao reproduz o perfil tradicional de mulheres na funo materna e facilita a formao de redes comunitrias. Averigua-se que a Pastoral da Criana est vinculada ao sistema neoliberal de pensamento que reproduz os discursos de dominao do sistema kyriarchal da hierarquia da Igreja Catlica e da medicina higienista. Essas instituies de apropriam da vida e dos corpos das mulheres e os reduzem s suas funes meramente biolgicas, reprodutivas e de cuidados. A Pastoral da Criana caracterizada por atividades que no consideram as causas estruturais da pobreza, mas apenas tentam amenizar os seus efeitos e conseqncias. Em suas capacitaes, a organizao usa a forma bancria de educao que reproduz as relaes de dominao e dependncia de mulheres pobres. A organizao, mesmo com a estrutura da ideologia religiosa analisada, no est vinculada sistematicamente em um espao religioso. Sugere-se em relao situao da organizao, a abertura das idias e valores feministas nos campos da sade e religio a fim de promover a libertao e empoderamento reais de mulheres pobres. Esta recomendao est ligada com a abertura, a necessidade de reflexo e de conhecimento, mostradas pelas mulheres entrevistadas durante a pesquisa de campo. Considera-se como limitao aos resultados da pesquisa, o local pesquisado por no ter influncias de movimentos sociais.(AU)
Resumo:
A dissertao aborda a questo da escatologia, mais especificamente da vida aps a morte, a partir da anlise de dois discursos religiosos que ora se ope, ora convergem: os documentos e materiais litrgicos da Igreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil (IECLB) e as experincias de vida narradas por membros daquela Igreja. Quanto anlise dos discursos da instituio eclesistica, pinou-se de seus documentos, pronunciamentos, hinrios, livros de culto e outros, as idias que os mesmos veiculam quanto questo da vida aps a morte. E, no outro extremo da pesquisa, foram ouvidas nove mulheres, cinco do Rio de Janeiro/RJ e quatro de Piratuba/SC, todas membros da IECLB, buscando, em suas narrativas, os imaginrios quanto questo da morte e do ps-morte. Para sedimentar as anlises dos discursos da instituio e dos indivduos, o trabalho recorre, tambm, ao pensamento de Martim Lutero sobre o assunto morte e alm, como tambm dialoga com as cincias humanas (histria, filosofia, sociologia) para melhor compreender as formas do crer e do divergir dos indivduos, em suas crenas, das doutrinas oficiais da instituio. Por fim, se faz uma anlise da f das luteranas entrevistadas, apontando as peculiaridades de suas crenas e a relao delas com os discursos que a Igreja veicula atravs de seus diversos materiais que abordam o locus vida aps a morte.(AU)
Resumo:
A dissertao aborda a questo da escatologia, mais especificamente da vida aps a morte, a partir da anlise de dois discursos religiosos que ora se ope, ora convergem: os documentos e materiais litrgicos da Igreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil (IECLB) e as experincias de vida narradas por membros daquela Igreja. Quanto anlise dos discursos da instituio eclesistica, pinou-se de seus documentos, pronunciamentos, hinrios, livros de culto e outros, as idias que os mesmos veiculam quanto questo da vida aps a morte. E, no outro extremo da pesquisa, foram ouvidas nove mulheres, cinco do Rio de Janeiro/RJ e quatro de Piratuba/SC, todas membros da IECLB, buscando, em suas narrativas, os imaginrios quanto questo da morte e do ps-morte. Para sedimentar as anlises dos discursos da instituio e dos indivduos, o trabalho recorre, tambm, ao pensamento de Martim Lutero sobre o assunto morte e alm, como tambm dialoga com as cincias humanas (histria, filosofia, sociologia) para melhor compreender as formas do crer e do divergir dos indivduos, em suas crenas, das doutrinas oficiais da instituio. Por fim, se faz uma anlise da f das luteranas entrevistadas, apontando as peculiaridades de suas crenas e a relao delas com os discursos que a Igreja veicula atravs de seus diversos materiais que abordam o locus vida aps a morte.(AU)
Religio e sexualidade: Uma anlise do materia l de orientao sexual das organizaes ecumnicas no Brasil
Resumo:
Este estudo surgiu da inquietao da autora sobre a eficincia da comunicao no ensino e orientao sexual nas comunidades religiosas. E como se d tal ensino nas Organizaes Ecumnicas. Para tanto, foram escolhidas organizaes ecumnicas que tem como um de seus objetivos a educao populao e desenvolvem efetivo trabalho na rea de educao e orientao sexual. As organizaes ecumnicas, objeto deste estudo so: Conselho Latino Americano de Igrejas-CLAI, KOINONIA -Presena Ecumnica e Servio, Coordenadoria Ecumnica de Servio-CESE e Diaconia. Tal escolha no foi ao acaso, mas pelo fato das referidas organizaes comporem a RES-Rede Evanglica de Solidariedade. Ao longo do estudo dos folhetos e livretos disponibilizados s Igrejas membros foi possvel perceber a dificuldade de dilogo entre cincia e bblia quando o assunto sexualidade. Levantou-se a necessidade de novas teorias que d conta de explicaes coerentes sobre o que sexualidade e como transmiti-la comunidade religiosa, tornando, esse ensino, enriquecedor, verdadeiro e livre de preconceitos e discriminaes. Verificou-se que a comunidade religiosa tem em sua forma de pensar alguns preceitos doutrinrios, porm a aplicao de tais preceitos nem sempre possvel por viverem em uma sociedade que oferece possibilidades de prticas sexuais livres, mesmo sendo essas reprovadas pelo estilo de vida escolhido pelos cristos. Eles, os cristos, no esto imunes de tais prticas. Necessitando assim orientaes esclarecedoras de seus lderes sobre o assunto, uma vez que esses so vistos como os que tm legitimidade para tratar qualquer assunto na comunidade.(AU)
Religio e sexualidade: Uma anlise do materia l de orientao sexual das organizaes ecumnicas no Brasil
Resumo:
Este estudo surgiu da inquietao da autora sobre a eficincia da comunicao no ensino e orientao sexual nas comunidades religiosas. E como se d tal ensino nas Organizaes Ecumnicas. Para tanto, foram escolhidas organizaes ecumnicas que tem como um de seus objetivos a educao populao e desenvolvem efetivo trabalho na rea de educao e orientao sexual. As organizaes ecumnicas, objeto deste estudo so: Conselho Latino Americano de Igrejas-CLAI, KOINONIA -Presena Ecumnica e Servio, Coordenadoria Ecumnica de Servio-CESE e Diaconia. Tal escolha no foi ao acaso, mas pelo fato das referidas organizaes comporem a RES-Rede Evanglica de Solidariedade. Ao longo do estudo dos folhetos e livretos disponibilizados s Igrejas membros foi possvel perceber a dificuldade de dilogo entre cincia e bblia quando o assunto sexualidade. Levantou-se a necessidade de novas teorias que d conta de explicaes coerentes sobre o que sexualidade e como transmiti-la comunidade religiosa, tornando, esse ensino, enriquecedor, verdadeiro e livre de preconceitos e discriminaes. Verificou-se que a comunidade religiosa tem em sua forma de pensar alguns preceitos doutrinrios, porm a aplicao de tais preceitos nem sempre possvel por viverem em uma sociedade que oferece possibilidades de prticas sexuais livres, mesmo sendo essas reprovadas pelo estilo de vida escolhido pelos cristos. Eles, os cristos, no esto imunes de tais prticas. Necessitando assim orientaes esclarecedoras de seus lderes sobre o assunto, uma vez que esses so vistos como os que tm legitimidade para tratar qualquer assunto na comunidade.(AU)
Resumo:
O sofrimento que aparece no livro de J pode ser considerado de diversas formas. Esta dissertao analisa a questo da terra como um eixo em torno do qual J e seus interlocutores debatem. No se trata de um simples debate entre sbios, mas de uma situao de violncia social, vitimando principalmente os pobres. Estes, no tendo como pagar os tributos exigidos pelo sistema imperial, vem suas terras e casas invadidas, as marcas divisrias de suas propriedades mudadas, seus animais roubados e suas vidas reduzidas escravido. A terra est sendo violada, a injustia visvel e o tribunal encontra-se fechado para ouvir o clamor dos injustiados. Contemplando toda essa realidade, J lana seu grito de protesto. Trs amigos chegam para o consolar, mas no entram a fundo na questo levantada. Elifaz e seus companheiros tm uma posio diferente da de J. A dissertao est organizada em trs captulos. O primeiro apresenta uma viso geral do livro de J, com observaes necessrias em funo do estudo a ser feito, com enfoque no dilogo de Elifaz, na questo da terra na Bblia e no perodo persa. O segundo captulo dedicado anlise exegtica do captulo 15. A diviso em trs partes respeita o argumento de Elifaz: a condenao s palavras de J, um ensinamento em relao terra e a condenao do mpio. O ltimo captulo amplia a viso da questo da terra para todo o livro de J e procura identificar cada um dos personagens: os estrangeiros, os mpios, os interlocutores de J, os pobres e o prprio J. O importante saber qual o lugar que cada um ocupa na sociedade e o que eles representam na questo da terra. (AU)
Resumo:
O sofrimento que aparece no livro de J pode ser considerado de diversas formas. Esta dissertao analisa a questo da terra como um eixo em torno do qual J e seus interlocutores debatem. No se trata de um simples debate entre sbios, mas de uma situao de violncia social, vitimando principalmente os pobres. Estes, no tendo como pagar os tributos exigidos pelo sistema imperial, vem suas terras e casas invadidas, as marcas divisrias de suas propriedades mudadas, seus animais roubados e suas vidas reduzidas escravido. A terra est sendo violada, a injustia visvel e o tribunal encontra-se fechado para ouvir o clamor dos injustiados. Contemplando toda essa realidade, J lana seu grito de protesto. Trs amigos chegam para o consolar, mas no entram a fundo na questo levantada. Elifaz e seus companheiros tm uma posio diferente da de J. A dissertao est organizada em trs captulos. O primeiro apresenta uma viso geral do livro de J, com observaes necessrias em funo do estudo a ser feito, com enfoque no dilogo de Elifaz, na questo da terra na Bblia e no perodo persa. O segundo captulo dedicado anlise exegtica do captulo 15. A diviso em trs partes respeita o argumento de Elifaz: a condenao s palavras de J, um ensinamento em relao terra e a condenao do mpio. O ltimo captulo amplia a viso da questo da terra para todo o livro de J e procura identificar cada um dos personagens: os estrangeiros, os mpios, os interlocutores de J, os pobres e o prprio J. O importante saber qual o lugar que cada um ocupa na sociedade e o que eles representam na questo da terra. (AU)
Resumo:
A sociedade brasileira confrontada com um verdadeiro mercado religioso, onde os bens simblicos da salvao podem ser garantidos por meio de contribuies financeiras. A prtica do dzimo faz parte deste debate e busca na leitura da Bblia fundamentao teolgica. Diversos textos bblicos apresentam a questo do dzimo, revelando que no existe uma forma nica de se lidar com o dzimo na Bblia. Deuteronmio 14,22-29 o ponto de partida da presente pesquisa, revelando uma prtica do dzimo que busca fortalecer a liberdade e identidade do povo de Israel sustentada pela f em Jav. A prtica do dzimo em Deuteronmio um ato comunitrio dos camponeses que acontece a partir do poder local. O campons come o dzimo que ele produziu. A cada trs anos o campons deposita o dzimo no porto da vila-cidade. Este dzimo ser comido por grupos empobrecidos. Em Deuteronmio 14,22-29, a prtica do dzimo expresso da organizao comunitria dos camponeses que se opem cobrana do dzimo como tributo. Em Deuteronmio 14,22-29, a prtica do dzimo expresso da organizao comunitria para preservar a liberdade e garantir a autonomia dos camponeses.(AU)
Resumo:
A sociedade brasileira confrontada com um verdadeiro mercado religioso, onde os bens simblicos da salvao podem ser garantidos por meio de contribuies financeiras. A prtica do dzimo faz parte deste debate e busca na leitura da Bblia fundamentao teolgica. Diversos textos bblicos apresentam a questo do dzimo, revelando que no existe uma forma nica de se lidar com o dzimo na Bblia. Deuteronmio 14,22-29 o ponto de partida da presente pesquisa, revelando uma prtica do dzimo que busca fortalecer a liberdade e identidade do povo de Israel sustentada pela f em Jav. A prtica do dzimo em Deuteronmio um ato comunitrio dos camponeses que acontece a partir do poder local. O campons come o dzimo que ele produziu. A cada trs anos o campons deposita o dzimo no porto da vila-cidade. Este dzimo ser comido por grupos empobrecidos. Em Deuteronmio 14,22-29, a prtica do dzimo expresso da organizao comunitria dos camponeses que se opem cobrana do dzimo como tributo. Em Deuteronmio 14,22-29, a prtica do dzimo expresso da organizao comunitria para preservar a liberdade e garantir a autonomia dos camponeses.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa fundamenta-se na anlise da integrao religiosa e cultural da Igreja Messinica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposies identitrias. A explorao do seu universo simblico tida como uma das chaves para a compreenso da identidade messinica. O emblema da igreja smbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga expresso do Paraso Terrestre, prposito maior da mensagem messinica da IMM. Devido sua peculiaridade como religio de origem japonesa pouco familiar ao pblico brasileiro, so apresentadas algumas tendncias constituintes (autctones, xamnicas, de crenas populares, xintostas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messinicos tendo em vista sua relevncia no processo de construo da identidade messinica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma viso comparada entre a Igreja Messinica e outras novas religies japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente reencarnao, em especial, a viso comparada com o Espiritismo possibilitou aproximaes com a religiosidade brasileira. A partir da contextualizao histrica e compreenso da adoo da nomenclatura messinica , foram abordadas as concepes de esprito da palavra , ultra-religio , purificao e doena , benefcios materiais , autocultivo bem como as vrias dimenses da experincia religiosa brasileira: ecolgica, inter-religiosa, artstica e messinica no sentido estrito do termo. A concepo de ultra-religio de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida luz da trajetria de consolidao da religio em um contexto peculiar do Japo do incio do sculo XX. Antes de fundar a religio messinica, Okada transitou no mundo das artes, dos negcios, editorial, e por fim ideolgico-religioso em seu contato com a religio Oomoto e outras expresses religiosas que pululavam no Japo no perodo de entre-guerras. O processo dinmico de interao de tendncias diversas, caracterstico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma srie de ressignificaes sincrticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A nfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prtica do sonen e a criao da teologia messinica so alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposio identitria da religio no pas. Diante das sucessivas transformaes das abordagens institucionais e da introduo de mltiplas dimenses da vivncia messinica, a construo identitria da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)