11 resultados para Língua portuguesa (Ensino médio) Estudo e ensino

em Universidade Metodista de São Paulo


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A educao contempornea est inserida num contexto de velozes e dinmicas transformaes sociais e culturais, principalmente com o avano e incorporao das Tecnologias Digitais de Informao e Comunicao (TDIC) no cotidiano das pessoas. Na Sociedade da Informao, na Era do Conhecimento, preciso ir alm do saber ler, escrever e digitar. A escola, por sua vez, de maneira ainda morosa, busca adequar-se s exigncias do universo digital do qual participam seus agentes. O Ensino Médio, foco de preocupao e reflexo por todos os envolvidos no processo educativo dessa modalidade, tenta alcanar sua proposta de formao integral dos jovens para o exerccio do trabalho e da cidadania. disciplina Língua Portuguesa reserva-se a misso de conciliar o ensino da norma-culta com os gneros discursivos de tal forma a promover a incluso digital dos alunos nas diversas circunstncias de letramento s quais so submetidos. Nesse mbito, este trabalho investigou: Que percepes dos processos formativos emergem quando os alunos refletem acerca das prticas pedaggicas e das vivncias nas aulas de Língua Portuguesa em atividades mediadas por portal educacional? O objetivo geral da pesquisa provocar a reflexo nos professores, de tal forma que repensem suas prticas pedaggicas e seu papel no processo educativo a fim de promover uma experincia educativa mais condizente com a realidade dos alunos. A metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa de cunho investigativo, na modalidade narrativa, sob a luz de Clandinin e Connelly (2011). Pela insero no cenrio e proximidade afetiva com os participantes, assumiu-se o desafio de desenvolver uma pesquisa-ao, para isso, os instrumentos investigativos adotados foram: entrevista semiestruturada, dirio de bordo, atividades realizadas no portal, conversas informais e caderno de campo. A anlise dos dados permitiu a elaborao de oito categorias de anlise, emergentes das narrativas dos participantes: interao e comunicao; sala de aula ampliada; gesto da aprendizagem; o registro de si e do outro; aprendizagem colaborativa e transformadora; incentivo pesquisa; estudo autnomo; e, desafios. Os resultados alcanados apontaram para reflexes que no se encerram nas pginas deste trabalho, dentre elas destacam-se: a importncia de ouvir o aluno para que as propostas pedaggicas sejam revistas e melhoradas; o testar, nas prticas dirias, fundamental, o buscar algo alm do tradicional, em prol de um objetivo de aprendizagem definido; o desejo de aprender pode despertar no aluno o interesse pelo conhecimento, tornando-o mais autnomo em suas escolhas e caminhos; as TDIC podem colaborar com o processo de ensino e de aprendizagem, porm exigem envolvimento dos sujeitos, pois elas, enquanto instrumentos, no configuram o conhecimento, so os agentes que ao apropriar-se delas tm condies de obter o melhor de suas potencialidades. Futuros trabalhos podero dar continuidade a este estudo e trazer grandes acrscimos ao contemplar as influncias do uso das TDIC no cotidiano da escola, o que, certamente, ser de grande contribuio para o cenrio atual da Educao brasileira.

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O ensino de Língua Portuguesa tem, sem dvida, representado um problema constante para muitos professores da rea nas escolas de ensino bsico. Alguns professores, diante das constantes e reiteradas crticas ao ensino de língua materna que muito provavelmente ocorram por conta dos resultados pouco satisfatrios das avaliaes oficiais sobre o desempenho dos estudantes sentem-se desnorteados sobre o que fazer em sala de aula. Muitas vezes o desnorteio tal que os professores acabam no fazendo nada que seja significativo para o desenvolvimento comunicativo dos alunos. Esse tema, que no novo, mas atual, se impe pela recorrncia das discusses e crticas na academia sobre quais so os objetivos do ensino de Língua Portuguesa e a crise que o ensino dessa disciplina atravessa. Em suma, o ensino hodierno de Língua Portuguesa, em nvel bsico, no tem suprido as exigncias que se impem ao alunado brasileiro que os estudantes, ao conclurem o ensino médio, escrevam, leiam e falem com competncia. Que relao esse quadro tem com a formao e a prtica dos professores de Língua Portuguesa em sala de aula? Em que medida as Diretrizes Oficiais para o ensino de Língua Portuguesa so utilizadas como referencias para o trabalho em sala de aula? So essas questes que nortearam a pesquisa. Para responder a essas perguntas realizamos uma pesquisa bibliogrfica e emprica de vis qualitativo. A pesquisa bibliogrfica, fundamentada nos PCNs de Língua Portuguesa, Srio Possenti, Luiz Carlos Travaglia, Donald Schn, Antnio Nvoa, entre outros, nos forneceu subsdios tericos sobre as diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa e sobre a formao do professor. Com a pesquisa de campo a inteno foi a de analisarmos o ensino de língua materna. Para tanto, ouvimos 10 professores e 50 alunos da rede pblica de ensino do estado de So Paulo, com o objetivo de conhecer as opinies e impresses desses professores e alunos sobre o ensino de Língua Portuguesa. A anlise dos dados revela que os avanos tericos no campo da Lingustica foram parcialmente incorporados pelos professores, ou seja, os docentes, em suas prticas de sala de aula, restringem-se, muitas vezes, a repetir o mesmo ensino a que sempre estiveram habituados. Os resultados desse estudo, ainda que circunscritos a uma dada realidade, apontam para a necessidade de se buscar meios efetivos para que a formao inicial e continuada dos professores de Língua Portuguesa possam contribuir com novas prticas de ensino em sala de aula.

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A dissertao teve como objetivo principal estudar como uma Instituio de Ensino Superior Privada (IES) atuante no Brasil tem crescido ps Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 at 2015, por meio da anlise do curso de bacharelado em Administrao de Empresas, nas modalidades: presencial, EAD e Flex (semipresencial). Para este fim, foi realizada uma pesquisa exploratria, de carter qualitativo baseada no mtodo do estudo de caso. Para coleta de evidncias foram analisados relatrios corporativos (Annual Report, Relatrios Internos e outros documentos), entrevistas baseadas em roteiro semiestruturado com gestores da IES privada e observaes. Dentre os principais achados, verificou-se que as principais estratgicas de crescimento da IES privada estudada se basearam em fuses e aquisies de outras IES, abertura de novos polos de EAD, na abertura de novas unidades prprias, bem como em inovaes em vrias dimenses da organizao. Os programas governamentais de financiamento aos alunos tambm so fortes contribuintes para este crescimento, como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) e o Programa Universidade para Todos (Prouni). Com essa nova realidade, o ensino superior privado recebeu incentivo e facilitao para o seu crescimento, a um ritmo acelerado. Consequentemente pode-se concluir que a IES privada estudada adotou as seguintes estratgias de crescimento: Expanso orgnica com fuses/ aquisies de Instituies menores, com desenvolvimento de planos para todos os campi Brasil; Greenfield (por meio de solicitao de autorizao de novas unidades e/ou cursos) em cidades sem possibilidades de aquisies/fuses, e aumentando o nmero de vagas/ matriculas nas unidades j existentes, aderiu aos programas do governo e tambm cuidou da evaso por meio de: Seguro educacional; gesto preparada para atender necessidades do discente; Sistema de Ensino com currculos integrados nacionalmente; Intercmbio de alunos e professores entre as diversas unidades em todas as regies do pas e padronizao dos processos.

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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posio dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evoluo. Na busca contnua por essa evoluo, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovao organizacional. As pessoas tm papel fundamental no desenvolvimento da inovao, mas para que isso possa florescer de forma constante preciso comprometimento e criatividade para a gerao de ideias. Criatividade pensar o novo; inovao fazer acontecer. Porm, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre tarefa fcil e muitas vezes preciso estimular essas habilidades e caractersticas para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduao podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, caractersticas e habilidades, usando mtodos e prticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formao das pessoas. O objetivo deste estudo de identificar quais fatores tm maior influncia sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduao em administrao, analisando a influncia das prticas pedaggicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial terico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como pblico-alvo os alunos do curso de Administrao de uma universidade confessional da Grande So Paulo, que responderam 465 questionrios compostos de trs escalas. Para as prticas docentes foi adaptada a escala de Prticas Docentes em relao Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a anlise da percepo do desenvolvimento da criatividade foi construda e validada uma escala baseada no referencial de caractersticas de uma pessoa criativa. As anlises estatsticas descritivas e fatoriais exploratrias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as anlises fatoriais confirmatrias e a mensurao da influncia das prticas pedaggicas e das barreiras internas sobre a percepo do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equao estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as prticas pedaggicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepo de desenvolvimento da criatividade, sendo as prticas pedaggicas que exercem maior influencia. A pesquisa tambm apontou que o tipo de temtica e o perodo em que o aluno est cursando no tm influncia sobre nenhum dos trs construtos, somente o professor influencia as prticas pedaggicas.

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A presente pesquisa visa a reviso bibliogrfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigao e problematizao da atuao contempornea do educador ironista na Educao. O autor Imanol Aguirre, concebe este ttulo ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experincias estticas frente s complexidades contemporneas, amalgamadas num tecido histrico-social caracterizado pelo trnsito da pluralidade, dos imaginrios, da construo de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente in loco criando respostas s variadas demandas com os seus educandos. A fomentao da crtica, a mobilizao da dvida e da ironia, a conexo dos territrios das competncias e habilidades, so os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenrio educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporneas.

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bblia, especificamente no livro de Nmeros captulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balao. A pesquisa tem tambm como objeto o estudo sobre o panteo de divindades relatado no mesmo texto, assim como tambm o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordnia, que apresentam um personagem designado como Balao, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivao que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, alm da questo do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenuticas que se abrem para a leitura desse texto bblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a nica nao onde existiam verdadeiros profetas e uma adorao a um nico Deus, o monotesmo. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bblicos, que o profetismo no se restringiu somente a Israel. Ele antecede formao do antigo Israel e j existia no mbito das terras do antigo Oriente Médio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monotesta. Quem esse Balao, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua misso. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balao e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem apresentado como um grande profeta e que era famoso como intrprete de pressgios divinos. Analisaremos a importante questo sobre o panteo de deuses que so apresentados na narrativa de Balao nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, alm de Yahweh. Entendemos, a princpio, que o texto possui uma conexo com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegtica, faremos uma anlise da narrativa em questo, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenrio histrico e social. Cenrio este, que nos apresentou esse profeta, no israelita, que profere bnos dos deuses sobre Israel e que, alm disso, pronuncia maldies sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado apresentado sob a tica de Israel sobre as outras naes. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, alm de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bblia, defende que, o panteo de divindades tambm era adorado por Israel e que tais nomes so eptetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, tambm, um delineamento de um projeto de domnio poltico e militar de Israel sobre as naes circunvizinhas.

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Este estudo traz resultados de uma pesquisa em abordagem qualitativa sobre o Sistema de Avaliao de Rendimento Escolar do Estado de So Paulo, o SARESP. O objetivo foi efetuar uma leitura dos resultados do SARESP em busca de uma informao especifica: a Aula de Trabalho Pedaggico Coletivo (ATPC). Toma-se por problemtica, a anlise oficial para os resultados apresentados em 2011 pelos alunos do 3 ano do ensino fundamental na prova de Língua Portuguesa: Esse desempenho positivo parece refletir os muitos esforos [...] em relao ao fomento de atividades de formao e de orientaes pedaggicas aos professores . Considerando que a ATPC o principal contexto para formar e orientar o professor, questionou-se: O que informa o SARESP a respeito da ATPC? Para minimizar essa incerteza fez-se uma leitura do Relatrio dos Estudos do SARESP (2010 e 2011) um documento elaborado a partir das informaes coletadas pelos questionrios aplicados a alunos, pais e equipe escolar. Essa pesquisa centrou-se nas perguntas, respostas e anlises do SARESP sobre a ATPC. A recolha dos dados foi instrumentalizada por uma pesquisa documental com uso da tcnica documentao (SEVERINO, 2012 e LAKATOS; MARCONI, 1991). A anlise dos dados foi organizada em dois momentos: Anlise documental (CELLARD, 2012) e Anlise de Contedo (BARDIN, 2012 e FRANCO, 2012). O estudo apresenta alguns aspectos da avaliao nacional e avaliaes subnacionais (BONAMINO; SOUSA, 2012; BONAMINO; FRANCO, 1999; PESTANA, 1997 e BROOKE, 2006 e 2008), e algumas consideraes sobre os questionrios e os relatrios como instrumentos utilizados por sistemas de avaliao (MINAYO, 2005; ELLIOT; HILDEBRAND; BERENGER, 2012). Os resultados foram organizados em dois eixos: a coleta e, a anlise dos documentos. Em relao a coleta, a pesquisa mostrou que houve dificuldade em localizar os documentos do SARESP podendo indicar que a memria da rede estadual paulista em relao a essa poltica pblica possa estar se perdendo. Em relao a anlise dos documentos, os resultados apontaram que a ATPC um dado coletado pelos questionrios contextuais da equipe escolar e analisado pelo SARESP, os resultados dessa anlise so apresentados no documento Relatrio dos Estudos do SARESP e trazem informaes especificas sobre a sua organizao, assuntos tratados e principais responsveis. A leitura e a anlise dessas informaes apontam que: a formao do professor em ATPC pautada nas orientaes da SEE-SP no foi uma opo de resposta oferecida ao professor; essas reunies fazem uso restrito da Proposta Curricular e a participao do diretor nessas reunies foi apresentada no relatrio de 2011 como um fator associado ao desempenho positivo dos alunos do 3 ano do ensino fundamental.

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Esta dissertao - Entre nmeros e palavras: diferenas que colidem no fracasso escolar - procura observar, inicialmente, as diretrizes curriculares e os sistemas avaliativos, com nfase sobre o Currculo Oficial, institudo em 2008, e o Sistema de Avaliao do Rendimento Escolar (SARESP) do Estado de So Paulo, para, posteriormente, buscar compreender as relaes que se estabelecem quando observados pelo discurso dos professores, que em sala de aula so o ponto de contato entre o currculo e os alunos. Para tanto, alm da anlise dos documentos curriculares e dos sistemas de avaliao oficiais, referendamo-nos em pressupostos tericos relacionados ao campo curricular, tendo como principal vis os conceitos de Capital Cultural e Habitus desenvolvidos por Pierre Bourdieu. A partir destas discusses e conceitos se organizam as entrevistas realizadas com professores de Língua Portuguesa do 9 ano do ensino fundamental da rede pblica do Estado de So Paulo, em que buscamos problematizar o Currculo Oficial, as metas e resultados de desempenho estabelecidos pelo SARESP, as relaes de poder e ideologia presentes nas diretrizes curriculares no encontro com o Capital Cultual dos alunos. Deste modo, este estudo observa um amplo conjunto de prticas que mobilizam as aes educativas, com reflexos sobre o funcionamento da escola, bem como sobre os professores e os alunos; bem como, problematiza a constituio de diretrizes curriculares, o estabelecimento de currculos oficiais e sua unicidade, os resultados advindos das avaliaes sistmicas, as relaes de poder e ideologias que atravessam os documentos oficiais e sua influncia sobre a formao escolar dos alunos.

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O presente trabalho discute a implementao da Lei Federal 10.639/03, nas escolas estaduais da Regio da Baixada Santista, aps dez anos de institucionalizao. Investigou-se sobre a formao continuada dos professores, relacionando-a como, em sua prtica pedaggica, os docentes vm inserindo os contedos da Histria e Cultura da frica e dos Afro-brasileiros que se tornaram obrigatrios pela Lei. A pesquisa realizada com os professores das disciplinas de Histria, Língua Portuguesa e Artes do Ensino Médio, que lecionam nos municpios de Guaruj, Santos, Cubato e Bertioga, foi contextualizada com a realidade local e com os cursos de formao continuada para a temtica das Relaes tnico-Raciais. Foram levados em considerao os saberes institucionais e no institucionais, implicados na prtica reflexiva, no sentido de buscar mtodos de ensino como o multiculturalismo que pudesse contemplar todas as etnias que compem o povo brasileiro, elevando a autoestima dos afrodescendentes, indgenas ou asiticos e primando por uma valorizao da pluralidade cultural e do esprito de cidadania e alteridade. O processo de pesquisa qualitativa envolveu anlise bibliogrfica e documental, aplicao de: pesquisa-ao, questionrios semiestruturados via internet, realizao de entrevistas e anlise de experincia pedaggica. Os dados empricos analisados evidenciaram que no obstante algumas experincias exitosas, os professores, em sua maioria, consideram que obtiveram pouca ou quase nenhuma informao a respeito da lei e dos contedos que ela implica, nestes dez anos. Esse fato denota a necessidade de maiores investimentos na formao docente, por parte do governo, bem como maiores polticas de incentivo aos docentes que os estimulem a buscar formao continuada e adoo de prticas reflexivas e crticas voltadas para a educao e as relaes tnico-raciais, aliando-se necessidade de uma sociedade contempornea pluritnica e multicultural.

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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posio dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evoluo. Na busca contnua por essa evoluo, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovao organizacional. As pessoas tm papel fundamental no desenvolvimento da inovao, mas para que isso possa florescer de forma constante preciso comprometimento e criatividade para a gerao de ideias. Criatividade pensar o novo; inovao fazer acontecer. Porm, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre tarefa fcil e muitas vezes preciso estimular essas habilidades e caractersticas para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduao podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, caractersticas e habilidades, usando mtodos e prticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formao das pessoas. O objetivo deste estudo de identificar quais fatores tm maior influncia sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduao em administrao, analisando a influncia das prticas pedaggicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial terico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como pblico-alvo os alunos do curso de Administrao de uma universidade confessional da Grande So Paulo, que responderam 465 questionrios compostos de trs escalas. Para as prticas docentes foi adaptada a escala de Prticas Docentes em relao Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a anlise da percepo do desenvolvimento da criatividade foi construda e validada uma escala baseada no referencial de caractersticas de uma pessoa criativa. As anlises estatsticas descritivas e fatoriais exploratrias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as anlises fatoriais confirmatrias e a mensurao da influncia das prticas pedaggicas e das barreiras internas sobre a percepo do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equao estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as prticas pedaggicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepo de desenvolvimento da criatividade, sendo as prticas pedaggicas que exercem maior influencia. A pesquisa tambm apontou que o tipo de temtica e o perodo em que o aluno est cursando no tm influncia sobre nenhum dos trs construtos, somente o professor influencia as prticas pedaggicas.

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