25 resultados para Corpo e Mente

em Universidade Metodista de São Paulo


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Esta pesquisa tem como foco central o estudo sobre a situação do aspecto corporal e do movimento humano no sistema educacional brasileiro. Para desenvolver esta temática foram utilizados três grandes pilares de diferentes áreas do conhecimento, mas articuladas entre si; elas são: Filosofia, Educação Física e Educação. Partindo de uma concepção filosófica, foram analisados diversos temas em relação ao corpo e à situação deste em relação às estruturas educacionais existentes, utilizando especialmente a condição atual da Educação Física escolar como suporte para realizar esta análise. Tendo como hipótese inicial que o dualismo e o racionalismo representam a base estruturante do âmbito educacional e que, a partir disto, ocorre uma crescente diminuição na importância do corpo e do seu movimento nas estruturas educacionais, foram tecidas reflexões e discussões subseqüentes durante o desenvolvimento do trabalho. Delineada por levantamento bibliográfico e documental, contendo descrição, exploração e análises dos documentos oficiais da Educação brasileira e respaldada por autores de referência das áreas citadas, a pesquisa apresenta um desenvolvimento de idéias que convergem tanto para a superação da visão dualista humana (que divide em pólos opostos e intransponíveis corpo e alma, corpo e mente), como para um sistema que preconiza o pleno desenvolvimento humano.(AU)

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Esta pesquisa tem como foco central o estudo sobre a situação do aspecto corporal e do movimento humano no sistema educacional brasileiro. Para desenvolver esta temática foram utilizados três grandes pilares de diferentes áreas do conhecimento, mas articuladas entre si; elas são: Filosofia, Educação Física e Educação. Partindo de uma concepção filosófica, foram analisados diversos temas em relação ao corpo e à situação deste em relação às estruturas educacionais existentes, utilizando especialmente a condição atual da Educação Física escolar como suporte para realizar esta análise. Tendo como hipótese inicial que o dualismo e o racionalismo representam a base estruturante do âmbito educacional e que, a partir disto, ocorre uma crescente diminuição na importância do corpo e do seu movimento nas estruturas educacionais, foram tecidas reflexões e discussões subseqüentes durante o desenvolvimento do trabalho. Delineada por levantamento bibliográfico e documental, contendo descrição, exploração e análises dos documentos oficiais da Educação brasileira e respaldada por autores de referência das áreas citadas, a pesquisa apresenta um desenvolvimento de idéias que convergem tanto para a superação da visão dualista humana (que divide em pólos opostos e intransponíveis corpo e alma, corpo e mente), como para um sistema que preconiza o pleno desenvolvimento humano.(AU)

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Esta pesquisa tem como foco central o estudo sobre a situação do aspecto corporal e do movimento humano no sistema educacional brasileiro. Para desenvolver esta temática foram utilizados três grandes pilares de diferentes áreas do conhecimento, mas articuladas entre si; elas são: Filosofia, Educação Física e Educação. Partindo de uma concepção filosófica, foram analisados diversos temas em relação ao corpo e à situação deste em relação às estruturas educacionais existentes, utilizando especialmente a condição atual da Educação Física escolar como suporte para realizar esta análise. Tendo como hipótese inicial que o dualismo e o racionalismo representam a base estruturante do âmbito educacional e que, a partir disto, ocorre uma crescente diminuição na importância do corpo e do seu movimento nas estruturas educacionais, foram tecidas reflexões e discussões subseqüentes durante o desenvolvimento do trabalho. Delineada por levantamento bibliográfico e documental, contendo descrição, exploração e análises dos documentos oficiais da Educação brasileira e respaldada por autores de referência das áreas citadas, a pesquisa apresenta um desenvolvimento de idéias que convergem tanto para a superação da visão dualista humana (que divide em pólos opostos e intransponíveis corpo e alma, corpo e mente), como para um sistema que preconiza o pleno desenvolvimento humano.(AU)

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Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)

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O presente trabalho visa interpretar as representações religiosas do fiel carismático pertencente ao grupo de oração da Renovação Carismática Católica de Maringá, Paraná, quando o mesmo se encontra diante de um processo de enfermidade. Tendo por base a concepção antropológica da saúde e a concepção antropológica interpretativa, o texto abre uma discussão entre essas áreas do conhecimento para interpretar a busca da religião, como sistema de significado e motivação para a recuperação de enfermidades na vida do fiel carismático. O processo saúde/doença, pela visão antropológica, é visto enquanto fenômeno social, preocupando-se com as pessoas, em diferentes culturas e grupos sociais, uma vez que saúde e doença não estão presentes, de forma igual, nas culturas. Compreendendo que a saúde é algo que ultrapassa os conceitos de ser considerada apenas quando um corpo não tem doença, a antropologia propõe um modelo de estudo que inter-relacione cultura/sociedade/natureza, que nos permita refletir, e não reproduzir, o modelo positivista da medicina que fragmenta o corpo, lançando a responsabilidade da doença sobre o enfermo, não considerando sua história, suas crenças, valores e o contexto social em que vive. O estudo revelou, pelas narrativas dos fiéis entrevistados: a busca do grupo de oração da RCC, como lugar de valorização, cuidado humano, e espaço de aproximação com o sagrado; a religião, como algo que lhe confere significado por meio de símbolos religiosos que atuam de forma terapêutica para a recuperação de sua enfermidade; e, por fim, a religião como recurso e sistema de motivação e ânimo no processo de enfrentamento do mal-estar do corpo e da mente, ou seja, a doença propriamente dita.(AU)

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Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)

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O presente trabalho visa interpretar as representações religiosas do fiel carismático pertencente ao grupo de oração da Renovação Carismática Católica de Maringá, Paraná, quando o mesmo se encontra diante de um processo de enfermidade. Tendo por base a concepção antropológica da saúde e a concepção antropológica interpretativa, o texto abre uma discussão entre essas áreas do conhecimento para interpretar a busca da religião, como sistema de significado e motivação para a recuperação de enfermidades na vida do fiel carismático. O processo saúde/doença, pela visão antropológica, é visto enquanto fenômeno social, preocupando-se com as pessoas, em diferentes culturas e grupos sociais, uma vez que saúde e doença não estão presentes, de forma igual, nas culturas. Compreendendo que a saúde é algo que ultrapassa os conceitos de ser considerada apenas quando um corpo não tem doença, a antropologia propõe um modelo de estudo que inter-relacione cultura/sociedade/natureza, que nos permita refletir, e não reproduzir, o modelo positivista da medicina que fragmenta o corpo, lançando a responsabilidade da doença sobre o enfermo, não considerando sua história, suas crenças, valores e o contexto social em que vive. O estudo revelou, pelas narrativas dos fiéis entrevistados: a busca do grupo de oração da RCC, como lugar de valorização, cuidado humano, e espaço de aproximação com o sagrado; a religião, como algo que lhe confere significado por meio de símbolos religiosos que atuam de forma terapêutica para a recuperação de sua enfermidade; e, por fim, a religião como recurso e sistema de motivação e ânimo no processo de enfrentamento do mal-estar do corpo e da mente, ou seja, a doença propriamente dita.(AU)

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A experiência das mulheres tem sido afirmada como ponto de partida de Teologias Feministas da Libertação. Na América Latina, o sexismo, a feminização da pobreza, a violência contra as mulheres têm inspirado o movimento feminista a se articular com as mulheres de movimentos populares para a conquista de direitos plenos para as mulheres. As Teologias da Libertação não lograram analisar a opressão das mulheres e apoiar sua luta, pois entenderam sua opressão como um desdobramento da exploração econômica dos países pobres pelos países ricos. Queremos demonstrar que a Teologia Feminista da Libertação, ao contrário, utilizando um método de análise feminista, é capaz de oferecer um suporte teológico às reivindicações das mulheres latino-americanas. O presente trabalho vai analisar teologicamente a experiência das mulheres de movimentos populares e explorar dois temas prioritários dessa experiência: corpo e cotidiano. Assim procedendo, pretende demonstrar que corpo e cotidiano são importantes categorias para a Teologia Feminista da Libertação na América Latina, através das quais ela poderá contribuir para apoiar a busca da autonomia e empoderamento das mulheres, em especial das mulheres pobres.(AU)

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A experiência das mulheres tem sido afirmada como ponto de partida de Teologias Feministas da Libertação. Na América Latina, o sexismo, a feminização da pobreza, a violência contra as mulheres têm inspirado o movimento feminista a se articular com as mulheres de movimentos populares para a conquista de direitos plenos para as mulheres. As Teologias da Libertação não lograram analisar a opressão das mulheres e apoiar sua luta, pois entenderam sua opressão como um desdobramento da exploração econômica dos países pobres pelos países ricos. Queremos demonstrar que a Teologia Feminista da Libertação, ao contrário, utilizando um método de análise feminista, é capaz de oferecer um suporte teológico às reivindicações das mulheres latino-americanas. O presente trabalho vai analisar teologicamente a experiência das mulheres de movimentos populares e explorar dois temas prioritários dessa experiência: corpo e cotidiano. Assim procedendo, pretende demonstrar que corpo e cotidiano são importantes categorias para a Teologia Feminista da Libertação na América Latina, através das quais ela poderá contribuir para apoiar a busca da autonomia e empoderamento das mulheres, em especial das mulheres pobres.(AU)

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O objeto de estudo desta pesquisa é a Comunidade da Graça, presente há dez anos em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Analisa-se o lugar da emoção religiosa e sua relação com a educação dos sentidos nesta confraria protestante pentecostal formada majoritariamente por pessoas de classe média, como propiciadora da assimilação de um habitus e de um forte auto-controle individual evidenciando a eficácia do adestramento corporal pela via da religião. Imersa em uma realidade social de muitas mudanças que provocam reconfigurações das religiões, no tipo específico de pentecostalismo estudado nota-se que, na gestão dos bens simbólicos, o ingrediente emocional é o principal acessório a fim de responder às demandas coletivas e individuais deste público religioso. Se há alguns anos a centralidade cúltica do protestantismo pentecostal estava no ouvir a prédica e reviver a experiência do pentecostes cristão, hoje em dia o foco neste é a emoção que deve perpassar todo o culto. O mesmo ocorre nos dois espaços catequéticos privilegiados desta igreja, a saber, a reunião no templo chamada de Conhecendo as Escrituras e os encontros de grupos nos lares. Esta mudança se evidencia, também, nos corpos dos fiéis, pois estes se constróem e modelam-se à realidade social vigente e expressam as experiências vivenciadas neste contexto. A partir da observação dos cultos e reuniões catequéticas desta igreja, analisa-se neste trabalho o modo como a emoção religiosa é construída, difundida e reproduzida, levando-se em consideração as condições sociais e econômicas específicas do grupo religioso em questão.(AU)

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O objeto de estudo desta pesquisa é a Comunidade da Graça, presente há dez anos em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Analisa-se o lugar da emoção religiosa e sua relação com a educação dos sentidos nesta confraria protestante pentecostal formada majoritariamente por pessoas de classe média, como propiciadora da assimilação de um habitus e de um forte auto-controle individual evidenciando a eficácia do adestramento corporal pela via da religião. Imersa em uma realidade social de muitas mudanças que provocam reconfigurações das religiões, no tipo específico de pentecostalismo estudado nota-se que, na gestão dos bens simbólicos, o ingrediente emocional é o principal acessório a fim de responder às demandas coletivas e individuais deste público religioso. Se há alguns anos a centralidade cúltica do protestantismo pentecostal estava no ouvir a prédica e reviver a experiência do pentecostes cristão, hoje em dia o foco neste é a emoção que deve perpassar todo o culto. O mesmo ocorre nos dois espaços catequéticos privilegiados desta igreja, a saber, a reunião no templo chamada de Conhecendo as Escrituras e os encontros de grupos nos lares. Esta mudança se evidencia, também, nos corpos dos fiéis, pois estes se constróem e modelam-se à realidade social vigente e expressam as experiências vivenciadas neste contexto. A partir da observação dos cultos e reuniões catequéticas desta igreja, analisa-se neste trabalho o modo como a emoção religiosa é construída, difundida e reproduzida, levando-se em consideração as condições sociais e econômicas específicas do grupo religioso em questão.(AU)

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Os papeis de homens e mulheres na sociedade contemporânea têm sido reestruturados, assim como a própria noção das estruturas familiares se renova. Algumas marcas estão atentas a essas mudanças e, no contexto mercadológico, fica evidente que os consumidores são diversos, com novas demandas e expectativas pelo reconhecimento dessa diversidade. Esta dissertação discute a mudança de abordagem na representação da família, demonstrando suas mutações de papeis na publicidade, esta vista como um produto sociocultural. Para tanto foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa subsidiada pela análise de discurso de linha francesa. Primeiramente, o estudo qualitativo se desenvolve a partir de uma abordagem bibliográfica e documental e uma parte empírica de análise de discurso de campanhas publicitárias dos últimos anos, selecionadas a partir de seu foco nas representações familiares contemporâneas, de marcas que as tratem com naturalidade e demonstrem aceitar essas transições, buscando-as através da análise de casos múltiplos de amostras intencionais os avanços quando se trata dos modelos familiares, elementos que se desviam de representação conservadora da família. Demonstrou-se que há uma tendência de algumas marcas reforçarem qual é o público que desejam atingir através de suas construções discursivas que apontam para o reconhecimento das famílias reconstituídas, para a adoção e para a homo e monoparentalidade, ou seja, para a confirmação da existência dos variados tipos de família.

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O tema viagem celestial , bem familiar ao mundo mediterrâneo antigo fundamenta-se na crença de que o visionário pode cruzar a fronteira entre a humanidade e a divindade, uma característica constante na literatura apocalíptica. O misticismo judaico antigo era visto como uma importante dimensão dessa tradição, razão pela qual os místicos usaram o termo apocalipse para descrever a revelação de suas experiências. A ascensão de Paulo ao céu, recontada em 2 Cor 12,1-10, é o único relato de primeira mão e a melhor evidência para a prática extática de viagem celestial no judaísmo do primeiro século. De grande interesse nos estudos do Novo Testamento o texto tem sido abordado em forma temática que se estende desde o reconhecimento do apóstolo como agradável à divindade o que lhe rendeu tal feito heróico a uma experiência de punição pelos guardiões dos portões celestiais por não ter sido encontrado nele mérito para aproximar-se do lugar da presença de Deus. Por muito tempo os estudos que predominavam na academia eram os de aspectos teológicos da passagem, tais como o espinho na carne , a missão apostólica , os oponentes de Paulo , entre outros. A linguagem da passagem revela pontos importantes não considerados de forma conjunta para uma interpretação coerente do texto. O uso por parte do apóstolo de expressões do círculo místico-apocalíptico judaico, tais como foi arrebatado , Terceiro Céu , ouviu palavras inefáveis e um espinho na carne precisa ser investigado para a compreensão do que Paulo tinha em mente ao utilizar tais terminologias. Outro problema é a omissão do enfoque experimental descrito na passagem. O apóstolo revela que vivenciou tal experiência recontada em 2 Cor 12,1-10. Ao relatar o desconhecimento do status do seu corpo durante a ascensão ele evidencia sinais do estado alterado de consciência, aspecto não considerado nas análises tradicionais do texto. Esses problemas que são abordados nesta tese tomam como instrumentos da análise a História da Religião e o da Neuroteologia. Modelos foram construídos tentando demonstrar uma correlação entre a atividade cerebral e a experiência mística. Há que se destacar, nesse sentido, que o surgimento da neuroteologia ou neurologia espiritual constitui-se em um avanço na área da experiência religiosa. Pontos de difícil interpretação no texto paulino foram elucidados dentro dessa perspectiva. A proposta deste trabalho, portanto, foi construir um quadro contextual em que a experiência extática de Paulo pudesse ser analisada. O estudo possibilitou inferir que a abordagem interdisciplinar permite alcançar um cenário mais apropriado para a compreensão e interpretação do referido texto.

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A I Carta de Clemente de Roma aos Coríntios faz parte de uma coleção de escritos cristãos antigos intitulados Pais Apostólicos. Esse texto é uma autêntica correspondência enviada da comunidade cristã de Roma para a comunidade cristã de Corinto, escrita pelo seu secretário Clemente. Esta pesquisa, em contraposição às desenvolvidas pela disciplina teológica chamada patrologia , analisa a carta a partir das teorias de Mikhail M. Bakhtin e seu círculo e da micro-história assumidamente relacionada com as teorias do mesmo autor delimitando o trecho 37.5-38.1, onde se encontra a metáfora do corpo.

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Este trabalho é um estudo sobre o papel e a construção do corpo, a partir dos rituais públicos do candomblé. Durante esses rituais, dei-me conta de que o corpo, para essa cultura ágrafa, assumia o papel de um texto, no qual se podiam ler, por meio dos gestos e da dança, as histórias e os valores desse grupo social. Todo esse processo só é possível porque a noção de pessoa no candomblé é pensada como um todo, resultado de todas as partes do corpo, diferentemente da noção disjuntiva presente no ocidente. Todos os sentidos do corpo: olfato, tato, visão, audição e paladar, são onsiderados centros de força, e o processo de iniciação coloca em equilíbrio esses centros. Do mesmo modo que a pessoa é múltipla e construída ao longo do processo iniciático, o corpo manifesta suas múltiplas forças e é construído esteticamente, tornando um texto para ser lido pela sociedade. Dessa forma, o corpo se constrói, nos rituais do candomblé, graças à aprendizagem de valores sociais, culturais e religiosos, que se dá por meio da oralidade, dos atos, gestos e da experiência vivida no quotidiano do terreiro. Nos rituais públicos, através da dança de transe, o iniciado mostrará ao grupo seu estágio espiritual, a visão de mundo do grupo e o ethos de seu povo. A pesquisa de campo foi realizada na Casa de Candomblé Ilé Dara Àse Òsun Eyin, comandada pelo Pai Cido de Òsun Eyin, durante os anos de 2001, 2002 e 2003.(AU)