15 resultados para Coelho, João Paulo Borges, 1056- . As duas sombras do rio - Crítica e interpretação

em Universidade Metodista de São Paulo


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A retrica sempre esteve presente nas civilizaes. Desde a Grcia Antiga at os dias de hoje ela usada e estudada. Na religio, uma formidvel fonte de expresso. Foi atravs da retrica que o Papa João Paulo II conseguiu ganhar notoriedade e se envolver em casos muito alm da religio no sculo XX. Ele foi considerado um papa que se utilizou do poltico e consolidou um novo status para a Igreja Catlica. Assim, atravs da anlise retrica da mediao da Santa S no Canal de Beagle em 1979 e da anlise retrica das aes diplomticas do Vaticano contra a invaso do Iraque em 2003, este trabalho mostra como se constri a retrica religiosa, alm das conseqncias que isso acarreta no s para a Igreja, como tambm para o mundo.

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O presente trabalho investiga a implantao do regime de progresso continuada nas escolas pblicas do estado de So Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexes a poltica pblica progresso continuada e seu processo de implantao e implementao. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliogrfica e pesquisa e anlise do discurso oficial, no somente aquele que implanta o regime citado, mas tambm a gradao das leis e suas caractersticas. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: A estrutura das revolues cientficas e A origem das espcies, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas faro jus ao ttulo desse trabalho, a qual utiliza das discusses propostas por Kuhn sobre crise, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os perodos pr e ps implantao do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedaggico. Para estabelecer uma conexo entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temticas diretamente relacionadas, como um rio e seus afluentes. Os afluentes pesquisados e discutidos foram: pedagogia e cincia, regime de seriao, darwinismo, metfora, polticas pblicas, gradao das leis, identidade, resistncia e desistncia. Os afluentes no ficaram restritos a pesquisa bibliogrfica, houve a necessidade de tambm no discurso oficial realizar esta linha metodolgica. A pesquisa revelou que a partir das contribuies de Kuhn, a implantao do regime de progresso continuada nas escolas pblicas do estado de So Paulo apenas fez com que a educao no estado sasse de uma crise e entrasse em outra. Alm disso, revelou tambm que o darwinismo pedaggico que imperava no regime de seriao, muda de face no regime de progresso continuada, porm continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposio, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.

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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e João da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.

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Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representaes religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no municpio de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigao que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ao do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representaes religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado tambm que o lugar e o tempo no qual aconteceu a insero de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaboraes religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prtica religiosa. Assim eles tecem redes simblicas de significado que do ordem s suas concepes de mundo. Procuramos comparar as representaes dos pentecostais que j residiam nas terras do Engenho antes da ocupao com as daqueles que vieram depois, j como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratizao da terra. Criamos trs tipos idias de pentecostais: os pr-ocupao, os ps-ocupao e os pr-ocupao. Consideramos, finalmente, que as representaes so elaboradas num momento de crise, em que h um intercmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja qual os fieis estejam vinculados. A situao de contingncia fundamental para o surgimento de um processo de negociao entre as prticas doutrinrias pentecostais e as exigncias do MST.(AU)

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Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representaes religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no municpio de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigao que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ao do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representaes religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado tambm que o lugar e o tempo no qual aconteceu a insero de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaboraes religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prtica religiosa. Assim eles tecem redes simblicas de significado que do ordem s suas concepes de mundo. Procuramos comparar as representaes dos pentecostais que j residiam nas terras do Engenho antes da ocupao com as daqueles que vieram depois, j como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratizao da terra. Criamos trs tipos idias de pentecostais: os pr-ocupao, os ps-ocupao e os pr-ocupao. Consideramos, finalmente, que as representaes so elaboradas num momento de crise, em que h um intercmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja qual os fieis estejam vinculados. A situao de contingncia fundamental para o surgimento de um processo de negociao entre as prticas doutrinrias pentecostais e as exigncias do MST.(AU)

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O principal objetivo desta dissertao inventariar, atravs de anlise documental, histria de vida e entrevistas, os fatos e personagens que contriburam para o desenvolvimento do estudo antropolgico da comunicao no Brasil, culminando com a criao da disciplina Antropologia da Comunicao , no mbito da Escola de Comunicaes e Artes da Universidade de So Paulo. O foco da pesquisa foi orientado para desvendar o papel desempenhado pelo Professor Dr. Egon Schaden, bem como pelo seu discpulo, Professor Dr. João Baptista Borges Pereira, destacando a significao do livro Cor, Profisso e Mobilidade: o negro e o rdio de So Paulo para a Histria do Pensamento Comunicacional Brasileiro(AU)

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O principal objetivo desta dissertao inventariar, atravs de anlise documental, histria de vida e entrevistas, os fatos e personagens que contriburam para o desenvolvimento do estudo antropolgico da comunicao no Brasil, culminando com a criao da disciplina Antropologia da Comunicao , no mbito da Escola de Comunicaes e Artes da Universidade de So Paulo. O foco da pesquisa foi orientado para desvendar o papel desempenhado pelo Professor Dr. Egon Schaden, bem como pelo seu discpulo, Professor Dr. João Baptista Borges Pereira, destacando a significao do livro Cor, Profisso e Mobilidade: o negro e o rdio de So Paulo para a Histria do Pensamento Comunicacional Brasileiro(AU)

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A aprendizagem formal e tradicional tem dado lugar a um cenrio desafiador no qual educador e educando no comungam do mesmo espao fsico. A Educao a Distncia (EAD), ainda vista como uma soluo que agrega cada vez mais alunos de diferentes idades que desejam uma graduao de ensino superior ou a continuidade dela. A pesquisa com o ttulo: O estudante da EAD (educao a distncia): um estudo de perfil e interao geracional prope conhecer as caractersticas do perfil atual do estudante da EAD, abordando o dilogo entre as geraes no ambiente social escolar. O enfoque da pesquisa qualitativa, exploratria e descritiva com dados que foram coletados atravs de entrevista com 08 alunos das geraes X e Y para assim entender se este perfil tem sido renovado com alunos mais jovens, do que a faixa etria de 25 a 45 anos. O resultado demonstra que alunos na faixa de 17 a 24 anos a cada ano aumentam 1% das matrculas. J a faixa de 25 a 45 anos prevalece com 70% das matrculas. Portanto, este resultado revela que o perfil do aluno EAD ainda o do jovem adulto, para adulto mais experiente, que busca a graduao com o propsito de progresso no ambiente profissional. As duas geraes citadas gerao X e gerao Y, mesmo em contextos histricos diferenciados de valores, crenas e comportamentos participam atualmente de uma transformao social que contempla os meios de produo do trabalho, a formao educacional e as relaes sociais. O dilogo intergeracional direciona a um aprendizado compartilhado, participativo na troca de experincias mutuas. Para a gerao X o jovem atual no mais nomeado como o que precisa escutar e aprender, mas tem muito a partilhar, principalmente diante da facilidade com os meios tecnolgicos. E para a gerao Y, na partilha no h barreiras de idade, mas a segurana de interagir e se comunicar diante da troca de experincias

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O contexto batista predominantemente marcado por lideranas masculinas, destinando s mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submisso, entre outras caractersticas que enfatizam a hierarquia de gnero. Mesmo diante do desenvolvimento econmico e da ocupao que as mulheres esto conquistando no campo pblico, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, tero que lidar com a desconstruo de um pensamento socialmente permeado de dominao masculina e com a rdua construo de um pensamento que vise a igualdade de gnero. O objeto desta pesquisa o ministrio pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de So Paulo e o discurso dos lderes da Ordem dos Pastores Batistas de So Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministrio pastoral feminino e a no filiao de mulheres na OPBB-SP. A importncia deste trabalho a de demostrar as relaes de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relao ao ministrio pastoral feminino. Essa afirmao se consolida por meio das anlises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de So Paulo, bem como com trs lderes da OPPB-SP. Esta uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenes, atas, sites institucionais, peridicos e documentos no oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas esto se mobilizando para cumprir sua vocao, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: O vento sopra onde quer; ouve-se o rudo, mas no sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Esprito. (João 3.8).

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O trabalho tem a proposta de analisar os desdobramentos do teatro musical brasileiro desde a primeira encenao em territrio nacional de adaptaes de espetculos do Teatro de Revista, gnero originrio da Frana, at as superprodues musicais realizadas nos ltimos 16 anos de adaptaes de espetculos americanos. O panorama histrico e analtico ser estudado, com nfase no teatro musical que se utiliza de elementos midiatizados para estar inserido em uma sociedade em que a produo cultural vista como internacionalizada e mercantilizada. Como forma de marketing, os produtores utilizam-se da notoriedade miditica presente em formatos estrangeiros j consagrados, adaptaes renomadas e bem aceitas pelo pblico, alm da fama de celebridades que so escaladas para os musicais. Tudo para a conquista de um patrocinador que, por sua vez, acaba fazendo exigncias que interferem de maneira decisiva na montagem dos espetculos. Em meio a um processo onde so tantos os direcionamentos pr-estabelecidos por patrocinadores, onde se encontra o genuno teatro musical brasileiro? A pesquisa abrange o ineditismo da presena de temticas nacionais em formatos estrangeiros e agrega o conjunto de fatores que possibilitam que um roteiro de musical saia do papel e adentre os palcos, tais como as polticas pblicas de incentivos fiscais; a ligao de empresas patrocinadoras e suas marcas a musicais; o fato de que, mesmo as produes sendo pagas por dinheiro pblico, possurem ingressos que no so a preos populares. Para auxiliar nas conjecturas a serem formadas, ser utilizada uma metodologia histrico-descritiva com foco na relao do tema com elementos notrios na mdia, como os artistas e obras a serem adaptadas no palco.

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João de Patmos, atravs de elementos literrios e dramticos e da estrutura cnica e litrgica, criou no Apocalipse um universo simblico especfico. As imagens deste universo so protagonizadas tanto por seres divinos como tambm por pessoas humanas que se encontram exaltadas entre os seres celestiais, cantando e louvando a Deus. Durante o processo da composio, o autor da obra se inspirou na tradio apocalptica e escatolgica das tradies visionrias merkavah presentes em Ezequiel, Daniel e 1 Enoque, e fez uma leitura prpria destas tradies que obedece aos seus prprios objetivos literrios e s necessidades dos leitores / ouvintes do escrito. Os seres celestiais e humanos destacados nas imagens, e a presena de vrias confluncias de tradies merkavah indicam que o Apocalipse se insere numa vertente da literatura apocalptica contempornea do escrito. notvel que, tanto na apocalptica, em Qumran, na literatura hekhalot como no Apocalipse, h indcios de uma intensa experincia exttica de grupos de culto celestial. O cenrio de vises prioritariamente litrgico, dentro de um templo celestial. As imagens geradas pela leitura das experincias msticas de Ezequiel, 1 Enoque e outros escritos msticos eram contempladas e enriquecidas pelas experincias de viagens celestiais de grupos profticos durante cultos terrestres. Nas experincias msticas registradas nos fragmentos analisados do Apocalipse de João podem ser percebidas certas feies dos viajantes celestiais. Nos seus discursos sobre a viso do mundo que contemplam e definem, eles revelam suas crenas, desafios e expectativas, a sua auto-compreenso religiosa. Alm da identidade dos protagonistas dos cultos celestiais percebe-se tambm o carter e a funo altamente criadores do fenmeno exttico em geral, como tambm, em particular, no Apocalipse de João. O escrito revela e promove uma estrutura do mundo divino-humano completo e perfeito que est num movimento contnuo, um mundo que, com toda a simbologia inerente, expressa a idia de criar, recriar e governar o universo inteiro. Os seres humanos participam ativamente deste universo e cooperam com a funo reconstituinte dele. Essa cooperao na reconstituio do mundo tem um carter presente e atual, embora a plenitude desta reconstituio esteja reservada para o futuro.

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Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representaes religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no municpio de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigao que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ao do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representaes religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado tambm que o lugar e o tempo no qual aconteceu a insero de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaboraes religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prtica religiosa. Assim eles tecem redes simblicas de significado que do ordem s suas concepes de mundo. Procuramos comparar as representaes dos pentecostais que j residiam nas terras do Engenho antes da ocupao com as daqueles que vieram depois, j como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratizao da terra. Criamos trs tipos idias de pentecostais: os pr-ocupao, os ps-ocupao e os pr-ocupao. Consideramos, finalmente, que as representaes so elaboradas num momento de crise, em que h um intercmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja qual os fieis estejam vinculados. A situao de contingncia fundamental para o surgimento de um processo de negociao entre as prticas doutrinrias pentecostais e as exigncias do MST.(AU)

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O principal objetivo desta dissertao inventariar, atravs de anlise documental, histria de vida e entrevistas, os fatos e personagens que contriburam para o desenvolvimento do estudo antropolgico da comunicao no Brasil, culminando com a criao da disciplina Antropologia da Comunicao , no mbito da Escola de Comunicaes e Artes da Universidade de So Paulo. O foco da pesquisa foi orientado para desvendar o papel desempenhado pelo Professor Dr. Egon Schaden, bem como pelo seu discpulo, Professor Dr. João Baptista Borges Pereira, destacando a significao do livro Cor, Profisso e Mobilidade: o negro e o rdio de So Paulo para a Histria do Pensamento Comunicacional Brasileiro(AU)

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A aprendizagem formal e tradicional tem dado lugar a um cenrio desafiador no qual educador e educando no comungam do mesmo espao fsico. A Educao a Distncia (EAD), ainda vista como uma soluo que agrega cada vez mais alunos de diferentes idades que desejam uma graduao de ensino superior ou a continuidade dela. A pesquisa com o ttulo: O estudante da EAD (educao a distncia): um estudo de perfil e interao geracional prope conhecer as caractersticas do perfil atual do estudante da EAD, abordando o dilogo entre as geraes no ambiente social escolar. O enfoque da pesquisa qualitativa, exploratria e descritiva com dados que foram coletados atravs de entrevista com 08 alunos das geraes X e Y para assim entender se este perfil tem sido renovado com alunos mais jovens, do que a faixa etria de 25 a 45 anos. O resultado demonstra que alunos na faixa de 17 a 24 anos a cada ano aumentam 1% das matrculas. J a faixa de 25 a 45 anos prevalece com 70% das matrculas. Portanto, este resultado revela que o perfil do aluno EAD ainda o do jovem adulto, para adulto mais experiente, que busca a graduao com o propsito de progresso no ambiente profissional. As duas geraes citadas gerao X e gerao Y, mesmo em contextos histricos diferenciados de valores, crenas e comportamentos participam atualmente de uma transformao social que contempla os meios de produo do trabalho, a formao educacional e as relaes sociais. O dilogo intergeracional direciona a um aprendizado compartilhado, participativo na troca de experincias mutuas. Para a gerao X o jovem atual no mais nomeado como o que precisa escutar e aprender, mas tem muito a partilhar, principalmente diante da facilidade com os meios tecnolgicos. E para a gerao Y, na partilha no h barreiras de idade, mas a segurana de interagir e se comunicar diante da troca de experincias